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Tempos e Tecnicas Cirurgicas e Prescrição Medicamentosa

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Tempos Cirurgicos
Dierese- é o ato de separar os tecidos com fins cirúrgicos sendo incisão o corte do tecido, divulsão a separação dos tecidos moles sem corte e deslocamento a separação do tecido mole do tecido duro.
· Bisturi (15 e 15c): realiza a incisão (empunhadura de caneta)
· Tesouras (Pontiaguda e Metzembaum): realiza corte, remoção de pontos e divulsão (empunhadura anelar)
· Deslocadores (Molt e Freer): divulsionar tecidos e deslocar a mucosa e o periósteo do osso (empunhadura de caneta)
· Sindesmótomo: realizar sindesmotomia , ou seja, desinserir as fibras gengivais que circundam os dentes (empunhadura de caneta)
· Afastadores: afastar lábios e mucosa jugal ou retalhos
Exérese- é a remoção de parte ou a totalidade de um órgão ou tecido com finalidade terapêutica
· Fórceps: utilizado para remover dentes ou restos radiculares
· Fórceps 1: incisivos e caninos superiores
· Fórceps 18L: molares superiores do lado esquerdo
· Fórceps 18R: molares superiores do lado direito
· Fórceps 65: raízes residuais ou seccionadas cirurgicamente em região superior
· Fórceps 150: pré molares, incisivos e raízes superiores
· Fórceps 16: molares inferiores (chifre de boi) para molares com coroa destruída
· Fórceps 17: molares inferiores
· Fórceps 68: raízes residuais ou seccionadas cirurgicamente em região inferior
· Fórceps 69: fragmentos de raízes e raízes pequenas inferiores, podendo ser usado na região superior.
· Fórceps 151: pré molares, incisivos e raizes inferiores
· Alavancas: utilizado para remoção de dentes ou restos radiculares, é realizado a luxação, onde há rompimento das fibras do ligamento periodontal. Realiza primeiro movimento de cunha e depois faz o movimento propriamente dito de “alavanca”. Ele deve ser apoiado em osso sadio, para fazer o movimento.
· Elevador 1L
· Elevador 1R
· Elevador 2
· 
· Lima para osso: aplainamento e remodelação do osso alveolar
· Alveolótomo ou Pinça Goiva: utilizado para realização de Ostectomia (remoção de fragmento ósseo) 
· Cureta de Lucas: curetagem ou limpeza do alvéolo após a extração, como o capuz pericoronario, por exemplo.
· Cinzel e Martelo: realização de ostectomia, servindo para desgaste ósseo agem praticamente iguais às brocas
· Brocas: realização de Ostectomia e odontosecção.
Síntese- fase em que ocorre a reaproximação das extremidades dos tecidos seccionados ou ressecados com a finalidade de acelerar a cicatrização. Fazendo a sutura em tecido mole ou osteossíntese em tecido duro
· Porta Agulha: utilizado para a realização de suturas.
· Cuba: depositar soro e antisseptico (iodopovedine ou clorexidina)
· Aspirador cirúrgico: realizar aspiração 
· Pinça Hemostatica Proporciona hemostasia através do pincamento de vasos. Utilizado também para dissecção ou divisão
· Pinça Adson ou “dente de rato”: utilizado para apreender tecidos moles
· Pinça Allis: utilizado para apreensão e afastamento de tecidos moles
· Pinça Backaus: estabilização e fxação do campo cirúrgico e sugador
Hemostasia- processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento, através de pinçamento de vasos, ligadura de vasos, eletrocoagulação ou compressão. Essa fase é uma manobra de sintese
Requisitos Básicos de uma Boa Incisão
· Lamina afiada
· Movimento único, continuo e firme
· Traço único em 45º da distal para mesial
· Apoiar sempre em tecido ósseo sadio
· A base do retalho deve ser maior que a altura
· Ter boa amplitude, para melhorar a visibilidade ao campo operatório e causar menos trauma tecidual do afastamento
· Maximizar o suprimento sanguíneo
· As margens do retalho devem repousar sobre o tecido ósseo sadio, no momento da sutura
Tipos de Incisão
· Retilinea: em áreas edentulas
· Envelope: incisão intra sucular com deslocamento do retalho
· Semilunar: preservação das papilas. Formato de meia lua.
· Trapezoidal:
· Wassmund: gengiva inserida e livre
· Neumann: gengiva inserida, livre e papila dental com uma relaxante
· Neumann modificada: gengiva inserida, livre e papila dental com duas relaxantes.
Tipos de Cicatrização
· Primeira intenção: aquela na qual damos todo o favorecimento ao sistema para que ocorra o reparo. Exemplo: fazer sutura de uma borda cirúrgica que cada uma esteja para um lado, assim esta facilitando o reparo, e demora cerca de 7 a 10 dias.
· Segunda intenção: não consegue coaptar todas as bordas, assim demora mais comparada a de primeira intenção, pois demora cerca de 21 a 45 dias
Os retalhos devem ficar unidos e coaptados, mas não devem ficar isquêmicos, pois isso afeta o suprimento sanguíneo. Ou seja, não pode apertar as bordas da ferida cirúrgica, apenas deve aproximar, porque pode causar isquemia.
Agulhas de Sutura- podem ser traumáticas ou atraumaticas quanto ao trauma causado. E quanto a curvatura pode ser reta ou curva. Quanto a curvatura das agulhas, a mais indicada para a odontologia é a semi-círculo, que possui 180º
Tipos de suturas
· Pontos Interrompidos: 
· Simples: utilizados em exodontias de poucos elementos
· Em “U’’ 
· Em “X” : utilizado em alvéolos para auxiliar na retenção dos coágulos; há o interno e o externo
· Pontos Contínuos utilizado em exodontias multiplas
Fios de Sutura
· Nylon: não absorvível, unifilamentado (retem o mínimo de placa), não provoca reações alérgicas, passível de esterilização, baixo custo, causa incomodo no paciente
· Seda: não absorvível, multifilamentado (retém mais placa), não provoca reações alérgicas, passível de esterilização, baixo custo, causa incomodo no paciente
· Categute: absorvível, maior custo
Indicações de Exodontia
· Caries extensas
· Necrose pulpar
· Doença periodontal avançada
· Raízes ou fragmentos dentários
· Indicações ortodônticas
· Fraturas dentarias
· Indicações protéticas
· Dentes supranumerários
· Dentes inclusos
· Dentes associados a lesões patológicas
· Dentes em áreas a sofrerem radioterapia
· Dentes envolvidos em traços de fratura
· Fatores socioeconômicos
Contraindicações da exodontia
· Areas submetidas a radioterapia
· Dentes associados a lesões malignas
· Inflamação local (causa dificuldade na anestesia)
· Infecções locais ou sistêmicas
· Trismo
· Patologias cardíacas e pressão alterada
· Diabéticos não compensados
· Deficiencia de fatores de coagulação
· Gestantes (principalmente 1º e 3º trimestre)
· Periodo menstrual (risco de anemia)
Classificação do estado do paciente
· ASA I: paciente saudável
· ASA II: paciente com doença sistêmica compensada
· ASA III: paciente com doença sistêmica não compensada não hospitalizado
· ASA IV: paciente com doença sistêmica não compensada hospitalizado
· ASA V: paciente moribundo (em coma)
Complicações trans-operatorias
· Lesões do dente em questão
· Lesões das estruturas ósseas
· Comunicação buco sinusal: pode evoluir para uma sinusite crônica ou fistula buco sinusal crônica; em comunicações pequenas, suturar e pedir para o paciente não fazer aspiração negativa (sucção, assuar); já em comunicações maiores, utilizar retalhos ou ocluir a abertura com corpo esponjoso, prescrever antibióticos e descongestionantes nasais.
· Lesões em dentes adjacentes
· Fraturas de instrumentos
· Lesões de nervos adjacentes
· Aoveolite: perda do coagulo, alvéolo vazio com exposição óssea; há dor intesa a partir do quarto dia; há odor e gosto desagradável; tratamento é promover um novo coagulo, irrigando com bastante soro fisiológico e medicar paciente com Alveolsan ou Alveolex
Infecções odontogênicas- tratamento para todas é realizar drenagem da infecção, remoção da causa e /ou antibioticoterapia
· Pericoronarite: infecção dos tecidos moles (opérculo) que recobrem a coroa do dente incluso gerando dificuldade de higienização local, gerando trismo; é uma das principais causas de exodontia dos terceiros molares; É contraindicado a exodontia quando a área estiver inflamada; O tratamento é a limpeza e higienização (soro ou agua oxigenada), antibioticoterapia, regredir a infecção para prosseguir com a exodontia
· Angina de Ludwing: complicação por via descendente. Acomete o espaço submentual, submandibular e sublingual bilateralmente. Encaminhar paciente ao serviço medicocom extrema urgência, pois se demorar a ser tratado pode evoluir ao óbito.
· Sinusite odontogênica: infecção de pré e molares, entretanto devido a região dos seios acomete apenas os dentes da maxila
· Trombose do seio cavernoso
· Celulite Periorbital: tem origem na região do canino e seio maxilar gerando risco de causar trombose do seio cavernoso e causar danos ao conteúdo da órbita
Tecnica Primeira – etapas da exodontia a fórceps
· Anestesia
· Sindesmotomia: deslocamento de tecido gengival (deslocador de Molt, Freer, Sindesmótomo)
· Luxação do dente com elevadores (Rompimento do ligamento periodontal)
· Adaptação do fórceps (Maxila 1, 18R, 18L, 65, 69 e 150; Mandibula 16, 17 e 151)
· Luxação com fórceps: expansão e dilatação do alvéolo. Rompimento das fibras do ligamento periodontal. Forçar para o lado da tabua mais fina.
· Tipos de Movimentos do Fórceps
· Impulsão: pressão apical, melhorando a transmissão da força
· Lateralidde: causa expansão da tabua óssea; deslocar para lado mais fino (todos os dentes para o lado vestibular, apenas os molares inferiores que são para a lingual)
· Rotação causa pouca expansão, deve ser feito apenas em dentes unirradiculares NUNCA em pré molares e molares
· Tração Extração
· Remoção do dente
· Cuidados com o alvéolo: curetagem, regular espiculas ósseas, remover papilas, irrigar bastante, manobra de Chompret, formação de coagulo
· Sutura
Técnica Segunda – etapas da exodontia com elevadores
· Remoção de resto radicular e com destruição de coroa
· Empunhadura digito palmar
· Tipos de movimentos com elevadores
· Cunha inserido no ligamento periodontal, paralelo ao dente, sendo realizado um movimento de meia rotação
· Alavanca
· Eixo e roda: inserido no ligamento periodontal, perpendicular ao dente, sendo realizado um movimento de rotação
Técnica Terceira – etapas da exodontia e retalho
· Exposição do campo operatório adequado
· Anquilosados
· Raízes volumosas e divergentes
· Dentes com hipercementose
· Dentes inclusos
· Remover o mínimo de osso para dar apoio ao fórceps e ao elevador, pois deve preferir optar pela odontossecção
· Ostectomia
· Remover o suficiente para dar apoio ao fórceps e ao elevador
· Alta rotação e brocas
· Cinzel e martelo
· Irrigar com soro
· Odontosecção
· Diminui a resistência óssea à exodontia
· Menor remoção de osso
· Menor risco de fratura
· Menor risco de dano aos nervos
	Etapas do procedimento
	Material/Instrumental
	Anestesia
	Seringa, anestésico tópico e injetável, agulha
	Romper Fibras
	Sindesmotomo
	Luxação
	Alavanca
	Odonto secção
	Broca esférica cirúrgica 6 ou 8 para alta rotação
	Apreensão e Avulsão
	Fórceps
	Curetagem
	Cureta Cirurgica
	Acerto de tecidos moles ou duros
	Lima de osso 
	Compressão bi digital – hemostasia
	Gaze
	Sutura
	Porta agulha, agulha e linha de sutura
	Recomendação pós cirurgica
	
Tratamento medicamentoso
· Antibióticos para pacientes SEM histórico de alergia aos derivados de penicilina
· Amoxilina 500mg- 1 capsula de 8/8h por 7 dias
· Amoxilina associado ao Clavulanato de potássio 500mg – 1 comprimido de 8/8h por 7 dias
· Cefalexina 500 mg – 1 comprimido de 6/6h por 7 dias
· Antibioticos para pacientes COM histórico de alergia aos derivados de penicilina 
· Clindamicina 300mg – 1 comprimido de 8/8 h por 7 dias
· Azitromicina 500 mg – 1 comprimido por dia durante 3 dias
· Analgesicos
· Dipirona sódia 500mg – 1 comprimido de 6/6h enquanto houver dor
· Paracetamol 750mg – 1 comprimido de 6/6h enquanto houver dor
· Ibuproeno ( analgésico + anti-inflamatório) – 1 comprimido de 6 em 6 h enquanto houver dor 
· Anti-inflamatoórios
· Nimesulida 100mg – 1 comprimido de 12/12h por 3 dias
· Diclofenaco sódico ou potássico 50 mg- 1 comprimido de 8/8h por 3 dias
Classificação de Dentes Impactados
· Pell e Gregory para 3º molar inferior (relação dente com o ramo mandibular)
· Classe I: espaço é maior que o diâmetro mésio distal da coroa do 3º molar entre a borda anterior do ramo e a face distal do 2º molar 
· Classe II: espaço é menor que o diâmetro mésio distal da coroa do 3º molar entre a borda anterior do ramo e a distal do 2º molar.
· Classe III: borda anterior do ramo é próxima a face distal do 2º molar permanecendo o 3º molar totalmente dentro do ramo mandibular
· Pell e Gregory – Relação com o Plano Oclusal – Profundidade do dente dentro do osso
· Posição A: O 3º molar esta acima ou ao nível da face oclusal do 2º molar
· Posição B: A porção mais alta do 3º molar esta abaixo do plano oclusal e acima do plano cervical do 2º molar
· Posição C: A porção mais alta do 3º molar esta abaixo do plano cervical do 2º molar
· 
· Winter para 3º Molar inferior e superior – Analisa o longo eixo do 3º molar em relação ao longo eixo fisiológico do 2º molar
· Vertical
· Horizontal
· Mésio Angular
· Disto Angular
· Invertido

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