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Eixo Tutorial - Módulo 1 - 4º período PENICILINAS Introduçã� - Todos são compostos β-lactâmicos, assim designados em virtude de seu anel lactâmico de quatro membros. - Todas as penicilinas apresentam a estrutura básica, um anel tiazolidínico (A) está fixado a um anel β-lactâmico (B), que transporta um grupo amino secundário A integridade estrutural do núcleo do ácido 6-aminopenicilânico (anéis A e B) é essencial para a atividade biológica desses compostos. - A hidrólise do anel β-lactâmico por β-lactamase bacteriana produz o ácido peniciloico, que não tem atividade antibacteriana. Classificaçã� - Penicilinas - Exibem maior atividade contra microrganismos Gram-positivos, cocos Gram-negativos e anaeróbios não produtores de β-lactamase. - Entretanto, apresentam pouca atividade contra bastonetes Gram-negativos e são sensíveis à hidrólise pelas β-lactamases. - Penicilinas Antiestafilocócicas - Essas penicilinas mostram-se resistentes às β-lactamases estafilocócicas. - Exibem atividade contra estafilococos e estreptococos, porém são inativas contra enterococos, bactérias anaeróbias e cocos e bastonetes Gram-negativos. - Penicilina de Espectro Ampliado - Conservam o espectro antibacteriano da penicilina - Apresentam maior atividade contra microrganismos Gram-negativos. - Entretanto, à semelhança da penicilina, mostram-se relativamente sensíveis à hidrólise pelas -lactamases. Mecanism� d� Açã� - Inibem o crescimento das bactérias ao interferir na reação de transpeptidação da síntese da parede celular bacteriana. - A parede celular é constituída de um polímero complexo de polissacarídeos e polipeptídeos de ligação cruzada, o peptidoglicano (também conhecido como mureina ou mucopeptídeo). - O polissacarídeo contém aminoaçúcares alternados, N-acetilglicosamina e ácido N-acetilmurâmico. - Existe um peptídeo de 5 aminoácidos ligado ao açúcar do ácido N-acetilmurâmico, esse peptídeo termina em d-alanil-d-alanina. - A proteína de ligação da penicilina (PBP) remove a alanina terminal no processo de formação de uma ligação cruzada com um peptídeo adjacente. - As ligações cruzadas conferem à parede celular a sua rigidez estrutural. - Os antibióticos β-lactâmicos, análogos estruturais do substrato d-Ala-d-Ala natural, ligam-se de modo covalente ao local das PBP. - Essa ligação inibe a reação de transpeptidação e interrompe a síntese de peptidoglicano, levando à morte da célula. - O mecanismo exato responsável pela morte celular ainda não está totalmente elucidado, porém o processo envolve autolisinas e ruptura da morfogênese da parede celular. Ayara Jhulia Palmeira Dantas Lima - Medicina UFAL Eixo Tutorial - Módulo 1 - 4º período - Os antibióticos β-lactâmicos são bactericidas apenas quando as células bacterianas estão em crescimento ativo e sintetizando a sua parede celular. Resistênci� - A resistência às penicilinas e outros β-lactâmicos é produzida por um de quatro mecanismos gerais: - (1) Inativação do antibiótico pela β-lactamase. - (2) Modificação das PBP-alvo. - (3) Penetração reduzida do fármaco até as PBP-alvo. - (4) Efluxo do antibiótico. - A produção de β-lactamases constitui um mecanismo mais comum de resistência. - Foram identificadas centenas de β-lactamases diferentes. - Algumas delas, como as produzidas por Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae e Escherichia coli, apresentam especificidade de substrato relativamente estreita, preferindo as penicilinas às cefalosporinas. - Outras β-lactamases, como a β-lactamase AmpC produzida por Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter sp., e as β-lactamases de espectro ampliado (ESBL), hidrolisam as cefalosporinas e as penicilinas. - Os carbapenêmicos são muito resistentes à hidrólise pelas penicilinases e cefalosporinases, porém são hidrolisados por uma metalo-b-lactamase e por carbapenemases. - A alteração das PBP-alvo constitui a base da resistência à meticilina nos estafilococos e à penicilina nos pneumococos e enterococos. - Esses microrganismos resistentes produzem PBP, que exibem baixa afinidade de ligação aos antibióticos β-lactâmicos, de modo que não são inibidos, exceto na presença de altas concentraçõe do fármaco, as quais com frequência não podem ser alcançadas clinicamente. - A resistência como resultado da penetração reduzida do antibiótico nas PBP-alvo só ocorre nas espécies Gram-negativas, devido à membrana externa impermeável de sua parede celular, que está ausente nas bactérias Gram-positivas. - Os antibióticos β-lactâmicos atravessam a membrana externa e penetram nos microrganismos Gram-negativos por meio de canais de proteína da membrana externa, denominados porinas. - A ausência do canal apropriado ou a infrarregulação de sua produção podem comprometer, de forma acentuada, a entrada do fármaco na célula. - A penetração reduzida do fármaco por si só não é suficiente para conferir resistência, visto que uma quantidade adequada do antibiótico acaba penetrando na célula, inibindo o seu crescimento. - Todavia, essa barreira pode tornar-se importante na presença de uma β-lactamase, mesmo inativa, contanto que ela possa hidrolisar o fármaco com mais rapidez do que o fármaco entra na célula. - Os microrganismos Gram-negativos também produzem uma bomba de efluxo, que consiste em componentes proteicos citoplasmáticos e periplasmáticos que transportam de maneira eficiente alguns antibióticos β-lactâmicos do periplasma de volta à membrana externa. (Gene mec A e Mec b) Representante� Consideraçõe� Indicaçõe� Contr�-indicaçõe� Efeit�� Adve�s�� - Penicilina - Dicloxacilinain - Nafclina - Aminopenicilinas - A absorção após administração oral do fármaco difere muito entre as diversas penicilinas, dependendo, em parte, de sua estabilidade em ácido e da ligação às proteínas. - A absorção gastrintestinal da nafcilina é errática, de modo que esse fármaco não é apropriado para administração oral. - A absorção da maioria das penicilinas por via oral (à exceção da amoxicilina) é afetada pelos alimentos, de modo que esses fármacos devem ser administrados pelo menos 1 a 2 horas antes ou - A penicilina G constitui o fármaco de escolha no tratamento de infecções causadas por estreptococos, meningococos, alguns enterococos, pneumococos sensíveis à penicilina, estafilococos não produtores de β-lactamase, Treponema pallidium e algumas outras espiroquetas, espécies de Clostridium, Actinomyces e outros bastonetes Gram-positivos e microrganismos Gram-negativos anaeróbios não produtores de β-lactamase. - A penicilina G benzatina, na dose de 2,4 milhões de unidades por via intramuscular, uma vez por semana, durante 1 a 3 semanas, mostra-se eficaz contra sífilis. - As penicilinas semissintéticas estão indicadas para infecções por - Em pacientes com insuficiência renal, a penicilina administrada em altas doses pode provocar crises convulsivas. Classe - Hipersensibilidade; - Potencial anafilático; - Reações do tipo doença do soro (urticária, febre, edema articular e prurido); - Exantemas cutâneos; - Lesões orais; - Nefrite intersticial; - Anemia hemolítica; - Em doses altas causam Ayara Jhulia Palmeira Dantas Lima - Medicina UFAL Eixo Tutorial - Módulo 1 - 4º período depois das refeições. - A administração intravenosa de penicilina G é preferida à via intramuscular, devido à irritação e dor local. - As Penicilinas altamente ligadas às proteínas (nafcilina) alcançam concentrações mais baixas do fármaco livre no soro do que as penicilinas ligadas com menos força às proteínas (Penicilina G ou Ampicilina). - A Penicilina é excretada pelos rins, já a Nafcilina é depurada sobretudo por excreção biliar. estafilococos produtores de β-lactamase, embora as cepas de estreptococos e pneumococos sensíveis à penicilina também sejam sensíveis a esses fármacos. - As Penicilinas de Espectro Ampliado apresentam maior atividade do que a penicilina contra bactérias Gram-negativas, em virtude de sua maior capacidade de penetrar na membrana externa dos microrganismos Gram-negativos. - Amoxicilina é administrada por via oral no tratamento das infecções do trato urinário,sinusite, otite e infecções das vias respiratórias inferiores. - A ampicilina (mas não a amoxicilina) mostra-se efetiva na shigelose. desconfortos no TGI; - Podem ocorrer infecções secundárias, como candidíase vaginal. - A nafcilina está associada à neutropenia, a oxacilina pode causar hepatite, a meticilina provoca nefrite intersticial. CEFALOSPORINAS E CEFAMICINAS - Cepas de E. coli e Klebsiella sp. que expressam β-lactamase de espectro ampliado capazes de hidrolisar a maioria das cefalosporinas representam um problema clínico crescente. Cefal�sporina� d� Primeir� Geraçã� - Esses fármacos são muito ativos contra cocos Gram-positivos, como estreptococos e estafilococos. - As cefalosporinas tradicionais não são ativas contra as cepas de estafilococos resistentes à meticilina. - Entretanto, foram desenvolvidos novos compostos que possuem atividade contra cepas resistentes à meticilina. Representante� Consideraçõe� Indicaçõe� Contr�-indicaçõe� - Cefazolina - Cefadroxila - Cefalexina - Cefalotina - Cefapirina - Cefradina - A cefalexina, a cefradina e a cefadroxila são absorvidas em graus variáveis pelo intestino. - A concentração na urina costuma ser muito alta. - Esses fármacos são excretados sobretudo por filtração glomerular e secreção tubular na urina. - A cefazolina é a única cefalosporina parenteral de primeira geração ainda em uso geral. - A cefazolina também pode ser administrada por via intramuscular. - A excreção ocorre pelo rim, e é preciso efetuar um ajuste da dose em caso de comprometimenton da função renal. - Os fármacos orais podem ser usados para o tratamento das infecções do sistema urinário e infecções causadas por estafilococos ou estreptococos, inclusive celulite ou abscesso de tecidos moles. - Trata-se de um fármaco de escolha para profilaxia cirúrgica. - Em pacientes com comprometimento da função renal, é necessário reduzir a dose. - Não se deve confiar nas cefalosporinas orais para o tratamento das infecções sistêmicas graves. - A cefazolina não penetra no SNC e, portanto, não pode ser utilizada no tratamento da meningite. Cefal�sporina� d� Segund� Geraçã� - Em geral, as cefalosporinas de segunda geração mostram-se ativas contra microrganismos inibidos por fármacos de primeira geração, todavia, além disso, proporcionam uma cobertura ampliada contra microrganismos Gram-negativos. Klebsiella sp. Representante� Consideraçõe� Indicaçõe� Contr�-indicaçõe� Ayara Jhulia Palmeira Dantas Lima - Medicina UFAL Eixo Tutorial - Módulo 1 - 4º período - Cefaclor - Cefamandol - Cefonicida - Loracarbede - Cefotetana - O cefaclor, a axetilcefuroxima, a cefprozila e o loracarbefe podem ser administrados por via oral. - À exceção da acetilcefuroxima, esses fármacos não são ativos contra pneumococos não sensíveis às penicilinas e, em geral, não são usados para infecções pneumocócicas. - A administração intramuscular é dolorosa e deve ser evitada. - As cefalosporinas orais de segunda geração mostram-se ativas contra H. influenzae ou Moraxella catarrhalis produtores de β-lactamase e têm sido utilizadas sobretudo no tratamento de sinusite, otite e infecções das vias respiratórias inferiores. - Podem ser usados no tratamento de infecções anaeróbias mistas, como peritonite, diverticulite e doença inflamatória pélvica. - A cefuroxima é usada no tratamento da pneumonia adquirida na comunidade. - Todas as cefalosporinas de segunda geração são depuradas pelos rins e exigem um ajuste nas doses na presença de insuficiência renal. Cefal�sporina� d� Terceir� Geraçã� - Em comparação com os agentes de segunda geração, esses fármacos proporcionam uma cobertura ampliada contra microrganismos Gram-negativos, e alguns deles têm a capacidade de atravessar a barreira hematencefálica. - Os fármacos de terceira geração com frequência são ativos contra Citrobacter, S. marcescens e Providencia. - Essas cefalosporinas também são efetivas contra cepas de Haemophilus e Neisseria produtoras de β-lactamase. Representante� Consideraçõe� Indicaçõe� Contr�-indicaçõe� - Cefoperazona - Cefotaxima - Ceftazidima - Proxetila - Pivoxila - As cefalosporinas de terceira geração penetram bem nos líquidos e tecidos corporais e, à exceção da cefoperazona e de todas as cefalosporinas orais, alcançam níveis no líquido cerebrospinal suficientes para inibir a maioria dos patógenos sensíveis. - A ceftriaxona intramuscular, atualmente usada em associação com outro antibiótico, constitui o fármaco de escolha no tratamento das infecções gonocócicas. - A excreção de cefoperazona e ceftriaxona ocorre principalmente pelo trato biliar, e não há necessidade de ajuste da dose na presença de insuficiência renal. - A ceftriaxona e a cefotaxima foram aprovadas para o tratamento da meningite, inclusive da meningite causada por pneumococos, meningococos, H. influenzae e bastonetes Gram-negativos entéricos sensíveis. - Terapia empírica da sepse no paciente tanto imunocompetente como imunocomprometido. - Em virtude da resistência crescente, a cefixima não é mais recomendada para o tratamento da uretrite gonocócica e cervicite não complicadas. - Deve-se evitar o uso de cefalosporinas de terceira geração no tratamento das infecções por Enterobacter. Cefal�sporina� d� Qua�t� Geraçã� - É mais resistente à hidrólise por β-lactamases cromossômicas (Produzidas por Enterobacter). - A cefepima apresenta boa atividade contra P. aeruginosa, Enterobacteriaceae, S. aureus e S. pneumoniae. - Mostra-se altamente ativa contra Haemophilus sp. e Neisseria sp. Penetra bem no líquido cerebrospinal. Efeit�� Adve�s�� - Alergias: - As cefalosporinas produzem sensibilização e podem causar uma variedade de reações de hipersensibilidade idênticas àquelas observadas com as penicilinas, incluindo anafilaxia, febre, exantemas cutâneos, nefrite, granulocitopenia e anemia hemolítica. Ayara Jhulia Palmeira Dantas Lima - Medicina UFAL Eixo Tutorial - Módulo 1 - 4º período - Os pacientes com história de anafilaxia às penicilinas não devem receber cefalosporinas de primeira ou de segunda gerações, ao passo que as cefalosporinas de terceira e quarta gerações devem ser administradas com cautela. - Toxicidade: - A irritação local pode produzir dor após injeção intramuscular e tromboflebite após injeção intravenosa. - Foi demonstrada a ocorrência de toxicidade renal, inclusive nefrite intersticial e necrose tubular, com várias cefalosporinas, o que causou a retirada da cefaloridina do uso clínico. - As cefalosporinas que contêm um grupo metiltiotetrazol (cefamandol, cefmetazol, cefotetana e cefoperazona) podem causar hipoproteinemia e distúrbios hemorrágicos. - A administração oral de vitamina K1, 10 mg duas vezes por semana, pode impedir esse problema incomum. - Os fármacos com o anel metiltiotetrazol também podem causar graves reações do tipo dissulfiram, por conseguinte, deve-se evitar o consumo de álcool, bem como o uso de medicações que contêm álcool. OUTROS FÁRMACOS B-LACTÂMICOS Monobactâmic�� - Os monobactâmicos são fármacos com um anel β-lactâmico monocíclico. - Seu espectro de atividade limita-se a bastonetes Gram-negativos aeróbios. - Diferentemente de outros antibióticos β-lactâmicos, não apresentam nenhuma atividade contra bactérias Gram-positivas ou contra anaeróbios. - O fármaco tem boa penetração no líquido cerebrospinal. Representante� Consideraçõe� Indicaçõe� - Aztreonam - O aztreonam é administrado por via intravenosa a cada 8 horas, em uma dose de 1 a 2 g, produzindo níveis séricos máximos de 100 mcg/mL. - A meia-vida é de 1 a 2 horas, sendo acentuadamente prolongada na presença de insuficiência renal. - Os pacientes alérgicos à penicilina toleram o aztreonam sem qualquer reação. - Em pacientes com história de anafilaxia à penicilina, o aztreonam pode ser usado para o tratamento de infecções graves, como pneumonia, meningite e sepse causada por patógenos Gram-negativos sensíveis. Inibidore� d� B-Lactamas� - Tratam-se de potentes inibidores de muitas β-lactamases bacterianas, mas não de todas, podendo proteger as penicilinas hidrolisáveiscontra a inativação por essas enzimas - Os inibidores da β-lactamase estão apenas disponíveis em combinações fixas com penicilinas específicas. Representante� Consideraçõe� Indicaçõe� - Ácido Clavulânico - Sulbactam - Tazobactam - As doses são iguais àquelas usadas para cada fármaco, com exceção da dose recomendada de piperacilina na associação piperacilina-tazobactam, que é de 3 a 4 g a cada 6 horas. - Deve-se efetuar um ajuste na presença de insuficiência renal, com base na penicilina. - As indicações para as associações de penicilina-inibidor da β-lactamase consistem em terapia empírica para as infecções causadas por uma ampla variedade de patógenos potenciais em pacientes tanto imunocompetentes como imunocomprometidos, bem como no tratamento de infecções aeróbias e anaeróbias mistas, como as infecções intra-abdominais. Carbapenêmic�� Ayara Jhulia Palmeira Dantas Lima - Medicina UFAL Eixo Tutorial - Módulo 1 - 4º período - Os carbapenêmicos estão estruturalmente relacionados com outros antibióticos β-lactâmicos. - O imipeném, o primeiro fármaco dessa classe, exibe amplo espectro, com boa atividade contra numerosos bastonetes Gram-negativos, inclusive P. aeruginosa, microrganismos Gram-positivos e anaeróbios. - Mostra-se resistente à maioria das β-lactamases, mas não às carbapenemases ou metalo-β-lactamases. - O doripeném e o meropeném assemelham-se ao imipeném, porém exibem atividade um pouco maior contra aeróbios Gram-negativos e um pouco menor contra microrganismos Gram-positivos. - O ertapeném é menos ativo do que os outros carbapenêmicos contra P. aeruginosa e espécies de Acinetobacter. Representante� Consideraçõe� Indicaçõe� Efeit�� Adve�s�� - Doripeném - Ertapeném - Meropeném - Imipeném - Os carbapenêmicos penetram adequadamente nos tecidos e líquidos corporais, inclusive no líquido cerebrospinal. - Eles sofrem depuração renal, e a sua dose precisa ser reduzida em pacientes com insuficiência renal. - Os carbapenêmicos penetram adequadamente nos tecidos e líquidos corporais, inclusive no líquido cerebrospinal. - Eles sofrem depuração renal, e a sua dose precisa ser reduzida em pacientes com insuficiência renal. - O imipeném é administrado em associação com um inibidor da desidropeptidase renal, a cilastatina, para uso clínico. - Indica-se o uso de um carbapenêmico para o tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis que são resistentes a outros fármacos disponíveis, como P. aeruginosa, e de infecções aeróbias e anaeróbias mistas. - Os carbapenêmicos são altamente ativos no tratamento de infecções por Enterobacter, visto que resistem à destruição pela β-lactamase produzida por esses microrganismos - Náuseas; - Vômitos; - Diarréia; - Exantemas cutâneos; - A ocorrência de níveis excessivos de imipeném em pacientes com insuficiência renal pode provocar crises convulsivas. Referências: ➔ KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 10 ed. Rio de Janeiro: Artmed/McGraw-Hill, 2010. cap 43, p 769-781. Ayara Jhulia Palmeira Dantas Lima - Medicina UFAL
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