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Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Exame físico Geral Dividido em duas etapas: ➢ Exame físico geral: dados gerais independentes dos vários sistemas orgânicos; visão do paciente como um todo; como peso, medidas antropométricas, cabelo, biotipo, etc. ➢ Exame dos diferentes sistemas e aparelhos. De acordo com a queixa principal detalha-se um certo sistema do corpo. Ex: paciente chega com coriza e tosse você faz um exame físico do sistema respiratório. Elementos de um bom exame físico: ➢ Local adequado; ➢ Iluminação correta (luz natural + luz artificial, uma combinação entre elas); ➢ Posição do paciente. Semiotécnica O paciente deve ser examinado nas posições de decúbito, sentada, de pé e andando. Avaliar sempre: • Estado geral • Nível de consciência • fala e linguagem • Estado de hidratação • Altura e medidas antropométricas • Peso • Estado de nutrição • Desenvolvimento físico • Fácies • Atitude e decúbito preferido no leito • Pele, mucosas e fâneros • Linfonodos • Edema • Postura em pé • Biotipo • Marcha Avaliação do estado geral ➢ Avaliação subjetiva; ➢ É o que o paciente aparenta, visto em sua totalidade; ➢ É importante para compreender até que ponto a doença atingiu o organismo visto como um todo; ➢ Para descrever usa-se a seguinte nomenclatura: • estado geral bom (rosto bom, andando normalmente) • estado geral regular (exemplo: cólicas abdominais) • estado geral ruim Avaliação do nível de consciência Como a anamnese antecede todos os exames físicos (geral ou particular), esse quesito pode ser observado pela anamnese. Avalia a percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo caracteriza o estado de vigília que é resultante de diversas áreas cerebrais coordenadas. ➢ Para o exame de nível de consciência deve-se considerar: • Perceptividade: Capacidade para responder a perguntas simples (Ex: Como vai?), ou informar nomes de familiares, seu endereço, fazer cálculos comuns e atender a ordens. • Reatividade: Capacidade de reagir a estímulos inespecíficos (Ex: levar os olhos aonde escutou barulho, reagir a um estimulo de dor) • Deglutição: Capacidade de levar alimentos até a boca e degluti-los (provavelmente se está andando e falando ele faz essa parte direito), essa questão é mais comum em pacientes acamados, perguntando geralmente a acompanhantes. • Reflexos: Respostas a manobras de alguns reflexos tendinosos (Ex: Patelar, pupilares) Fala e linguagem Durante a entrevista o examinador deve prestar atenção a linguagem falada do paciente procurando alterações: (as mais comuns) ➢ Disfonia ou afonia: Alteração no timbre da voz (Ex: rouquidão), tabaco pode alterar o timbre da voz ➢ Dislalia: Alterações menores da fala (Ex: troca de letras, “tasa” por “casa”) ➢ Disartria: Alterações nos músculos da fonação (Ex: hipertonia do parkinsonismo traduz voz baixa, monótona e lenta) ➢ Disfasia: Alterações na fala, podendo ter perda total da fala (Ex: paciente não consegue se expressar ou o paciente não entende o que diz a ele) comum em pacientes pós intubação ou traqueostomia ➢ Disgrafia: perda da capacidade de escrever ➢ Dislexia: perda da capacidade de ler Do estado de hidratação O paciente está normalmente hidratado quando a oferta de líquidos e eletrólitos estiver de acordo com as necessidades do organismo (quando o que entra é o mesmo do que sai). É avaliado tendo-se em conta os seguintes parâmetros: sempre avaliamos as condições de desidratação do paciente. ➢ Alteração abrupta do peso (diarreias, vômitos???) ➢ Alterações da pele quanto a Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades umidade, elasticidade e turgor (Pele com coloração adequada, boa elasticidade e com leve grau de umidade???) ➢ Alterações da mucosa quanto à umidade (Mucosas estão úmidas??) ➢ Fontanelas anterior ou moleira (Crianças) (As fontanelas estão planas junto ao crânio e normotensas (levemente mole)??) quando a fontanela esta abaulada para cima pode ser de acumulo de liquido cefalorraquidiano chama-se hidrocefalia. Quando está depressiva há falta desse liquido e provável desidratação. ➢ Alterações oculares ➢ Estado geral Altura Altura: Medida do indivíduo que vai da planta dos pés ao vértice da cabeça ➢ Adultos: Medir por uma haste milimetrada que acompanha as balanças, ou fita métrica presa a parede, com o indivíduo em pé (precisa entrar de costas) ➢ Crianças até 4 anos de idade: Medir a altura na posição deitada usando uma régua graduada fixa no zero e um cursor Peso Na prática emprega-se a balança comum para determinação do peso. Tendo diversos tipos de balanças, para as mais diversas situações PORTO e PORTO, 2017PESO Obtido o peso, este é comparado com os valores considerados normais em relação à idade e ao sexo. Seguindo Tabelas. IMC: Índice de massa corpórea Outras medidas antropométricas Circunferência abdominal: ➢ A medida da circunferência abdominal logo acima da crista ilíaca é um procedimento simples e útil na avaliação de risco de doença, mesmo com peso corporal normal. Na maioria dos pacientes da na altura do umbigo ➢ O excesso de gordura abdominal está relacionado com alterações metabólicas, incluindo dislipidemias, resistência à insulina, DM tipo II, hipertensão arterial e doença arterial coronariana. ➢ Valores normais são: • Homens: até 102 cm • Mulheres: até 88 cm. Relação cintura-quadril (RCQ): ➢ Para obtê-lo mede-se a circunferência da cintura em um ponto médio entre o final dos arcos costais e o quadril, no nível das espinhas ilíacas anteriores. ➢ Mostra o risco do indivíduo de sofrer doenças cardiovasculares. ➢ Valores normais: • Homens: RCQ < 0,8 • Mulheres: RCQ < 0,9 Avaliação do estado de nutrição O estado de nutrição deve ser sistematicamente avaliado de acordo com os seguintes parâmetros: • Peso: pode ter excesso caracterizando obesidade ou diminuição abaixo do normal caracterizando desnutrição. • Musculatura: na desnutrição ela fica hipotrófica (é comum também em pacientes acamados) • Panículo adiposo: na obesidade ultrapassa os limites da normalidade e na desnutrição ele é escasso. • Desenvolvimento Físico: na obesidade ele ultrapassa os limites para sexo e altura. • Estado geral • Pele: se torna seca e áspera nos casos de desnutrição • Olhos: conjuntiva seca, perda do reflexo da luz, falta ou diminuição de lágrimas, fotofobia. (As alterações oculares estão relacionadas a falta de vitamina A - xeroftalmia) Avaliamos a desnutrição. Desenvolvimento físico ➢ Uma determinação exata requer um estudo antropométrico rigoroso ➢ Contudo, na prática podemos fazer uma avaliação simplificada levando em conta a idade, o sexo, a altura e a estrutura somática. ➢ Os achados podem ser: • Desenvolvimento normal • Hiperdesenvolvimento: gigantismo • Hipodesenvolvimento: nanismo • Hábito grácil: constituição corporal frágil, caracterizada por ossatura fina, musculatura pouco desenvolvida e altura e peso abaixo dos normais. • Infantilismo: persistência anormal de características infantis na fase adulta. Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Fácies Traços do paciente. Algumas doenças em que imprimem traços característicos. ➢ É o conjunto de dados exibidos na face do paciente ➢ É a resultante dos traços anatômicos mais a expressão fisionômica ➢ Não apenas os elementos estáticos, mas, e principalmente a expressão do olhar, os movimentos das asas do nariz e a posição da boca. ➢ Certas doenças imprimem na face traços característicos, e algumas vezes o diagnóstico se dá pela simples observação do rosto do paciente. Fácies Hipocrática : olhos fundos, parados e inexpressivos. O nariz afila-se e os lábios se tornam adelgaçados. Quase sempre há batimentos das asas do nariz e presença de suor no rosto. Palidezcutânea e uma discreta cianose labial. Indica: Doença grave e acontece em estado agônicos das infecções que evoluem lentamente. Não indica exatamente o tipo de doença e sim que o paciente vem sofrendo dessa doença por algum tempo e que ele está sendo consumido por essa doença. É muito comum essa facie em pacientes na fase terminal de câncer. Olhos fundos, sem expressão, dificuldade para respirar, palidez cutânea. Fácies Renal: edema predominante ao redor dos olhos, palidez cutânea. Indica: doenças difusas dos rins. O inchaço maior se dá ao redor dos olhos. Qualquer problema grave nos rins pode apresentar esse sintoma. Fácies leonina: A pele fica espessa e é sede de grande número de lepromas de tamanhos variados. Os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga, os lábios se tornam mais grossos, a bochecha se deforma e a barba no homem cai. Indica: São produzidas por lesões do mal de Hansen (Hanseníase). Fácies adenoidiana: nariz pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta. Indica: indivíduos portadores de hipertrofia das adenoides, as quais dificultam a respiração pelo nariz ao obstruírem os orifícios das fossas nasais. Fácies parkinsoniana: a cabeça inclina-se um pouco para frente permanece imóvel nessa posição. Olha fixo, supercílios elevados e a fronte enrugada. Indica: doença de Parkinson. Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Fácies basedowiana: seu traço mais característico é nos olhos, que são salientes (exoftalmia) e brilhantes, o que acaba destacando no rosto magro. Indica: hipertireoidismo Fácies mixedematosa: rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca e espessada e com acentuação de seus sulcos. As pálpebras tornam-se mais infiltradas e enrugadas. Supercílios escassos e cabelos secos e sem brilho. Indica: hipotireoidismo Fácies acromegálica: caracteriza-se pela proeminência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maças do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior, além do aumento no tamanho do nariz, lábios e orelhas. Fácies cushingoide ou de lua cheia: arredondamento do rosto. Indica: uso de corticoides, hiperfunção do córtex suprarrenal. Fácies Mongolóide: olhos oblíquos bem distantes um do outro, rosto redondo e boca quase sempre entreaberta Indica: Síndrome de Down Fácies de depressão: cabisbaixo, olhos com pouco brilho e fixos em um ponto distante. Indica: depressão, transtornos de humor. Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Fácies pseudobulbar: súbitas crises de choro ou risos, involuntárias, mas, conscientes, que leva o paciente a tentar contê-las, dando um aspecto espasmódico as fácies Indica: aterosclerose cerebral (paralisia pseudobulbar) Fácies da paralisia facial periférica : assimetria da face, com impossibilidade de fechar as pálpebras e repuxamento da boca para o lado são. Fácies miastênica: ptose palpebral (queda da pálpebra) bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça para enxergar. Indica: miopatias que comprometem os músculos das pálpebras superiores. Fácies etíl ica: olhos avermelhados, ruborização da face, hálito etílico, voz pastosa e sorriso meio indefinido Indica: Exagero no consumo de álcool Fácies esclerodérmicas: imobilidade facial (fácies de múmia). Pele com alterações que levam a rigidez, planos profundos, repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras. Muito comum em pessoas com estado de desnutrição grave. Todas essas doenças comprometem também o corpo todo, no entanto na facie essas características se apresentam mais facilmente. Avaliação da pele ➢ Coloração ➢ Umidade ➢ Textura ➢ Turgor ➢ Elasticidade ➢ Sensibilidade ➢ Lesões Cianose periférica (falta de oxigênio) Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Icterícia Comum em pacientes com doenças hepáticas e também em crianças quando o fígado ainda não está maduro o suficiente para eliminar a bilirrubina. Perda da pigmentação Eritema (pode ser por alergia, picada de mosquito) Hiperpigmentação Ocorre muito em misturas de raças. Umidade da pele ➢ Apresenta-se um certo grau de umidade, determinada pela secreção de suor pelas glândulas sudoríparas, visível na face, mãos, pés, axilas e dobras da pele. Varia de acordo com a temperatura, grau de ansiedade e atividade física; ➢ Avalia-se a hidratação da pele através da pesquisa de turgor – fazendo uma prega na pele e tecido subcutâneo. ➢ Indivíduo hidratado - pele se desfaz rapidamente = turgor normal; ➢ Pela inspeção observa-se a quantidade de suor e sua localização. Para o idoso dizemos que o turgor está diminuído se a pele não voltar ao normal até 30 segundos. Textura e turgor da pele ➢ Normal: Apresenta-se uma textura lisa, firme, espessura normal sem elevações e depressões, com poros e pelos. ➢ Para avaliá-la desliza-se as polpas digitais sobre a sua superfície. ➢ Alterações: • áspera - sensação de raspar – ressecada • Cicatriz – tecido fibroso, sem pelo ou poros • Quelóide – fibrose, aspecto saliente e consistente • Calo – espessamento doloroso da pele, duro ou mole • Edema – alteração da espessura – aumento de líquido intersticial • Turgor normal- tem a capacidade de voltar ao lugar imediatamente quando solta; • Turgor diminuído – é quando a pele volta lentamente à posição inicial (mais de 30seg), ou continuar na posição elevada. ➢ Pêlos: Deve ter um aspecto brilhante. Avaliar: • Distribuição • Textura • Coloração • Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Fâneros (Fâneros são toda a parte visível da pele como pelos, cabelo e unha) Alterações nos pelos: • Alopécia – queda geral ou parcial dos pelos principalmente do couro cabeludo; • Caspa - placa esbranquiçada de descamação do couro cabeludo; • Foliculite – inflamação da cavidade que contém os pelos; • Hipotricose – diminuição da quantidade de pelos do corpo todo; • Hirsutismo ou hipertricose – é o aumento da quantidade de pelo em locais habituais ou não; • Seborréia - aumento da secreção das glândulas sebáceas, dando aspecto de oleosidade ao couro cabeludo e cabelos. ➢ Unhas: • acastanhada- resultante de extravasamento de sangue sob o corpo da unha; • Cianose – coloração azulada; • Coiloníquia – unhas em forma de colher – deficiência de ferro; • Escleroníquia – unha endurecida (micoses, outros tipos fungos); • Leuconíquia – unhas brancas leitosas – deficiência de riboflavina (Vitamina B2); • Onicólise – unha frágil, mole e quebradiça (desnutrição) Edema É o excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior das próprias células. Pode ocorrer em qualquer sitio do organismo. Avaliar: • Tempo de duração • Localização e distribuição: localizado ou generalizado • Elasticidade: se a pele demora ou não para voltar a posição após ser comprimida Elástico: volta rápido a posição primitiva, típico dos edemas inflamatórios. Inelástico: demora a voltar a posição primitiva Sensibilidade da pele circunjacente: pode ser doloroso (inflamatório) ou indolor Intensidade: com a polpa digital do polegar, faz-se uma compressão firme e sustentada de encontro a uma estrutura rígida como a tíbia, ossos da face... Havendo edema, ao ser retirado o dedo vê-se uma depressão no local comprimido chamada de fóvea. Estabelece a intensidade do edema referindo-se à profundidade da fóvea graduada em cruzes (+, ++, +++, ++++) Temperatura da pele circunjacente: Normal: geralmente a temperatura da área edemaciada não se altera, o que é desprovido de qualquer significado especial Quente: edema inflamatório Fria: traduz comprometimento da irrigação sanguínea daquela área Consistência: Grau de resistência encontradoao comprimir o local Edema mole: é facilmente depressível. Significa que o tecido celular subcutâneo está infiltrado de água. Edema duro: maior resistência para formar a fóvea, geralmente quando ocorre edema de repetição. Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Linfonodos O sistema linfático filtra, ataca e destrói organismos nocivos que causam infecções. Os linfonodos frequentemente estão aglomerados em áreas onde os vasos linfáticos se ramificam, como o pescoço, as axilas e virilhas. A linfa circula através dos vasos linfáticos retornar água, proteínas e outras substâncias dos tecidos do organismo para corrente sanguínea. Todas as substâncias absorvidas pela linfa passam através de pelo menos um linfonodo e da sua malha filtrante de linfócitos. ➢ Utilizar inspeção e palpação. Avaliar: • localização: na cadeia. • tamanho: ervilha caroço de azeitona • mobilidade: fixo, móvel. • sensibilidade: doloroso, indolor. • consistência: duro, mole. • condições da pele subjacente: sinais flogísticos, fístulas, úlceras ➢ Interpretação casos: • Pequenos, móveis e indolores – facilmente palpados em pessoas normais. • Dolorosos – processo inflamatório • duros ou fixos – processos malignos ➢ Cadeias profundas – não são palpáveis; abaixo da fáscia muscular e dentro das cavidades. ➢ Cadeias superficiais – localizadas no tecido subcutâneo, facilmente palpáveis. • Cadeia cabeça e pescoço • Cadeia axilar • Cadeia Inguinal Cadeia da cabeça e do pescoço: 1 Pré-auricular 2 Auricular posterior 3 Occipital 4 Maxilar 5 Submandibular 6 Submentoniano 7 Cervical posterior 8 Cervical anterior 9 Supraclavicular 10 Infraclavicular 11 Mandibular 12 Bucal Cadeia axilar: 1 Infraclavicular 2 Axilar lateral 3 Axilar central Cadeia inguinal superficial: 1 Horizontal 2 Vertical Atitude e decúbito preferido no leito ➢ É a posição adotada no leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com objetivo de conseguir alivio para algum padecimento pelo paciente. ➢ Algumas são voluntárias e outras involuntárias. ➢ Tem valor médico maior as involuntárias ou as que proporcionam alivio para algum sintoma. Atitudes Voluntárias Ortopneica: o paciente adota para aliviar a falta de ar • pode indicar: ascites, asma brônquica, insuficiência cardíaca. Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Genupeitoral: para facilitar o enchimento do coração no caso de derrame pericárdico, assim o paciente sente mais conforto Posição de Cócoras: observada em crianças com cardiopatia congênita cianótica, os pacientes institivamente percebem que ela leva a um alivio da hipóxia generalizada Parkinsoniana: paciente com doença de Parkinson ao se por de pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e membros inferiores. Ao caminhar parece estar correndo atrás de seu próprio eixo. Decúbito: significa posição de quem está deitado. • Lateral (direito e esquerdo): dor de origem pleurítica • Dorsal: processos inflamatórios pelviperitoneais • Ventral: Cólicas intestinais Atitudes involuntárias Passiva: paciente fica do jeito que é colocado no leito. Geralmente quando o paciente é inconsciente. Ortótono: tronco e membros estão rígidos. Pleurostótono: O corpo se curva lateralmente. Observada na raiva, tétano e meningite. Opistótono: Contratura muscular lombar. Observada nos casos de meningite e tétano. Emprostótono: contrário do opistótono. O corpo do paciente forma uma concavidade. Observada na meningite, tétano e raiva. Posição em gatilho: Observada na irritação meníngea. É mais comum em crianças. Postura ou atitude na posição em pé ➢ Deve-se observar a atitude e posição do paciente não somente no leito, mas quando ele se põe de pé também. ➢ Uma postura defeituosa pode ser consequência de mau costume ou de problemas na coluna vertebral. ➢ Do ponto de vista semiológico, podemos classificar da seguinte maneira: •Boa postura: (A) •Postura sofrível (B) •má postura (C) Biotipo ou tipo morfológico ➢ Conjunto de características morfológicas apresentadas pelo indivíduo. ➢ Não confundir biótipo com altura, há uma certa correlação, mas, são conceitos diferentes. ➢ Utilidade para interpretações de variações anatômicas. ➢ Classificação: • longilíneo • Mediolíneo • Brevilíneo: Fernanda Daumas| Medicina – Laboratório de Habilidades Marcha ➢ O modo de andar do paciente pode ser de grande utilidade diagnóstica, especialmente nas afecções neurológicas. ➢ Deve ser analisada solicitando ao paciente que caminhe uma certa distância (acima de 5m), descalço, de olhos abertos e fechados, indo e voltando sob a observação do examinador. ➢ A marcha pode sofrer variações com particularidades individuais ou em razão de distúrbios no aparelho locomotor.
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