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Desenho Técnico(1)

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DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
“A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma ação integrada de suas atividades educacionais, visando à 
geração, sistematização e disseminação do conhecimento, 
para formar profissionais empreendedores que promovam 
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e 
cultural da comunidade em que está inserida.
Missão da Faculdade Católica Paulista
 Av. Cristo Rei, 305 - Banzato, CEP 17515-200 Marília - São Paulo.
 www.uca.edu.br
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma 
sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, 
salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a 
emissão de conceitos.
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
SUMÁRIO
AULA 01
AULA 02
AULA 03
AULA 04
AULA 05
AULA 06
AULA 07
AULA 08
AULA 09
AULA 10
AULA 11
AULA 12
AULA 13
AULA 14
AULA 15
AULA 16
RESUMO DA HISTÓRIA E TERMOS 
FORMANDO CONCEITOS 
ENTENDENDO NORMAS 
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA 
PROJEÇÃO ORTOGONAL E DIEDROS 
CADA LINHA E COTA NO SEU LUGAR 
CORTES E DETALHES 
PRINCIPAIS SOFTWARES UTILIZADOS 
AUTOCAD I - APRESENTAÇÃO 
AUTOCAD II - CONSTRUÇÃO E MODIFICAÇÃO 
AUTOCAD III - ANOTAÇÕES, COTAS E LAYERS 
AUTOCAD IV - BLOCOS, PROPRIEDADES E 
UTILIDADES 
AUTOCAD V - IMPRESSÃO, OPÇÕES E 
RECUPERAÇÕES 
INVENTOR I - PART (SKETCH) 
INVENTOR II - PART (MODELANDO) 
INVENTOR III - MONTAGEM E DESENHO 
05
10
18
26
33
43
49
60
66
74
78
83
87
94
99
103
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 4
DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
INTRODUÇÃO
 
 Em sua formação é muito importante desenvolver habilidades e conhecimentos 
que o ajudarão a lidar com as situações que surgirão e a entender o que está por 
trás do trabalho desenvolvido pelos seus parceiros. Portanto, mesmo que pense que 
nunca irá trabalhar como desenhista ou projetista, entenda o que está envolvido em 
elaborar desenhos, como deve ser feito e quais as ferramentas disponíveis para isso. 
Dessa forma, estará preparado para interpretar e entender não só os desenhos bem 
como os profissionais que os desenvolvem.
 Esse módulo tem por objetivo fazer com que o aluno conheça a história, as normas 
e as práticas mais comuns entre os profissionais da área de desenho técnico. Visão 
geral da matéria, da teoria, das regras que esse mundo possui. A parte prática do 
desenho técnico é o foco.
 O objetivo não é esmiuçar as normas, a história, todas as ferramentas disponíveis 
com todos os seus acessórios. Se esse for seu desejo incentivamos a aprofundar 
seus conhecimentos fazendo uso de todas as referências inseridas nas aulas e na 
própria referência bibliográfica.
 Por isso a parte final do curso se concentra em dois softwares muito utilizados por 
profissionais da área de desenho o AutoCad para 2D e o Inventor para o 3D.
 No final deste tema espera-se que sua curiosidade tenha sido despertada e que o 
desenho técnico venha a ter cada vez mais importância em sua formação.
 
 
 
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 5
DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
AULA 01
RESUMO DA HISTÓRIA E 
TERMOS
1.1 Como começou
 O ser humano sempre utilizou de diversas 
formas e formatos a representação gráfica, ou 
seja, imagens para se expressar, para fazer com 
que seus pensamentos fossem transmitidos a 
outros. 
 De forma resumida a história da representação 
gráfica, conhecida como desenho técnico, 
começou com o matemático Gaspard Monge 
criador da Geometria Descritiva no século XVIII.
 Utilizando um plano, 2D: duas dimensões, 
para representar objetos que estão em três 
dimensões (3D). Foi onde nasceu a projeção 
com suas vistas, cortes, rebatimentos 
determinando as dimensões, os ângulos, as 
profundidades.
 Não se preocupe com os termos desconhecidos mais a frente vamos esclarecê-los.
1.2 Como era feito
 O desenho técnico com seus conceitos e representações tem se mantido ao longo 
desses séculos. Contudo a maneira de executá-lo tem evoluído junto com o progresso 
da humanidade.
 Houve a época de ouro onde os desenhos eram realizados em pranchetas, ou 
seja em mesas próprias para realizar o desenho a mão. Eram necessários vários 
desenhistas, pois o processo demandava tempo. Existia até mesmo a profissão de 
Título: Gaspard Monge
Fonte:https://adobe.ly/2T3hqPe
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 6
DESENHO TÉCNICO
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desenhista copista que tinha a função de apenas sobrepor uma folha sobre a outra 
e literalmente copiar o desenho.
Título: Trabalhando em Pranchetas
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Drafting_machine
1.3 Instrumentos
 Para desenhar tecnicamente a mão livre era necessário utilizar as ferramentas 
corretas e da maneira certa. Um desenhista treinado e que conhecia bem seus 
instrumentos desempenhava de forma ágil seu trabalho. Vamos conhecer alguns 
desses instrumentos:
 A PRANCHETA: mesa projetada para desenho técnico. Possui alavanca para 
determinar sua altura e inclinação, ou Régua Paralela ou Régua T para traçar linhas 
horizontais ou verticais com a ajuda de um esquadro, Tecnígrafo com seu movimento 
em toda a prancheta permite ao desenhista com apenas esse instrumento realizar as 
funções de um transferidor, esquadros e régua T.
 LÁPIS OU LAPISEIRA: são definidos os tipos de grafite para cada tipo de traçado 
desenho. Veja tabela abaixo:
Dureza Grau Aplicação
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 7
DESENHO TÉCNICO
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Dura 9H, 8H, 7H, 6H, 5H, 4H Precisão
Média 3H, 2H, H, F, HB, B Uso geral
Macia 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B Trabalhos artísticos
mais dura ➙ mais macia
Tabela 1 – Dureza dos Grafites
Fonte: Leake (2015, p. 49 )
 COMPASSO: para desenhar circunferências, arcos, para rebater vistas ou 
transportar medidas.
 ESQUADROS: conjuntos de esquadros de 45º e 60° utilizados para traçar retas 
paralelas ou perpendiculares.
 TRANSFERIDOR: para medir ângulos, opção em 180° ou em 360°.
 ESCALÍMETRO: é uma régua triangular que possui 6 faces cada qual com sua 
escala. Não deve ser usado para desenhar apenas para medir.
1.4 Caligrafia Técnica
 Com o intuito de padronizar e garantir que os desenhos sejam legíveis o formato 
da letra e seu dimensional deve seguir normas. No Brasil a ABNT estabeleceu a NBR 
8402 de 1994. 
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DESENHO TÉCNICO
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Tabela 2 – Caligrafia Técnica
Fonte: NBR 8402 (1994, p. 2 )
1.5 Resumo da Virada dos Softwares
 Contudo tudo isso está ficando bem pra trás. O desenho técnico a mão livre já não 
faz parte da realidade do mundo atual. Os softwares encontraram seu lugar e estão 
expandindo suas possibilidades.
 Os primeiros softwares foram em versão 2D em duas dimensões e hoje também 
temos poderosas ferramentas em versão 3D em três dimensões. São os famosos 
CAD (Desenho Assistido por Computador), fazendo com que o desenhista e projetista 
abandonassem a prancheta e passassem a “pilotar” computadores.
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 9
DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
 Nas próximas aulas falaremos melhor sobre os softwares existentes e suas 
possibilidades. Mas o que se pode falar de antemão é que cada área tem seu software 
específico ou preferido: Civil, Elétrica, Mecânica...
Isto está na rede
Veja o site abaixo e encontre maiores detalhes da “A História e a Evolução do 
Software CAD”
Link: https://www.proconcept.com.br/2018/07/18/a-historia-do-software-cad/
1.6 Futuro
 No curso de Leitura de Projetos falaremos melhor sobre os softwares integradores, 
as famosas plataformas BIM (Modelagem da Informação da Construção).
 Contudo pode se adiantar que o futuro está nessa concepção, onde todos os 
envolvidos em um projeto trabalhem juntos em uma mesma plataforma e ao mesmo 
tempo independente do seu local ou área de atuação. Isso em grandes projetos, 
Greenfields, onde temos empresas de civil, elétrica, tubulação industrial,equipamentos 
todos trabalhando simultaneamente.
Isto está na rede
Existem opiniões voltadas para a realidade virtual, veja o link abaixo e aumente 
sua curiosidade para o futuro.
Link: https://www.proconcept.com.br/2018/07/26/o-cad-do-futuro/
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AULA 2
FORMANDO CONCEITOS
2.1 Ponto, Linhas, Planos
 Antes de entrar no mundo do Desenho Técnico é necessário estabelecer alguns 
conceitos e nivelar o conhecimento. Deixar claro os elementos que formam 
primeiramente uma figura e na sequência um sólido.
 2.1.1 Ponto
 Ao contrário dos textos onde o fim é o ponto na representação gráfica de objetos 
é no ponto onde tudo começa.
 Definição: Ponto é a forma mais simples da geometria (estudo matemático do espaço 
e das figuras). Não possui dimensão (nem largura, comprimento ou altura).
 2.2.1 Linha
 Unindo dois pontos formamos uma linha. Conhece o ditado a “menor distância 
entre dois pontos é uma linha reta”? A linha possui apenas uma dimensão o 
comprimento. Pode-se dizer que a linha é formada por vários pontos um ao lado do 
outro sucessivamente.
 Olhando para o ditado percebe-se que existem diferentes tipos de linhas: Retas, 
Curvas (arcos), Mistas.
 Podem ser classificadas quanto à sua posição: Horizontal, Vertical ou Inclinada.
Ou em comparação a uma referência: Paralela, Coincidentes ou Concorrentes.
 LINHA RETA é infinita, não tem começo e nem fim.
 SEMI-RETA tem início, mas não tem fim.
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Título: Semi-Reta
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
 SEGMENTO DE RETA tem início e fim.
Título: Segmento de Reta
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
 2.3.1 Plano
 O ponto não possui nenhuma, a reta possui apenas uma e o plano possui duas 
dimensões. De forma simples pode se afirmar que o caderno onde se escreve ou 
desenho é um plano.
Título: Forma Comum de representar um Plano
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
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2.3 Figuras Geométricas
 Se olhar ao seu redor vai encontrar diversas formas geométricas. O mundo foi projetado 
e construído seguindo essas figuras, também conhecidas como Polígonos.
Título: Principais Figuras Geométricas
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
 Um polígono pode possuir:
• Centro (ponto que está no meio de uma figura);
• Lado;
• Vértice (encontro de dois lados);
• Diagonal;
• Raio;
• •Diâmetro;
• Ângulo Externo;
• Ângulo Interno;
Isto está na rede
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/conhecendo-os-
elementos-um-poligono.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/elementos-um-poligono.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/conhecendo-os-elementos-um-poligono.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/conhecendo-os-elementos-um-poligono.htm
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/elementos-um-poligono.htm
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2.4 Sólidos
 Coloque seu óculos em duas cores e entre no mundo 3D, em três dimensões 
(comprimento, largura e altura).
 Uma figura geométrica possui todos os seus pontos e linhas em apenas um plano. 
Já o sólido precisa de mais de dois planos para existir. Veja abaixo exemplos de sólidos:
Título: Prisma, Esfera e Cubo
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Geometria_espacial
 Os sólidos podem são limitados por superfícies que podem:
• ser planas, onde se encontram os prismas, o cubo e as pirâmides;
• ou curvas que podem ser o cilindro, o cone e a esfera, recebem o nome de 
sólidos de revolução.
2.4.1 Prismas
 Tem por base as principais figuras geométricas. Vamos dizer que de certa 
forma a figura é esticada para “ganhar” altura, assim passa a ter três dimensões, 
3D.
Título: Exemplos de Prismas
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
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Anote isso
Assim como o polígono o sólido possui seus elementos:
Título: Elementos de Prismas
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
 2.4.2 Pirâmides
 Utilizando uma forma geométrica e ligando cada um dos seus pontos de união a 
um novo ponto. Veja a figura abaixo para compreender melhor:
Título: Tipos de Pirâmides
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
 2.4.3 Sólidos de Revolução
 Novamente com base em uma figura geométrica é gerado um sólido. Contudo 
nesse caso é necessário rotacioná-lo em seu próprio eixo. 
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Título: Sólidos de Revolução
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
 2.4.3.1 Cilindro
 Obtido através da Revolução de um retângulo. 
Título: Cilindro
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
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 2.4.3.2 Cone
 A base da Revolução é um triângulo.
Título: Cone
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
 2.4.3.3 Esfera
 Revolucionando a circunferência o resultado é a esfera. 
Título: Esfera
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
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Título: Esfera
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
 2.4.4 Sólidos Diversos
 Podem ser citados diversos sólidos entre estes podemos mencionar os Sólidos 
Truncados (são cortados por um plano), os Sólidos Vazados (ocos).
 2.5 Conclusão
 Agora definimos uma base comum para todos. Entendemos elementos importantes 
da representação gráfica desde o mundo onde não existe dimensão nenhuma (o ponto), 
passando pelo plano onde duas dimensões definem seu mundo até revolucionarmos 
figuras geométricas e chegarmos ao mundo 3D (comprimento, largura e altura: três 
dimensões).
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DESENHO TÉCNICO
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AULA 3
ENTENDENDO NORMAS
3.1 Introdução
 Padronização: define o mundo em que vivemos, atualmente a busca é que tudo 
deve ser padronizado. Por isso são estabelecidas normas para que todos desenhem 
da mesma forma e para que todos consigam ler e interpretar os desenhos.
 Como exemplo seguem algumas das principais Normas seguidas nesse meio:
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
• ASME – Sociedade Americana de Engenharia Mecânica (American Society of 
Mechanical Engeering); 
• ASTM – Sociedade Americana para Testes e Materiais (American Society for 
Testing and Materials);
• DIN – Instituto Alemão para Normalização (Deutsches Institut für Normung); 
• ISO – Organização Internacional para Normalização (International 
Organization for Standardization);
• JIS – Normas da Indústria Japonesa (Japan Industry Standards);
• SAE – Sociedade de Engenharia Automotiva ( Society of Automotive Engeering).
3.2 Normas ABNT
 Pesquisando no site da ABNT encontramos 24 normas aplicadas de algum modo 
a desenho técnico, veja a tabela abaixo:
 
Número Título Data
ABNT NBR 
10067:1995
Princípios gerais de representação em 
desenho técnico - Procedimento
30/05/1995
ABNT NBR 
10126:1987 
Versão 
Corrigida:1998
Cotagem em desenho técnico - Procedimento 30/11/1987
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5438
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5438
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5438
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5438
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5438
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4578
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4578
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4578
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4578
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4578
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4578
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DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
ABNT NBR 
11145:1990
Representação de molas em desenho técnico 
- Procedimento
30/05/1990
ABNT NBR 12288:1992
Representação simplificada de furos de centro em desenho 
técnico-Procedimento
30/04/1992
ABNT NBR 
12298:1995
Representação de área de corte por meio de 
hachuras em desenho técnico - Procedimento
30/04/1995
ABNT NBR 
13043:1993
Soldagem - Números e nomes de processos - 
Padronização
30/09/1993
ABNT NBR 
14100:1998
Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos 
para projeto
30/05/1998
ABNT NBR 
14611:2000
Desenho técnico - Representação simplificada 
em estruturas metálicas 30/10/2000
ABNT NBR 
14646:2001
Tolerâncias geométricas - Requisitos de 
máximo e requisitos de mínimo material 30/03/2001
ABNT NBR 
15731:2012
Tecnologia gráfica — Blocos de desenho — 
Requisitos 20/07/2012
ABNT NBR 
15732:2012
Tecnologia gráfica — Cadernos de cartografia 
e de desenho, espiralados ou grampeados ou 
costurados ou argolados — Requisitos 19/07/2012
ABNT NBR 
15795:2010
Lápis — Requisitos de desempenho
19/01/2010
ABNT NBR 
16752:2020
Desenho técnico — Requisitos para 
apresentação em folhas de desenho 23/01/2020
ABNT NBR 
6409:1997
Tolerâncias geométricas - Tolerâncias de 
forma, orientação, posição e batimento 
- Generalidades, símbolos, definições e 
indicações em desenho
30/05/1997
ABNT NBR 
6492:1994
Representação de projetos de arquitetura
30/04/1994
ABNT NBR 
7191:1982
Execução de desenhos para obras de 
concreto simples ou armado 28/02/1982
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4593
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4593
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4593
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4593
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4593
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2849
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2849
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4059
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4059
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4059
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4059
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4039
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4039
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4039
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=9300
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DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
ABNT NBR 
8402:1994
Execução de caracter para escrita em 
desenho técnico - Procedimento 30/03/1994
ABNT NBR 
8403:1984
Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de 
linhas - Larguras das linhas - Procedimento 30/03/1984
ABNT NBR 
8404:1984
Indicação do estado de superfícies em 
desenhos técnicos - Procedimento 30/03/1984
ABNT NBR ISO 
15081:2015 
Versão 
Corrigida:2016
Equipamento agrícola - Símbolos gráficos 
para sistemas de irrigação pressurizados 23/11/2015
ABNT NBR ISO 
2768-1:2001
Tolerâncias gerais
28/02/2001
ABNT NBR ISO 
2768-2:2001
Tolerâncias gerais
28/02/2001
ABNT NBR ISO 
3864-1:2013
Símbolos gráficos — Cores e sinais de 
segurança 11/09/2013
ABNT NBR 
6158:1995
Sistema de tolerâncias e ajustes
1995-06-30
Fonte: http://www.abnt.org.br/
 Podemos destacar principalmente as seguintes normas, sendo que algumas dessas 
serão abordadas um pouco mais detalhadamente durante as aulas de Desenho Técnico:
• •NBR 10067: fala das projeções ortográficas, cortes, vistas…
• NBR 8402: foi abordada no item 1.4 da Aula 1;
• NBR 16752: apresenta as folhas e a distribuição dos espaços;
• NBR 10126: representação das dimensões (cotas);
• NBR 8403: tipos e aplicações das linhas;
• NBR 12298: uso de hachuras em cortes;
• NBR 6158: tolerâncias e ajustes.
3.3 Escalas
 Dificilmente é possível desenhar peças, equipamentos, sistemas e quanto mais 
casas, prédios e cidades em tamanho real, ou seja, no tamanho que realmente são. 
Em alguns casos seria necessário quilômetros de papel e não seria nada prático 
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3772
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3775
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3775
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3775
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5282
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=364606
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2709
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2756
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2756
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2756
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http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=304412
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=304412http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=304412
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https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3302
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3302
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http://www.abnt.org.br/
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DESENHO TÉCNICO
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manusear e entender esses enormes desenhos. Por outro lado, existem peças que 
são minúsculas e se fossem representadas em seu tamanho real não seria possível 
verificar seus detalhes. 
 Por isso são utilizadas as escalas, onde as representações podem ou aumentar ou 
diminuir os objetos de maneira uniforme mantendo assim as suas proporções. Assim 
a forma dos objetos é mantida, mesmo diminuindo ou aumentando.
 A escala determinada para um desenho deve ser indicada na sua legenda. Caso 
sejam utilizadas mais de uma escala em um mesmo desenho cada vista, corte e 
detalhe deve ter sua própria indicação de escala. Mais à frente a legenda, as vistas, 
os cortes, os detalhes serão abordados em detalhes.
 3.3.1 Escala Natural
 Representação em tamanho real, o objeto não foi nem diminuído e nem aumentado 
no desenho realizado.
 Deve ser indicada da seguinte forma:
 Escala 1:1
 ou
 Esc. 1:1
3.3.2 Escala de Redução
 Utilizada quando são representados objetos muito grandes. Portanto o tamanho da 
representação do desenho é menor que o tamanho do objeto real. Plantas de casas 
e prédios e grandes equipamentos utilizam esse tipo de escala.
 Deve ser indicada da seguinte forma:
 Escala 1:X
 ou
 Esc. 1:X
 X é um número maior que 1. Representa a quantidade de vezes que o desenho foi 
reduzido em relação ao tamanho real do objeto. Exemplo: Escala 1:10 - Desenho é 
dez vezes menor que o objeto real.
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 3.3.3 Escala de Ampliação
 Utilizada quando são representados objetos muito pequenos. Portanto o tamanho da 
representação do desenho é maior que o tamanho do objeto real. Peças e equipamentos 
muito pequenos utilizam esse tipo de escala.
 Deve ser indicada da seguinte forma:
 Escala X:1
 ou
 Esc. X:1
 X é um número maior que 1. Representa a quantidade de vezes que o desenho 
foi ampliado em relação ao tamanho real do objeto. Exemplo: Escala 2:1 - Desenho é 
duas vezes maior que o objeto real.
 3.3.4 Principais Escalas Utilizadas
 Durante muito tempo diversas normas regularizavam quais escalas deviam ser 
utilizadas em desenho técnico.
 Contudo com o surgimento dos diversos softwares de desenho (CAD) o perfil 
daqueles que trabalham com desenho técnico sofreu grande alteração, isso por conta 
da facilidade de gerar desenhos em qualquer escala. Também dificilmente aqueles 
que fazem leitura de desenhos técnicos utilizam Escalímetros para retirar dimensões 
de desenhos impressos.
 Por isso não existem mais normas para determinar as escalas que devem ser 
utilizadas. No entanto, seguem as principais escalas utilizadas em desenho técnico 
como referência (além da Escala Natural 1:1).
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DESENHO TÉCNICO
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 Escala de Redução:
 Escala de Ampliação:
3.4 Formatos
 Agora que já sabe que existem diferentes escalas para representar objetos é preciso 
entender que também é necessário determinar qual o tamanho do papel que será 
escolhido para realizar seu desenho. Em desenho técnico esse papel recebe o nome 
de Formato.
 O Formato base ou básico é o A0 que possui formato retangular com as seguintes 
dimensões 841 mm por 1189 mm (total de 1m²). Recebe esse nome porque com base 
nas suas dimensões são derivados os outros formatos. Cada número que acrescenta 
ao “0” diminui pela metade o tamanho da folha. Segue relação dos formatos existentes:
A0 - 841 mm x 1189 mm;
A1 - 594 mm x 841 mm;
A2 - 420 mm x 594 mm;
A3 - 297 mm x 420 mm;
A4 - 210 mm x 297 mm;
 Veja a figura ao lado para compreender melhor como o A0 é dividido para formar 
os outros formatos:
1:2
1:2,5
1:5
1:10
1:20
1:100
1:200
1:500
1:1000
1:2000
1:5000
1:10000
2:1
5:1
10:1
20:1
50:1
100:1
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 Os formatos devem seguir um procedimento para que sejam dobrados de forma 
correta e assim arquivados mostrando suas legendas. Veja abaixo uma gravura que 
mostra como devem ser essas dobras:
Fonte: Desenhista de Máquinas - Protec 1991
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3.5 Legendas
 É a identidade, onde de forma resumida é apresentado o desenho. Uma legenda deve 
conter os proprietários do desenho (cliente e executor), título, escala, diedro utilizado, 
desenhista, projetista, unidade utilizada no desenho (“mm”, “cm” ou “m”), data, 
 As legendas sempre ficam localizadas no canto inferior direito do formato. Sobre 
a legenda não deve ficar nenhum desenho, vista, detalhe… Apenas tabelas, listas de 
material, tabela de revisão, instruções gerais, informações sobre outros desenhos ou 
documentos.
3.6 Conclusão
Anote isso
Atualmente existem muitos “desenhistas” que sabem operar um software, 
mas não conhecem ou não se importam com as normas ou com os padrões 
estabelecidos para o desenho técnico. Essa diferença é facilmente percebida 
em seus trabalhos e é valorizada pelas empresas de engenharia que buscam 
profissionais que as representem da maneira correta.
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AULA 4
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
4.1 Introdução
 Com a bagagem adquirida até o momento é possível iniciar os primeiros traços 
rumo a representar o mundo tridimensional (3D) em apenas duas dimensões (2D). 
Para isso precisamos entender a representação pela perspectiva.
4.2 Definições Iniciais
 Perspectiva é uma forma de representar um objeto em duas dimensões, porém 
com a sensação de altura, largura e profundidade em um único desenho.
 Existem três tipos de perspectiva:
 Dentro da perspectiva Cavaleira existem mais 3 divisões:
 Dentre as perspectivas apresentadas a que menos causa deformação em comparação 
com o objeto real é a perspectiva isométrica. Isso acontece porque essa perspectiva 
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mantém a proporção entre as três dimensões 
(altura, largura e profundidade).
 Nessa perspectiva existem três eixos 
isométricos que formam entre si um ângulo 
de 120°. Os eixos formam com a horizontal 
um ângulo de 30°. Veja:
 Para traçado a mão livre é importante 
utilizar um papel reticulado no qual temos 
representados os eixos isométricos e 
perpendiculares. Pois todas as linhas de 
uma perspectiva devem estar em paralelo 
com um dos eixos isométricos. Veja a seguir exemplos de traçado de objetos em 
perspectiva isométrica.
4.3 Perspectiva Isométrica: Com Detalhes Paralelos
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
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4.4 Perspectiva Isométrica: Com Detalhes Oblíquos
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
4.5 Perspectiva Isométrica: Com Linhas não isométricas
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
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4.6 Perspectiva Isométrica: Com Elementos não Arredondados
4.6.1 Círculo
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
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4.6.2 Cone
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
4.6.3 Exemplos:
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
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4.7 Perspectiva Isométrica: Outros Exemplos
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
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4.7 Conclusão
Isto acontece na prática
Atualmentecom os softwares para desenho técnico (CAD) o traçado a mão 
livre em perspectiva isométrica parece não fazer mais sentido.
Contudo, na prática é muito útil em um levantamento de campo representar as 
suas anotações não só em vistas projetadas, conforme será abordado a frente 
como também gerar uma vista em perspectiva isométrica. Dessa forma, será 
possível tirar uma “fotografia” e lembrar de maiores detalhes do seu levantamento, 
eliminando assim qualquer dúvida.
Outro fator importante da perspectiva isométrica é a representação dessa 
mesma em um desenho com projeção ortogonal em 3° diedro (calma, esse 
será o próximo assunto a ser discutido e assim entenderá o que isso significa). 
Isso porque facilitará e agilizará o entendimento do desenho mesmo por pessoas 
que não conhecem a fundo o desenho técnico.
Fonte: do próprio autor
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AULA 5
PROJEÇÃO ORTOGONAL E DIEDROS
5.1 Introdução
 Embora através da perspectiva se representa 
de forma bem próxima objetos reais em suas 
três dimensões, não é possível ver claramente 
os detalhes internos e nem representar suas 
verdadeiras grandezas com precisão.
 De forma profissional o desenho técnico utiliza 
da projeção ortográfica para representar de forma 
mais fiel o modelo.
5.2 Definições Iniciais
 Muito interessante a forma como o livro Manual de Desenho Técnico para Engenharia 
explica as projeções ortogonais. Fala da teoria da caixa de vidro onde um objeto esteja 
no interior da caixa e é posicionado de forma que suas faces fiquem perpendiculares 
às faces da caixa de vidro. Assim, em cada lado da caixa é projetado o objeto, veja 
nas figuras abaixo:
 
Figura 16- “Caixa de 
Vidro”
Fonte: Manual do 
Desenho Técnico 
para Engenheiros
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 Agora a caixa será aberta:
Figura 17- “Caixa de Vidro aberta”
Fonte: Manual do Desenho Técnico para Engenheiros
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 Contudo, o comum é utilizar apenas três vistas:
 
Figura 18- Representação das vistas e alinhamento
Fonte: Manual do Desenho Técnico para Engenheiros
5.3 Projeção no 1° Diedro ou 3° Diedro
Anote isso
Existem 4 formas de representação ortogonal, sendo que apenas duas formas 
são utilizadas no mundo inteiro: o 1º Diedro e o 3° Diedro. Muito importante 
entender como são representadas as projeções nesses diedros e identificar 
em qual diedro o desenho foi executado, porque somente assim a leitura do 
desenho (o entendimento) será correto. Veja abaixo cada um dos diedros.
3º DIEDRO
Fonte: Manual do Desenho Técnico para Engenheiros
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1º DIEDRO
Fonte: Manual do Desenho Técnico para Engenheiros
 As legendas devem conter a simbologia indicando em qual diedro o desenho foi 
executado. Lembre-se a legenda fica no canto inferior direito. Seguem os símbolos 
que devem ser utilizados:
 
 Não se assuste, não irá se deparar com essas duas formas de projeção ortográfica 
com tanta frequência. Na verdade, dificilmente encontrará a projeção no 3º diedro, logo 
abaixo saberá o porquê e também entenderá melhor cada um dessas representações 
e suas diferenças. 
5.4 Projeção no 1° Diedro
 É a projeção utilizada no mundo inteiro conhecido como Método Alemão ou Método 
Europeu é adotado pela norma alemã DIN e também foi adotada pela ABNT aqui 
no Brasil. Portanto, enquanto a projeção em 3º Diedro é preciso apenas entender, a 
projeção em 1º Diedro deve ficar muito clara em sua mente, deve fazer parte da sua 
formação. Isso tudo porque mesmo que a sua carreira não seja desenho (desenhista 
ou projetista), de qualquer forma será necessário ler ou interpretar algum desenho.
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 De acordo com essa norma, o objeto se localiza na frente do plano do desenho. A 
representação da vista principal ou frontal deve ser aquela que mais tem detalhes, que 
mais facilita o entendimento do todo ou da forma como ela será montada.
 Veja a descrição das vistas ou planos:
1. PLANO VERTICAL
vista de frente ou elevação;
2. PLANO HORIZONTAL
vista de cima ou planta;
3. PLANO DE PERFIL
vista do lado esquerdo ou perfil;
4. PLANO DE PERFIL
vista do lado direito;
5. PLANO HORIZONTAL
vista de baixo;
6. PLANO VERTICAL
vista de trás;
 
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
 Normalmente, unem-se as vistas 1, 2 e 3. Em alguns casos são suficientes as vistas 
1 e 2 ou somente a vista 1. A vista 1 deve ser a mais expressiva.
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Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
Exemplos
 
 
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991
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5.5 Projeção no 3° Diedro
 Projeção conhecida como Método Americano e é adotado pela norma americana 
ANSI.
 De acordo com essa norma, o objeto se localiza atrás do plano de desenho. Os 
objetos devem ser representados que melhor as caracterizam, se possível, na posição 
de montagem. As vistas devem ser apenas necessárias e suficientes.
 Veja a descrição das vistas ou planos:
7. PLANO VERTICAL
vista de frente ou elevação;
8. PLANO HORIZONTAL
vista de cima ou planta;
9. PLANO DE PERFIL
vista do lado esquerdo ou perfil;
10. PLANO DE PERFIL
vista do lado direito;
11. PLANO HORIZONTAL
vista de baixo;
12. PLANO VERTICAL
vista de trás;
 
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
 Normalmente, unem-se as vistas 1, 2 e 3. Em alguns casos são suficientes as vistas 
1 e 2 ou somente a vista 1. A vista 1 deve ser a mais expressiva.
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5.6 Diferenças entre 1° Diedro ou 3° Diedro
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
)
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Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
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AULA 6
CADA LINHA E COTA NO SEU LUGAR
6.1 INTRODUÇÃO
 Para estes dois temas, Linhas e Cotas, existem normas brasileiras que determinam 
as especificações, os tipos e espessuras. Portanto, aqui não será abordado em detalhes 
essas normas, na verdade fica o incentivo para que as analisem:
• NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das 
linhas – Procedimento.
• NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico - Procedimento.
 O objetivo desta aula é ter uma visão geral sobre os temas e trazer aspectos práticos. 
Independentemente das ferramentas que irá utilizar para gerar os desenhos, seja a 
mão livre ou com softwares (CAD), é muito importante entender e utilizar de forma 
correta as linhas e cotas. Esses dois itens podem facilitar ou dificultar o entendimento 
e a clareza do desenho. 
6.2 Linha
 Existem vários tipos de linhas que devem ser utilizadas para representar as projeções 
ortogonais e elas são definidas pela NBR 8403, contudo podem ser usadas linhas 
diferentes desde que sejam referenciadas e explicadas em legenda. 
 De forma resumida pode-se dizer que os principais tipos de linha são:
• Contínua Larga: contornos visíveis representa aquilo que está exposto, não 
escondido. Deve chamar a atenção do desenho.
• Tracejada Estreita: contornos não visíveis, trazer para fora o que está 
escondido, representar os detalhes internos. No entanto, não deve chamar mais 
atenção que os contornos visíveis.
• Traço Ponto Estreita: linhas de centro, muito utilizadas para centro de furos, 
peças simétricas e identificar eixos em plantas de layout ou de civil.
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 Segue tabela da ABNT, sobre os tipos de linha:Tabela 2: Tipos de linha
Fonte: NBR 8403 (1984, p. 2)
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 Se as linhas se sobrepõem por conta do formato do objeto, ou seja, no mesmo 
local temos uma linha de contorno visível, outra linha de contorno não visível ou uma 
linha de centro deve ser seguido a seguinte ordem de prioridade:
• Arestas e contornos visíveis.
• Arestas e contornos não visíveis.
• Superfícies de cortes e seções.
• Superfícies de cortes e seções.
• Linhas de centro de gravidade.
• Linhas de cota e auxiliar.
6.3 Cotas
 Um desenho técnico deve conter todas as informações necessárias para que seu 
entendimento seja correto. Por isso as cotas são muito importantes, pois descrevem 
as dimensões que determinam os tamanhos e as localizações.
 Os desenhos devem possuir as cotas necessárias, colocadas nas vistas em que 
melhor sejam representados os detalhes. Não deve ser necessário retirar medidas do 
desenho com auxílio de uma régua (ou escalímetro), nem mesmo fazer contas (somando 
ou subtraindo medidas) para chegar aos valores necessários para o entendimento do 
desenho.
 As cotas devem ser muito claras, não possibilitando interpretação. Cotas repetidas 
devem ser evitadas. As cotas devem ser aplicadas em vistas de verdadeira grandeza 
e se referir a contornos visíveis do elemento. Cotas em linhas não visíveis e dentro 
do desenho não devem ser aplicadas.
 É importante que as cotas sejam distribuídas do modo como o desenho é lido da 
esquerda para direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.
 Linhas auxiliares e de cota não devem cruzar com outras linhas sempre que possível. 
A linha de cota não pode ser interrompida mesmo que a vista seja, por exemplo, em 
uma vista de encurtamento.
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6.3.1 Unidades de Medida para as Cotas
 Em desenho técnico pode se observar duas principais unidades de medida sendo 
utilizadas:
• Para a área da Mecânica: mm (milímetros) é quem rege a maior parte dos 
desenhos senão todos. Para desenhos de detalhe essa unidade deve ser usada 
para todas as cotas.
• Para a área da Civil: m (metros) é o dono do desenho. Na verdade ele pode 
dividir seu espaço com o cm (centímetro). Tudo depende do que está sendo 
representado e seu nível de detalhe.
6.3.2 Elementos de Cotagem
 São necessários três elementos:
• Linhas de Cota (a): as cotas são escritas 
sobre essas linhas. Possuem setas (abertas 
ou fechadas) ou traços oblíquos nas suas 
extremidades. Normalmente, desenhos da área de civil usam os traços oblíquos;
• Linha Auxiliar (b): limita a linha de cota;
• Cotas (c): numerais que determinam as medidas do elemento representado.
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
 Veja mais alguns detalhes nas figuras abaixo:
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
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Fonte: Manual do Desenho Técnico para Engenheiros
6.3.2 Sinais
Fonte: Manual do Desenho Técnico para Engenheiros
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Anote isso
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AULA 7
CORTES E DETALHES
7.1 Importância
 Já foi observado que utilizamos projeções ortogonais para representar objetos 
em desenho técnico (Aula 5), onde seu contorno é representado por linhas contínuas 
largas e suas partes internas por linhas tracejadas (linhas não visíveis).
 Contudo, existem casos que mesmo utilizando as linhas não visíveis o desenho 
não fica claro, dificultando o seu entendimento.
 Por isso utilizamos o corte, que “trás para fora o que estava escondido”. 
Isto está na rede
 
Como planta e fachada, o corte é uma representação da construção. 
Especificamente, o corte busca mostrar a dimensão vertical de uma edificação. 
Como se fosse uma fatia pode mostrar os andares, a altura, o pé-direito e outros 
detalhes que não são representados na planta baixa. Essa “fatia” pode ser no 
eixo transversal, mostrando as laterais do edifício ou longitudinal, da frente para 
os fundos. É possível haver ainda cortes com outra orientação, dependendo do 
formato estabelecido pelo arquiteto. A orientação e localização dos cortes devem 
estar indicados na planta, dessa forma é possível compreender as diferentes 
maneiras de se visualizar as estruturas e alturas internas da construção.
Fonte: https://arquiteturaurbanismotodos.org.br/corte/
http://arquiteturaparatodos.org.br/pe-direito/
http://arquiteturaparatodos.org.br/planta-baixa/
https://arquiteturaurbanismotodos.org.br/corte/
https://arquiteturaurbanismotodos.org.br/corte/
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7.2 Tipos de Corte
 É necessário analisar o objeto que será representado antes de decidir quais elementos 
de desenho técnico deverão ser utilizados para representá-los. Mais importante que a 
velocidade para desenhar é saber o que desenhar, porque senão serão realizados vários 
desenhos e apagados até chegar na melhor concepção. Isso está sendo observado 
porque será abordado os diferentes tipos de corte e depois outros tipos de projeções 
como a seção, vistas auxiliares, detalhes. 
 Antes de desenhar um corte é necessário mostrar onde o corte é realizado. Para 
isso são utilizadas linhas, setas e letras.
7.2.1 Corte Total
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
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7.2.2 Mais de um corte em uma vista
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
7.2.3 Corte Composto
 Em alguns casos existem detalhes que estão na mesma projeção, contudo não 
estão alinhados entre si. Isso quer dizer que se fosse aplicado a técnica do corte total 
seriam necessários dois cortes para representar esses detalhes. Para facilitar esse 
tipo de representação existe o corte composto, veja a figura abaixo para entender 
melhor.
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Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
 7.2.4 Meio-corte
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
7.2.5 Corte Parcial
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
7.2.6 Seção
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 Pode-se afirmar que a seção seja um corte simplificado com o objetivo de representar 
apenas a parte maciça que foi cortada. Muito interessante utilizar a seção dentro da 
própria vista. Veja exemplos a seguir.
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
7.3 Hachuras
 Deve ser usada nos cortes, conforme é observado nos exemplos citados acima. 
Apenas as regiões maciças atingidas pelo corte devem ser hachuradas. Os outros 
elementos que estão após a região cortada e elementos ocos (como furos) não devem 
ser cotados. Na verdade, existem alguns elementos que são exclusivos as hachuras, 
logo serão abordados.
 A hachura é uma representação convencional normalmente formada por linhas 
estreitas, inclinadas e paralelas entre si. Existem normas que determinam os tipos 
de hachuras e que materiais representam.
 Veja a tabela segundo norma NBR 12298:
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Fonte: NBR 12298, 1995
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Fonte: Desenhista de Máquinas - Protec 1991
7.4 Omissão de Corte
 Para que o entendimento das projeções cortadas seja correto alguns elementos 
não devem receber hachuras. Isso acontece principalmente com as nervuras, contudo, 
também se aplica para: orelhas, braços de polias, dentes e braços de engrenagens, 
eixos.
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
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7.5 Encurtamento
 Existem objetos que possuem formas longas e constantes que se forem representadas 
de maneira puramente proporcional mais dificultamo entendimento do que ajudam. 
Nesses casos é utilizado o encurtamento. Veja a seguir:
 
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
 
Fonte: Desenho Técnico Mecânico (SENAI, 2010)
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7.6 Vistas Auxiliares
Fonte: Desenhista de Máquinas (Protec, 1991)
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Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
7.8 Detalhes
Anote isso
Mesmo fazendo uso de todas essas ferramentas às vezes não é possível 
representar todas as informações necessárias em desenho técnico.
Nessas ocasiões deve usar os detalhes. Amplificar partes do desenho que 
precisam de maior atenção. Nesses casos deve-se indicar a escala que será 
diferente do desenho como um todo e está determinada na legenda.
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Isso é muito importante principalmente em desenhos de sistemas em que 
existem vários elementos representados, por exemplo, desde de elementos 
de fixação até mesmo vigas grandes. Dessa forma, é possível em um mesmo 
formato mostrar todos esses detalhes.
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AULA 8
PRINCIPAIS SOFTWARES 
UTILIZADOS
8.1 INTRODUÇÃO
 Atualmente, na verdade já há um bom tempo, o mundo abandonou as pranchetas, 
lapiseiras, esquadros e compassos e adotou os softwares como ferramentas e aliados 
na construção/elaboração de desenhos. 
 Inicialmente tivemos a mudança do 2D no papel para o 2D da tela. Os softwares 
apenas traziam para a tela as ferramentas que já eram usadas no desenho a mão 
livre, por assim dizer.
 Contudo, com o avanço da tecnologia o desenho deixou de ser imaginado em 3D e 
desenhado em 2D para ser criado diretamente em três dimensões. Hoje os projetistas já 
usam sua criatividade diretamente no modelo em 3D. Facilita em muito a visualização 
das necessidades e interferências de um equipamento ou sistema.
 Agora é hora de conhecer um pouco dos softwares disponíveis para trabalho com 
desenho em algumas das áreas da engenharia.
8.2 Áreas de Aplicação
• Mecânica:
 O foco principal é projetar peças, equipamentos, estruturas metálicas e 
plataformas, sistemas.
• Civil:
 Objetivo é construir prédios, casas, fundações, bases, estruturas metálicas. Usar a 
criatividade para dar vida aos ambientes.
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• Elétrica:
 Elaboração de desenhos esquemáticos, de instalação e de layout de salas ou painéis.
8.3 Softwares
• AutoCad:
 Foi o software que fez a transição entre o papel e a tela. Não é exagero afirmar 
que tudo que é fabricado ou construído teve que ser projetado e desenhado, e a 
maioria desses foram elaborados no AutoCad. É o software mais conhecido, utilizado 
e vendido, é líder mundial na área CAD (Computer Aided Design/Drafting). Por isso será 
o assunto das próximas aulas. Possui biblioteca com peças, versão mobile (para 
smartphones e tablets), versão web sem a necessidade de instalação. Podem ser 
desenvolvidos desenhos em 2D ou modelos em 3D, para área da mecânica, elétrica, 
hidráulica, arquitetura, civil... 
• Desenvolvido por: Autodesk.
• Versão Estudante: Sim.
Isto está na rede
https://www.autodesk.com.br/products/autocad/overview
• Inventor:
 Software para criar protótipos virtuais tridimensionais. Através de sketches são 
elaborados os desenhos em 2D que depois são transformados em 3D. É possível 
animar os modelos da forma como reagiriam no mundo real. Simulações de carga 
e esforços podem ser realizadas permitindo que o comportamento mecânico seja 
analisado.
• Desenvolvido por: Autodesk.
• Versão Estudante: Sim.
Isto está na rede
https://www.autodesk.com.br/products/inventor/overview
https://www.autodesk.com.br/products/autocad/overview
https://www.autodesk.com.br/products/inventor/overview
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• SolidWorks:
 Software para modelamento em 3D. Tudo começa com um esboço em 2D que é 
transformado em 3D. Oferece a oportunidade de testar o software em uma versão 
web, acesso a treinamento on-line, acesso a modelos do mundo inteiro. 
• ○Desenvolvido por: SolidWorks Corporation (hoje: Dassault Systèmes S.A).
• ○Versão Estudante: Sim.
Isto está na rede
https://my.solidworks.com/?lang=br
• Catia:
 O software CATIA (Computer Aided Three-dimensional Interactive Application). Foi 
desenvolvido inicialmente para a indústria aeronáutica, contudo atualmente é aplicado 
em diferentes segmentos. Oferece múltiplos estágios de desenvolvimento de produtos, 
incluindo conceito, design, engenharia e manufatura. Empresas como Boeing, Dassault 
Aviation, BMW, Chrysler, Honda, Black & Decker, Eletrolux e Sony utilizam o CATIA para 
desenvolver produtos como: Minivan Voyager da Chrysler, Picapes RAM e Dodge Viper, 
Boeing 777 e o avião de combate Rafale da Dassault Aviation. É usado para projetar, 
simular e analisar produtos de diversas áreas.
• Desenvolvido por: Dassault Systèmes.
• Versão Estudante: Sim.
Isto está na rede
https://www.3ds.com/products-services/catia/?wockw=card_content_
cta_1_url%3A%22https%3A%2F%2Fblogs.3ds.com%2Fcatia%2F%22
https://my.solidworks.com/?lang=br
https://www.3ds.com/products-services/catia/?wockw=card_content_cta_1_url%3A%22https%3A%2F%2Fblogs.3ds.com%2Fcatia%2F%22
https://www.3ds.com/products-services/catia/?wockw=card_content_cta_1_url%3A%22https%3A%2F%2Fblogs.3ds.com%2Fcatia%2F%22
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• Creo Direct:
 O Creo Direct permite modelagem completa, análise através de elementos finitos, 
modelagem de superfície outros recursos úteis para os projetistas mecânicos. Já 
existem versões de realidade aumentada para uso.
• Desenvolvido por: Parametric Technology Corporation.
• Versão Estudante: Sim.
Isto está na rede
https://my.solidworks.com/?lang=br
• Solid Edge:
 O Solid Edge permite modelagem complexa, mas também é possível realizar modelos 
simples de forma mais simples. Simulação totalmente integrada. Ótima visualização em 
2D, perfeito para projetistas mecânico. Também possui versões de realidade aumentada 
para uso.
• Desenvolvido por: Siemens.
• Versão Estudante: Sim.
Isto está na rede
https://solidedge.siemens.com/pt-br/
• Revit:
 Um dos softwares mais famosos em plataforma BIM (Modelagem da Informação da 
Construção). São softwares que permitem que multidisciplinas trabalhem ao mesmo 
tempo em um mesmo projeto, mecânica, elétrica e civil. Utiliza visualizações 3D para 
ver um edifício antes de ele ser construído. É possível analisar, simular e se conectar 
a nuvem para melhorar os projetos.
https://my.solidworks.com/?lang=br
https://solidedge.siemens.com/pt-br/
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• ○Desenvolvido por: Autodesk.
• ○Versão Estudante: Sim.
Isto está na rede
https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview
• AVEVA E3D:
 Software em plataforma BIM mais utilizados no mundo todo (sucessor do PDMS). 
Permite um design 3D multidisciplinar e sem conflitos e gera rapidamente desenhos e 
relatórios precisos para reduzir custos, prazos e riscos comerciais de projetos de capital 
greenfield e brownfield. Pode ser implantado no local ou na nuvem. É possível trabalhar 
em servidores remotamente com diferentes equipes alocadas em qualquer local do 
mundo.
• Desenvolvido por: Aveva.
• Versão Estudante: Não.
Isto está na rede
https://sw.aveva.com/engineer-procure-construct/engineering-and-design/
aveva-e3d-design
• Navisworks:
 Use o software Navisworks para melhorar a coordenação BIM. Exportando seu modelo 
elaborado em plataforma BIM num arquivo mais leve e mais fácil de manusear para 
checar conflitos e interferências entre todos os envolvidos na elaboração do projeto.
• ○Desenvolvido por: Autodesk.
• ○Versão Estudante: Software Free.
Isto está na rede
https://www.autodesk.com.br/products/navisworks/overviewhttps://www.autodesk.com.br/products/revit/overview
https://sw.aveva.com/engineer-procure-construct/engineering-and-design/aveva-e3d-design
https://sw.aveva.com/engineer-procure-construct/engineering-and-design/aveva-e3d-design
https://www.autodesk.com.br/products/navisworks/overview
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• SketchUp:
 É considerado um dos melhores programas para Arquitetura, estudantes e 
profissionais da área apreciam muito. Tem como característica marcante a interface 
simples e intuitiva. A ferramenta tem uma biblioteca vasta com modelos 3D, fazendo 
com que seja considerada ideal para os que preferem projetos mais detalhados e 
apresentações perfeitas. Oferece um passeio interativo pelo projeto 3D encerrado.
• Desenvolvido por: Trimble.
• Versão Estudante: Sim.
Isto está na rede
https://www.sketchup.com/pt-BR
8.3.1 Outros Softwares
• CYPECAD
• SAP2000
• TQS
• Vectorworks
• PRO-Elétrica
• CadProj Elétrica
Isto está na rede
“10 principais motivos para migrar de 2D para 3D”:
https://www.proconcept.com.br/2018/08/13/10-motivos-para-migrar-2d-3d/
Isto está na rede
“10 benefícios do software CAD 3D que você precisa saber”:
https://www.proconcept.com.br/2018/08/06/10-beneficios-do-software-cad-
3d-que-voce-precisa-saber/
https://www.sketchup.com/pt-BR
https://www.proconcept.com.br/2018/08/13/10-motivos-para-migrar-2d-3d/
https://www.proconcept.com.br/2018/08/06/10-beneficios-do-software-cad-3d-que-voce-precisa-saber/
https://www.proconcept.com.br/2018/08/06/10-beneficios-do-software-cad-3d-que-voce-precisa-saber/
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AULA 9
AUTOCAD I - APRESENTAÇÃO
9.1 Versões
 Mesmo sendo o pioneiro software CAD não parou no tempo, pelo contrário, continuou 
evoluindo e por isso possui diversas versões aplicadas para cada área específica. Veja 
a lista abaixo retirada do site da Autodesk:
• AutoCad Architecture
• AutoCad Electrical
• AutoCad Map3D
• AutoCad Mechanical
• AutoCad MEP
• AutoCad Plant 3D
• AutoCad Raster Design.
 Contudo, esse módulo te auxiliará a ter um conhecimento básico dos principais 
comandos do AutoCad e não focará nessas versões.
9.2 Tela Inicial
 Principais itens da tela inicial do AutoCad:
• “Get Started”: pode ser utilizada para abrir arquivos, obter templates, visualizar 
desenhos exemplos.
• “Recent Documents”: abrir arquivos utilizados recentemente.
• “Notifications”: área em que a Autodesk oferece informações sobre o software.
• Na parte superior pode se observar a área de guias, comandos e menus. 
Utiliza o mesmo conceito adotado para o pacote office. É possível configurar e 
deixar de acordo com o seu estilo e necessidade.
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Figura 19- Tela inicial do AutoCad
9.3 Template
 Ao iniciar o primeiro passo é escolher o “Template” (modelo) para usar como base 
para seu desenho.
Figura 20- Templates
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 É possível e recomendado criar templates que já possuam as características comuns 
para sua forma de trabalhar. Podem ser criados e salvos: estilos de cotas, linhas, 
layers (camadas - será abordado a frente), estilos de plotagem (impressão), unidades 
de medida, definições de escala, formatos, legendas etc.
 Como padrão o AutoCad oferece algumas Templates como opção. A opção mais 
básica seguindo a norma ISO temos a acadiso.dwt. As informações passadas neste 
módulo terão como base essa template.
9.4 Tela para Desenho 
 Escolhendo a template e clicando no botão open a tela do AutoCad é alterada e os 
comandos são liberados.
 Principais itens da tela do AutoCad:
Figura 21- Tela com comandos habilitados para desenho
9.4.1 Na parte inferior temos as Guias:
• Model: onde o desenho é realizado.
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• Layout: área para finalizar o desenho inserindo as cotas, formatos, legendas, 
notas…
Isto acontece na prática
Normalmente, os profissionais da área preferem desenhar e inserir as cotas, 
formatos, legendas, notas etc na área “Model” mesmo. Isso pela praticidade 
em trabalhar com todos esses elementos no mesmo ambiente.
9.4.2 Na parte inferior abaixo das Guias - Barra de Status:
Da esquerda para a direita, existem vários comandos agora serão apresentados alguns 
desses que comumente são mais utilizados:
• ○Indicação das coordenadas onde o cursor está posicionado.
• ○GRIDMODE: Ativar/Desativar as linhas de grade, também pode ser utilizada 
tecla F7.
• SNAPMODE: Ativar/Desativar a grade como os únicos pontos onde o 
cursor pode parar. Seria como desenhar num caderno quadriculado e só começar 
ou finalizar uma linha na intersecção das linhas, também pode ser utilizada tecla 
F9.
• DYNMODE ( Dynamic Input): Ativar/Desativar a visualização e edição 
dos valores ao lado do cursor.
• ORTHOMODE: Ativar/Desativar que o cursor se movimente apenas nos 
eixos, ou seja, será utilizada para traçar linhas retas, perpendiculares aos eixos, 
também pode ser utilizada tecla F8.
• OSNAP: Ativar/Desativar que o cursor se movimente apenas para pontos 
específicos, como centro, perpendicular, intersecção, etc. Também pode ser 
utilizada tecla F3.
• CLEANSCREEN: Ativar/Desativar o modo de visualização de tela inteira, 
também pode ser utilizada tecla Ctrl + 0.
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Isto acontece na prática
Aproveitando o assunto seguem as teclas de Função:
• ○ESC: Cancela qualquer comando
• ○F1: Ajuda
• ○F2: TEXT WINDOWS: Liga/Desliga
• ○F3: OBJECT SNAP: Liga/Desliga
• ○F4: TABLET: Liga/Desliga
• ○F5: ISOPLANE MODE
• ○F6: DYNAMIC UCS: Liga/Desliga
• ○F7: GRID: Liga/Desliga
• ○F8: ORTHO: Liga/Desliga
• ○F9: SNAP: Liga/Desliga
• ○F10: POLAR TRACKING: Liga/Desliga
• ○F11: OBJECT SNAP TRACKING: Liga/Desliga
• ○F12: DYNAMIC INPUT: Liga/Desliga
• ○CTRL+BOTÃO DIREITO DO MOUSE: LIST OBJECT SNAP
9.4.3 Barra de Comando
 Localizada na parte inferior acima das Guias.
Isto acontece na prática
A fim de ganhar agilidade na execução dos desenhos muitos desenhistas 
decoram os comandos do AutoCad e utilizam muito o teclado. Exemplos de 
teclas de atalho para comandos que foram mencionadas acima. Contudo, 
existem muitos comandos que possuem uma letra ou um conjunto de 
letras que podem ser digitados na Barra de Comando. Depois de digitá-las é 
necessário a confirmação através da tecla “Enter” ou” Espaço”. Veja alguns 
exemplos desses comandos:
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 Muito importante o mouse na utilização do AutoCad. Inicialmente, nas primeiras 
versões tudo era feito através do teclado. Eram utlizadas coordenadas para informar 
onde a linha deveria começar e onde deveria terminar. O mouse alterou em muito a 
forma de trabalhar e facilitou a vida dos desenhistas. Portanto, grave as funções dos 
botões do mouse:
• “Botão Esquerdo”: Para Selecionar seja no desenho ou em menus.
• “Botão Direito”: Pode abrir menus flutuantes de acordo com o comando que 
está sendo utilizado no momento ou pode ser configurado para ter a mesma 
função das Teclas: “Enter” e “Espaço”.
• “Scroll”: Comando ZOOM girando e comando PAN pressionando e arrastando.
 Além disso, na barra de comando são mostradas e definidas algumas opções em 
determinados comandos. Basta digitar a letra correspondente a opção. Será a letra 
maiúscula da opção desejada.
• ○arc - a
• ○array - ar
• ○block definition - b
• ○circle - c
• ○copy - co
• ○ddedit - ed
• ○dimension style manager - d
• ○dist - di
• ○ellipse - el
• ○erase - e
• ○explode - x
• ○extend - ex
• ○filet - f
• ○hatch - h
• ○insert - i
• ○join - j
• ○layer properties manager - la
• ○line - l
• ○line type scale - lts
• ○list - li
• ○match properties - ma
• ○mirror - mi
• ○move - m
• ○mtext - t
• ○offset - o
• ○pan - p
• ○polyline - pl
• ○properties - mo
•○regen - re
• ○scale - sc
• ○stretch - s
• ○trim - tr
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9.4.4 Ferramentas de Visualização
 
Localizados na lateral direita da tela. De cima para baixo:
Através desses botões de navegação é possível visualizar da melhor 
forma possível o desenho 3D, de frente, por cima, por baixo por trás 
e em perspectiva.
 Comando Navigation Wheel: voltado principalmente para quem utiliza o touchpad 
do notebook. Podem ser utilizados os principais comandos de navegação em uma 
interface que pode ser facilmente acessada pelo mouse.
 Comando PAN: “andar” pelo desenho sem alterar o zoom.
 Comando Zoom: aumentar ou diminuir a visualização do desenho. Algumas 
opções são oferecidas: Extents: mostrará tudo que já foi desenhado na tela; Window: 
o usuário escolhe a parte que deseja aumentar em toda a sua tela; Previous: mostra 
a visualização anterior etc....
 Comando Orbit: rotacionar a visualização de modelos 3D.
 Comando Show Motion: para animação.
9.4.5 Comandos Padrão
 Localizados na parte superior esquerda da tela.
 São comandos conhecidos, pois são utilizados em outros softwares mais comuns 
como o pacote Office. Mas como destaque fica mencionado o comando:
 Save As...: outros desenhos podem ser utilizados como base para o seu desenho 
ou talvez seja necessário salvar seu desenho em um formato de arquivo ou versão 
diferente. Nesses casos é necessário salvar uma cópia e por isso é utilizado o comando 
salvar como.
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9.4.6 Área de Comandos, Menus e Guias
 Aqui estão reunidos os diversos comandos e menus necessários para elaborar seu 
desenho. Muitas opções estão disponíveis e são necessárias dependendo do desenho 
que será elaborado. Conforme o andamento das Aulas, serão explicados os comandos 
mais utilizados pelos profissionais da área.
9.5 Progresso Continuado 
Isto está na rede
Nunca saberemos tudo sobre tudo. Uma constante na vida é que o saber 
não tem fim, sempre vamos buscar saber mais. Por isso busque praticar 
o que aprendeu e com certeza surgirão dúvidas, busque as informações, 
não se contente com o básico. Segue um link confiável para aumentar seu 
conhecimento do AutoCad, irá aprender com quem desenvolveu as ferramentas 
a Autodesk: 
https://knowledge.autodesk.com/pt-br/support/autocad?sort=score
https://knowledge.autodesk.com/pt-br/support/autocad?sort=score
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AULA 10
AUTOCAD II - CONSTRUÇÃO E 
MODIFICAÇÃO
10.1 Comandos de Construção
Para iniciar seu projeto no AutoCad precisa conhecer 
as ferramentas de construção. Assim conseguirá 
desenhar linhas, quadrados, círculos e assim por 
diante. Vamos analisar essas ferramentas.
LINE: após clicar no comando clique na área de desenho onde deseja que 
a linha comece e depois clique onde quer que termine. É possível digitar 
a dimensão da linha após clicar onde será o seu início. Pode utilizar os 
“Osnap” pontos para ser o início e/ou o fim da linha.
 Aproveitando esse ponto 
é importante entender e 
utilizar os Object Snap. 
Digitando DS na barra de 
comando ou pelo menu 
Tools => Drafting Settings 
terá acesso a tela:
 O s n a p s ã o u s a d o s 
para encontrar ponto em 
linhas, polígonos, objetos…
Principais Osnap utilizados 
são:
• Endpoint = Final
• Midpoint = Centro
• Center = Centro de 
círculos ou arcos
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• Quadrant = Quadrante de círculos ou arcos
• Intersection = Intersecção de linhas
• Perpendicular = Perpendicular
POLYNE: criar linhas contínuas. Seguir do mesmo modo como LINE. Contudo 
ao invés de finalizar a linha quando clicar será apenas um ponto de quebra 
da polyne na qual é possível mudar de direção ou até mesmo partir para 
um arco.
CIRCLE: após clicar na área de desenho 
deve digitar o raio do círculo desejado. 
Entre as várias opções oferecidas pode 
ser citada a segunda em que se digita 
diretamente o diâmetro, ou a terceira e 
quarta para escolher dois ou três pontos 
para gerar o círculo.
ARC: aplicam-se praticamente os 
mesmos itens do CIRCLE e ainda mais 
opções estão disponíveis.
RECTANGLE: criar retângulos com base em dois pontos ou digitando 
os valores de base e altura. Também é possível criar Polígonos 
especificando o número de lados.
ELIPSE: desenhar elipses com base no centro ou três pontos e 
também arcos de elipses.
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HATCH: criar hachuras para o seu desenho com base em normas 
ou simplesmente alguma representação (GRADIENT) que deseje 
aplicar. Muito interessante o comando BOUNDARY para criar 
objetos com base em linhas que estejam soltos, contudo, formam 
entre si um objeto geométrico.
10.2 Comandos de Modificação
Com as ferramentas de modificação é possível transformar 
desenhos existentes, agilizando a geração de novos 
projetos por usar desenhos existentes como base. Vamos 
analisar essas ferramentas.
 MOVE: movimentar objetos.
 COPY: copiar objetos.
 STRETCH: esticar (aumentar ou diminuir) objetos. 
 ROTATE: rotacionar objetos. É possível rotacionar e copiar ao mesmo tempo.
 MIRROR: espelhar objetos. Pode ser por modificar o objeto existente ou criando 
uma cópia espelhada.
 SCALE: aumentar ou diminuir objetos em todos os sentidos uniformemente. 
Pode ser por digitar o valor da escala ou por usar como referência algo do desenho.
TRIM: cortar linhas que estejam passando por outras linhas.
EXTEND: contrário do Trim, agora o objetivo é estender a linha até certa 
linha.
FILLET: para criar raios em cantos retos existentes.
CHAMFER: para criar chanfros em cantos retos existentes.
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RECTANGULAR ARRAY: com base em um objeto este pode ser 
multiplicado em dois sentidos horizontal e vertical.
POLAR ARRAY: criar vários objetos em volta de um determinado 
diâmetro.
 ERASE: apagar objetos.
 EXPLODE: desconstruir objetos fechados, ou blocos de forma que até mesmo 
as linhas fiquem independentes.
 OFFSET: criar linhas paralelas a uma linha ou objeto de referência em uma 
distância digitada. 
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AULA 11
AUTOCAD III - ANOTAÇÕES, 
COTAS E LAYERS
11.1 Anotações e Cotas
Depois que seu desenho já foi construído e até mesmo modificado 
é preciso incluir as anotações para que tudo fique claro e de fácil 
entendimento. O AutoCad disponibiliza várias ferramentas que 
podem auxiliá-lo nessa tarefa. Agora serão analisadas algumas 
das ferramentas mais utilizadas pelos profissionais da área.
TEXT: existem duas opções de comando nesse botão:
Multiline Text: para criar textos com mais de uma linha.
Single Line: comando para digitar textos de apenas uma linha.
DIMENSION: utilizando apenas esse comando é possível 
cotar as diferentes formas geométricas e de diferentes 
modos. Exemplos: cotas lineares horizontais e verticais, cotas inclinadas, 
cotas de diâmetros e raios, cotar ângulos...
Mas se não gostar da ferramenta que engloba todas as cotas de uma 
só vez ou tem certa dificuldade em manuseá-la, todas as formas de 
cotar mencionadas acima estão individualizadas:
Liner: tanto horizontal como vertical;
Aligned: cotas inclinadas;
Arc Length: comprimento de arco (não é muito utilizada);
Radius: cotar raios;
Diameter: diâmetros;
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 As cotas podem ser configuradas através do comando “DIMSTYLE” (digite DST na 
barra de comandos):
 
 Escolha o Estilo de cota que deseja editar ou usar como base para criar um novo 
estilo e clique em Modify ou New:
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 Nessa janela são configurados todos os itens da cota, como Linhas, Símbolos e 
Setas, Texto,Fit (encaixes da cota) Unidades e Tolerâncias.
 
Voltando aos comandos da barra de Anotações:
 
 LEADER: usar para realizar chamadas de 
texto. Com uma seta é indicada o ponto do desenho a que o texto está relacionado.
 TABLE: ferramenta muito importante no mundo atual onde temos tudo tão 
bem sincronizado. Através desse comando podem ser criadas tabelas que poderão 
ser exportadas para o excel. O contrário também é possível, a tabela pode ser criada 
no excel e importada para o AutoCad por este comando. Veja a tela abaixo:
 Pela opção “From a data link” pode ser carregada a planilha que deseja importar 
para a sua Table. Algo muito interessante é a possibilidade de criar um vínculo entre 
o excel e a table.
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11.2 Layers
Layers ou camadas, que seria uma tradução direta do inglês, é uma forma de dividir o 
desenho. Com o AutoCad é possível desenhar grandes plantas, com diversos detalhes 
que podem se sobrepor. Civil, tubulações, elétrica, além de cotas, linhas visíveis e 
linhas não visíveis, linhas de centro etc… tudo isso pode ser separado, assim é possível 
modificar e ver de forma individual cada uma dessas camadas. Tudo isso pode ser 
feito se desenhar usando os Layers.
 LAYERS PROPERTIES: abre a janela de configuração dos layers.
 Nessa janela são criados novos Layers ou modificados Layers existentes:
• Name: digite o nome que o layer será identificado;
• On: é possível “ligar” ou “desligar” o layer. Quando “desligado” o layer não irá 
aparecer na tela e nem em uma impressão;
• Freezer: “congelar” muito parecido com o “On”, porém com esta opção é como 
se o layer deixasse de existir;
• Lock: “travar” o layer para que embora continue visível na tela ele não possa 
ser editado;
• Plot: imprimir ou não aquele layer;
• Color: escolha a cor para o layer;
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• Linetype: tipo de linha do layer: contínua, tracejada, linha e ponto…
• Lineweight: espessura da linha quando imprimir o desenho;
• Description: descrição, não muito utilizada.
 Barra de acesso rápido às configurações de Layer, conforme explicado anteriormente.
 OFF
 Isolate: trava todos os Layers e só permite editar o layer escolhido;
 Freeze 
 Lock
 Make Current: torna o Layer selecionado no layer ativo;
 Turn All Layers On: todos os layers desligados são ligados novamente;
 Unisolate: destrava o layer selecionado;
 Thaw All Layers: “descongela” todos os layers
 Unlock: 
 Match Layer: copia as propriedades do layer selecionado para outros.
Isto está na rede
A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR CORRETAMENTE COM LAYERS:
https://knowledge.autodesk.com/pt-br/support/autocad/learn-explore/caas/
screencast/Main/Details/51c6bf6f-e79d-4c58-b4d8-ae1d563e1206.html
https://knowledge.autodesk.com/pt-br/support/autocad/learn-explore/caas/screencast/Main/Details/51c6bf6f-e79d-4c58-b4d8-ae1d563e1206.html
https://knowledge.autodesk.com/pt-br/support/autocad/learn-explore/caas/screencast/Main/Details/51c6bf6f-e79d-4c58-b4d8-ae1d563e1206.html
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AULA 12
AUTOCAD IV - BLOCOS, 
PROPRIEDADES E UTILIDADES
12.1 Blocos
Na última aula foi abordado que uma forma de deixar o desenho mais 
fácil de trabalhar é usando corretamente os Layers. Agora será abordada 
outra forma de facilitar a manipulação de objetos dentro do seu desenho, 
são os blocos. Veja as ferramentas relacionadas a esse recurso. Em um 
bloco todas as linhas, objetos, textos e até cotas são unidos de forma que fazem parte 
de um “universo” à parte. Assim, se desejar editar esse bloco será necessário entrar 
nesse “universo”. Muito interessante usar blocos para situações nas quais desenhos 
se repetem, porque se for necessário modificar este desenho basta apenas editar o 
bloco e todas as cópias desse bloco são alteradas automaticamente. Mais detalhes 
serão apresentados na vídeo aula.
 INSERT: é possível inserir ao desenho outros desenhos (de um arquivo separado) 
de forma que formem um bloco. 
 Veja abaixo a janela do comando Insert Block:
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 Aqui os blocos são nomeados, podem ser inseridos com fator de escala, rotacionados, 
especificar o ponto de inserção.
 CREATE: criar blocos a partir do próprio desenho. 
 Criar seu bloco determinando seu nome, descrição, ponto de inserção entre outras 
opções.
 BLOCK EDITOR: por meio deste comando adentra-se dentro do “universo” do 
bloco e é possível editá-lo.
 EDIT ATTRIBUTES: blocos podem ser criados com textos tipo atributos. Muito 
útil para legendas, dessa forma é mais fácil editar os textos através desse comando.
12.2 Propriedades
As linhas e os objetos possuem características como Cor, 
Espessura, Tipo de linha que podem ser modificados 
durante a execução do desenho.
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MATCH PROPERTIES: comando muito utilizado pelos profissionais da área. 
Agiliza em muito a construção do desenho porque a única preocupação 
é criar o desenho e não com qual layer, cor etc este deve ficar. No final 
quando o desenho está praticamente completo as propriedades das 
linhas comuns são copiadas entre elas. É mesmo pincel do office em que se copia 
a formatação. 
PAINEL PROPERTIES
Outra ferramenta fabulosa e queridinha dos profissionais 
da área de desenho técnico com AutoCad.
Através desse painel muitas opções estão disponíveis 
para editar as propriedades do seu desenho. Ele se 
adapta ao tipo de objeto que está selecionado (bloco, 
linha, cota etc).
12.3 Utilidades
Sempre fazemos uso das utilidades, até 
mesmo no AutoCad. São ferramentas 
criadas para facilitar a vida do 
desenhista e projetista.
MEASURE: retirar as dimensões do desenho sem usar cotas.
As cotas são representações das dimensões que devem ficar no desenho 
final. Lógico que também podem ser usadas para tirar as dimensões 
enquanto está desenhando ou projetando, contudo se não for utilizar 
essas cotas será necessário mais um comando: erase (apagar).
Por isso deve fazer uso do comando em questão.
Podem ser retiradas dimensões lineares, raios, ângulos, área e volume.
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 QUICK SELECT: comando para filtrar a seleção.
 Com essa ferramenta é possível selecionar todo o desenho e filtrar a seleção para 
apenas cotas, linhas etc e ainda especificar propriedades desses itens:
 SELECT ALL: selecionar tudo no seu desenho.
 QUICK CALCULATOR: precisa calcular algo 
simples e rapidamente, esse comando foi feito 
para isso.
Comandos de Copiar, Recortar e 
Colar também estão disponíveis no 
AutoCad. Em Colar existe uma opção 
muito interessante:
Colar como bloco: para gerar blocos
 rápidos.
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AULA 13
AUTOCAD V - IMPRESSÃO, 
OPÇÕES E RECUPERAÇÕES
13.1 Impressão
 Agora que o desenho já foi elaborado, cotado e finalizado está pronto para ser 
impresso.
Isto acontece na prática
Na área de desenho o termo mais usado não é imprimir o desenho, mas sim 
plotar o desenho (impressão = plotagem).
Veja abaixo a janela de impressão (Plot Model):
Como em outros aplicativos deve ser escolhida a impressora.
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Contudo, existem impressoras próprias dentro do AutoCad como AutoCad 
PDF ou PublishToWeb JPG.
Deve ser escolhido o tamanho do papel (aqui lembramos dos formatos padrões 
em desenho técnico). Contudo, às vezes, os desenhos exigem formatos 
diferenciados, por isso é necessário criar novos papéis.
Impressoras comuns podem ser usadas em desenho técnico, contudo, 
normalmente são usadas Plotters. Essas impressoras próprias para desenho 
são alimentadas por rolos de papel. Por isso podem ser criados

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