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SONDAGEM VESICAL CONSISTE NA INTRODUÇÃO DE UM CATETER ESTÉRIL, ATRAVÉS DA URETRA ATÉ A BEXIGA., COM O OBJETIVO DE DRENAR A URINA. RETENÇÃO URINÁRIA – Incapacidade de esvaziar total ou parcialmente a bexiga. Distensão da urina, sensação de pressão, desconforto/dor, hipersensibilidade sobre a sínfise pubiana, inquietação e diaforese. INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU) – Caracterizada pela localização (trato urinário superior – rim) ou (trato urinário inferior – bexiga e uretra). A bacteriúria, ou a presença de bactérias na urina, nem sempre significa que há uma ITU. ITU associada a cateter (ITUAC) - aumento do tempo de hospitalização, maior mortalidade e morbidade e custos hospitalares aumentados. INCONTINÊNCIA URINÁRIA – “queixa de perda involuntária de urina” CARACTERÍSTICAS DA URINA Cor de palha clara (amarelo) ao âmbar; Aparência transparente no momento da dicção; Odor característico de amônia; ANATOMIA - REVISANDO ORGÃOS GENITAIS FEMININO E MASCULINO CATETERES URINÁRIOS A drenagem urinária via cateter é um dos procedimentos invasivos mais utilizados em ambiente hospitalar. Necessário quando a micção espontânea está comprometida. COMPROMETIMENTO: Obstrução Trauma Problemas neurológicos Cirúrgicos DIFERENÇAS: Tamanho: 12, 14, 16, 18, 20 Material (SVD: látex ou silicone) / (SVA: PVC siliconizado) Formato: duas vias, e três vias INDICAÇÃO TERAPÊUTICA: Alívio da retenção urinária aguda ou crônica; Drenagem e controle do volume; urinário no pré, intra e pós operatório; Mensuração acurada do volume urinário; Pacientes com traumatismo ou doença de uretra INDICAÇÃO DIAGNÓSTICA: Determinação do volume de urina residual; Verificação de hematúria; Realização de uretrocistografia; COMPLICAÇÕES: Infecção urinária, uretrite, estenose de canal, e obstrução da luz ITU sintomática, com bacteremia, sepse e morte. IMPORTANTE: Realização da sondagem com técnica asséptica; Saco coletar acima do chão; Alternar fixação de sonda Manter sistema fechado; Manter fluxo de drenagem livre; Atentar para febre, obstrução de sonda; Atentar para edemas em meato uretral; Não ultrapassar permanência do cateter de acordo com quadro clínico do paciente; Fechar o sistema ao manipular o paciente SONDA VESICAL DE ALÍVIO OU INTERMITENTE: Consiste na cateterização única para o esvaziamento da bexiga, há a retirada da sonda após o procedimento. (nelaton) FINALIDADE: Esvaziar a bexiga dos pacientes com retenção urinária; Controlar o volume urinário; Preparar para as cirurgias, principalmente as abdominais; Promover drenagem urinária dos pacientes com incontinência urinária. Auxiliar no diagnóstico das lesões traumáticas. do trato urinário. INDICAÇÃO: Alívio do desconforto da distensão da bexiga; Obtenção de amostra estéril da urina; Avaliação da urina residual após micção; Tratamento a longo prazo d e pacientes com lesões de medula espinhal; Degeneração neuromuscular; Ou bexigas incompetentes. SONDA VESICAL DE DEMORA: Quando há necessidade da permanência da sonda. (Folley) Curto prazo – 2 semanas ou menos; Longo prazo – mais de 1 mês. FINALIDADES: Aferição de débito urinário; Drenagem urinária; Irrigação vesical (coágulos, cálculos); Administração de medicamentos INDICAÇÃO: Em casos de obstrução do fluxo de urina; Reparo cirúrgico da bexiga, uretra e estruturas adjacentes; Prevenção de estrutura uretral por coágulos após a cirurgia genitourinária.; Medição do débito urinário em pacientes de estado crítico; Irrigações contínuas ou intermitentes da bexiga; Pós-operatório. IRRIGAÇÕES E INSTILAÇÕES PELO CATETER – faz necessário irrigar o cateter ou lavá-lo com uma solução estéril para manter a permeabilidade. Deve-se manter o sistema de drenagem urinaria fechado, pois pode ocasionar em uma ITU; CATETERIZAÇÃO SUPRAPÚBICA – sonda é inserida cirurgicamente na bexiga através da parede abdominal, acima da sínfise pubiana. INDICAÇÃO: bloqueio da uretra (aumento da próstata, estreitamento uretral); Situações em que um cateter uretral por períodos prolongados cause irritação ou desconforto ou interfira no funcionamento sexual. CUIDADOS: Limpeza diária do cateter e do local de inserção. Avaliar o local de inserção quanto a sinais de inflamação e ao crescimento de tecido de granulação excessivo. Princípios de aplicação de um curativo seco (técnica asséptica ou estéril – via protocolo institucional).