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ALZHEIMER - FISIOPATOLOGIA, CONCEITO, ETIOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO

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PS LAFIM 
FISIOPATOLOGIA 
ALZHEIMER 
DEFINIÇÃO 
Patologia neurodegenerativa, associada à idade, com 
manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas geram 
deficiência e incapacitação. 
- afeta 10% dos indivíduos com mais de 65 anos, 40% 
acima de 80 anos. Em 2050, mais de 25% da população 
será idosa, aumentando a prevalência. 
- Sintoma inicial: perda progressiva de memória recente. 
- Posteriores: linguagem, visão, noção de espaço, 
distúrbios comportamentais, agressividade, depressão e 
alucinação. 
FISIOPATOLOGIA 
- Maciça perda sináptica e morte neuronal em regiões 
cerebrais como córtex, hipocampo, córtex entorrinal e o 
estriado ventral. 
- Características histopatológicas: no parênquima 
cerebral, depósitos fibrilares amiloidais nas paredes dos 
vasos, acúmulo de proteína tau e formação de novelos 
neurofirbilantes (NFT – filamentos que vem da 
hiperfosforilação do citoesqueleto da prot. Tau), perda 
neuronal, sináptica, ativação da glia e inflamação. 
- hipótese da cascata amiloidal: a neurodegeneração na 
doença de Alzheimer inicia-se com a clivagem 
proteolítica da proteína precursora amilóide (APP) e 
resulta na produção, agregação e deposição da 
substância βamilóide (Aβ) e placas senis. 
- Hipótese colinérgica: Cérebros de pacientes portadores 
da doença de Alzheimer mostraram degeneração dos 
neurônios colinérgicos, ocorrendo também uma redução 
dos marcadores colinérgicos, sendo que a colina 
acetiltransferase e a acetilcolinesterase tiveram sua 
atividade reduzida no córtex cerebral de pacientes 
portadores da doença de Alzheimer. 
- Fosfolipase A2. Fosfatidilcolina forma PLA2, ela reduzida, 
reduz ACh, contribuindo no Alzheimer. 
- A redução da atividade da PLA2 em pacientes 
portadores da doença de Alzheimer está diretamente 
relacionada à severidade da demência e ao grau do 
prejuízo cognitivo. 
ASPECTOS GENÉTICOS 
- Cerca de 1/3 dos casos apresenta familiaridade e se 
apresenta como herança monogênica autossômica 
dominante; Geralmente, precoce. 
- Associação com o cromossomo 21: portadores de Down 
tiveram envelhecimento prematuro. 
- a presença do alelo do gene apolipoproteína E do tipo 
4 (apoE4) demonstrou uma maior associação ao número 
de placas senis e placas vasculares, além de uma 
redução da função colinérgica em cérebros de 
pacientes portadores dessa patologia 
- O gene da APP localizado no cromossomo 2, gene 
apoE4 no cromossomo 19, PS1, no cromossomo 14. 
COLESTEROL 
- Colesterol alto tem relação com o desenvolvimento de 
Alzheimer. 
INFLAMAÇÃO 
Processos inflamatórios geram ROS e espécies reativas de 
nitrogênio (RNS) e formam radicais livres associados à 
doença de Alzheimer. 
- Os astrócitos foram capazes de liberar muitas moléculas 
pró-inflamatórias, como as interleucinas (IL), 
prostaglandinas (PG), leucotrienos, tromboxanos, fatores 
de coagulação, fatores de complemento e proteases, 
cujo processo foi similar ao que ocorreu às células da 
micróglia. 
ANTIINFLAMATÓRIOS 
Processos inflamatórios estão envolvidos na gênese do 
Alzheimer. Logo, anti-inflamatórios tem sido estudados 
como forma de contenção. 
- Ibuprofeno (Advil), indometacina (Indocid), reduziram os 
níveis de AB acima de 80%. 
- Inibidores da COX1, como ibuprofeno e AAS foram mais 
resistentes, em comparação com os inibidores da cox2. 
Indometacina foi capaz de suprimir a expressão de 
numerosos genes pró-inflamatórios em monócitos, além 
da micróglia 
- AINES podem apresentar toxicidade: problemas 
gastrointestinais, renais, hematológicos, cardiovasculares 
e SNC. 
- os glicocorticoides foram considerados agentes anti-
inflamatórios potentes, atuaram na regulação da 
transcrição das moléculas inflamatórias, inibindo a ação 
das enzimas que mediariam a produção de PG, a COX, e 
reduziram a expressão de citocinas, as quais foram pró-
inflamatórias. Porém, estudos não foram tão eficazes com 
os AIES. 
Arthur Rodrigues – Medicina 
@arthurnamedicina 
PROBLEMA 1

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