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Relatório de Estágio Hospitalar

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DIELLY MARIA SILVA E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA: 
 
ESTÁGIO HOSPITALAR 
ESTÁGIO AMBULATÓRIAL II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís – MA 
2021 
 
 
DIELLY MARIA SILVA E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA: 
 
ESTÁGIO HOSPITALAR 
ESTÁGIO AMBULATÓRIAL II 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado ao Curso de Graduação em 
Fisioterapia da Faculdade Pitágoras, para demonstrar 
as atividades de Estágio Curricular Supervisionado, 
desenvolvidas nos campos de estágio hospitalar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís – MA 
2021 
 
DIELLY MARIA SILVA E SILVA 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA: 
 
ESTÁGIO HOSPITALAR 
ESTÁGIO AMBULATÓRIAL II 
 
 
 
Relatório apresentado ao Curso de Graduação em 
Fisioterapia da Faculdade Pitágoras, para demonstrar 
as atividades de Estágio Curricular Supervisionado, 
desenvolvidas nos campos de estágio hospitalar. 
 
 
 
 
Drª Kellem Sousa 
Preceptor (a) Docente 
 
 
 
 
Drª Priscilla Anne 
Preceptor (a) Docente 
 
 
 
 
Drº Gianpaolo Franco 
Preceptor (a) Docente 
 
 
 
 
Drº Victor Dutra 
Preceptor (a) Docente 
 
 
 
____________________________________________ 
Drª Sandra Maia 
Supervisora Docente 
 
 
Data / / 
 
Nota 
 
 
RESUMO 
 
O presente relatório mostra as atividades desenvolvidas no período de 26 de 
abril de 2021 a 23 de julho de 2021 nos hospitais: Hospital da Criança Drº Odorico de 
Amaral Matos, Hospital do Coração Procardio, Centro de Saúde Drº Genésio Rêgo e 
Hospital Aquiles Lisboa. Todos como parte das disciplinas de estágio supervisionado 
obrigatório hospitalar e ambulatórial II. Os atendimentos foram realizadas nas áreas 
de pediatria, cardiorespiratória, terapia intensiva, manejo de pacientes com covid-19 e 
enfermarias, sob orientação dos(as) preceptores(as) Drª Kellem Sousa, Drª Priscilla 
Rates, Drº Gianpaolo Franco e Drº Victor Dutra. O estágio supervisionado tem como 
objetivo por em prática toda a téoria aprendida nesses 5 anos de graduação, ajudando 
a preparar melhor o aluno para o mercado de trabalho. Durante todo o estágio 
vivenciamos e apredemos como é a rotina de um fisioterapeuta no ambiente hospitalar 
desde a enfermaria até as unidades de terapia intensiva, realizamos avaliações, 
exames físico, técnicas de cinesioterapia motora e respiratória, entre outros 
procedimentos. 
Palavras chave: fisioterapia hospitalar, cinesioterapia, cardiorespiratória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
Estagiário: 
Dielly Maria Silva e Silva 
Curso de Fisioterapia 
10° Período – Turma 2016.1 – 2021.1 
 
O estágio hospitalar e ambulatórial II foi iniciado no dia 26 de abril de 2021 e finailizado 
no dia 23 de julho de 2021. 
 
Campo de Estágio: 
Hospital da Criança Dr° Odorico Amaral de Matos, Av. Dos Franceses, Alemanha, São 
Luís – MA. 
Hospital do Coração Procardio, Rua do Norte, Centro, São Luís – MA. 
Centro de Saúde Drº Genésio Rêgo, Av. Dos Franceses, Vila Palmeira, São Luís – 
MA. 
Hospital Aquiles Lisboa, Ponta do Bonfim, Vila Nova, São Luís – MA. 
 
Áreas de Estágio: 
Fisioterapia hospitalar: enfermaria e unidade de terapia intensiva (adulto e pediatrica). 
 
Supervisor Geral: 
Drª Sandra Maia. 
 
Preceptores Docentes: 
Drª Kellem Sousa, Drª Piscilla Rates, Drº Gianpaolo Franco e Drº Victor Dutra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................ 8 
2.1. Fisioterapia em pediatria .................................................................................... 8 
2.2. Fisioterpia cardiorrespiratória ............................................................................. 9 
2.3. Fisioterapia no manejo de pacientes com covid-19 na UTI e enfermaria ..........10 
2.4. Fisioterapia hospitalar (enfermaria) ...................................................................11 
3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ...............................................12 
3.1. Hospital da Criança Drº Odorico Amaral Matos ................................................12 
3.2. Hospital do Coração Procárdio ..........................................................................12 
3.3. Centro de Saúde Drº Genésio Rêgo .................................................................12 
3.4. Hospital Aquiles Lisboa .....................................................................................13 
4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO .................................................................14 
4.1. Caso clínico 1 ....................................................................................................14 
4.2. Caso clínico 2 ....................................................................................................15 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................16 
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................17 
 
7 
1. INTRODUÇÃO 
 
O estágio curricular obrigatório é a etapa mais importantes para a formação 
acadêmica do aluno, o estágio compreende o período em que o aluno tem a chance 
de crescimento pessoal e profissional, a realização deste estágio tem como principal 
objetivo a inserção do acadêmico na prática da rotina hospitalar, aplicando os 
conhecimentos teóricos e práticos aprendidos durante os 5 anos de graduação, 
proporcionando maior segurança ao aluno ao término do curso de graduação e início 
da atuação profissional. 
A fisioterapia hospitalar é bastante ampla e variada, existem várias 
especialidades que podem ser seguidas, como por exemplo a neonatologia, pediatria, 
terapia intensiva (adulto) e cardiorrespiratória. O fisioterapeuta é essencial dentro do 
ambiente hospitalar, tendo que trabalhar em conjunto a equipe multidisciplinar, visando 
sempre realizar condutas assertivas de acordo com o que cada paciente necessita, 
por isso é extremamente importante o profissional se manter sempre atualizado. 
O presente relatório detalha tudo que foi vivenciado nesse período de estágio, 
sendo demonstrado o referencial teórico de cada área de atuação, o que pode ser 
encontrado no campo de estágio, os exemplos de dois casos acompanhados e por fim 
as considerações finais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 Fisioterapia em pediatria 
 
Durante o estágio supervisionado no hospital da criança pudemos acompanhar 
de perto crianças acometidas por diversas patologias, como por exemplos a atrofia 
muscular espinhal (AME) tipo 1, síndrome de Guillain-Barré e tetralogia de fallot. 
A AME ou também conhecida por síndrome de Wedding-Hoffman é uma doença 
rara que pode ser dividida em 4 ou 5 tipos, cada um deles são determinados pelo início 
dos sintomas e pela sua gravidade. O tipo 1 é o tipo mais grave e mais comum, 60% 
dos casos de AME são do tipo 1 e os seus sintomas começam por volta dos 6 meses 
de vida. Por ser uma patologia neuromuscular, afeta diretamente a funcionalidade da 
criança, elas não conseguem sentar, andar, deglutir, manter a cabeça ereta e nem 
mesmo respirar o que as tornam dependentes da ventilação pulmonar mecânica 
(KADES; AQUINO; SOUZA, 2017). 
O tratamento mais eficaz é através de um medicamento chamado spinraza que 
é administrado de 4 em 4 meses, ele ajuda o gene SMN2 a produzir as proteínas 
necessáriaspara aliviar os sintomas. O tratamento fisioterapêutico é focado na 
cinesioterapia respiratória e motora. Na cinesioterapia respiratória é realizado 
manobras de reexpansão e desobstrução pulmonares com técnicas como por exemplo 
o AFE, a vibrocompressão e o bag squiizing, tendo como objetivo manter as vias 
aéreas permeáveis, já a cinesioterapia motora é composta por alongamentos, 
mobilizações passivas global e estímulos diversos que visam o desenvolvimento 
neuropsicomotor, a manutenção da amplitude de movimento e a prevenção de maiores 
deformidades, objetivando sempre melhorar a qualidade de vida dessa criança (SILVA 
et al, 2021). 
A síndrome de Guillain-Barré é uma condição rara em que o sistema 
imunológico ataca células dos nervos periféricos causando fraqueza muscular e perda 
da sensibilidade. Essa síndrome é desencadeada por infecções seja por vírus ou 
bactérias, geralmente a doença aparece alguns dias ou semanas após uma infecção 
do trato respiratório e digestivo (CARVALHO et al, 2019). 
Durante a fase aguda, é tratada com troca de plasma, para remover os 
anticorpos do sangue, e aplicação de imunoglobulina. O tratamento fisioterapêutico é 
essencial para o prognóstico, técnicas de cinesioterapia respiratória e 
neuromusculares podem promover a melhorar da funcionalidade desse paciente 
9 
melhorando a qualidade de vida e os tornando menos dependentes (SOARES, 
MONTEIRO, 2017). 
 
2.2 Fisioterapia cardiorespiratória 
 
Durante o estágio no hospital do coração Procardio, acompanhamos pacientes 
de pré e pós operatório de cirurgias cardíacas como por exemplo: revascularização do 
miocárdio, angioplastia com stent e infarto agudo do miocardio. 
A revascularização do miocárdio ou também conhecida como ponte de safena 
trata-se de um procedimento cirurgico que se realiza em casos de isquemias 
miocárdicas, com o objetivo de reestabelecer a circulação saguinea para o miocárdio. 
São feitos novos caminhos para que o sangue chegue até o coração (ARAÚJO et al, 
2015). 
A angioplastia é uma técnica minimamente invasiva cujo objetivo é desobstruir 
as artérias do paciente. Para realizar a angioplastia, não há necessidade de cortar ou 
suturar a pele. Essa técnica de radiologia intervencionista é realizada por punção e 
usa um pequeno balão na ponta do cateter, que é inflado na artéria bloqueada com 
placa de gordura e sangue para restaurar o fluxo sanguíneo. Em alguns casos, um 
canudo de metal chamado stent é necessário para evitar que a placa de gordura 
bloqueie a circulação novamente (GÓMEZ et al, 2016). 
A fisioterapia deve ser realizada tanto no período pré como no pós operatório 
de cirurgias cardíacas, a fim de reduzir as possíveis complicações pulmonares como 
por exemplo as atelectasias, pneumonias e retenção de secreções pulmonares, assim 
como também deve tratá-las caso ocorra. É sabido que a anestesia, a dor e a presença 
de drenos no pós cirurgico são fatores que causam déficit na ventilação-perfusão no 
paciente, com isso a fisioterapia contribui para uma melhor ventilação pulmonar tento 
sucesso na extubação. A conduta fisioterapêutica geralmente inclui cinesioterapia, 
deambulação, posicionamento no leito, padrões ventilatórios, estímulos a tosse e 
manejo do ventilador mecânico (SOARES; SOUSA; MEDEIROS, 2017). 
 
 
 
 
 
 
10 
2.3 Fisioterapia no manejo de pacientes com covid-19 na UTI e 
enfermaria 
 
Durante o estágio supervisionado no centro de saúde Drº Genésio Rêgo, 
tivemos a oportunidade de atuar dentro da unidade de terapia intensiva junto a equipe 
multiprofissional no manejo de pacientes com Covid-19, o novo corona vírus, e ainda 
neste centro de saúde atuamos nas enfermarias, também com pacientes que testaram 
positivo para a Covid-19. 
A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-
CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global, o 
primeiro caso descoberto foi em Wuhan, província de Hubei, na China em dezembro 
de 2019. Em 11 de março 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou 
surto de pandemia. No Brasil o primeiro caso registrado foi em 25 de fevereiro de 2020 
com aumento progressivo de infecções. Até o atual momento já foram registradas 
541.266 mortes em todo país (SILVA et al, 2020). 
No contexto hospitalar existem dois perfis de pacientes: os pacientes internados 
na unidade de terapia intensiva, em estado grave que necessitam de ventilação 
pulmonar mecânica e que ficam internados por períodos prolongados e 
consequentemente sofrem todos os déficits causados pela síndrome do imobilismo; e 
os pacientes internados na enfermaria, em estado moderado que apresentam 
cansaços aos pequenos e médios esforços podendo ou não fazer uso de 
oxigenoterapia. 
Nos casos de pacientes graves a atuação fisioterapêutica é voltada 
principalmente nos ajustes necessários da ventilação mecânica e utilização de 
técnicas como por exemplo o posicionamento do paciente em decúbito ventral ou 
também conhecido como posição prona, com o objetivo de diminuir os riscos de lesões 
pulmonares e melhorar a perfusão pulmonar e também é necessário realizar 
mobilizações passivas, tendo como objetivo geral realizar o desmame ventilatório e 
posterior extubação (SCHRIODER; CLAUDIANO; CARVALHO, 2020). Já a conduta 
para os pacientes que se encontram internados na enfermaria é realizada através de 
mobilizações ativas livres e ativas resistidas, afim de melhorar o condicionamento 
motor desses pacientes, e também realizar manobras de reexpansão pulmonar. O 
objetivo de tratamento primário para os pacientes com uso de oxigenoterapia e que 
apresentam limitações funcionais, é ofertar de maneira adequada a suplementação de 
11 
oxigênio e melhorar o condicionamento muscular periférico, com isso minimizar os 
esforços metabólicos (SILVA et al, 2020). 
 
2.4 Fisioterapia hospitalar (enfermaria) 
 
Durante o estágio supervisionado no hospital Aquiles Lisboa conseguimos 
acompanhar os pacientes internados na enfermaria, com diferentes tipos de patologias 
como por exemplo hérnia de disco, infecções do trato urinário e paralisia supranuclear 
progressiva. 
A coluna é composta por vertebras divididas em cervical, torácica, lombar, 
sacral e cóccix. Cada vertebra é separada através dos discos intervertebrais que 
funcionam como amortecedores evitando o contato de osso com osso, porém, quando 
esse disco sofre pressões inadequadas, pode deslocar-se da sua posição original o 
que se denomina como hérnia de disco, essa condição patológica pode causar 
sintomas como dor irradiada, formigamento, parestesia, dentre outros (GUIDA et al, 
2020). 
A fisioterapia desempenha um papel importante na reabilitação de pacientes 
com hérnia de disco intervertebral. Existem muitos métodos para ajudar a tratar e 
fornecer recursos disponíveis, como terapia manual, recursos de eletroterapia, método 
Pilates, método Mackenzie, etc., sempre priorizando a melhor forma de proporcionar 
aos pacientes os melhores resultados. As técnicas de fisioterapia usadas para tratar a 
hérnia de disco intervertebral têm mostrado melhorias significativas e resultados 
positivos, prolongando e em muitos casos eliminando a necessidade de recorrer à 
cirurgia, reduzindo assim a dor, melhorando as capacidades funcionais do paciente. 
Torna-se possível realizar suas atividades de vida diariamente, melhorando assim a 
qualidade de vida (GUIDA et al, 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
3.1 Hospital da Criança Drº Odorico Amaral de Matos 
 
O hospital da criança fica localizado na avenida dos franceses no bairro da 
Alemanha em São Luís, o estágio neste campo foi supervisionado pela preceptora Drª 
Kellem Sousa e iniciou no dia 26 de abril de 2021, sendo finalizado no dia 07 de maio 
de 2021. Trata-se de um hospital da rede pública especializado em cuidados 
pediátricos com equipe multidisciplinar,contendo os setores de emergência, unidade 
de terapia intensiva, enfermaria e prolongados. 
Neste campo tivemos a oportunidade de vivenciar a rotina de um fisioterapeuta 
especialista em pediatria no âmbito hospitalar, atuando nos setores da enfermaria e 
prolongados. 
 
3.2 Hospital do Coração Procárdio 
 
O hospital Procárdio fica localizado na rua norte, no centro de São Luís, o 
estágio neste campo fomos supervisionados pela preceptora Drª Priscilla Rates, foi 
iniciado no dia 10 de maio de 2021 e finalizado no dia 21 de maio de 2021. Trata-se 
de um hospital com atenção voltada aos cuidados de patologias cardíacas, oferecendo 
atendimento público e privado, com equipe multidisciplinar, contendo os setores de 
emergência, enfermaria, unidade de terapia intensiva e centro cirúrgico. 
Neste campo tivemos a oportunidade de atuar nos cuidados com pacientes de 
pré e pós cirurgia cardíaca, na unidade de terapia intensiva. 
 
3.3 Centro de Saúde Drº Genésio Rêgo 
 
Fica localizado na avenida dos franceses, no bairro da vila palmeira em São 
Luís, neste campo fomos supervisionados pelo preceptor Drº Gianpaolo Franco, foi 
iniciado no dia 07 de junho de 2021 e finalizado no dia 02 de julho de 2021. Trata-se 
de um centro de saúde de rede pública estadual, no qual oferece assistência 
multiprofissional e que se tornou um hospital de referência para tratamento de 
pacientes com Covid-19. 
Neste campo de estágio tivemos a oportunidade de atuar junto a equipe 
multiprofissional na assistência aos pacientes com Covid-19 tanto na unidade de 
terapia intensiva, como na enfermaria. 
13 
3.4 Hospital Aquiles Lisboa 
 
Fica localizado na ponta do Bonfim, no bairro vila nova em São Luís, neste 
campo fomos supervisionados pelo preceptor Drº Victor Dutra, sendo iniciado no dia 
05 de julho de 2021 e finalizado no dia 23 de julho de 2021. Trata-se de um hospital 
de referência em tratamentos aos portadores de hanseníase, mas que também recebe 
outras patologias, tendo setores de enfermaria e unidade de cuidados intensivos. 
Neste campo de estágio tivemos a oportunidade de atuar diretamente com os 
pacientes internados nas enfermarias, com diferentes tipos de patologias 
osteomusculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO 
 
4.1 Caso clínico 1 
 
Paciente F. F. sexo feminino, 76 anos, foi admitida no hospital Aquiles Lisboa 
no dia 01 de julho de 2021, com queixas de lombalgia intensa, associada a dificuldade 
de urinar, relata episódios de disúria e oligúria, relata também que no dia 18 de junho 
sentiu uma dor muito forte na coluna lombar e após essa dor perdeu a funcionalidade 
dos membros inferiores, exames de imagens mostram hérnia discal em L4 e L5 e 
osteófitos marginais incipientes de corpos vertebrais dorsais. 
 
Exame Físico: 
- Edema de membro superior esquerdo 
- Escoliose torácica 
- Diminuição de força de MMSS e MMII 
- Perda de equilíbrio 
- Perda de funcionalidade de MMII 
- Formigamento em MMII 
 
Objetivos: 
- Melhora da funcionalidade de MMII 
- Fortalecimento muscular 
- Melhora da amplitude de movimento 
- Melhora do equilíbrio 
- Melhora da qualidade de vida 
 
Conduta: 
Cinesioterapia motora: 
- Mobilização passiva de MMII + estimulação para exercício ativo 
- Exercícios ativos e ativos resistido de MMSS 
- Sedestação no leito 
- Treino de equilíbrio sentada. 
 
Cinesioterapia respiratória: 
- Padrões respiratórios associados ao movimento. 
15 
4.2 Caso Clínico 2 
 
Paciente G. B. B. sexo masculino, 48 anos, foi internado na enfermaria do centro 
de saúde Drº Genésio Rêgo no dia 18 de junho de 2021, diagnosticado com síndrome 
respiratória aguda por Covid-19 (RT-PCR +) e pneumonia. No momento do 
atendimento foi encontrado no leito em decúbito dorsal, contactuante, cooperativo, 
Glasgow 15, eupneico, respirando com suporte de O2 (10L/min) via máscara 
concentradora, sem sinais de desconforto respiratório, SpO2: 95%, normocárdico, 
normotenso, afebril, acianótico e anictérico. 
 
Plano de tratamento: 
- Mobilização precoce 
- Vigilância ventilatória 
- Manter vias aéreas pérvias 
- Prona espontânea 
- Desmame da oxigenoterapia 
 
Conduta: 
Cinesioterapia motora: 
- Sedestação beira leito 
- Bipedestação 
- Exercícios ativos livres e ativos resistidos de MMSS e MMII 
- Orientação de auto prona 
 
Cinesioterapia respiratória: 
- Manobras de reexpansão pulmonar 
- Padrões respiratórios em tempos 
- Diminuição do O2 p/ 8L, saturando 95% 
 
Evolução: Após alguns dias de atendimento, paciente apresentou melhora da 
saturação e estabilidade hemodinâmica sendo feita a transferência da máscara 
concentradora para cateter nasal, depois o desmame da oxigenoterapia e recebeu alta 
no dia 30 de junho. 
 
 
16 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Contudo, concluímos que a assistência do profissional fisioterapeuta dentro do 
âmbito hospitalar é de suma importância, pois o tratamento fisioterápico é essencial 
para a prevenção de complicações. O estágio obrigatório supervisionado nos 
possibilitou ter uma visão mais ampla do ambiente crítico e também de todos os outros 
setores de internação, com o estágio tivemos maior compreensão do que se passa 
dentro de um hospital nos ajudando também a ter mais empatia com a dor do outro e 
sermos mais humanos. Foi possível observar e ter uma aproximação maior com a área 
de afinidade. Para tanto pudemos aprimorar, na prática, todas as técnicas aprendidas 
na teoria em sala de aula, assim, nos preparando melhor para o mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO, Thayza, et al. Atuação da fisioterapia respiratória no pré e pós-operatório de 
cirurgia de revascularização miocárdica: revisão bibliográfica. Rev. Faculdade 
Montes Belos, Montes Belos, v. 8, n. 3, p. 98-179, 2014. Disponível em: 
http://revista.fmb.edu.br/index.php/fmb/article/view/192/0. Acesso em: 15.maio.2021. 
 
CARVALHO, Fabio, et al. Relação do tratamento fisioterapêutico neurofuncional em 
complicações geradas pela síndrome de Guillain Barré e sua relação com zika vírus. 
Rev. Saúde em Foco. Amparo, n. 11, p. 712-720, 2019. Disponível em: 
https://portal.unisepe.com.br/unifia/saude-em-foco/ano-2019/. Acesso em: 
03.maio.2021. 
 
GÓMEZ, C. Javier, et al. Angioplastia preventiva com técnica de 2 stents em el infarto 
agudo del miocárdio. Rev. Argentina de Cardioangiología Intervencionista, v. 8, n. 
1, p. 29-31, 2017. Disponível em: http://adm.meducatium.com.ar/contenido/articul 
os/10000290031_658/pdf/10000290 031.pdf. Acesso em: 15.maio.2021. 
 
GUIDA, Camila; FERREIRA, Valmir; SOUZA, Francielle. Percepção do portador de 
hérnia de disco acerca do tratamento fisioterapêutico. Bionorte, Montes Claros, v. 9, 
n. 1, p. 26-35, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.47822/2526-
6349.2020v9n1p26. Acesso em: 11.jul.2021. 
 
KADES, Márcia; AQUINO, Maria; SOUZA, Laurindo. Síndrome de Werdnig-Hoffman: 
aspectos patológicos e os saberes da enfermagem. Revista Recien, São Paulo, v. 7, 
n. 20, p. 40-47, 2017. Disponível em: https://www.recien.com.br/index.php/Recien/ 
article/view/224. Acesso em: 05.maio.2021. 
 
SCHRIODER, Rhylari; CLAUDIANO, Mayara; CARVALHO, Fábio. Manejo 
fisioterapêutico para pacientes com covid-19 em unidade de terapia intensiva. Unesc 
em Revista, v. 4, n. 2, p. 115-132, 2021. Disponível em: 
http://200.166.138.167/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/211. Acesso em: 
15.jun.2021. 
 
SILVA, Francielly, et al. Intervenção fisioterapêutica na atrofia muscular espinhal: 
revisão de literatura. Rev. Neurociências. Florianópolis, v. 29, p. 1-22, 2021. 
Disponível em: https://www.riuni.unisul.br/handle/12345/8236Acesso em: 
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