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Estudo de Caso: Incontinência Urinária Mista Dielly Maria Silva e Silva Fisiologia da Micção “A função de armazenamento é mediada principalmente pelo sistema nervoso simpático” “A fase de esvaziamento vesical é mediada, principalmente, pelo sistema nervoso parassimpático, responsável pelo controle motor do detrusor, promovendo contração vesical efetiva” (BARACHO, 2018) O que é a Incontinência Urinária Mista? “É a perda involuntária de urina associada a urgência e também a exercício, tosse, espirro ou esforço” (BARACHO, 2018) Fisiopatologia Mecanismos fisiopatológicos mistos da IUE e IUU: (CÂNDIDO et al, 2017) IUE: Redução da pressão uretral; IUU: Distúrbios neurológicos sensitivos ou hiperatividade motora do músculo detrusor. Epidemiologia “IUM foi a mais prevalente (62,6%), seguida pela IUE (31,1%) e IUU (6,3%)” “40 - 60% das mulheres incontinentes terão IUM” (ELISEU, et al, 2020) (Saboia, et al, 2017) Diagnóstico Pad test; Diário miccional; Exame urodinâmico completo; Cistoscopia; Cistografia. Caso Clínico Paciente L. C. 58 anos, aposentada, foi diagnosticada com incontinência urinária mista. Na anamnese relatou que há 3 anos começou a sentir dores na região pélvica e ao urinar. Foi diagnosticada também com C.A de mama e durante a quimioterapia percebeu que teve aumento da perda urinária, buscou novamente o serviço médico constatando que tinha pólipo no ovário e realizou a cirurgia de histeroscopia. Faz uso de absorvente apropriado trocando 5 vezes durante ao dia. Sente melhora quando faz uso de medicamento (anastrozol). Relata ardência na relação sexual e sente-se triste e incomodada com a perda de urina que interfere na sua vida social. Sintomas Urinários Perdas (sincrônicas e em jatos) ao fazer esforços tais como: tossir, espirrar, caminhar, sorrir e ao mudar de posição; Vontades súbitas de urinar acompanhadas de perdas; Aumento da vontade em ambientes frios; Interrupção do sono para fazer xixi. Exame Físico No exame físico relatou dor e ardência durante a palpação no canal vaginal. Apresentou hipotonia de corpo perineal e de MMII, com grau de força 2 e escala PERFECT 2/8/10/10. Foram encontradas cicatrizes de laceração perineal no lado direito e laqueadura na região abdominal. Objetivos de Tratamento Melhorar a sensibilidade e dor do canal vaginal; Aliviar a tenção do introito vaginal; Diminuir a perda urinária; Inibir a musculatura acessória; Conscientizar sobre o uso da musculatura pélvica; Fortalecer a musculatura pélvica. Conduta 1º etapa (1 – 3 atendimentos): Massagem perineal; Estímulo vibratório; Padrão respiratório diafragmático (3x10); Padrão respiratório diafragmático associado a contração e relaxamento (3x10); Manobra de the knack – tosse (decúbito dorsal); Diário miccional; Pad test; Questionário de qualidade de vida; Conduta 2º etapa (4 – 6 atendimentos): Massagem perineal; Estímulo vibratório; Padrão respiratório diafragmático associado a contração e relaxamento (3x10); Movimentação pélvica na bola suíça; Manobra de the knack – tosse (sentado). Conduta 3º etapa (7 – 10 atendimentos): Massagem perineal; Estímulo vibratório; Eletroestimulação do nervo tibial posterior (frequência 10hz, 20’); Movimentação pélvica associada ao padrão respiratório (em pé); Manobra de the knack – tosse (em pé) OBRIGADA!
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