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→ Técnicas anestésicas consistem no blo- queio do impulso nervoso sensitivo do local em que será realizado determinado procedimento. → Deve-se levar em consideração a topo- grafia dento-alveolar, acidentes anatômicos que dificultam a disseminação do anestésico (crista zigomático-alveolar e linha obliqua externa), o tipo de anestésico, o procedimento que será re- alizado e a condição do paciente. • Anestesia geral: consiste no es- tado reversível de inconsciência bloqueando os estímulos sensitivos de todo corpo. • Anestesia local: perda da sensi- bilidade de uma determinada área pelo bloqueio do nervo sensitivo responsável por ela. → Um impulso nervoso é provocado pela despolarização rápida do meio e um anestésico tem a função de inibir essa despolarização pelo bloqueio dos canais de sódio. Expansão da membrana: quando o anesté- sico provoca a expansão da membrana, agindo de maneira superficial – anestésicos tópi- cos(benzocaina). Bloqueio do canal: quando o anestésico pe- netra na membrana bloqueando os canais de só- dio, agindo pela penetração no tecido – Anéste- sicos locais (tipos amida). → Uma infecção no local a ser anestesiado influência no sentido de mudar a eficácia do anestésico pela influencia do meio ácido pre- sente nesses locais. → A lidocaína é o anestésico do tipo ouro e possui características como: não irritar os te- cidos, não causar danos permanentes, baixa to- xicidade, pouco tempo para o início da ação, longa duração, não alergênico, estável em solu- ção, rápida biotransformação e ser estéril. Além disso, deve ter em sua composição anestésico, vasoconstrictor, antioxidante(meta- bissulfito), bacteriostático(metilparabeno), clo- reto de sódio e água estéril. • Terminal infiltrativa: blo- queia nervos terminais de uma determinada área da região submucosa, sendo ela localizada e contraindicada em casos de infecções no lo- cal. N. alveolar superior anterior - Inerva polpa e periodonto dos incisivos e ca- ninos superiores. - Ponto de reparo: ápice do dente alvo; ponto de punção mucosa do sulco vestibular do dente alvo. N. alveolar superior médio - Inerva polpa e periodonto dos pré-molares e raiz mésio-vestibular do primeiro molar supe- rior. - Ponto de reparo: ápice do pré-molar alvo; ponto de punção: mucosa do fuldo de sulco ves- tibular do dente alvo. N. alveolar superior posterior - Inerva polpa e periodonto de molares. - Ponto de reparo: ápice dos dentes e tuber da maxila; ponto de punção: mucosa do fuldo de sulco vestibular do dente alvo. - Colocar a agulha no ângulo de 45° com o plano médio. N. nasopalatino - Inerva a mucosa do palato duro de canino a canino, sendo uma técnica dolorosa e com a ne- cessidade de ser aplicada lenta, em pouca quan- tidade e próximo ao forame incisivo para causar menos desconforto. - Ponto de reparo: forame incisivo; ponto de punção: papila incisiva. N. palatino maior - Inerva a mucosa do palato duro Ponto de reparo: face palatina e distal do 2° mo- lar superior; ponto de punção: 1,5 a 2 cm medi- almente a cúspide disto palatina do 2° molar su- perior. N. incisivo - Inerva polpa e periodonto de dentes incisivos inferiores. - ponto de punção: Mucosa vestibular dos den- tes anteriores inferiores; ponto de reparo: Ápice do dente envolvido. - Pouca penetração da agulha. N. lingual - Inerva mucosa lingual até a região de pré-mo- lares inferiores. - ponto de punção: Mucosa lingual dos dentes envolvidos; ponto de reparo: Região lingual do ápice dos dentes envolvidos. N. bucal: - Inerva a mucosa vestibular de molares inferi- ores. - ponto de punção: Mucosa alveolar vestibular do dente envolvido; ponto de reparo: Linha obliqua externa Anestesias complementares: elas auxiliam as terminais infiltrativas podendo ser subperios- tea e supraperiostea, intra-óssea, intra-septal e intrapulpar. • Regional: bloqueia ramos do nervo principal daquela área. N. alveolar superior posterior - Exodontia de mais de um dente posterior - Ponto de reparo: tuber da maxila; ponto de punção: mucosa alveolar vestibular de molares superiores. N. infraorbitário - Procedimentos em dentes anteriores e pré-mo- lares ( n. alveolar superior médio e anterior são ramificações desse nervo). - ponto de punção: fundo de sulco na região de canino superior, com agulha longa; ponto de re- paro: plano pupilar, 2cm abaixo da margem in- fra-orbitária, asa do nariz. - traça uma linha entre a asa do nariz e o plano pupilar(obs: em caso de infecção de dentes an- teriores e pré-molares superior aplica essa téc- nica.) N. alveolar inferior - paciente com abertura bucal total, podendo anestesiar n. lingual, dentes inferiores (do lado anestesiado), tecidos moles em região vestibu- lar anterior e lábio inferior. - ponto de punção: ¾ entre a borda anterior do ramo da mandíbula e a rafe pterigomandibular, 1 cm acima do plano oclusal; ponto de reparo: borda anterior do ramo da mandíbula, rafe pte- rigomandibular e plano oclusal. - exceções: pacientes desdentados e crianças (0,5 cm). Troncular: bloqueia todos os ramos dos nervos principais (maxilar e mandibular). Técnica de Gow Gates - técnica: a carpule inicia na comissura labial do lado oposto, sendo direcionada no sentido da cúspide mésio lingual do 2º molar superior em direção ao tragos (lado anestesiado) com aber- tura bucal máxima (goool) - Bloqueio troncular do n. mandibular - aneste- sia troncular verdadeira Técnica Vazirani-Akinosi - Pacientes com limitação de abertura bucal - Técnica: o corpo da seringa é mantido para- lelo ao plano oclusal maxilar, com a agulha no nível da junção mucogengival do segundo mo- lar superior, em direção aos tecidos moles da borda medial do ramo da mandíbula. Bloqueio do nervo mandibular.
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