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SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS

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METODOLOGIA DO DESIGN – 
CONCEPÇÃO 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Jaime Ramos 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
A seleção de alternativas 
Olá! Bem-vindo(a)! Nesta aula, será estudada a etapa de seleção de 
alternativas. A capacidade criativa continua sendo importante nessa etapa, mas 
cede um pouco de espaço para a avaliação e senso crítico. Seleção exige 
análise e critérios. Ao perceber como cada alternativa atende ou não aos 
requisitos do projeto, podem surgir oportunidades para a combinação de 
soluções parciais ou desenvolvimento de novas ideias e propostas. Nessa etapa 
do projeto, as propostas vão sendo aperfeiçoadas e detalhes vão sendo 
incorporados. É um momento determinante para o sucesso do projeto. 
CONTEXTUALIZANDO 
Na fase de geração de alternativas, são geradas muitas ideias para 
resolver o problema ou necessidade inicial. Entre essas ideias, pode estar aquela 
solução que será a resposta para as reflexões iniciais. A questão que surge aqui 
é: como selecionar as melhores ideias? Uma vez selecionadas as melhores, 
pode ser que ainda não atendam plenamente ao desejado inicialmente. Nesse 
caso, como desenvolvê-las aproveitando não apenas o potencial da melhor 
alternativa, mas também as melhores soluções parciais encontradas nas outras 
alternativas também? 
TEMA 1 – REQUISITOS DE PROJETO 
A lista de requisitos de projeto é um documento que contém o 
detalhamento das especificações ou exigências que devem ser atendidas no 
desenvolvimento de uma solução de Design. Essa lista pode ser feita antes do 
processo de geração de alternativas, nesse caso, direcionando as soluções, ou 
depois da geração das alternativas, para facilitar o processo de seleção delas e 
tomada de decisões no projeto. 
Segundo Pazmino (2015), “é um documento que serve como registro das 
necessidades dos clientes internos e externos auxiliando na qualidade do seu 
desenvolvimento. Funciona como um guia para a equipe de projeto, de forma 
que nada seja esquecido durante o processo”. 
 
 
3 
Serve como orientação para os designers para que os objetivos do projeto 
sejam atendidos. Para Morris (2010), 
os requisitos de projeto são definidos não apenas pelas ideias do 
designer ou pelas vontades do consumidor, mas também por 
considerações como o cumprimento de exigências operacionais, sejam 
elas relacionadas a funções de desempenho, segurança, legislação ou 
regulamentação. Essas exigências deverão ser listadas nas 
especificações do design. 
Para estabelecer quais são os requisitos de projetos desenvolvidos dentro 
de uma empresa, é necessário interagir com vários setores, por exemplo: serviço 
de atendimento ao cliente (SAC), vendas, marketing, produção e logística. Em 
projetos desenvolvidos para atender a um cliente específico, essa interação é 
mais direta e mais simples, como em um projeto de Design de interiores. 
Embora os requisitos do projeto também apareçam no briefing, existe a 
necessidade de detalhá-los e classificá-los para simplificar o processo de 
seleção e desenvolvimento das alternativas. Para dividir o problema em seus 
componentes, Bonsiepe (1984) sugere que “convém formular cada requerimento 
separadamente, e utilizar uma forma comum (frases positivas, sem negação). 
Se for possível alguns requerimentos devem ser representados em termos 
quantitativos”. 
TEMA 2 – COMO SELECIONAR A(S) MELHOR(ES) ALTERNATIVA(S) 
Para facilitar a seleção de alternativas, primeiramente, deve-se montar a 
lista de requisitos e classificá-los segundo as suas afinidades. Baxter (2017), por 
exemplo, apresenta alguns tópicos típicos ou requisitos de projeto divididos em: 
requisitos de mercado, requisitos de funcionamento, requisitos de produção e 
requisitos normativos e legais. 
Para cada tipo de projeto, podem ser feitas diferentes classificações dos 
requisitos de acordo com a importância deles para o projeto. Lobach (2001), por 
exemplo, sugere duas variáveis para avaliação de alternativas em Design: 
• Que importância tem o novo produto para o usuário, para determinados 
grupos de usuários, para a sociedade? 
• Que importância tem o novo produto para o êxito financeiro da empresa? 
Ainda segundo ele, todos os critérios de avaliação se relacionam com 
essas duas variáveis. Dependendo dos objetivos de desenvolvimento do 
produto, pode-se dar um peso maior a uma delas. 
 
 
4 
Baxter (2017) recomenda que sejam avaliadas “as quatro causas mais 
importantes para o sucesso de um produto: 
1) ele será aceito pelos consumidores?; 
2) ele funcionará?; 
3) ele poderá ser fabricado?; 
4) Ele está de acordo com as normas e a legislação? 
O primeiro passo para a seleção de alternativas é o do estabelecimento 
de critérios de seleção. O objetivo é o de eliminar aquelas alternativas que forem 
menos promissoras, inviáveis ou inadequadas. Nessa etapa do projeto, é 
necessário concentrar tempo e energia nas ideias que têm mais potencial para 
resolver o problema, atender ao usuário, gerar benefícios para a empresa e para 
a sociedade. 
Em projetos de Design gráfico ou programação visual, pode ser mais difícil 
de se estabelecer critérios de seleção de alternativas em função da subjetividade 
da análise das soluções visuais. Entretanto, o processo de seleção também 
começa por um profundo conhecimento das necessidades ou problemas que 
criaram a demanda pelo projeto. Assim, para criar uma identidade visual de uma 
empresa, é necessário conhecer muito bem o posicionamento dessa empresa, 
quais são seus concorrentes, quem é o seu público-alvo, quem é o seu cliente 
hoje e o que ele quer ser no futuro. 
Para jogos digitais, Credidio (2007) propõe cinco critérios para a seleção 
de alternativas: semiótico ou (função simbólica), ergonômico (fácil de usar e de 
entender), estético (relacionado com a aparência), cognitivo (relacionado com a 
aprendizagem) e tecnológico (tecnologias à disposição para o desenvolvimento 
do projeto). 
Para o Design de produtos, Pazmino (2015) apresenta um exemplo de 
montagem de tabela ou checklist com critérios para a seleção de alternativas. 
Quadro 1 – Checklist com critérios para a seleção de alternativas 
Aspectos Critérios e/ou princípios Atende 
Sim Não 
Estética Boa continuidade 
 Cor harmoniosa 
 
 
5 
 Semântica adequada 
 Semelhança dos elementos 
 Proximidade dos elementos 
 Pregnância 
 Fechamento 
 Analogia 
 Formas função 
Configuração Número reduzido de 
componentes 
 
 Simplicidade 
 Modularidade 
 Minimalismo 
Segurança Cantos arredondados 
 Evitar o erro 
Ergonomia Affordances eficazes 
 Interfaces intuitivas 
 Boa interação homem-produto 
 Dimensões adequadas 
 Confortável 
 Funcionamento simples 
Fabricação Poucos processos 
 Processos convencionais 
 Reduzido número de peças 
Montagem Fácil 
 Rápida 
Fonte: Pazmino, 2015. 
TEMA 3 – MATRIZ DE DECISÃO 
Serve para estabelecer prioridade no atendimento dos requisitos, pois 
quase sempre estes são antagônicos (a otimização de um fator implica a 
subotimização de outro fator). A interação entre os fatores pode ser representada 
na forma de matrizes, indicando uma interação positiva, neutra ou negativa 
(Bonsiepe, 1984). 
 
 
6 
A matriz de decisão serve não apenas para reduzir o número de 
alternativas, mas também para que se possa escolher e desenvolver as 
melhores. Em muitas situações, as soluções desenvolvidas estão muito 
próximas em termos de vantagens e desvantagens. Com base na matriz, é 
possível identificar quais são os pontos fracos, melhorando e desenvolvendo 
uma ou várias alternativas, estabelecendo notas para o atendimento de cada 
requisito. 
Basicamente, a matriz de decisão cruza os requisitos de projeto com as 
alternativas ou conceitos de Design. Os conceitos de Design são as alternativas 
desenvolvidas, mas podem também incluir uma solução da concorrência ou um 
conceito a ser superadopelo próprio projeto. 
Para atribuir uma nota, utilize (0) para mesma coisa, (+) para melhor e (-) 
para pior. 
Quadro 2 – Matriz de decisão 
Requisitos Alternativa A Alternativa B Alternativa C Concorrente 
Estética e 
configuração 
0 - + 0 
Segurança do 
usuário 
+ 0 0 0 
Facilidade de 
uso/manuseio 
0 + - 0 
Facilidade de 
fabricação 
+ 0 + 0 
Om base na análise do quadro, verifica-se que as alternativas A e C 
atendem, cada uma, a dois requisitos, superando a solução do concorrente. A 
alternativa B teve o pior desempenho e deve ser excluída. Entretanto, a 
facilidade de uso/manuseio da alternativa B teve avaliação positiva e seria 
interessante tentar aproveitá-la nas alternativas A e C para que estas sejam 
melhoradas. 
Por outro lado, para uma solução inovadora, ainda sem concorrentes, 
seria possível usar outro tipo de matriz, como a do quadro a seguir. Nesse caso, 
os passos são os seguintes: 
1) Estabelecer os requisitos ou critérios de seleção; 
 
 
7 
2) Determinar os pesos de cada requisito; 
3) Avaliar com notas cada alternativa em relação ao atendimento do 
requisito. 
4) Multiplicar a nota pelo peso e somar os valores totais de cada alternativa; 
5) Revise as suas avaliações. 
Quadro 3 – Matriz de decisão com pesos segundo a importância de cada 
requisito 
Requisitos Peso Alternativa A Alternativa B Alternativa C 
Estética e 
configuração 
4 3 12 1 4 5 20 
Segurança do 
usuário 
5 5 25 3 15 3 15 
Facilidade de 
uso/manuseio 
3 2 6 5 15 1 3 
Facilidade de 
fabricação 
4 5 20 2 8 5 20 
Total 63 42 58 
Na matriz do quadro, é possível atribuir pesos segundo a importância no 
atendimento de cada requisito. Outra maneira de fazer isso é classificar cada 
requisito como obrigatório, desejável ou opcional. 
TEMA 4 – CAIXA MORFOLÓGICA 
Serve para cobrir o universo de possíveis soluções, identificando 
princípios básicos e combinando-os. (Bonsiepe, 1984). Essa técnica foi criada 
por um astrônomo suíço chamado Fritz Zwicky (1898-1974). Ele desenvolveu 
essa técnica para estruturar e estudar relacionamentos entre problemas 
complexos difíceis de avaliar com ferramentas quantitativas. 
A caixa morfológica é muito usada para resolver problemas combinando 
soluções já existentes nas mais variadas áreas. Essas combinações entre 
elementos conhecidos servem para gerar novas ideias e soluções. 
A caixa morfológica tem como objetivo estruturar o problema, suas 
possíveis soluções e estabelecer relações novas entre o cruzamento dos 
elementos que compõem o problema e os seus condicionantes. Essa técnica 
 
 
8 
pode ser aplicada nas mais diferentes áreas do Design, por exemplo: no 
desenvolvimento de soluções visuais, criação de personagens, desenvolvimento 
de produtos e de serviços. 
Figura 1 – Matriz morfológica para o projeto de um carrinho de bebê 
 
Fonte: Zavadil et al., 2014. 
O uso da caixa morfológica constitui um excelente exercício de 
criatividade, já que uma das características da pessoa criativa é justamente dar 
uma nova forma para soluções que já são conhecidas. Essa técnica pode ser 
um importante auxílio para designers na criação de imagens, produtos ou 
serviços, pois permite o desenvolvimento de soluções de projeto por meio da 
combinação de soluções parciais envolvendo formas, funções, texturas, cores e 
acabamentos, entre outros elementos. 
 
 
9 
TEMA 5 – DETALHAMENTO INICIAL 
A criatividade só se materializa se for possível representá-la de alguma 
forma. Um projeto de Design pode começar com descrições verbais, mas 
normalmente necessita do apoio de representações visuais. 
No início do projeto, são feitos desenhos rápidos, à mão livre, chamados 
de esboços ou sketches. Esses esboços favorecem o processo criativo, pois 
permitem a visualização de ideias e de suas conexões. Nessa fase, não são 
necessários detalhes, dimensionamentos precisos, nem acabamento. A 
quantidade prevalece sobre a qualidade. 
Porém, para o desenvolvimento, avaliação e teste de uma solução, são 
necessários mais detalhes. Ao colocar o desenho na proporção e 
dimensionamento mais próximos da realidade, é possível verificar problemas de 
encaixes, detalhes funcionais e estéticos que podem ser aprimorados em etapas 
mais avançadas. 
Figura 2 – Sketches para o design de um logo 
 
Crédito: Chaosamran_Studio/Shutterstock. 
 
 
 
10 
Para o desenvolvimento de interfaces gráficas, é necessário construir 
modelos, ainda que esquemáticos, para poder analisar como seria a interação 
do usuário com a interface. 
Figura 3 – Sketches para interface de dispositivo móvel 
 
Crédito: Jpegphotographer/Shutterstock 
A construção de modelos físicos também exige dimensionamentos. Nesse 
caso, também são necessários desenhos técnicos com medidas e proporções. 
 
 
 
11 
Figura 4 – Desenho em vista frontal de um projeto de drone 
 
Crédito: Ozkan26/Shutterstock. 
À medida que vão sendo selecionadas as melhores alternativas, o próprio 
processo de desenvolvimento e evolução delas passa exigir mais qualidade nos 
desenhos e representações. Algumas técnicas do desenho de observação e do 
desenho básico passam a ser importantes nessa fase para poder gerar 
perspectivas com mais qualidade, detalhamento e precisão. 
Pelas perspectivas, é possível visualizar ao mesmo tempo as três 
dimensões de um objeto. Perspectivas que trabalham com linhas paralelas são 
chamadas de axonométricas. Perspectivas nas quais as linhas paralelas do 
mundo real convergem para um ponto ou mais pontos são as que usam pontos 
de fuga. O desenho da figura mostra uma perspectiva isométrica e outras com 
pontos de fuga. A isométrica é muito fácil de fazer, já as perspectivas com pontos 
de fuga permitem uma representação de linhas mais próxima do que seria visto 
em uma fotografia. 
 
 
 
12 
Figura 5 – Esquemas para perspectiva isométrica e com pontos de fuga 
 
Crédito: Attaphong/Shutterstock. 
 
 
13 
Saiba Mais 
Veja agora, no vídeo a seguir, como desenhar uma poltrona em 
perspectiva: https://www.youtube.com/watch?v=O-SM3Fpcji0. Acesso em: 29 
ago. 2019. 
Figura 6 – Design de interiores feito à mão livre 
 
Crédito: Arkadivna/Shutterstock. 
Para desenhos e especificações técnicas, nas fases iniciais, ainda é 
possível fazê-los à mão livre ou com instrumentos de desenho. Desenhar 
rapidamente à mão livre é uma habilidade que auxilia na comunicação com o 
cliente ou com a equipe. Para aprimorar essas representações, é possível fazer 
sketches com marcadores entre outras técnicas serão vistos ao longo do curso. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=O-SM3Fpcji0
 
 
14 
Figura 7 – Projeto de automóvel desenhado com auxílio de marcadores 
 
Crédito: Makadamek/Shutterstock 
No entanto, à medida que a concepção evolui, esse detalhamento é feito 
com auxílio de um computador com programas para Design gráfico ou com 
programas CAD 2D e 3D (Computer Aided Design). Esses programas permitem 
aproximar os desenhos do mundo real, por meio da renderização 3D, processos 
que permitem representações muito próximas de uma fotografia, mas que 
também costumam demandar tempo do designer e qualidade do computador. 
Figura 8 – Projeto conceitual de uma motocicleta, renderizado em 3D 
 
Crédito: Iaroslav Neliubov/Shutterstock. 
 
 
15 
Desenhos em vista explodida favorecem a visualização de componentes 
internos e de processo de montagem. Esse tipo de desenho pode ser feito à mão 
livre ou com o auxílio de software 3D. 
Figura 9 – Vista explodida de um skate – banco de imagens do software 3D 
sketchup 
 
Crédito: 3D Warehouse/Trimble INC. 
TROCANDO IDEIAS 
Nesta aula, foi falado sobre uma etapa decisiva dentro do processo de 
Design: a da seleção e desenvolvimento de alternativas. Agora, retome o 
exercício feito na seção “Na Prática” da aula 4 (gerar 10 alternativas para um 
saca-rolhas ou outro objeto simples e de uso cotidiano) e: 
1- Estabeleça alguns requisitospara seleção das alternativas; 
2- Selecione três das alternativas desenvolvidas; 
3- Envie as 10 alternativas e requisitos para os seus colegas, via fórum, e 
peça para eles selecionarem também. 
NA PRÁTICA 
Com base nas três alternativas selecionadas no “Trocando Ideias”, desta 
aula, monte uma matriz morfológica. Liste na coluna os requisitos a que o 
produto precisa atender. Na linha horizontal, distribua as três alternativas 
selecionadas. Por meio do cruzamento desses elementos, proponha soluções e 
faça combinações das melhores soluções. 
 
 
16 
Quadro 4 – Matriz morfológica 
 Alternativa 1 
(desenho) 
Alternativa 2 
(desenho) 
Alternativa 3 
(desenho) 
Requisito 1 
Requisito 2 
Requisito 3 
FINALIZANDO 
Nesta aula, foi possível ver a importância do processo de seleção e 
desenvolvimento das alternativas para os profissionais do Design. 
Na fase da geração de alternativas para um problema ou necessidade, 
gerar um grande número de ideias, sem ficar preso às ideias iniciais, favorece 
para que todas as possíveis opções de Design sejam consideradas. Isso 
aumenta a chance de sucesso de um projeto. Entretanto, as alternativas geradas 
inicialmente são superficiais e com pouca definição. É necessário selecionar as 
melhores e aprimorá-las. Para selecionar, é necessário conhecer bem quais são 
os requisitos de projeto e estabelecer critérios de seleção. 
Por meio dessa seleção, é possível combinar soluções parciais de cada 
alternativa e incorporá-las na melhor alternativa. Quando nenhuma dessas 
alternativas atende bem à proposta inicial, é necessário retornar ao processo de 
geração de alternativas. Embora existam metodologias de projeto com etapas 
bem definidas, é muito comum ter de voltar a uma etapa anterior para garantir 
as melhores ideias apareçam e sejam incorporadas no projeto. 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 
Tradução de Itiro Iida. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2017. 
BONSIEPE, G. Metodologia Experimental: Desenho Industrial. Brasília: CNPq 
/ Coordenação Editorial, 1984. 
CREDIDIO, D. DE C. Metodologia de Design aplicada à concepção de jogos 
digitais. 2007. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em 
Design, Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2007. 
LÖBACH, B. Design industrial: bases para a configuração dos produtos 
industriais. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 
MORRIS, R. Fundamentos de design de produto. Tradução de Mariana 
Bandarra. Porto Alegre: Bookman, 2010. 
PAZMINO, A. V. Como se cria: 40 métodos para design de produtos. São Paulo: 
Blucher, 2015. 
ROMEIRO, E. Projeto do produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
 
	CONVERSA INICIAL
	A seleção de alternativas
	CONTEXTUALIZANDO
	TEMA 1 – REQUISITOS DE PROJETO
	TEMA 2 – COMO SELECIONAR A(S) MELHOR(ES) ALTERNATIVA(S)
	TEMA 3 – MATRIZ DE DECISÃO
	TEMA 4 – CAIXA MORFOLÓGICA
	TEMA 5 – DETALHAMENTO INICIAL
	TROCANDO IDEIAS
	NA PRÁTICA
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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