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DEPRESSÃO NA PANDEMIA: COMO A FAMILIA PODE AJUDAR? 
Patrícia Raquel de Freitas Nunes 
 Desde março deste ano de 2020, estamos enfrentando uma nova realidade. Ficar 
em isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus é uma questão de 
sobrevivência para a grande maioria da população mundial. Muitos têm que manter o 
distanciamento, seja por fazerem parte do grupo de risco ou por medo de se 
contaminarem e contaminarem seus entes queridos. Usar máscaras e manter uma 
rotina rigorosa de higiene pessoal é uma nova realidade a que precisamos nos adaptar. 
Porém, para muitas pessoas, a condição do isolamento é um fator limitante, gerando 
tanta ansiedade e medo aliados a pensamentos negativos, que pode desencadear a 
depressão, realidade que não pode ser subestimada, nem ignorada pela família. 
 Atividades simples que as pessoas faziam antes como correr no parque ou fazer 
exercícios físicos ao ar livre, o churrasco com os amigos, o futebol do final de semana, 
tantas coisas foram suprimidas tão abruptamente, que ficou a sensação de vazio para 
muitas pessoas. Outros lidam com graves perdas: a perda de um ente querido pela 
doença, a perda do emprego devido ao isolamento. Outros ainda sentem forte 
insegurança quanto ao futuro. São situações ligadas ao processo de luto, vínculos 
rompidos, gerando sentimento de abandono, desamparo. 
 Diante desse turbilhão de sentimentos dos últimos meses, como ajudar um 
familiar? O que é depressão, afinal? Como saber se não é simplesmente preguiça? 
Muitas pessoas interpretam de forma errada esse transtorno, o que pode dificultar seu 
diagnóstico correto e tratamento. 
 Segundo a psicóloga Marilene Kehdi (2020), em uma entrevista ao Jornal da 
Band, a depressão é uma doença psiquiátrica crônica e varia de intensidade: leve, 
moderada e grave e necessita de tratamento. Algumas de suas características é a tristeza 
permanente, as oscilações de humor, a falta de motivação, forte apatia, sensação 
profunda de vazio. Sintomas graves e persistentes, muitas vezes, interpretados de forma 
errada por quem não tem muito conhecimento da doença. 
 Já a preguiça, segundo a psicóloga, surge eventualmente; por exemplo, a pessoa 
não dormiu bem, acorda mais desanimada, mais lenta, ou também pode estar associada 
a uma anemia, ao hipotireoidismo (disfunção na glândula da tireoide, que regula órgãos 
importantes no organismo)1, também a questões psicológicas como autoestima baixa. 
Já para a psicóloga Juliana Spinelli Ferrari, colaboradora do site Brasil Escola, é 
importante reconhecer o valor da preguiça. Alguns autores ressaltam a necessidade dos 
momentos de preguiça para que possamos refletir sobre as tarefas e atividades que 
estamos realizando. A falta de vontade pode ser um momento de descoberta, de rever 
como a vida tem se dado. 
 As emoções que sentimos quando em estado depressivo, têm um propósito em 
nossa vida e são compostas por três partes: pensamentos automáticos, aquilo em que 
acreditamos, sejam ideias construtivas ou aquelas que nos fazem paralisar nossas ações, 
podendo despertar emoções de tristeza ou angustia, ativando uma sensação corporal, 
ou seja, o cérebro prepara seu corpo para luta ou fuga, pois ele entende que você está 
entrando em uma zona de alerta, um perigo que você está prestes a enfrentar e então 
você pode começar a sentir suor na mãos, aceleração dos batimentos cardíacos, tontura, 
angústia, boca seca, gerando assim o impulso, que torna a realidade dos seus 
pensamentos em algo palpável, você passa a sentir que a qualquer momento pode 
desmaiar, morrer, ou ainda sair correndo, ou começar a chorar. São sensações comuns 
às pessoas em estado depressivo. 
 A depressão é recorrente, ou seja, pode ocorrer mais de uma vez ao longo da 
vida do sujeito e atinge, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 300 
milhões de pessoas em todo o mundo, independente da faixa etária, sendo a principal 
causa de incapacidade, considerada também como “o mal do século”. É caracterizada 
por apatia (perda de energia), desinteresse para fazer as coisas antes prazerosas. As 
mulheres são mais afetadas que os homens, devido às oscilações hormonais. 
 
 
1. Nota da autora. 
 
 
 
 
 
 Geralmente, vem seguido de sentimento de vazio, choro constante, pessimismo, 
excesso ou falta de sono e apetite, irritabilidade, perda de concentração, estado 
melancólico sem motivo aparente que pode durar semanas ou meses, confundindo-se 
muitas vezes com a tristeza. Por si só, a tristeza, geralmente passageira, é gerada por 
um motivo específico e a pessoa sabe qual é, seja perda do emprego, término de um 
relacionamento, até mesmo luto pela morte de um ente querido. 
 Este momento que estamos vivendo é um tempo de ressignificação dos valores 
da vida, onde a morte nos ronda constantemente. Somos bombardeados a todo instante 
por notícias que nos afetam a rotina, gerando um clima de insegurança, medo, e 
Se a depressão não for tratada a tempo e com a 
devida seriedade pelos profissionais de saúde, pode 
levar ao suicídio, pois quem apresenta um quadro 
depressivo tem a sensação de menos valia ou de que 
a vida não tem mais sentido. 
incerteza em relação a nossa sobrevivência e de nossos familiares, abrindo uma brecha 
para que problemas mentais sejam mais fáceis de se instalar. Circunstâncias que podem 
gerar ansiedade, que, por sua vez, pode levar à depressão, pois limitam o indivíduo nas 
suas atividades rotineiras, devido ao medo de enfrentar situações ameaçadoras. 
 A falta de informação de familiares, muitas vezes, leva a que se considere a 
pessoa com sintomas de depressão de forma errônea, como se se tratasse de fraqueza, 
inabilidade ou indiferença para enfrentar os problemas da vida. Depressão não é 
sinônimo de dengo ou uma simples vontade de chamar atenção, muito menos uma 
tolice passageira que se vai com o tempo. A insistência de familiares para que se levante, 
dê uma volta ou procure alguma coisa para fazer, demonstra a incompreensão do 
processo depressivo, porque a tristeza não passa tão facilmente, por mais que esteja 
tudo aparentemente bem. É preciso tratar com medicamentos antidepressivos, de 
preferência juntamente com um acompanhamento psicológico. 
 De acordo com a psiquiatra Dr.ª Márcia Britto de Macedo Soares no site da 
ABRATA (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos 
Afetivos), o maior risco de pacientes de doenças crônicas apresentarem depressão é 
bem conhecido. Diabetes, doenças cardiovasculares, doenças hematológicas, doenças 
autoimunes e moléstias inflamatórias intestinais, por exemplo, coocorrem 
frequentemente com a depressão. 
 Qualquer pessoa, mesmo que aparentemente feliz, pode estar com depressão. 
Dois casos em que a doença afetou quem nunca imaginaríamos, de forma tão 
devastadora, foram o ator americano Robin Williams que se suicidou em 2014. Ele 
apresentava um quadro grave de depressão, sofrendo também com o alcoolismo; viveu 
personagens cômicos em filmes como Uma Babá Quase Perfeita, Patch Adams: O amor 
é Contagioso e Uma Noite no Museu. E o ator canadense Jim Carrey que viveu 
personagens em comédias como O Máskara, O Todo Poderoso, Debi & Loid, entre tantos 
outros. Mesmo aparentemente felizes como atores de comédias memoráveis, sofriam 
com uma das mais sutis e perigosas doenças. 
 
 
 
 
 
 Em uma entrevista a uma TV americana, Jim Carrey revelou: 
Há picos e vales, mas eles são sempre cavados e 
suavizados para que você sinta um permanente 
desespero e fique sem respostas, mesmo que viva 
bem; você consegue sorrir quando está no trabalho, 
mas continua em um baixo nível de aflição. 
Carrey conseguiu melhorar sua condição depressiva. Um documentário feito 
pelo ator, Need Color em 2018, mostra como ele conseguiu encontrar na pintura e 
escultura seu motivo para viver e poder se expressar. 
 A depressão sorridente é silenciosa e perigosa, maspode ser curada através da 
compreensão e tratamento. Revela o quanto as pessoas são frágeis, apesar de se 
mostrarem fortes o tempo todo; quando crianças, as emoções são muitas vezes 
mascaradas, aprende-se a não chorar à toa, a não falar sobre aquilo que é incômodo e, 
na maioria das vezes, diminui-se a importância desses sentimentos, a ponto de se 
acreditar que são uma bobagem qualquer e sem sentido. Passa-se, então, a aceitar que 
tudo o que acontece de errado, é somente nossa culpa. Somos o que pensamos e 
transmitimos. A depressão sorridente é um exemplo de que pessoas comuns são 
capazes de viver momentos radiantes e nutrirem sentimentos depressivos ou intenções 
suicidas. Muitas depressões se escondem em redes sociais como Facebook, Instagram 
e tantos outros em que a imagem de felicidade “vende” mais do que sentimentos 
verdadeiros. Para muitas pessoas, passar a falsa impressão de que está tudo bem, faz 
com que se sinta acolhida em grupos, o que a distancia da solidão do momento. Muitas 
vezes, o próprio silêncio machuca mais do que mil palavras. 
 No Brasil, as cantoras Anitta, Paula Fernandes, os atores Bruna Marquezine, 
Selton Mello, os Youtubers Whindersson Nunes, Felipe Neto ou mesmo os padres 
Marcelo Rossi e Fábio de Melo são exemplos de pessoas que também foram acometidas 
pela depressão sorridente, pois simulando felicidade para o grande público e para as 
pessoas que os cercam, tornam-se incapazes de suportarem a realidade, quando estão 
consigo mesmos. 
 A irritabilidade, a instabilidade emocional, é outro sintoma da depressão. Como 
não conseguem entender seus sentimentos, nem se fazer entender pelas pessoas que 
deveriam ajudá-lo nessa jornada em busca de si mesmos, irritam-se facilmente e 
perdem a paciência repentinamente, chegando a assustar seus entes queridos e amigos. 
É como uma panela de pressão - quando não tem por onde sair aquilo que o incomoda, 
explode. 
O corpo também dá sinais de que as coisas não vão bem, como é o caso da 
psoríase, doença de pele que não é transmissível e se manifesta, quando a pessoa não 
consegue falar sobre suas emoções. O corpo descama, a pele fica irritada e com uma 
coceira insuportável que a lesiona ainda mais. É tratada com pomadas, mas não tem 
cura. A cura é a forma de dar à vida contornos diferentes, vê-la de outro ângulo, tendo 
uma visão mais otimista dos problemas e aprendendo a lidar com os acontecimentos de 
forma mais positiva, diminuindo, assim, a ansiedade, aliando o tratamento 
medicamentoso à psicoterapia, pois sem a ajuda desses profissionais, o resultado pode 
se tornar muito mais demorado. 
 
 
 
 O consumo de bebidas alcoólicas também é uma válvula de escape para muitos, 
principalmente neste novo tempo em que as vendas de bebidas alcoólicas aumentaram 
consideravelmente nos supermercados de todo o mundo, o que pode levar ao 
alcoolismo. Neste caso e em todos os outros citados, a ajuda da família é essencial e 
necessária para o enfrentamento desse processo depressivo. É preciso que ela entenda, 
desconstrua preconceitos, ofereça afeto, acolhimento e, principalmente, o não 
julgamento. Quem sofre, não pode ser ignorado, mas sim, ouvido e amado. 
 
 
 
“Pessoas que possuem relação de parentesco que foram estabelecidas pelo 
casamento, por filiação ou pelo processo de adoção. Grupo de pessoas que 
compartilham os mesmos antepassados. Grupo de indivíduos ligados por hábitos, 
costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local”. 
 De acordo com o psiquiatra, Dr. Ricardo Moreno, em entrevista ao Dr. Dráuzio 
Varella, o comportamento do deprimido pode ser identificado pela a família pois há uma 
mudança de atitudes, ele deixa de sentir alegria, seu desempenho não é mais o mesmo 
e há diferença de comportamento. Infelizmente, nem sempre a família entende pelo 
que a pessoa está passando. A primeira coisa é negar que haja problemas; depois, surge 
a raiva. Tal comportamento reforça a desesperança e a baixa autoestima próprias do 
indivíduo com depressão. Por isso, é importante esclarecer aos familiares e paciente que 
a incapacidade de reação é uma das características da doença. O deprimido dificilmente 
consegue reagir a estímulos de prazer. A depressão tira-lhe as forças. Ele não tem como 
lutar contra ela. Quem tem depressão quer e precisa ser acolhido ao invés de criticado. 
 Ainda para o Dr. Ricardo Moreno, o primeiro passo é a informação. Todos, 
inclusive os pacientes, precisam saber o que está sendo feito, que riscos correm os 
doentes, os benefícios do tratamento. Acima de tudo, é preciso vencer o medo. A família 
não deve deixar a pessoa trancada no quarto o dia todo com as cortinas fechadas, nem 
a deixar desrespeitar a necessidade de alimentação e higiene. Mas, antes de tudo, deve-
se respeitar os limites do familiar deprimido. 
 Para o psicólogo Armando Ribeiro, em um artigo para a ABRATA (2015), quando 
a família entende o que o paciente enfrenta, ela consegue ajudá-lo cotidianamente. 
Quem tem depressão, enxerga tudo de forma bastante pessimista e costuma construir 
histórias negativas sobre as suas dificuldades. A família ajuda o paciente em tratamento 
A família é o nosso pilar, é ela quem nos ajuda em tempos 
difíceis, nos dá o norte, preocupa-se quando algo está errado 
conosco, são pessoas fundamentais no tratamento da 
depressão, sendo muitas vezes mediadora entre o ente querido 
e o profissional – médico ou psicólogo – incentivando a dar 
início e continuidade ao tratamento; são pessoas com quem 
contamos e em quem confiamos. Logicamente, há exceções, 
mas quando a família entende e reconhece que a pessoa está 
enfrentando um momento difícil e doloroso, consegue ajudá-la 
de maneira assertiva. 
 
Segundo o Dicionário online de Português, a família é definida 
como sendo “grupo das pessoas que compartilham a mesma 
casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc. 
a observar a vida por outro prisma, a não transformar os problemas em um motivo 
devastador para sua vida. 
 - Mas e se eu moro sozinha, não quero me levantar, nem procurar um médico, 
quer dizer que tenho depressão? E se eu não tenho família, quem poderá me ajudar? O 
que eu devo fazer? - Nestes casos, sim, se você quiser a cura, deve procurar ajuda, por 
isso é importante ter uma relação de contatos sociais, pessoas em quem você confia, 
com quem você pode conversar, ligar ou mandar mensagens de texto ou áudio. A ajuda 
médica é importante, pois uma das causas do gatilho desse transtorno pode ser o fator 
bioquímico, também chamada de depressão endógena que afetam os níveis de 
neurotransmissores. 
 
 
 Há probabilidade de recaídas ao longo da vida para quem já teve depressão, ou 
seja, situações novas podem levar a pessoa a pensamentos que a deixarão em um novo 
estado de apatia, letargia e com uma visão negativista do que ocorre ao seu redor. Por 
isso, a importância de manter o tratamento com a ajuda de um psicólogo, entender e 
respeitar seus sentimentos, fazer um trabalho de autoconhecimento. Saber que pode 
demorar mais ou menos tempo do que outras pessoas, mas vai passar; apesar de não 
ter cura a pessoa consegue estabilidade através de medicamentos, psicoterapia, hábitos 
de vida mais saudáveis, aliados a exercícios físicos habituais. 
 Não é a situação em si que provoca a depressão e sim, os estados emocionais 
negativos, o modo como lidamos com a situação. Geralmente, nosso desconforto, culpa, 
raiva nos bloqueiam e paralisam a vontade. 
 Se eu não consigo agir por conta própria, devo ou não tomar medicamentos? 
Eles são realmente importantes? Sim, segundo o Dr. Dráuzio Varella, existem vários 
grupos desses medicamentos que não causam dependência. Apesar do tempo que 
levam para produzir efeito (por volta de duas a quatro semanas) e das desvantagens de 
alguns efeitos colaterais que podem ocorrer, a prescrição deve ser mantida, às vezes, 
por toda a vida, para evitar recaídas. Hácasos de depressão que exigem a associação de 
outras classes de medicamentos – os ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para 
obter o efeito necessário. 
 Os efeitos colaterais dos medicamentos, costumam aparecer de imediato, o que 
leva muitas pessoas a desistirem do tratamento, pois acham que estão piorando. De 
acordo com o Dr. Ricardo Moreno, alguns sintomas que podem aparecer são boca seca, 
A oscilação hormonal por exemplo, 
causa sintomas depressivos que devem 
durar pelo menos 2 semanas ou mais, a 
deficiência de algumas substâncias no 
organismo também podem afetar a 
saúde mental, embora o mais comum 
sejam fatores emocionais que levam ao 
estado depressivo. 
 
intestino preso, ansiedade, tremores, inquietação, náuseas e, às vezes, vômitos. Para 
ter um resultado positivo, vale passar pelo desconforto do início. Devido à recorrência, 
algumas pessoas podem tomar remédios por mais tempo a título de prevenção, mas o 
acompanhamento psicológico em conjunto é fundamental. 
 
 
 Algumas sugestões de coisas simples que você pode fazer: 
- Falar das suas emoções com amigos e parentes; não há nada pior do que sofrer sozinho 
sem ter com quem conversar, por mais que seja um passo difícil, mas fale com alguém 
sobre o que está sentindo; identifique as pessoas de sua confiança, com quem você se 
sente à vontade para falar. 
- Determinar tarefas simples que você pode fazer no dia a dia; qualquer atividade que 
tire o foco do problema como arrumar o armário ou levar o lixo para fora; fazer algumas 
atividades que vão aumentar sua autoestima, como cuidar de si mesmo, cuidar da 
imagem, tomar um bom banho demorado. 
- Fazer algo agradável como mexer com plantas ou passear com o cachorro, tomar sol, 
ter pensamentos positivos e praticar técnicas de relaxamento e meditação. 
- Fazer acompanhamento psicológico (mais importante) que facilita ao paciente 
identificar as situações que o levaram à depressão, passando a desenvolver seus 
próprios métodos para o enfrentamento da doença. 
 É necessário que as pessoas aprendam a entender e lidar com as próprias 
emoções, principalmente nesse novo cenário que estamos vivendo; é preciso respeitar 
seus sentimentos, mas fazer algo por si, buscando ajuda terapêutica; hoje temos a 
modalidade online de atendimento psicológico que permite que o paciente em 
isolamento ou que não possa sair de casa por razões diversas, tenha um 
acompanhamento. O atendimento online, seja nas plataformas zoom, skipe ou chamada 
de vídeo do WhatsApp é seguro e garante o sigilo profissional como atendimento de 
qualidade e de forma confiável, previsto pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), 
Resolução 4/2020. 
 
Não existe uma receita certa 
para melhorar a condição 
depressiva, até porque 
depende da reação de cada 
um diante do problema que 
está enfrentando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patricia Raquel de Freitas Nunes 
Graduada em Psicologia Clínica pela Faculdade IESB, pós-graduanda em 
Psicologia do Trânsito pela Faculdade Prominas. Já atuou como 
orientadora profissional na Secretaria de Trabalho, ministrando palestras 
e fazendo recrutamento e seleção de pessoal. Atualmente, compõe o 
quadro de profissionais de psicologia clínica, com foco na abordagem 
analítico-comportamental da Clínica IITS. 
Referências 
 
Como o isolamento social impacta quem sofre de depressão. Disponível em 
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2020/06/como-o-
isolamento-social-impacta-quem-sofre-com-ansiedade-ou-depressao.html. Acesso em 
30 de junho de 2020. 
 
Como superar a depressão. Disponível em https://blog.psicologiaviva.com.br/superar-
a-depressao/. Acesso em 30 de junho de 2020. 
 
Conselho Federal de Psicologia. Disponível em https://site.cfp.org.br/. Acesso em 07 de 
julho de 2020. 
 
Depressão e ansiedade não são a mesma coisa. Disponível em 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/. Acesso em 29 de 
junho de 2020. 
 
Depressão tem cura? Saiba como sair da depressão. Disponível em 
https://blog.psicologiaviva.com.br/depressao-tem-cura/. Acesso em 01 de julho de 
2020. 
 
Depressão, o que você precisa saber. Disponível em: 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5372:depre
ssao-o-que-voce-precisa-saber&Itemid=822. Acesso em 28 de junho de 2020. 
 
Dicionário Online de Português. Disponível em https://www.dicio.com.br/. Acesso em 
28 de junho de 2020. 
 
Diferença entre tristeza e depressão. Disponível em 
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso em 29 de 
junho de 2020. 
Família é peça fundamental no tratamento da depressão. Disponível em: 
http://www.abrata.org.br/familia-e-peca-fundamental-no-tratamento-da-
depressao/#:~:text=Os%20cuidadores%2C%20sejam%20eles%20familiares,resist%C
3%AAncia%20a%20procurar%20ajuda%20sozinha. Acesso em 29 de junho de 2020. 
 
FERRARI, Juliana Spinelli. "Preguiça: doença ou condição?"; Brasil Escola. Disponível 
em: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/preguica.htm. Acesso em 28 de junho de 
2020. 
 
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2020/06/como-o-isolamento-social-impacta-quem-sofre-com-ansiedade-ou-depressao.html
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2020/06/como-o-isolamento-social-impacta-quem-sofre-com-ansiedade-ou-depressao.html
https://blog.psicologiaviva.com.br/superar-a-depressao/
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https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/
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https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5372:depressao-o-que-voce-precisa-saber&Itemid=822
https://www.dicio.com.br/
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https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/preguica.htm
Need Color – documentário de Jim Carrey. Disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=21CEOlBq2YI. Aceso em 04 de julho de 2020. 
 
O impacto da Depressão. Disponível em http://www.abrata.org.br/o-impacto-da-
depressao/. Acesso em 06 de julho de 2020. 
 
O que causa a depressão? Gatilhos e os mistérios sobre a doença. Disponível em 
https://www.medley.com.br/podecontar/quero-ajudar/gatilhos-da-depressao. Acesso 
em 30 de junho de 2020. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=21CEOlBq2YI
http://www.abrata.org.br/o-impacto-da-depressao/
http://www.abrata.org.br/o-impacto-da-depressao/
https://www.medley.com.br/podecontar/quero-ajudar/gatilhos-da-depressao

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