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Estudo de Caso: Acidente Vascular Encefálico (AVE) Dielly Maria Silva e Silva Fisiopatologia “O AVE trata-se de uma síndrome caracterizada pelo início agudo de um déficit neurológico que persiste por pelo menos 24 horas, e é resultado de um distúrbio na circulação cerebral” Pode acontecer de duas formas: (Melo, et al, 2016) Etiologia AVE Isquêmico Cardio-Embólico; Fibrilação Atrial Embolia Artério-Arterial; Aterosclerose Trombose arterial AVE de pequenos vasos. Oclusão de pequenas artérias HAS/DM AVE Hemorragico Hemorragias Subaracnoide; Hemorragia Intraparenquimatosa. Epidemiologia É a principal causa de morte no Brasil, sendo responsável por 32% das mortes por doenças do aparelho circulatório, com incidência de 81,7 a 180 casos por 100 mil habitantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, 70% dos acometidos não retornam ao trabalho devido às sequelas da doença e 50% ficam dependentes em suas atividades de vida diária (AVD). (Rodrigues; Mazzola, 2019) Sinais e Sintomas Cefaleia; Fraqueza ou dormência; Hemiparesia, parestesia ou hemiplegia; Desvio de comissura labial; Alterações da visão; Rigidez nucal. Caso Clínico Paciente M. R. S. 83 anos, sexo masculino, aposentado. Relata que em agosto de 2008 começou a sentir desconfortos no corpo, porém o ignorou e resolveu dormir, após acordar percebeu que estava sem os movimentos dos MMII/SS direito, tentou levantar-se, mas caiu da cama. Procurou ajuda médica após três dias do ocorrido. Foi diagnosticado com acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico. Exame Físico Padrões de postura alterados; Padrão flexor de MS direito; Flacidez em quadríceps, bíceps e tríceps; Déficit de ADM; Fraqueza de MI direito; Sensibilidade diminuída. Diagnóstico Fisioterapêutico Paciente apresenta hemiparesia de MI E MS D, miastenia e hipoestesia de MI D e déficit de ADM em MS D. Objetivos de Tratamento Ganho de força muscular global; Ganho de ADM; Melhora da marcha; Melhora da postura. Conduta Mobilização do complexo articular de mão e punho; Alongamentos de MMSS/II; Cinesioterapia associada a mecanoterapia; Ciclo ergômetro. Referências RODRIGUES, Gabriela Conterno; MAZZOLA, Daiane. Fisioterapia em grupo na reabilitação de indivíduos pós acidente vascular encefálico (ave). Rev. Vivências. V. 15, n. 28, p. 245-254, 2019. Disponível: http://revistas.uri.br/index.php/vivencias/article/view/33. Acesso em: 20.set.2020. MELO, Lais et al. Acidente vascular cerebral: achados clínicos e principais complicações. Rev. Aten. Saúde, São Caetano do Sul. V. 14, n. 48, p. 48-53, 2016. Disponível: https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/3685. Acesso em: 20.set.2020. ARRAIS, Salomão et al. Atuação dos profissionais fisioterapeutas na reabilitação do paciente vítima de acidente vascular encefálico. Rev. Interd. V. 9, n. 3, p. 179-184, 2016. Disponível: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6772018. Acesso em: 20.set.2020. OBRIGADA!
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