Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Brônquios Os brônquios primários tem constituição similar à traquéia. Conforme ocorre ramificação, o epitélio se torna cubóide, diminuem as células caliciformes, glândulas, cartilagem e tecido conjuntivo, e aumenta a proporção de tecido muscular liso e tecido elástico, e a quantidade de células de clara. A submucosa apresenta músculo liso em disposição espiral. Os tecidos linfóides associados aos brônquios (BALT), se acumulam principalmente nas bifurcações dos brônquios. Vias aéreas intrapulmonares Nesse esquema, percebemos a diminuição do calibre e somente os brônquios tem a cartilagem hialina, no bronquíolo não identificamos a cartilagem hialina. O lúmen, consequentemente, vai se diminuindo de acordo com a diminuição do calibre. Bronquíolos Os bronquíolos, com menos de 1mm de diâmetro, tem um epitélio mais cubóide, com poucas células caliciformes e sem nenhuma célula basal. As células de clara vão se apresentando cada vez mais e a lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo aglandular seguido por músculo liso são vistos. A camada adventícia é rica em fibras elásticas. Células da clara As células da clara são células que tem atividade secretória, mas são diferentes das células caliciformes, que produzem o muco. Elas apresentam poucas microvilosidades e grânulos ricos em proteína (lisozimas) e glicoproteínas. São capazes de desintoxicar as vias respiratórias de substâncias tóxicas inaladas. Elas também são mitoticamente ativas, regenerando o epitélio tanto com células ciliadas quanto não-ciliadas. Histologia do sistema respiratório (parte 3) Bronquíolos terminais Os bronquíolos terminais são o ultimo componente da porção condutora. Na sua parede se observa o epitélio de revestimento envolvido por uma camada de músculo liso e a lâmina própria é muito delgada. O epitélio de revestimento da mucosa pode ser inicialmente do tipo respiratório ou epitélio simples colunar sem cílios. À medida que os bronquíolos se ramificam e seu calibre diminui, o epitélio passa a ser simples cúbico, não ciliado. Porção terminal da árvore brônquica Bronquíolo respiratório equivale ao bronquíolo terminal, mas contendo alvéolos em suas paredes. O Ducto alveolar é uma estrutura tubular cujas paredes são constituídas por alvéolos. O saco alveolar é um agrupamento de alvéolos e eles tem uma região central chamada de átrio. Os alvéolos são a unidade morfofuncional do sistema respiratório. Bronquíolos respiratórios No fim dos seus trajetos, os bronquíolos apresentam descontinuidades em sua parede. Ele é revestido por epitélio cuboidal e se abre em ductos alveolares (DA) que, posteriormente, vão se abrir em vários alvéolos (A), que são o local das trocas gasosas. Enfisema pulmonar É uma patologia configurada pela distensão e ruptura das paredes alveolares, secundária a outras patologias. É resultante da destruição da parede alveolar que leva a redução da superfície de trocas gasosas e ao decréscimo da elasticidade dos pulmões. Ductos alveolares Os ductos alveolares são constituídos de numerosas aberturas de alvéolos, dispostas lado a lado e não possuem uma parede verdadeira. Em um corte longitudinal a parede é constituída por fileiras de pequenas estruturas semelhantes a botões. OS BOTÕES são recobertos por uma camada de epitélio cúbico simples e contêm fibras musculares lisas e tecido fibroelástico. Sacos alveolares Os sacos alveolares são contínuos com os ductos alveolares constituem um espaço aéreo distendido as paredes não contêm músculo liso. Alvéolos Os alvéolos são estruturas saculares (esféricos) revestidas por epitélio pavimentoso simples (muitos finas e separadas por uma parede comum) associado a uma rica rede vascular, sustentados por uma rede de fibras reticulares e elásticas. São constituídos principalmente por 2 tipos celulares – os pneumócito tipo 1 (ou pavimentoso) e o pneumócito tipo 11. Também existem os macrófagos alveolares e os mastócitos intersticiais. Organização do parênquima pulmonar Alvéolos adjacentes se justapõem = septo interalveolar. Poros alveolares que conectam os espaços aéreos de diferentes alvéolos = aberturas nos septos interalveolares. Os septos podem ser extremamente delgados (alvéolos, um capilar e a membrana basal), ou podem conter tecido conjuntivo (intersticial - rica em fibras reticulares e elásticas). As porções mais delgadas são responsáveis pelas trocas gasosas. Pneumócito tipo 1 Correspondem a 95% da superfície dos alvéolos. São células pavimentosas, com núcleo achatado, e citoplasma podendo ter uma espessura menor do que 0,2um. Especializadas na troca de gases. Repousam sobre uma lâmina basal. Pneumócito tipo 11 São células secretoras de substancias surfactantes pulmonares. É uma célula cuboidal, núcleo redondo, poucas microvilosidades, localizada preferencialmente na região septal do alvéolo, em pequenos grupos. Macrófagos alveolares São conhecidos como células da poeira e fazem parte do sistema mononuclear fagocitário. Não são componentes permanentes da superfície alveolar. Barreira hematogasosa A barreira hematogasosa é uma estrutura extremamente delgada que permite a troca de gases por difusão. A lâmina basal do endotélio e do pneumócito tipo i se fundem, formando uma membrana basal delgada. Pleura A pleura é uma membrana serosa, formada por tecido conjuntivo denso, recoberto por mesotélio (epitélio simples pavimentoso que reveste as cavidades do corpo). É dividida em: pleura visceral – revestimento externo do pulmão e pleura parietal – aderida às paredes da cavidade torácica. Entre a pleura visceral e a parietal existe a cavidade pleural, contendo fluido seroso. Possui vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. A película hidrofóbica criada pelo surfactante reduz a tensão superficial e facilita os movimentos respiratórios e diminui a possibilidade de colapso alveolar
Compartilhar