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ancilostomíase Conhecido como amarelão, uncinaríase, necatoríase ou anemia tropical. É uma helmintíase intestinal (verminose) causada por nematoides do gênero ancylostoma e necator. É encontrado em intestino humano e animais. 65 mil pessoas morrem devido a anemia associada a ancilostomíase, além de elevada morbidade -> casos mais graves tem quadros graves de anemia pois são parasitos que se alimentam de sangue. Morfologia A duodenale: 1cm de comprimento cilindriformes, com a extremidade anterior curvada dorsalmente cápsula bucal profunda, com doius pares de dentes ventrais na margem interna da boca (pra fazer adesão e dilacerar o tecido), um par de lancetas ou dentes triangulares subventrais no fundo da capsula bucal. 20 a 30 mil ovos por dia. Ambos os sexos: cor roséo- avermelhada Necator americanos: duas lâminas cortanres semilunares na margem interna da boca (aderem e cortam o tecido). 10 mil ovos por dia. O ser humano se infecta ao ser penetrado por qualquer superfície corporal pela larva 3(penetração ativa da larva 3). O ovo tem casca fina. Dentro do ovo ocorre o desenvolvimento embrionário, forma larva 1; ela sai do ovo e vive no meio ambiente, se alimenta de matéria orgânica e microrganismos, se transforma em larva 2 e depois larva 3 (larva pilarioide é a infectante – mais fina e apta para fazer penetração pela pele). Esse ovo de camada fina indica que a larva deixará o ovo para completar o desenvolvimento no solo. Obs.: não precisa de lesão pré-existente e entra em qualquer região do corpo, mas principalmente o pé. Ciclo biologico Ovos são eliminados no ambiente L3 penetra pela pele com ajuda de enzimas. Cai no sangue, chega no coração, pulmão, sobre pela traqueia, sobe pra garganta, provoca tosse e desce pela garganta. Chega no intestino e transformasse em L5 e adulto. Tendo macho e femea produz ovos. Via alternativa do A. duodenale: deglutida junto com alimento, ingerida, indo direto para estomago. Faz ciclo direto. Encurta o percurso sem necessidade do ciclo pulmonar. Não é tao comum Epidemiologia Ancilostomose ocorre em todas as faixas etárias em uma área endêmica -> prevalência aumenta ao longo da vida Predominante em áreas rurais e está associada a regiões sem saneamento báscio, onde pessoas tem hábito de andar descalças. Doença negligenciada Patogenia e sintomatologia Etiologia primaria: penetração e migração pelas larvas. Pode desenvolver dermatite e/ou alterações respiratórias. A pele mostra-se eritematosa e com finas pápulas, dermatite urticariforme, edema, sensação de picada. Alterações pulmonares: tosse de longa ou curta duração e febrícula. Parasitismo intestinais Caráter agudo: lesões inflamatórias – dor epigástrica, alterações no apetite, náuseas, vômitos e flatulências Observação: característica é melena Caráter crônico: perda continua de sangue, anemia hipocondríaca e microcítica, que costuma se manifestar por lassidão, dispneia, taquicardia, cefaleia. Geralmente quem mora nessas regiões endêmicas. Patogenia e sintomatologia anemia ancilostomotica (hematofagismo) duodenale tem maior hematofagismo hipoproteinemia com hipoalbuminemia mucosas pálidas, fraco, cansado e com debilidade geral diarreias sanguinolentas Diagnostico Clinico: duodenite, ulcera duodenal e colecistes. Exame parasitológico para observar presença de ovos nas fezes. Técnicas de flutuação, como método de Willis, por se tratar de ovos de baixo peso específico (qualitativo) Método quantitativo de Stoll – determina a quantidade de ovos por frama de fezes (quantitativo) Realizar cultura das fezes para obter as larvas filarióides. Profilaxia: melhoria nas condições sanitárias e ambientais, evitar andar calçado. Tratamento → Mebendazol 100 mg 2x ao dia por 3 dias ou dose única 500mg → Albendazol dose única 400mg → Pirantel: 10mg/kg durante 3 dias Repor ferro e suplementação de nutrientes (reduz morbidade).
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