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DIELLY MARIA SILVA E SILVA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA: ESTÁGIO HOSPITALAR ESTÁGIO AMBULATÓRIAL II São Luís – MA 2021 DIELLY MARIA SILVA E SILVA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA: ESTÁGIO HOSPITALAR ESTÁGIO AMBULATÓRIAL II Relatório apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade Pitágoras, para demonstrar as atividades de Estágio Curricular Supervisionado, desenvolvidas nos campos de estágio hospitalar. São Luís – MA 2021 DIELLY MARIA SILVA E SILVA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA: ESTÁGIO HOSPITALAR ESTÁGIO AMBULATÓRIAL II Relatório apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade Pitágoras, para demonstrar as atividades de Estágio Curricular Supervisionado, desenvolvidas nos campos de estágio hospitalar. Drª Kellem Sousa Preceptor (a) Docente Drª Priscilla Anne Preceptor (a) Docente Drº Gianpaolo Franco Preceptor (a) Docente Drº Victor Dutra Preceptor (a) Docente ____________________________________________ Drª Sandra Maia Supervisora Docente Data / / Nota RESUMO O presente relatório mostra as atividades desenvolvidas no período de 26 de abril de 2021 a 23 de julho de 2021 nos hospitais: Hospital da Criança Drº Odorico de Amaral Matos, Hospital do Coração Procardio, Centro de Saúde Drº Genésio Rêgo e Hospital Aquiles Lisboa. Todos como parte das disciplinas de estágio supervisionado obrigatório hospitalar e ambulatórial II. Os atendimentos foram realizadas nas áreas de pediatria, cardiorespiratória, terapia intensiva, manejo de pacientes com covid-19 e enfermarias, sob orientação dos(as) preceptores(as) Drª Kellem Sousa, Drª Priscilla Rates, Drº Gianpaolo Franco e Drº Victor Dutra. O estágio supervisionado tem como objetivo por em prática toda a téoria aprendida nesses 5 anos de graduação, ajudando a preparar melhor o aluno para o mercado de trabalho. Durante todo o estágio vivenciamos e apredemos como é a rotina de um fisioterapeuta no ambiente hospitalar desde a enfermaria até as unidades de terapia intensiva, realizamos avaliações, exames físico, técnicas de cinesioterapia motora e respiratória, entre outros procedimentos. Palavras chave: fisioterapia hospitalar, cinesioterapia, cardiorespiratória. IDENTIFICAÇÃO Estagiário: Dielly Maria Silva e Silva Curso de Fisioterapia 10° Período – Turma 2016.1 – 2021.1 O estágio hospitalar e ambulatórial II foi iniciado no dia 26 de abril de 2021 e finailizado no dia 23 de julho de 2021. Campo de Estágio: Hospital da Criança Dr° Odorico Amaral de Matos, Av. Dos Franceses, Alemanha, São Luís – MA. Hospital do Coração Procardio, Rua do Norte, Centro, São Luís – MA. Centro de Saúde Drº Genésio Rêgo, Av. Dos Franceses, Vila Palmeira, São Luís – MA. Hospital Aquiles Lisboa, Ponta do Bonfim, Vila Nova, São Luís – MA. Áreas de Estágio: Fisioterapia hospitalar: enfermaria e unidade de terapia intensiva (adulto e pediatrica). Supervisor Geral: Drª Sandra Maia. Preceptores Docentes: Drª Kellem Sousa, Drª Piscilla Rates, Drº Gianpaolo Franco e Drº Victor Dutra. SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................ 8 2.1. Fisioterapia em pediatria .................................................................................... 8 2.2. Fisioterpia cardiorrespiratória ............................................................................. 9 2.3. Fisioterapia no manejo de pacientes com covid-19 na UTI e enfermaria ..........10 2.4. Fisioterapia hospitalar (enfermaria) ...................................................................11 3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ...............................................12 3.1. Hospital da Criança Drº Odorico Amaral Matos ................................................12 3.2. Hospital do Coração Procárdio ..........................................................................12 3.3. Centro de Saúde Drº Genésio Rêgo .................................................................12 3.4. Hospital Aquiles Lisboa .....................................................................................13 4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO .................................................................14 4.1. Caso clínico 1 ....................................................................................................14 4.2. Caso clínico 2 ....................................................................................................15 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................16 REFERÊNCIAS ..........................................................................................................17 7 1. INTRODUÇÃO O estágio curricular obrigatório é a etapa mais importantes para a formação acadêmica do aluno, o estágio compreende o período em que o aluno tem a chance de crescimento pessoal e profissional, a realização deste estágio tem como principal objetivo a inserção do acadêmico na prática da rotina hospitalar, aplicando os conhecimentos teóricos e práticos aprendidos durante os 5 anos de graduação, proporcionando maior segurança ao aluno ao término do curso de graduação e início da atuação profissional. A fisioterapia hospitalar é bastante ampla e variada, existem várias especialidades que podem ser seguidas, como por exemplo a neonatologia, pediatria, terapia intensiva (adulto) e cardiorrespiratória. O fisioterapeuta é essencial dentro do ambiente hospitalar, tendo que trabalhar em conjunto a equipe multidisciplinar, visando sempre realizar condutas assertivas de acordo com o que cada paciente necessita, por isso é extremamente importante o profissional se manter sempre atualizado. O presente relatório detalha tudo que foi vivenciado nesse período de estágio, sendo demonstrado o referencial teórico de cada área de atuação, o que pode ser encontrado no campo de estágio, os exemplos de dois casos acompanhados e por fim as considerações finais. 8 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Fisioterapia em pediatria Durante o estágio supervisionado no hospital da criança pudemos acompanhar de perto crianças acometidas por diversas patologias, como por exemplos a atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, síndrome de Guillain-Barré e tetralogia de fallot. A AME ou também conhecida por síndrome de Wedding-Hoffman é uma doença rara que pode ser dividida em 4 ou 5 tipos, cada um deles são determinados pelo início dos sintomas e pela sua gravidade. O tipo 1 é o tipo mais grave e mais comum, 60% dos casos de AME são do tipo 1 e os seus sintomas começam por volta dos 6 meses de vida. Por ser uma patologia neuromuscular, afeta diretamente a funcionalidade da criança, elas não conseguem sentar, andar, deglutir, manter a cabeça ereta e nem mesmo respirar o que as tornam dependentes da ventilação pulmonar mecânica (KADES; AQUINO; SOUZA, 2017). O tratamento mais eficaz é através de um medicamento chamado spinraza que é administrado de 4 em 4 meses, ele ajuda o gene SMN2 a produzir as proteínas necessáriaspara aliviar os sintomas. O tratamento fisioterapêutico é focado na cinesioterapia respiratória e motora. Na cinesioterapia respiratória é realizado manobras de reexpansão e desobstrução pulmonares com técnicas como por exemplo o AFE, a vibrocompressão e o bag squiizing, tendo como objetivo manter as vias aéreas permeáveis, já a cinesioterapia motora é composta por alongamentos, mobilizações passivas global e estímulos diversos que visam o desenvolvimento neuropsicomotor, a manutenção da amplitude de movimento e a prevenção de maiores deformidades, objetivando sempre melhorar a qualidade de vida dessa criança (SILVA et al, 2021). A síndrome de Guillain-Barré é uma condição rara em que o sistema imunológico ataca células dos nervos periféricos causando fraqueza muscular e perda da sensibilidade. Essa síndrome é desencadeada por infecções seja por vírus ou bactérias, geralmente a doença aparece alguns dias ou semanas após uma infecção do trato respiratório e digestivo (CARVALHO et al, 2019). Durante a fase aguda, é tratada com troca de plasma, para remover os anticorpos do sangue, e aplicação de imunoglobulina. O tratamento fisioterapêutico é essencial para o prognóstico, técnicas de cinesioterapia respiratória e neuromusculares podem promover a melhorar da funcionalidade desse paciente 9 melhorando a qualidade de vida e os tornando menos dependentes (SOARES, MONTEIRO, 2017). 2.2 Fisioterapia cardiorespiratória Durante o estágio no hospital do coração Procardio, acompanhamos pacientes de pré e pós operatório de cirurgias cardíacas como por exemplo: revascularização do miocárdio, angioplastia com stent e infarto agudo do miocardio. A revascularização do miocárdio ou também conhecida como ponte de safena trata-se de um procedimento cirurgico que se realiza em casos de isquemias miocárdicas, com o objetivo de reestabelecer a circulação saguinea para o miocárdio. São feitos novos caminhos para que o sangue chegue até o coração (ARAÚJO et al, 2015). A angioplastia é uma técnica minimamente invasiva cujo objetivo é desobstruir as artérias do paciente. Para realizar a angioplastia, não há necessidade de cortar ou suturar a pele. Essa técnica de radiologia intervencionista é realizada por punção e usa um pequeno balão na ponta do cateter, que é inflado na artéria bloqueada com placa de gordura e sangue para restaurar o fluxo sanguíneo. Em alguns casos, um canudo de metal chamado stent é necessário para evitar que a placa de gordura bloqueie a circulação novamente (GÓMEZ et al, 2016). A fisioterapia deve ser realizada tanto no período pré como no pós operatório de cirurgias cardíacas, a fim de reduzir as possíveis complicações pulmonares como por exemplo as atelectasias, pneumonias e retenção de secreções pulmonares, assim como também deve tratá-las caso ocorra. É sabido que a anestesia, a dor e a presença de drenos no pós cirurgico são fatores que causam déficit na ventilação-perfusão no paciente, com isso a fisioterapia contribui para uma melhor ventilação pulmonar tento sucesso na extubação. A conduta fisioterapêutica geralmente inclui cinesioterapia, deambulação, posicionamento no leito, padrões ventilatórios, estímulos a tosse e manejo do ventilador mecânico (SOARES; SOUSA; MEDEIROS, 2017). 10 2.3 Fisioterapia no manejo de pacientes com covid-19 na UTI e enfermaria Durante o estágio supervisionado no centro de saúde Drº Genésio Rêgo, tivemos a oportunidade de atuar dentro da unidade de terapia intensiva junto a equipe multiprofissional no manejo de pacientes com Covid-19, o novo corona vírus, e ainda neste centro de saúde atuamos nas enfermarias, também com pacientes que testaram positivo para a Covid-19. A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS- CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global, o primeiro caso descoberto foi em Wuhan, província de Hubei, na China em dezembro de 2019. Em 11 de março 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou surto de pandemia. No Brasil o primeiro caso registrado foi em 25 de fevereiro de 2020 com aumento progressivo de infecções. Até o atual momento já foram registradas 541.266 mortes em todo país (SILVA et al, 2020). No contexto hospitalar existem dois perfis de pacientes: os pacientes internados na unidade de terapia intensiva, em estado grave que necessitam de ventilação pulmonar mecânica e que ficam internados por períodos prolongados e consequentemente sofrem todos os déficits causados pela síndrome do imobilismo; e os pacientes internados na enfermaria, em estado moderado que apresentam cansaços aos pequenos e médios esforços podendo ou não fazer uso de oxigenoterapia. Nos casos de pacientes graves a atuação fisioterapêutica é voltada principalmente nos ajustes necessários da ventilação mecânica e utilização de técnicas como por exemplo o posicionamento do paciente em decúbito ventral ou também conhecido como posição prona, com o objetivo de diminuir os riscos de lesões pulmonares e melhorar a perfusão pulmonar e também é necessário realizar mobilizações passivas, tendo como objetivo geral realizar o desmame ventilatório e posterior extubação (SCHRIODER; CLAUDIANO; CARVALHO, 2020). Já a conduta para os pacientes que se encontram internados na enfermaria é realizada através de mobilizações ativas livres e ativas resistidas, afim de melhorar o condicionamento motor desses pacientes, e também realizar manobras de reexpansão pulmonar. O objetivo de tratamento primário para os pacientes com uso de oxigenoterapia e que apresentam limitações funcionais, é ofertar de maneira adequada a suplementação de 11 oxigênio e melhorar o condicionamento muscular periférico, com isso minimizar os esforços metabólicos (SILVA et al, 2020). 2.4 Fisioterapia hospitalar (enfermaria) Durante o estágio supervisionado no hospital Aquiles Lisboa conseguimos acompanhar os pacientes internados na enfermaria, com diferentes tipos de patologias como por exemplo hérnia de disco, infecções do trato urinário e paralisia supranuclear progressiva. A coluna é composta por vertebras divididas em cervical, torácica, lombar, sacral e cóccix. Cada vertebra é separada através dos discos intervertebrais que funcionam como amortecedores evitando o contato de osso com osso, porém, quando esse disco sofre pressões inadequadas, pode deslocar-se da sua posição original o que se denomina como hérnia de disco, essa condição patológica pode causar sintomas como dor irradiada, formigamento, parestesia, dentre outros (GUIDA et al, 2020). A fisioterapia desempenha um papel importante na reabilitação de pacientes com hérnia de disco intervertebral. Existem muitos métodos para ajudar a tratar e fornecer recursos disponíveis, como terapia manual, recursos de eletroterapia, método Pilates, método Mackenzie, etc., sempre priorizando a melhor forma de proporcionar aos pacientes os melhores resultados. As técnicas de fisioterapia usadas para tratar a hérnia de disco intervertebral têm mostrado melhorias significativas e resultados positivos, prolongando e em muitos casos eliminando a necessidade de recorrer à cirurgia, reduzindo assim a dor, melhorando as capacidades funcionais do paciente. Torna-se possível realizar suas atividades de vida diariamente, melhorando assim a qualidade de vida (GUIDA et al, 2020). 12 3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 3.1 Hospital da Criança Drº Odorico Amaral de Matos O hospital da criança fica localizado na avenida dos franceses no bairro da Alemanha em São Luís, o estágio neste campo foi supervisionado pela preceptora Drª Kellem Sousa e iniciou no dia 26 de abril de 2021, sendo finalizado no dia 07 de maio de 2021. Trata-se de um hospital da rede pública especializado em cuidados pediátricos com equipe multidisciplinar,contendo os setores de emergência, unidade de terapia intensiva, enfermaria e prolongados. Neste campo tivemos a oportunidade de vivenciar a rotina de um fisioterapeuta especialista em pediatria no âmbito hospitalar, atuando nos setores da enfermaria e prolongados. 3.2 Hospital do Coração Procárdio O hospital Procárdio fica localizado na rua norte, no centro de São Luís, o estágio neste campo fomos supervisionados pela preceptora Drª Priscilla Rates, foi iniciado no dia 10 de maio de 2021 e finalizado no dia 21 de maio de 2021. Trata-se de um hospital com atenção voltada aos cuidados de patologias cardíacas, oferecendo atendimento público e privado, com equipe multidisciplinar, contendo os setores de emergência, enfermaria, unidade de terapia intensiva e centro cirúrgico. Neste campo tivemos a oportunidade de atuar nos cuidados com pacientes de pré e pós cirurgia cardíaca, na unidade de terapia intensiva. 3.3 Centro de Saúde Drº Genésio Rêgo Fica localizado na avenida dos franceses, no bairro da vila palmeira em São Luís, neste campo fomos supervisionados pelo preceptor Drº Gianpaolo Franco, foi iniciado no dia 07 de junho de 2021 e finalizado no dia 02 de julho de 2021. Trata-se de um centro de saúde de rede pública estadual, no qual oferece assistência multiprofissional e que se tornou um hospital de referência para tratamento de pacientes com Covid-19. Neste campo de estágio tivemos a oportunidade de atuar junto a equipe multiprofissional na assistência aos pacientes com Covid-19 tanto na unidade de terapia intensiva, como na enfermaria. 13 3.4 Hospital Aquiles Lisboa Fica localizado na ponta do Bonfim, no bairro vila nova em São Luís, neste campo fomos supervisionados pelo preceptor Drº Victor Dutra, sendo iniciado no dia 05 de julho de 2021 e finalizado no dia 23 de julho de 2021. Trata-se de um hospital de referência em tratamentos aos portadores de hanseníase, mas que também recebe outras patologias, tendo setores de enfermaria e unidade de cuidados intensivos. Neste campo de estágio tivemos a oportunidade de atuar diretamente com os pacientes internados nas enfermarias, com diferentes tipos de patologias osteomusculares. 14 4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO 4.1 Caso clínico 1 Paciente F. F. sexo feminino, 76 anos, foi admitida no hospital Aquiles Lisboa no dia 01 de julho de 2021, com queixas de lombalgia intensa, associada a dificuldade de urinar, relata episódios de disúria e oligúria, relata também que no dia 18 de junho sentiu uma dor muito forte na coluna lombar e após essa dor perdeu a funcionalidade dos membros inferiores, exames de imagens mostram hérnia discal em L4 e L5 e osteófitos marginais incipientes de corpos vertebrais dorsais. Exame Físico: - Edema de membro superior esquerdo - Escoliose torácica - Diminuição de força de MMSS e MMII - Perda de equilíbrio - Perda de funcionalidade de MMII - Formigamento em MMII Objetivos: - Melhora da funcionalidade de MMII - Fortalecimento muscular - Melhora da amplitude de movimento - Melhora do equilíbrio - Melhora da qualidade de vida Conduta: Cinesioterapia motora: - Mobilização passiva de MMII + estimulação para exercício ativo - Exercícios ativos e ativos resistido de MMSS - Sedestação no leito - Treino de equilíbrio sentada. Cinesioterapia respiratória: - Padrões respiratórios associados ao movimento. 15 4.2 Caso Clínico 2 Paciente G. B. B. sexo masculino, 48 anos, foi internado na enfermaria do centro de saúde Drº Genésio Rêgo no dia 18 de junho de 2021, diagnosticado com síndrome respiratória aguda por Covid-19 (RT-PCR +) e pneumonia. No momento do atendimento foi encontrado no leito em decúbito dorsal, contactuante, cooperativo, Glasgow 15, eupneico, respirando com suporte de O2 (10L/min) via máscara concentradora, sem sinais de desconforto respiratório, SpO2: 95%, normocárdico, normotenso, afebril, acianótico e anictérico. Plano de tratamento: - Mobilização precoce - Vigilância ventilatória - Manter vias aéreas pérvias - Prona espontânea - Desmame da oxigenoterapia Conduta: Cinesioterapia motora: - Sedestação beira leito - Bipedestação - Exercícios ativos livres e ativos resistidos de MMSS e MMII - Orientação de auto prona Cinesioterapia respiratória: - Manobras de reexpansão pulmonar - Padrões respiratórios em tempos - Diminuição do O2 p/ 8L, saturando 95% Evolução: Após alguns dias de atendimento, paciente apresentou melhora da saturação e estabilidade hemodinâmica sendo feita a transferência da máscara concentradora para cateter nasal, depois o desmame da oxigenoterapia e recebeu alta no dia 30 de junho. 16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Contudo, concluímos que a assistência do profissional fisioterapeuta dentro do âmbito hospitalar é de suma importância, pois o tratamento fisioterápico é essencial para a prevenção de complicações. O estágio obrigatório supervisionado nos possibilitou ter uma visão mais ampla do ambiente crítico e também de todos os outros setores de internação, com o estágio tivemos maior compreensão do que se passa dentro de um hospital nos ajudando também a ter mais empatia com a dor do outro e sermos mais humanos. Foi possível observar e ter uma aproximação maior com a área de afinidade. Para tanto pudemos aprimorar, na prática, todas as técnicas aprendidas na teoria em sala de aula, assim, nos preparando melhor para o mercado de trabalho. 17 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Thayza, et al. Atuação da fisioterapia respiratória no pré e pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica: revisão bibliográfica. Rev. Faculdade Montes Belos, Montes Belos, v. 8, n. 3, p. 98-179, 2014. Disponível em: http://revista.fmb.edu.br/index.php/fmb/article/view/192/0. Acesso em: 15.maio.2021. CARVALHO, Fabio, et al. Relação do tratamento fisioterapêutico neurofuncional em complicações geradas pela síndrome de Guillain Barré e sua relação com zika vírus. Rev. Saúde em Foco. Amparo, n. 11, p. 712-720, 2019. Disponível em: https://portal.unisepe.com.br/unifia/saude-em-foco/ano-2019/. Acesso em: 03.maio.2021. GÓMEZ, C. Javier, et al. Angioplastia preventiva com técnica de 2 stents em el infarto agudo del miocárdio. Rev. Argentina de Cardioangiología Intervencionista, v. 8, n. 1, p. 29-31, 2017. Disponível em: http://adm.meducatium.com.ar/contenido/articul os/10000290031_658/pdf/10000290 031.pdf. Acesso em: 15.maio.2021. GUIDA, Camila; FERREIRA, Valmir; SOUZA, Francielle. Percepção do portador de hérnia de disco acerca do tratamento fisioterapêutico. Bionorte, Montes Claros, v. 9, n. 1, p. 26-35, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.47822/2526- 6349.2020v9n1p26. Acesso em: 11.jul.2021. KADES, Márcia; AQUINO, Maria; SOUZA, Laurindo. Síndrome de Werdnig-Hoffman: aspectos patológicos e os saberes da enfermagem. Revista Recien, São Paulo, v. 7, n. 20, p. 40-47, 2017. Disponível em: https://www.recien.com.br/index.php/Recien/ article/view/224. Acesso em: 05.maio.2021. SCHRIODER, Rhylari; CLAUDIANO, Mayara; CARVALHO, Fábio. Manejo fisioterapêutico para pacientes com covid-19 em unidade de terapia intensiva. Unesc em Revista, v. 4, n. 2, p. 115-132, 2021. Disponível em: http://200.166.138.167/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/211. Acesso em: 15.jun.2021. SILVA, Francielly, et al. Intervenção fisioterapêutica na atrofia muscular espinhal: revisão de literatura. Rev. Neurociências. Florianópolis, v. 29, p. 1-22, 2021. Disponível em: https://www.riuni.unisul.br/handle/12345/8236Acesso em: 05.maio.2021. SILVA, Lidia, et al. Sequelas e reabilitação pós-covid19: revisão de literatura. Rev. Das Cien. da Saúde e Cien. Aplicadas. 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