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1 Fabiana Nogueira- 6º semestre A decisão de intubar na emergência O manejo da via aérea está em constate evolução. Temos novas tecnologias associadas. Esse fato está relacionado aos fatores que contribuem para dificuldade da IOT. O que precisamos saber? Avaliar a necessidade de intubar o paciente e a urgência da situação. Determinar o melhor método de manejo a partir da fisiologia e da dificuldade prevista. Decidir fármacos indicados, em que sequência e dosagem. Preparar plano de falha. Como saber se devemos intubar ou não? Há incapacidade de manter ou proteger a via aérea? Via aérea pérvia? Reflexos protetores intactos? → Risco de aspiração, dificuldade de oxigenar e ventilar. Avaliação na prática: Voz clara e desobstruída, mantém patência? Deglutição espontânea (presença de secreções acumuladas?) Há incapacidade de ventilar ou oxigenar? Troca gasosa→ função de órgãos vitais. Evitar Hipóxia (exemplos: Asma grave e SARA grave) Qual evolução clínica ou desfecho esperado? Vai piorar nos próximos minutos ou horas? Exemplos→ hematoma cervical, politraumatizado hipotenso, múltiplas lesões graves, trauma torácico, paciente em transporte. ABORDAGEM DO PACIENTE: 1) Patência e eficiência das vias aéreas Pergunte ao paciente: “Qual o seu nome?” “Onde você está?”. Repare se na resposta existe voz abafada, “batata quente” distorcida? neurológico preservado? Inspeção e palpação: Secreções, sangramentos, deformidades, assimetrias, crepitação, estridor, dispneia. 2) Padrão respiratório: Expansão torácica: Simetria? Movimento paradoxal? Respiração diafragmática? Ausculta: Pneumotórax, Hemotórax, derrame pleural. Ventilação e oxigenação: Clínico, gasometria, estado mental, fadiga, gravidade, saturação O2. 3) O paciente tem chance de desfechos desfavoráveis? 2 Fabiana Nogueira- 6º semestre Chance de comprometimento da via aérea? Transporte? Procedimento prolongado? ALGUMAS ARMADILHAS: Não teste reflexo de vômito no paciente. Escala de coma de Glasgow: Utilize em traumas e em overdose. Estridor: refere prognóstico ruim SAT que não pode ser sustentada acima de 80% FR acima de 30 e PCO2 acima de 100 também possui associação com IOT. DPOC e EAP, tente sempre manejar com VNI antes de IOT. Se você decidiu intubar... 7P’s Preparação→ Preditores de via aérea difícil. Atributos físicos que podem tornar difíceis: laringoscopia, intubação, ventilação BVM, uso de dispositivo Extra glótico, manejo cirúrgico da VA. Pré-oxigenação Pré-tratamento Posicionamento Paralisia com indução Passe o tubo Pós-indução VIA AÉREA DIFÍCIL: Comum na emergência Laringoscopia direta difícil grau 3 ou 4, ocorre em 10% dos casos. LARINGOSCOPIA: 1) Olhe externamente: Sentir, sensação do médico, paciente agitado, pescoço curto, obesidade, sensação de desafio. 2) Avaliação: Regra 3,3,2 3→ Boca aberta. Língua deslocada por completo para espaço submandibular. 3→Mandíbula tamanho suficiente para deslocar a língua. 2→ Glote é localizada caudalmente a uma distância suficiente da base da língua. 3) Mallampati: 3 Fabiana Nogueira- 6º semestre 4) Obstrução/ obesidade 5) Mobilidade cervical: capacidade de posicionar cabeça e pescoço de forma adequada. OUTRAS ESCALAS: Ventilação BMV R: restrição/ radiação O: obstrução, obesidade, apneia obstrutiva do sono. M: vedação da máscara, mallampati e sexo masculino. A: idade>55 anos N: nenhum dente SMART- CRICOTIREOTOMIA S:cirurgia M: massa A: acesso/ anatomia R: radiação T: tumor VIA AÉREA DIFÍCIL: PLANO DE AÇÃO Bougie Videolaringoscopia Endoscopia flexível Intubação com máscara Criocotireotomia
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