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Anatomia - Quêstões clínicas envolvendo face e couro cabeludo

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Questões clínicas envolvendo Face e Couro Cabeludo: 
 Porque uma lesão do couro cabeludo e/ou na região frontal pode evoluir com 
equimose periorbitária?  Olho Roxo. 
 Primeiramente, quando ocorre alguma infecção ou lesão, o tecido 
conjuntivo frouxo (quarta camada) tem capacidade de disseminar 
líquido (com formação de edema) ou sangue extravasado com 
facilidade. 
 A equimose periorbitária pode ocorrer devido a uma lesão do couro 
cabeludo porque, além do fato de a pele da pálpebra ser a mais fina do 
corpo, há uma disseminação do sangue que extravasa para a camada 
lamelar do couro cabeludo.  Isso ocorre porque o Ventre frontal do 
Musculo occipitofrontal se insere na pele e tela subcutânea e não no 
osso. Com isso, não existe uma barreira física que permita a 
disseminação de sangue ou líquido pelo tecido conjuntivo frouxo 
subaponeurótico. 
 No caso de lesão na fronte: Lesão de tecidos moles ao serem 
esmagados contra a margem forte e saliente, levando ao 
extravasamento de sangue para a região. 
 Ex.: Lesão nos arcos superciliares. 
 Qual a diferença em relação aos aspectos anatomoclínicos das feridas 
superficiais e profundas no couro cabeludo? 
 Quando há uma lesão superficial do couro cabeludo, as feridas não se 
abrem muito  Devido a resistência da aponeurose epicrânica. 
 Quando é uma lesão mais profunda: 
 Como há laceração da aponeurose epicranica em plano coronal, 
a tração dos ventres frontal e occipital do músculo 
occipitofrontal torna as feridas são muito abertas, geralmente. 
 Em qual local a A. Facial pode ser comprimida com intuito de reduzir uma 
hemorragia em um de seus ramos? 
 Deve-se aplicar pressão sobre a mandíbula no local de cruzamento. 
 Devido as suas várias anastomoses, a compressão deve ser feita dos 
dois lados, seja da própria artéria ou de seus ramos (ex: comprimir dois 
lados do lábio para parar sangramento devido a laceração). 
 Obs.: Lesões do couro cabeludo não levam a necrose dos ossos da calvária, 
visto que eles são muito irrigados por artérias meníngeas e pouco por artérias 
do couro cabeludo. 
Referências: 
L., M.K.; F., D.A.; R., A.A.M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. [Digite o Local 
da Editora]: Grupo GEN, 2018. 9788527734608. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 20 Jul 
2021

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