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Lidocaína É o anestésico local mais empregado no mundo, tem seu início de duração após 2 a 4 minutos após aplicação. Sua versão sem vaso constritora tem alto poder vasodilatador, mantendo-se anestesiado por aproximadamente 10minutos, por isso não é indicado lidocaína sem vasoconstritor. Com a ação vasoconstritora a lidocaína proporciona aproximadamente 40 a 60 minutos anestesia pulpar e 120 a 150 minutos de anestesia em tecidos moles. Este tipo de anestésico é metabolizado no fígado e eliminada pelos rins. Pode apresentar toxicidade quando os níveis plasmáticos atingem de 4,5 μg/mL no SNC e de 7,5 μg/mL no sistema cardiovascular. A sobredosagem promove a estimulação inicial do SNC, seguida de depressão, convulsão e coma. Mepivacaína Esse anestésico tem potência similar a lidocaína, tem seu início de duração entre 1,5 a 2 minutos. Tem discreta ação vasodilatadora quando empregada sem vasoconstritor, o que permite maior tempo de duração (por até 20 min na técnica infiltrativa e por 40 min na técnica de bloqueio regional). Este tipo de anestésico é metabolizado no fígado e eliminada pelos rins. Tem toxicidade semelhante a lidocaína. Articaína Esse anestésico tem rápido início de ação, tendo seu início 1 a 2 minutos após aplicação do anestésico. Ele possui potencia maior que da lidocaína, cerca de 1,5 vezes mais potente que a lidocaína. Além disso possui baixa lipossolubilidade e alta taxa de ligação proteica, sendo metabolizada no fígado e no plasma sanguíneo, o que permite eliminação mais rápida pelos rins, utilizado principalmente em pacientes com problemas hepáticos. Tem toxicidade semelhante a lidocaína. Prilocaína Esse anestésico tem potência semelhante a lidocaína, tem seu início de ação entre 2 a 4 min após aplicação do anestésico. Tem baixa atividade vasodilatadora, podendo ser utilizada na concetração de 4%. É metabolizada mais rapidamente do que a lidocaína, no fígado e nos pulmões e eliminada pelos rins. Apesar de ser menos tóxica do que a lidocaína e a mepivacaína, em casos de sobredosagem produz o aumento dos níveis de metemoglobina no sangue. Portanto, é recomendado maior cuidado no uso deste anestésico em pacientes com deficiência de oxigenação (portadores de anemias, alterações respiratórias ou cardiovasculares). Bupivacaína Esse anestésico tem potência 4 vezes maior que a lidocaína, por isso utilizado em concentrações baixas como 0,5%. Tem ação vasodilatadora maior em relação à lidocaína, mepivacaína e prilocaína. Possuí longa duração de ação (anestesia pulpar por 4 h e em tecidos moles, por até 12 h). É metabolizada no fígado e eliminada pelos rins. Embora seja indicada para o controle da dor pós-operatória, tem sido demonstrado que este é mais efetivo do que o proporcionado pela lidocaína apenas nas primeiras 4 h após o procedimento cirúrgico. Após 24 h do procedimento, a bupivacaína promove aumento da concentração de prostaglandina E2 (PGE2) no local da aplicação, aumentando a intensidade da dor sentida pelo paciente. Dessa forma, seu uso para controle da dor pós-operatória tem sido questionado. Esse tipo de anestésico não é recomendado para pacientes menores de 12 anos pelo maior risco de lesões por mordedura do lábio, em razão da longa duração da anestesia dos tecidos moles.
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