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· Módulo III - Planejamento Escolar e o Trabalho Colaborativo e PDI ou PEI Conteúdo da formação. · Plano Educacional Individualizado (PEI) – um dialogo entre práticas curriculares e processos de avaliação escolar. · Ensino colaborativo como prática de inclusão escolar. O foco de trabalho atualmente é desviar o vínculo da deficiência e do transtorno e pensar nas potencialidades do aluno com deficiência. - ESCOLA PARA TODOS: O objetivo de uma escola para todos é você pensar no neste sujeito que necessita aprender como um ponto de partida. Tornar as especificidades de aprendizagem como ponto; não telas como ponto inicial ou final e sim o ponto de partida para que esse aluno aprenda. CONCEITO DE BIDOCÊNCIA. · Professor regente – Quem sabe o que é para ser administrado em sala de aula. Dominam o conteúdo, são especialistas na sua área de atuação. · Professor da educação especial. Que apoia o professor regente, especialista nas várias práticas e transtornos que envolvem o processo de aprendizagem do estudante. Contribui com propostas e opções metodológicas planejando estratégias adequadas para a promoção da aprendizagem (em uma sala de aula onde há um professor regente é um professor da educação especial este aluno irá receber tanto os conteúdos da sala enquanto os recursos que ele precisará pra aprender. - Se nesta sala não houver um professor de educação especial essa docência é feita com o atendimento educacional especializado que o professor da sala de recursos.) Proposta de ensino colaborativo: consiste numa parceria entre professores de educação especial regular e os professores de educação especial na qual um educador comum e um educador especial dividem responsabilidade de planejar, instruir e avaliar os procedimentos de ensino a grupo heterogêneo de estudantes – (FERREIRA ET AL.; 2007, P.1) Aqui FERREIRA não traz o termo para um aluno especifico, não são somente um professor regente ou especial que dividem a responsabilidade somente de um aluno especificamente, mas um grupo heterogêneo de estudantes. - Não podemos conceber que numa sala de aula onde há dois especialistas cada um na sua área, esses dois profissionais devem se empenhar para que todas as estratégias diferenciadas sejam somente para o aluno da educação especial, mas sim para o grupo da sala de aula. Por que é necessário o ENSINO COLABORATIVO – BIDOCÊNCIA. - Certamente, a elaboração de um PEI é uma tarefa complexa, pois demanda relacionar o conhecimento sobre o desenvolvimento do aluno, suas relações com os processos de ensino e aprendizagem, o que se quer ensinar, como se vai avaliar, quem é responsável por cada ação diferenciada. Dificilmente, um único docente será capaz de buscar respostas educativas e organizar adequadamente o trabalho pedagógico... professores não devem trabalhar sozinhos, mas em equipe...” (GLAT, PLETSCH, 2013). Plano educacional individualizado – requer toda uma estratégia de trabalho requer reconhecer o conteúdo, para a educação especial requer reconhecer suas características e ajusta-la e para isso deve – se trabalhar junto com professores que estão diariamente na sala de aula. Não pode ser um plano feito isoladamente – só tem valia se for feito colaborativamente. COLABORATIVO X VOLUNTARIADO. - Professor de apoio, redigir efetivar. Ele precisa do professor regente porque não domina as especificidades do conteúdo que está sendo trabalhado. - Quando não há professor de apoio, o próprio professor regente com a colaboração toda equipe pedagógica especial (equipe pedagógica) - Os técnicos da educação especial eles participam da construção do plano educacional individualizado e acompanho o desenvolvimento - A família do aluno pode ser consultada e ter acesso, porém quem decide quais questões pedagógicas serão abordadas é equipe escolar. - O aluno também pode e deve participar. Muito se fala do aluno e pouco se fala com ele. DELIBERAÇÃO CEE/MS N° 7828, de 30 de maio de 2005. Dispõe sobre a Educação Escolar de alunos com necessidades educacionais especiais no Sistema Estadual de Ensino. Seção I Em Escolas Comuns Art. 7º Todas as etapas e modalidades da educação básica, com início na educação infantil, devem ser ofertadas aos educandos com necessidades educacionais especiais em classes das escolas comuns do ensino regular, mediante plano específico, em consonância com a proposta pedagógica da escola. PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO A organização do processo de ensino e aprendizagem – deve comtemplar a forma de desenvolvimento do aluno. (ing&iang) Mas deve considerar o planejamento e o currículo escolar proposto para o ano escolar que o aluno está inserido. Como vamos fazer? com o PEI · Registro escrito · Formulado em equipe · Pode contar com a participação da família do próprio aluno. O objetivo do PEI é planejar ações e proposta que vinculado ao currículo formal serão apresentadas ao aluno no decorrer da sua escolaridade para atender ás especificidades de sua aprendizagem e seu desenvolvimento. · Níveis do PEI Nível I – relatório Inicial – Identificação das necessidades educativas dos alunos. · INSTRUMENTOS · Relatório Inicial – uma descrição do desenvolvimento atual e desempenho escolar do aluno com a identificação das necessidades educativas do estudante, bem como avaliação das competências e habilidades, deve tratar também da especificação dos serviços especializados os quais o aluno participa. (Usar roteiro de identificação das necessidades educativas do estudante, como avaliação das competências e habilidades.) Nível II – Elaboração do roteiro de trabalho pedagógico. – Após a avaliação das áreas ‘’fortes’’ e ‘’fracas’’ do aluno · INSTRUMENTOS · Roteiro de trabalho pedagógico: – especificando quais conteúdos e conceitos serão trabalhados com data inicial. REQUER NO MÍNIMO OITO SEMANAS – O TEMPO DE UM BIMESTRE, A CADA BIMESTRE OS CONTEÚDOS MUDAM, TRABALHAR de forma interdisciplinar. *Quais objetivos pretende-se alcançar baseados nas potencialidades e dificuldades dos alunos. *Quais estratégias pedagógicas serão utilizadas *Quais recursos serão utilizados *Com qual periodicidade as estratégias serão retomadas e/ou reavaliadas. - PERIODICIDADE ONDE AS ESTRATÉGIAS SERÃO REAVALIADAS. - O roteiro de trabalho está contemplando as disciplinas de Língua portuguesa e matemática além das demais habilidades sociais, onde TODOS os conteúdos de TODAS as disciplinas devem ser oferecidos da melhor maneira possível para compreensão e execução do aluno. DELIBERAÇÃO CEE/MS N°7828 A EDUCAÇÃO escolar de alunos com necessidades educacionais especiais no Sistema estadual de ensino. ART. 5° As diretrizes curriculares Nacionais de todas as etapas e modalidades da educação básica estendem-se para educação especial, assim como as diretrizes nacionais para a educação Especial, para todas as etapas e modalidades da educação básica. Elas se convergem – realidade paralela - Na proposta da educação especial inclusiva na perspectiva escolar é que o aluno converse com os colegas e que o professor faça com que se interajam com ele em sala de aula. Nível III – Intervenção e reavaliação – Neste nível ocorrem a intervenção a partir dos objetivos propostos no roteiro de trabalho e a reavaliação do desempenho do aluno e da proposta metodológica. · INSTRUMENTOS Registros da Prática Pedagógica. · Diário de bordo = registro das intervenções do PA e respostas do aluno frente as propostas pedagógicas e situações diárias. · Caderno de atividades do Aluno. = Com o conteúdo oferecido para a turma e a adequação da proposta para melhor compreensão e execução do aluno (ACOMPANHA LEGENDA) Instrumentos de registro do desempenho pedagógico e desenvolvimento das habilidades socias do aluno. – NÍVEL III – Relatório Bimestral PEI – por queé importante? = Quando o aluno passa de ano para outro, o professor regente não sabe o que se deve fazer – pois o aluno tem suas especificidades. É do aluno, para que a coordenação pedagógica possa dar continuidade no seguimento do ensino. É A VIDA ESCOLAR DO ALUNO. É para ajudar para a progressão continuada da vida do aluno, para conhece-lo melhor, para outras escolas o conheçam. O PEI é cíclico - inicia e termina assim que o aluno avança nas suas habilidades.