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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA MADAME BOVARY 1 Madame Bovary Resumo do filme, crítica social e características relacionadas com o realismo Aluno: JOSUÉ DE SOUSA RODRIGUES Paulistana, PI 16 de julho de 2021 MADAME BOVARY 2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA RESUMO DO FILME O filme, baseado no romance de um homem neste caso Charles Bovary, que encontra uma menina, linda emocionante chamada Emma Rouault. Emma, era uma moça que foi criada no campo, mas com sonhos burgueses. Inspirada pelo que lê nos livros, Emma quer uma vida melhor, cheia de mimos e coisas que só os ricos podem comprar. Ela e Charles acabam casados depois de curto noivado. O casal dá seus primeiros passos indo morar em uma pequena cidade chamada Tostes, onde Charles começa a trabalhar timidamente em seu ofício de médico. Pouco tempo depois Emma percebe que a vida de mulher casada não era uma maravilha como ela lia nos contos diariamente. Estava amargurada e entendida com seu casamento. Mas o que fazer? Se naquela época eram totalmente devotas aos seus maridos e ao lar. Eis então o método o escapismo: o adultério! Frustrada por levar uma vida “chata”, monótona e ter um marido extremamente devotado, Emma começa a procurar novas aventuras. Acaba se envolvendo em duas relações extraconjugais e, aos poucos, percebe que a vida real é bem diferente daquela retratada nos livros. Suas relações extraconjugais começam primeiramente com Rodolphe, o personagem deixa de ser um simples amante de Emma para assumir, por algum tempo, o protagonismo da história, passando a representar o estereótipo do sedutor, do explorador de mulheres, um tipo de Don Juan do campo, que logo a abandona. E logo depois de frustrar-se com Rodolphe, ela se envolve com Léon é jovem, atraente, idealista e romântico, mas é totalmente inativo - ele tem medo de dizer a Emma que ele a ama e, em vez disso, ele vai embora para Paris. Depois que ele volta de Paris, no entanto, Léon é um animal diferente. Sua experiência com as mulheres mundanas da capital destruiu suas fantasias de romance perfeito. Daí em tão ele e Emma começam seu caso, e por esse ela perde o equilíbrio: contrai dívidas através de empréstimos que nunca poderá pagar. Desesperada e, acuada pela ganância dos credores ela recorre a todos que ela conhece. A resposta em toda parte é "não". Ela tenta Léon, em vão, ela ainda procura Rodolphe para pedir-lhe para levá-la embora (e pagar sua dívida), mas não tem sorte com ninguém. Então ela se suicida com arsênico roubado da farmácia de Homais. CARACTERÍSTICAS DA OBRA NO REALISMO A obra passa em um cenário urbano como já foi dito caracterizando a verdadeira realidade vivida pela as classes sócias daquela época e os traços da economia. Rompe o que era chamado de exaltação do Homem como figura do herói na história, e traga agora a mulher neste caso a Emma Bovary, com suas atitudes e fraqueza que quebram as características do Romantismo tornando-a uma heroína problemática e cheia de devaneios. Mostra-nos a luta que Emma trava para subir de posição social, e ficar mais bem vista na sociedade, relatando a verdadeira realidade vivida pela a personagem, a realidade burguesa. CRÍTICA SOCIAL MADAME BOVARY 3 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA Sabendo que as outras versões lançadas nos cinemas foram mais bem-sucedidas que a de foi lançada em 2015 com diretoria de Sophie Barthes. Porem neta versão ela se aprofunda nas principais partes do livro, deixando a essência do filme mais explicita, clara e objetiva. Mas ela não deixa somente a essência do livro, mas também a crítica social abordada e discutida. Sophie nos mostra uma Bovary mais humanizada, mais quente, mais de acordo com os devaneios românticos em que ela vivia. Emma é uma leitora compulsiva das obras do romantismo e torna-se um reflexo desse movimento nos primórdios do realismo. No romantismo, os autores retratavam os dramas humanos, os amores trágicos, as paixões e as emoções intensas. Para entendermos melhor a importância dessa história, é bom conhecermos um pouco do contexto em que foi criada. Gustave Flaubert, um escritor realista, vivenciando os seus próprios conflitos internos e crises, deposita em uma mulher, Emma Bovary, muito dos seus sentimentos e contradições. Por isso observa-se em Emma atitudes mais masculinas do que femininas, para uma época tão repressora à mulher. A verdadeira crítica feita não é Emma e suas atitudes, mas quer mostramo-nos que a verdadeira e a estupidez humana, tratando-a como o verdadeiro personagem da história.
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