Classificação dos Resíduos de Saúde

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Classificação dos Resíduos de Saúde
Discentes: Arielen, Bárbara Castro,
Camila,Ducirene Sena,Davi Oliveira,Thayrine Guedes, 
Classificação dos resíduos de saúde (RSS_ Resíduos de Serviços de Saúde)
O que são os resíduos? 
São todos os “lixos” gerados em:
Hospitais;
Farmácias;
Laboratórios;
Consultórios odontológicos;
Unidades de saúde
Esses resíduos são fontes de risco a saúde de quem os manipulam e também ao meio ambiente quando os procedimentos de descarte são inadequados. 
Imagens Representativas
O conselho nacional do meio ambiente_ CONAMA, estabeleceu algumas normas de cuidados para que diminuísse a quantidade de resíduos gerados e também o risco de contaminação. (Resolução da Diretoria Colegiada_ RDC 306 / 7 de dezembro de 2004). 
Vejamos aqui algumas normas relativas a coleta:
MANEJO: cuidado ao manusear resíduos desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:
1.1 - SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos;
1.2 - ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos;
IDENTIFICAÇÃO - medidas que permite o reconhecimento (símbolo) dos resíduos contidos nos sacos e recipientes fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
Os resíduos de saúde são divididos em grupos conforme a classificação de risco a saúde e ao meio ambiente:
RESIDUOS POTENCIALMENTE INFECTANTES
GRUPO A
Grupo A
Resíduos químicos
grupo b
Os resíduos químicos são aqueles provenientes de atividades industriais e farmacêuticas. Esse tipo de resíduo não pode ser descartado como lixo convencional, pois pode oferecer riscos à saúde e ao meio ambiente. Portanto, o descarte de resíduos químicos deve receber um tratamento adequado.
 Dependendo de sua características, de inflamalidade, toxidade,corrosividade,e reatividade,podem apresentar,riscos a saúde pública e ao meio ambiente por exemplo:
Medicamentos vencidos
Produtos Hormonais
Antimicrobianos
Reagentes para Laboratórios
Influentes dos Equipamentos automatizados
Saneantes 
Desifetantes
Entre Outros 
Descarte dos Resíduos Químicos
GRUPO b
Líquidos perigosos devem ser colocados pela empresa de descarte de resíduos químicos em sua embalagem original. Caso haja a impossibilidade disso, é recomendada a utilização de galões de plástico rígido, com tampa de rosca e vedada. 
Resíduos químicos sólidos deverão ser colocados para descarte em recipiente de material rígido, como, por exemplo, as caixas para perfurocortante. Essa caixa será devidamente lacrada e etiquetada, sendo identificada como resíduo químico. Ela ficará armazenada em local adequado até que seja feita a retirada.
Os medicamentos vencidos são um dos maiores problemas de saúde pública em relação aos resíduos químicos, oferecendo grandes riscos caso o descarte não seja feito adequadamente. Estes resíduos devem ser completamente segregados dos demais e passar por acondicionamento. Os galões de descarte devem estar muito bem conservados.
Resíduos radioativos
Grupo C
RESIDUOS RADIATIVOS
Deve ser separada de acordo com a natureza física do material, de acordo com a norma da Comissão Nacional Energia Nuclear;
 
Rejeitos Sólidos recipiente rígido;
 
Rejeitos líquidos frascos de ate 2L;
 
Identificação;
 
Tratamento através do decaimento do elemento radioativo;
 
Resíduos comuns
grupo d
Resíduos perfuro cortantes
GRUPO E
Resíduos Perfurocortantes
Constituem a principal fonte potencial de risco, tanto de acidentes físicos como de doenças infecciosas.
São os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberância rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar, tais como:
• Lâminas de barbear
• Bisturis
• Agulhas
• Escalpes 
• Ampolas de vidro
  Se descartados de maneira irregular, esse risco passará aos profissionais de coleta de resíduos e catadores de materiais recicláveis. Dependendo do tipo de contaminante e do nutriente em que ele está imerso (no caso de vírus, bactérias e outras células vivas), o risco de contaminação persistirá por várias horas ou até mesmo por vários dias.
   Por isso esses resíduos devem ser descartados em recipientes de paredes rígidas, com tampas e resistentes à autoclavação.
Após toda essa separação é feito:
COLETA E O TRANSPORTE INTERNO que consiste na transferência dos RSS desde a geração até o armazenamento temporário;
ARMAZANAMENTO TEMPORÁRIO que consiste em guardar temporariamente os resíduos próximo ao local onde foi gerado;
ARMAZENAMENTO EXTERNO onde os resíduos permanecem até a coleta e transporte externo;
TRANSPORTE EXTERNO que consiste na retirada dos resíduos do local até o de disposição final.
Antes de chegar ao destino final, os resíduos passam por tratamento parcial/esterilizante ou completo para que diminua o risco de contaminação do meio ambiente.
Tratamento parcial ou esterilizante é feito no próprio local que consiste em irradiação, microondas e tratamentos químicos;
Tratamento completo é feito por empresas terceirizadas que consiste em tratamento térmico com temperaturas que variam de 800° a 1200° e a incineração.
O local de disposição final desses resíduos devem obedecer normas técnicas e ser licenciado em órgão ambiental. Atualmente os locais utilizados para disposição final dos RSS são: 
Aterro sanitário
Valas sépticas
Lixão 
Imagens representativas
O SUS é universal e um direito de todos!!! Vamos fazer a nossa parte.