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Aula 2 28/05 Carlla Alessandra MED103 Patologia pulmonar Embolia pulmonar: presença de corpo estranho, pode ser gasosa, gordurosa Infarto pulmonar: também ocorre por bloqueio da circulação, sua gravidade depende do tamanho Edema pulmonar: pode ser cardiogênico ou não Embolia pulmonar 1) Tromboembolismo: liberação de trombo nas veias profundas, normalmente nas poplíteas ou pélvicas (pós cirúrgico), pode ser liberado, as vezes é pequeno mas com a sua liberação faz a obstrução de todo o vaso 2) Embolia gordurosa: causada por fratura de ossos longos, causa pequenos infartos pulmonares, pode ocorrer pós lipoaspiração 3) Embolia gasosa: o nitrogênio comprimido, ao descer e quando retorna a superfície esse nitrogênio causa pequenas bolhas que pode gerar embolia. Dor intensa nas articulações, principalmente nas articulações dos joelhos e cotovelos. 4) Embolia amniótica: devido um acidente obstétrico cai na circulação sanguínea liquido amniótico. O diagnostico é feito por exame histopatológico pulmão com trombo trombo infarto pulmonar, é uma necrose isquêmica vermelha pois o pulmão é de dupla circulação tromboembolismo pulmonar, geralmente em MMII trombo obstruindo a artéria embolia gordurosa embolia amniótica Edema pulmonar 1) Edema cardiogênico: por IC esquerda, com extravasamento de plasma e hemácias, causando o edema. Aumenta a P. hidrostática, *** 2) Aumento da permeabilidade alvéolo-capilar: Dano Alveolar Difuso- DAD, Síndrome da Angústia Respiratória no Adulto- SARA, pode gerar choque. Era chamada de pulmão de choque nas guerras. Fases: 1- exsudativa: 2 a 4 dias, ocorre necrose, com lesão inflamatória, com presença de neutrófilos leva ao aparecimento da membrana hialina 2: proliferativa: final da 1° semana, proliferação de macrófagos residentes, inicio da fibrose 3: fibrótica: inicio 3 a 4 semanas, fibrose dos alvéolos pulmonares células cardíacas SARA, nessa fase ainda é possível reverter pois está na fase 1, ainda não ocorreu a fibrose. A regeneração das células é feita através da metalepsia dos pneumocitos 2 DPOC 1) Enfisema 2) Bronquite crônica 3) Asma 4) Bronquiectasia Elas obstruem o fluxo aéreo através das vias aéreas . Enfisema: é uma lesão na arvore respiratória distal. centriacinar (centrolobular): esta no bronquíolo terminal ou Bronquiolo respiratório, devido eles possuírem fibras elásticas, uma lesão neles pode causar dilatação permanente. Ocorre nas partes superiores. É causado pelo cigarro. Mais comum Pan-acinar (panlobular): envolve bronquíolo terminal e respiratório. Causado pela deficiência da alfa 1 antitripsina, ptn que bloqueia a ação da elastase impedindo a destruição da fibra elástica. Acinar distal (parasseptal): ocorre nos septos, enfisema distal por fibrose da arvore distal. Chamado de enfisema bolhoso, sua ruptura causa um pneumotórax espontâneo. Ocorre em região subpleural, causada pelo cigarro (alcatrão e não a nicotina) devido uma lesão inflamatória. 2° mais comum. Irregular (paracicatricial): ocorrem em áreas de cicatriz pulmonar, ex: pacientes com tuberculose ou doenças pulmonares cicatriciais fibrosantes. enfisema bolhoso bronquite crônica, tosse copiose, com muco (no min 3 meses a 2 anos). Também pode ser causada pelo cigarro Bronquiectasia: Dilatação permanente dos brônquios, com destruição da parede. Ocorre formação de abcesso pulmonar. abcesso pulmonar pela bronquiectasia Pneumonias: Inflamação do pulmão, seja bacteriana, fungica ou viral. 1) Broncopneumonia: ocorre na arvore respiratória distal, causa consolidações pneumônicas focais que vão se espalhando. Geralmente começa no lóbulo ou no ácino. Pode ocorrer por bactérias ou fungos. broncopneumonia com hifas de cândida (micoses oportunistas) 2) Pneumonia lobar: ocorre no lobo, causada pelo pneumococcus ou klebsiella pneumoniae. Evolui em 4 fases: 1°: congestão; 2°:hepatização vermelha, 3°:hepatização cinzenta e 4°: resolução 3) Pneumonia intersticial: geralmente é viral. Qualquer tipo de pneumonia (principalmente bacteriana ou fúngica) causa pleurite. Tuberculose Inicialmente ela é uma broncopneumonia, que afeta lóbulos e ácinos e se dissemina pelo pulmão. O paciente só se torna infectante na fase pulmonar progressiva. 1)Tuberculose primária: - complexo primário de Ghon: cancro de inoculação (periférico- subpleural) + linfangite + linfadenite 2)tuberculose secundária: ocorre no ápice. Se divide em tuberculose secundária progressiva ou tuberculose miliar. Ocorre em pacientes previamente sensibilizados, habitualmente surgindo como nódulo com menos de 2cm de diâmetro, no ápice do lobo superior a cerca de 1 a 2 cm da pleura. Pode ser devida a: reativação do nódulo quiescente ou reinfecção Morfologia: nódulos circunscritos com graus variáveis de caseação central, granulomas e fibrose periférica. Tuberculose pulmonar progressiva: (adultos mais velhos ou pessoas imunossuprimidas). Os nódulos apicais expandem-se para as porções adjacentes dos pulmões, erodindo brônquios e vasos, criando umca cavidade irregular e provocando hemoptise, podendo se disseminar por via canalicular, linfática ou vascular sanguínea. A cavidade pleural é envolvida e pode desenvolver derrames pleurais serosos, empiema tuberculoso ou pleurite fibrosa obliterante. Doença pulmonar miliar: os bacilos entram nos vasos linfáticos, caem na circulação sanguínea e voltam ao pulmão. Pneumoconioses Presença de material estranho, poeira ou minerais no pulmão. Antracose Pneumoconiose dos mineradores de carvão Silicose (dióxido de silício cristalino): encontrado em jateamento de areia ou fragmentos de demolição, ela penetra no pulmão e provoca fibrose extensa no pulmão Asbestose (silicatos hidratados cristalinos): provoca espessamento/fibrose pleural e aparecimento de tumores pleurais (mesotelioma pleural e carcinoma pulmonar). Neoplasias Hamartoma: é benigno, constituído por elementos proliferados do próprio pulmão. Pode ter cartilagem, fibra muscular lisa, epitélio respiratório, diferentemente do teratoma que pode ter osso, tecido cerebral e tecido tireoidiano. Lesão nodular, que ocorre na região central. Tem cartilagem, tecido conjuntivo, fibras musculares e epitélio brônquico. Carcinoma epidermóide espinocelular: geralmente acontece na região central, próximo ao hilo pulmonar e nos brônquios principais. Ocorre devido ação do alcatrão (substância do cigarro). Seu crescimento leva a uma necrose isquêmica central, causando cavidades. Também ocorre o crescimento do paratormônio, elevando o nível de cálcio, podendo causar um calculo renal (síndrome paraneoplásica). Além de metástase no cérebro. Cavidade causada pela necrose isquêmica Adenocarcinoma (bronquíolo- alveolar): ocorre na periferia do pulmão, região do bronquíolo e do alvéolo. Mais comum em idosos. Simula uma broncopneumonia (com áreas de consolidação) Carcinoma de grandes células: tumor indiferenciado, pode causas síndromes paraneoplásicas. É um tumor central. Carcinoma de células pequenas: altamente maligno. Provoca síndromes paraneoplásicas com produção de hormônios. É um tumor central. Ele cresce ao longo da parede brônquica. Tumor carcinóide: constituído por células neuroendócrinas. Produz histamina e serotonina, sendo responsável pela síndrome carcinoide, com sintomas de: hipotensão arterial, diarreia, faciesavermelhada, além disso pode apresentar estenose da válvula tricúspide ou pulmonar. Lesa apenas o coração direito, pois quando chega ao pulmão a histamina é metabolizada e ao retornar ao coração (esquerdo) não causa efeitos. Tumor central. Mesotelioma: tumor da pleura, relacionado com a asbestose. É maligno.
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