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HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN Jana Cândida Castro dos Santos Art nouveau e art déco Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir art nouveau e art déco. � Identificar as características desses estilos. � Avaliar a importância desses movimentos para o designer de interiores. Introdução A art nouveau se iniciou em 1890 e teve como marca o trabalho dos arquitetos que experimentaram novos tipos de materiais e ornamentos. Buscava-se um estilo ornamental próprio para a arquitetura de ferro e aço que começava a ser desenvolvida. A simetria era descartada para que pudesse ser explorado o efeito das curvas sinuosas. A art nouveau se disseminou por todo o mundo, assumindo denominações diferentes em cada região. Por sua vez, a art déco foi um movimento surgido após a Primeira Guerra Mundial. Ela era essencialmente ligada à decoração e à busca de soluções para a produção industrial. A art déco marcou a vida das décadas de 1920 e 1930 e sua principal característica foi o uso de formas geométricas. Neste capítulo, você vai conhecer as definições dos estilos art nouveau e art déco. Vai ver suas características e a importância de ambos para o designer de interiores. Art nouveau: uma soma de tendências A art nouveau surgiu na última década do século XIX como um movimento artístico que reuniu diversas tendências. Ela tinha como referências a indus- trialização, o movimento das artes e ofícios, a arte oriental, as artes decorativas e as iluminuras medievais (PROENÇA, 2009). O movimento se difundiu por toda a Europa, assumindo denominações diferentes em cada região. Entre elas, vale destacar: modern style ou art nouveau (França); jugendstil (Alemanha); stile floreale ou stile liberty (Itália); estilo Tiffany (Estados Unidos); e estilo Gaudí (Espanha). A produção da art nouveau — nome pelo qual ficou mais conhecido o movimento — difundiu-se principalmente por meio dos objetos ornamentais e da arquitetura. O movimento artes e ofícios (Arts & Crafts) estabeleceu a prática dos artistas de desenhar objetos para a produção da indústria. Artes aplicadas As artes aplicadas são as artes que se dedicam a produzir objetos para o uso cotidiano. A art nouveau, enquanto arte aplicada, recebeu várias contribuições, entre elas a dos ingleses Christopher Dresser, Walter Crane, Kate Greenaway e Charles Mackintosh. A seguir, você vai conhecer cada um deles. Christopher Dresser (1834–1904) foi professor de desenho e estudioso de botânica. Em sua concepção de objetos, recriava de modo elegante as linhas retas e curvas das formas vegetais, ou seja, não as reproduzia simplesmente. Seus desenhos se destinaram aos mais diversos objetos: peças de metal, vidro, papéis de parede, cerâmica e mobiliário. Na Figura 1, a seguir, você pode ver uma obra de Dresser. Art nouveau e art déco2 Figura 1. Jarro de vidro com detalhes de metal, de Christopher Dresser (c. 1879). Fonte: Proença (2009, p. 186). Walter Crane (1845–1915) e Kate Greenaway (1846–1901) trabalharam na ilustração de livros infantis. Segundo Proença (2009), Crane ilustrou, por exemplo, A Bela e a Fera (Figura 2), além de ter produzido ilustrações para tecidos, tapetes, azulejos, vitrais, cerâmica e papel de parede. 3Art nouveau e art déco Figura 2. Ilustração de Crane para o livro A Bela e a Fera, edição londrina de George Rou- tledge and Sons (1874). Fonte: Proença (2009, p. 187). Já Greenaway fez ilustrações para cartões de datas festivas, como os tra- dicionais cartões de Natal (Figura 3). No entanto, seus trabalhos artísticos mais reconhecidos são as ilustrações para livros infantis, como a cena de uma conhecida brincadeira para a obra Livro dos jogos (Figura 4). Art nouveau e art déco4 Figura 3. Cartão de Natal, ilustração de Kate Greenaway para o Book of 30 Postcards (c.1884). Fonte: Proença (2009, p. 187). Figura 4. Cabra-cega, cartão-postal de Kate Greenaway para o Livro dos jogos (c. 1889). Fonte: Proença (2009, p. 187). 5Art nouveau e art déco Charles Rennie Mackintosh (1868–1928) deu nova direção a esse estilo a partir de linhas mais retilíneas e simétricas. Um exemplo disso é a decoração do Salão de Chá Willow. Esse salão se encontra num edifício também projetado por Mackintosh e construído entre 1901 e 1904. Uma peça sua especialmente famosa é a porta dupla que desenhou para esse mesmo salão, de madeira pintada e vidro colorido (Figura 5). Figura 5. (a) Salão de Chá Willow, em Glasgow, projeto de Charles Mackintosh. (b) No detalhe, a porta dupla do salão. Fonte: (a) Souza (2006, documento on-line). (b) Campbell (2014, documento on-line). Na França, se destacaram os trabalhos de René Lalique (1860–1945) e de Émile Gallé (1846–1904). Lalique, usando pérolas, esmaltes e cores suaves, criou joias que representavam flores, plantas e animais de aspecto frágil e delicado (Figura 6). Art nouveau e art déco6 Figura 6. A mulher libélula, de René Lalique. Museu Gulbenkian, Lisboa. Fonte: Proença (2009, p. 188). Já Émile Gallé ficou conhecido por seus jarros de vidro, com linhas sinuosas, inspirados na natureza floral, como você pode ver na Figura 7. 7Art nouveau e art déco Figura 7. Jarro de Émile Gallé, Museu Petit Palais. Fonte: Proença (2009, p. 188). René Jules Lalique foi um mestre vidreiro e joalheiro francês, herdeiro direto de Emile Gallé. Ele obteve grande reconhecimento pelas suas originais criações de joias, frascos de perfume, copos, taças, candelabros e relógios nos estilos art nouveau e art déco. A fábrica que fundou ainda funciona e o seu nome ficou associado à criatividade e à qualidade, com desenhos tanto faustosos como discretos. O estilo art nouveau nas artes aplicadas também se difundiu na América. Nos Estados Unidos, um representante foi Louis Comfort Tiffany (1848–1933), cujas obras também eram bem recebidas em Paris. Ele reuniu influências da arte mourisca e da arte japonesa, desenvolvendo um novo método de produção de vidros ornamentais para luminárias, vitrais e vasos. Você pode ver uma obra de Tiffany na Figura 8. Art nouveau e art déco8 Figura 8. Jarra de Louis Comfort Tiffany. Fonte: Proença (2009, p. 189). Art nouveau na arquitetura O movimento art nouveau procurou promover a integração entre as artes aplicadas e a arquitetura. Na arquitetura, manteve a tendência decorativista, também empregada nos objetos do cotidiano. Um dos méritos desse movimento foi compreender que era possível criar formas novas com o ferro e o vidro. Esse movimento deu origem também a pesquisas em direções diversas na arte de construir. Na Bélgica, por exemplo, se destacaram Henri van Velde (1863–1957) e Victor Horta (1861–1947). Os dois arquitetos empenharam-se, segundo Proença (2009), em imprimir uma feição moderna à arquitetura, independente de qualquer tendência anterior. Henri van Velde projetou edifícios simples, mas que não imitavam formas preexistentes. Já Victor Horta deu nova vitalidade à arquitetura com o uso amplo de ferro e vidro nos edifícios projetados em Bruxelas. É o caso da Casa Tassel (Figura 9) e do Hotel Solvay. 9Art nouveau e art déco Figura 9. Interior da Casa Tassel, com a escadaria de ferro projetada por Victor Horta (1893), Bruxelas. Fonte: Proença (2009, p. 191). Na França, o movimento art nouveau foi marcado pelo uso do ferro e do vidro, o que levou a um excessivo floralismo decorativista. Um exemplo claro disso são as conhecidas entradas do metrô parisiense, projetadas por Hector Guimard (1867–1942), um dos mais importantes arquitetos franceses ligados ao movimento. Veja na Figura 10, a seguir. Art nouveau e art déco10 Figura 10. Entrada de uma estação de metrô, em Montmartre, Paris. Fonte: Abbesses entrance (2007, documento on-line). Na Espanha, a arquitetura do fim do século XIX e início do século XX ganhou um caráter decorativista e fantasioso. São exemplos dessa inusitada decoração em Barcelona a Casa Milá, a Casa Battló, o Parque Güell ea Igreja da Sagrada Família (Figura 11), todas do arquiteto Antonio Gaudí (1852–1926). 11Art nouveau e art déco Figura 11. Basílica e Igreja Expiatória da Sagrada Família, de Antonio Gaudí, em Barcelona. Fonte: Ceol (2011, documento on-line). Art nouveau e art déco12 A importância da art nouveau Você pode notar que, de modo geral, o movimento art nouveau buscou pre- servar o contato do artista com a natureza e desenvolver um habilidoso arte- sanato. Tanto os pintores como os escultores e arquitetos ligados a esse estilo tentaram escapar do crescente modo de produção industrial e se propuseram a criar peças e materiais construtivos, recorrendo aos processos artesanais. A principal conquista da art nouveau foi promover uma verdadeira unidade das artes. Os móveis, os objetos do dia a dia e o próprio edifício passaram a ser criados com a mesma tendência decorativista. Daí a grande importância desse movimento para o designer de interiores e sua influência direta no design contemporâneo. Art déco O termo art déco, de origem francesa (abreviação de arts décoratifs), refere-se a um estilo decorativo que se afirma nas artes plásticas, nas artes aplicadas (design, mobiliário, decoração, etc.) e na arquitetura no entreguerras euro- peu. O estilo art déco, nascido na França, foi visto pela primeira vez — em projetos de decoração de interiores, estamparia, tapeçaria, cerâmica, vidro, joias, artefatos de metal, esculturas e luminárias — na Exposição de Artes Decorativas e Industriais Modernas, realizada em Paris em 1925, apesar de nem tudo o que se exibiu no evento ser qualificado como art déco. A princípio, o estilo era conhecido por style moderne ou “Paris 1925”, só passando a ser chamado de art déco em meados dos anos 1960 (PISSETTI; SOUZA, 2011). Esse estilo desenvolveu-se em uma época em que o lazer, a velocidade, as viagens, o luxo, as festas e o jazz auxiliavam todos a esquecer os traumas da Primeira Guerra Mundial. A ideia era se divertir e olhar esperançosamente para o futuro. Inserindo-se em um contexto que exaltava o consumismo, o estilo art déco difundiu-se por meio da arquitetura e de produtos como fonógrafos, aparelhos de rádio, automóveis, transatlânticos, aviões, cosméticos e filmes de Hollywood. Seus objetos representavam, como destacam Pissetti e Souza (2011), asas de aviões, proas de barcos, motores de automóveis e olhos-de- -boi de cabinas de transatlânticos. O bule de prata dourado com asa de cristal — Teapot, de Jean Puiforcat — é um exemplo que faz claras referências às elegantes linhas dos transatlânticos, como você pode ver na Figura 12. 13Art nouveau e art déco Figura 12. Teapot, Jean Puiforcat (1935). Fonte: Pissetti e Souza (2011, p. 20). A art déco, como uma importante corrente artística, compartilhava a tendência à abstração. Assim, a forma, a cor, a linha e o volume adquiriram importância. Além disso, se supunha que os sentimentos e a sensibilidade do artista se refletiriam mediante a manipulação dessas variáveis flexíveis. Além do bronze, do ferro, da prata, do ouro, do mármore, da cerâmica, do veludo e da seda, a art déco utilizou em seus projetos novos materiais como o cromo, o alumínio, a baquelita, as resinas fenólicas e vários tipos de plásticos (LEMME, 1997 apud PISSETTI; SOUZA, 2011). A baquelita é um tipo de plástico que começou a ser comercializado em 1909, mas se tornou viável para a produção em larga escala somente no final da década de 1920. Nos anos 1930, ela marcou o design de objetos como aparelhos de rádio. A capacidade de moldagem da baquelita adequou-se perfeitamente às linhas aerodinâmicas e esculturais da art déco. Vale lembrar que a baquelita é uma resina sintética muito resistente e foi utilizada na fabricação do famoso telefone preto, por exemplo. Ainda hoje ela é utilizada nos cabos de panelas. Art nouveau e art déco14 Os objetos art déco apresentavam formas que refletiam as inovações tec- nológicas da época, a partir da diversidade de materiais e do contraste entre colorações e texturas. A versatilidade dos materiais foi fator fundamental para a inovadora configuração de muitos objetos, segundo Pissetti e Souza (2011). Edgar Brandt, por exemplo, concebeu sua lâmpada Cobra — figura em bronze em uma estrutura que só foi possível graças à maleabilidade e à resistência do bronze (Figura 13). Figura 13. Luminária Cobra, Edgar Brandt (1925). Fonte: Pissetti e Souza (2011, p. 21). O estilo art déco apresentou caráter extremamente eclético. Ele se inspirou em elementos do impressionismo, do pós-impressionismo, do expressionismo, do cubismo, do futurismo, do simbolismo, do neoclassicismo, do fauvismo, do surrealismo, do construtivismo, do orfismo, do purismo, do vorticismo, do abstracionismo geométrico e da cultura popular, assim como na arte primitiva e em motivos egípcios e africanos. 15Art nouveau e art déco Desde o final do século XIX, os artefatos das culturas primitivas eram amplamente valorizados pelos museus europeus, que abriram suas portas expondo-os como obras de arte. Nas primeiras décadas do século XX, tudo o que não provinha da Europa era reconhecido como de elevado valor artístico. Como você pode imaginar, isso foi muito relevante para a art déco. Afinal, na época em que esse estilo começou a se desenvolver, a valorização do primitivo não era uma alternativa, mas uma obrigação (LEMME, 1997 apud PISSETTI; SOUZA, 2011). O uso do plástico permitiu a fabricação de objetos do cotidiano de forma mais barata, de modo a representarem o humor da época. Afinal, uma das qualidades mais simpáticas da art déco é seu caráter irônico e divertido, capaz de transpor, sem hesitar, elementos de um contexto para outro, e às vezes beirando o absurdo, como dizem Pissetti e Souza (2011). Devido às tecnologias que permitiam sua fabricação em série e aos materiais empregados, atualmente ainda é possível encontrar objetos art déco em lojas e feiras de antiguidades a um preço bastante acessível. Art nouveau e art déco Você pode notar que, no plano ideológico, a art déco possuía afinidades com a art nouveau, movimento comumente considerado sua maior antítese. Tanto os designers adeptos do estilo art nouveau como os do estilo art déco pretendiam eliminar a distinção entre as belas-artes e as artes decorativas. A partir disso, a ideia era promover a colaboração entre os artistas e artesãos e reafirmar a importância do seu trabalho na produção. Já no plano estético, as diferenças entre os dois movimentos são evidentes. Se, por um lado, a art nouveau se embasava em motivos florais na ornamen- tação de edifícios e objetos, a art déco, por outro lado, tendia à abstração. Quando recorria à natureza em busca de inspiração, preferia retratar animais e as formas femininas. Enquanto a versão mais tradicional da art nouveau era complexa, intrincada e densa, a art déco era simples, límpida e ordenada. Segundo Lemme (1997 apud PISSETTI; SOUZA, 2011), na art déco, as linhas não se ondeiam. Caso elas se curvem, é gradualmente e com amplitude, se- guindo um fino arco. Já se elas são retas, o são efetivamente, proporcionando ao observador um sentimento de alívio e bem-estar. Art nouveau e art déco16 A importância da art déco O movimento art déco foi ligado essencialmente à decoração e à busca de soluções para a produção industrial. Como estilo, buscava representar a essência e a qualidade das coisas, a partir da simetria e do uso de formas escalonadas — baseadas no desenho de ondas, espirais e zigue-zagues estilizados. O estilo apresentou-se em produções da arquitetura, da escultura e da pintura, em relevos, objetos decorativos, mobiliário, desenho de roupas, desenho de joias e corte de cabelo, assim como em cenários de filmes. Além disso, ele marcou as décadas de 1920 e 1930 e representa uma forte influência para o design contemporâneo. Portanto, tem grande importância para o design de interiores. 1. A art nouveau foi um movimento de arte europeu do fim do século XIXe início do século XX. Sobre esse movimento, assinale a alternativa correta. a) Neste estilo, os móveis, os objetos do dia a dia e o próprio edifício passaram a ser criados com a mesma tendência decorativista. b) Na decoração do estilo art nouveau, os motivos florais eram desconsiderados, assim como a figura feminina. c) Sua principal característica foi o uso de formas geométricas. d) O movimento art nouveau buscava um estilo ornamental próprio para a arquitetura de concreto que começava a ser desenvolvida. e) A principal manifestação desse estilo foi a arquitetura, a partir da simetria e de formas escalonadas. 2. O movimento art nouveau procurou promover a integração entre as artes aplicadas e a arquitetura. Sobre a arquitetura desse estilo, assinale a alternativa correta. a) Na arquitetura, a art nouveau manteve uma tendência contra o supérfluo e o decorativismo. b) Um dos méritos desse movimento foi compreender que era possível criar formas novas com o ferro e o vidro. c) Na França, o movimento art nouveau foi marcado pelo uso do ferro e do vidro, o que levou a um excessivo uso de formas geométricas. d) Buscava-se um estilo ornamental próprio para a arquitetura, a partir do uso do concreto que começava a ser desenvolvido. e) Nos edifícios da art nouveau, prevaleciam as linhas retas e simétricas, 17Art nouveau e art déco e a forma era totalmente independente da função. 3. A art déco foi um movimento que se desenvolveu após a Primeira Guerra Mundial. Assinale a alternativa correta a respeito desse movimento. a) A versatilidade dos materiais não foi fator fundamental para a configuração dos objetos do estilo art déco, visto que eram utilizados materiais como o mármore e a cerâmica. b) O estilo art déco apresentou caráter pouco eclético, pois seus elementos eram únicos e marcados por grande inovação. c) Para os objetos desse estilo, era desconsiderado o uso do plástico. d) Uma das características do estilo é o uso de linhas sinuosas e assimétricas. e) O estilo art déco difundiu-se por meio da arquitetura e de produtos como fonógrafos, aparelhos de rádio, automóveis, transatlânticos, aviões, cosméticos e filmes de Hollywood. 4. Assinale a alternativa correta sobre as semelhanças e diferenças entre os estilos art nouveau e art déco. a) Tanto os designers adeptos do estilo art nouveau como os adeptos do estilo art déco buscavam promover a colaboração entre os artistas e artesãos e reafirmar a importância do seu trabalho na produção. b) Ambos os estilos inspiravam-se nos motivos da natureza e nas formas curvas e sinuosas. c) Os dois estilos eram simples, límpidos e ordenados. d) Ambos eram estilos que prezavam pela simetria. e) No estilo art nouveau, predominam as linhas retas, formas geométricas e circulares estilizadas. Na art déco, são utilizadas as linhas sinuosas e assimétricas. 5. Assinale a alternativa correta sobre a arquitetura característica do estilo art déco. a) Suas fachadas eram rebuscadas, com linhas curvas e sinuosas. b) Apresenta-se distante do racionalismo modernista. c) O art déco, no início, era associado aos arranha-céus e à verticalização das paisagens. d) O estilo déco não foi usado em construções goianas, somente em construções de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e outras capitais. e) Nessa arquitetura, havia predominância de vazios sobre cheios, a partir de volumes orgânicos. Art nouveau e art déco18 ABESSES entrance 2. Wikimedia Commons, the free media repositor, 1 jul. 2007. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Abbesses_entrance_2.jpg>. Acesso em: 25 out. 2018. CAMPBELL, L. M. Willow Tea Rooms interior 2, Sauchiehall Street, Glasgow. Wikimedia Commons, the free media repositor, 12 nov. 2014. 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Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/files/PDFs/Art_Noveau_em_Belem.pdf>. Acesso em: 23 out. 2018. CARVALHO, D. R. Natureza-ornamento: a arquitetura morfogenética do art nouveau contemporâneo. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, v. 24, n. 34, 1º sem. 2017. Dispo- nível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/Arquiteturaeurbanismo/article/ view/16567>. Acesso em: 23 out. 2018. CORREIA, T. B. Art déco e indústria Brasil, décadas de 1930 e 1940. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 47-104, jul./dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142008000200003>. Acesso em: 23 out. 2018. GOMBRICH, E. H. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. MATTOS, P. B. A arte de educar: cartilha de arte e educação para professores do ensino fundamental e médio. São Paulo: Antonio Bellini, 2003. MÈRCHER, L. Belle Époque Francesa: A percepção do novo Feminino na joalheria Art Nouveau. 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