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BÁRBARA 20.1 [Data] ANATOMIA DO ESÔFAGO ESÔFAGO: • É um tubo fibromuscular, que conecta a faringe ao pescoço. • Começa no pescoço, onde é contínuo com a parte laríngea da faringe na junção faringoesofágica. • O esôfago consiste em músculo estriado ( voluntário ) em seu terço superior, músculo liso ( involuntário ) em seu terço inferior e uma mistura de músculo estriado e liso na região intermediária. • É um tubo de 25 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro. • Esôfago cervical: ➢ A primeira parte, a parte cervical, pertence ao seu terço superior voluntário. Começa posterior à margem inferior da cartilagem cricóidea ( C6 ). ➢ Externamente, a junção faringoesofágica apresenta-se como uma constrição produzida pela parte cricofaríngea do músculo constritor inferior da faringe ( esfíncter esofágico superior ) e é a parte mais estreita do esôfago. ➢ Inclina-se um pouco para a esquerda enquanto desce e entra no mediastino superior, através da abertura superior do tórax, onde se torna a parte torácica do esôfago ( T1 ). ➢ A primeira constrição anatômica dista 15 cm da ADS ( arcada dentária superior ). ➢ Quando o esôfago está vazio, seu lúmen assemelha-se a uma fenda. Quando o bolo alimentar desce por ele, o lúmen se expande, produzindo peristalse reflexa nos dois terços inferiores do esôfago. A parte cervical do esôfago situa-se entre a traqueia e a coluna vertebral cervical. ➢ Irrigação arterial: as artérias da parte cervical do esôfago são ramos das artérias tireóideas inferiores ( formadas a partir do tronco tireocervical, que é um ramo da artéria subclávia ). ➢ Drenagem venosa: as veias são tributárias das veias tireóideas inferiores, que são tributárias das veias braquiocefálicas. ➢ Inervação: É somática motora e sensitiva para a metade superior e parassimpática ( vagal ), simpática e sensitiva visceral para a metade inferior: A inervação simpática se dá a partir do plexo simpático, em torno da artéria tireóidea inferior. A inervação parassimpática se dá a partir dos nervos laríngeos recorrentes. BÁRBARA 20.1 [Data] ANATOMIA DO ESÔFAGO ➢ Formado por uma lâmina externa que consiste em músculo estriado voluntário. • Esôfago Torácico: ➢ Entra no mediastino superior entre a traqueia e a coluna vertebral, onde se situa anteriormente aos corpos das vértebras T1-T4. ➢ Estende-se da abertura superior do tórax até o hiato esofágico ( T10 ). ➢ Desce do mediastino superior para o mediastino posterior, seguindo posteriormente e à direita ao arco da aorta e posteriormente ao pericárdio e ao átrio esquerdo. ➢ Principal relação posterior da base do coração. ➢ A seguir, desvia-se para a esquerda e atravessa o hiato esofágico no diafragma ao nível da vértebra T X, anteriormente à aorta. ➢ É comprimido por o arco da aorta, o brônquio principal esquerdo e o diafragma. ➢ Irrigação Arterial: As artérias esofágicas e bronquiais, que são ramos da aorta torácica. ➢ Drenagem Venosa: Veias esofágicas, que são tributárias do sistema ázigo. ➢ A constrição broncoaórtica é combinada e ocorre no local do primeiro cruzamento do arco da aorta, a 22,5 cm da ADS e depois o cruzamento pelo brônquio principal esquerdo, a 27,5 cm da ADS. ➢ Inervação: A inervação simpática se dá a partir do tronco simpático que forma o plexo esofágico. A inervação parassimpática se dá a partir do nervo vago, que faz parte do plexo esofágico. • Parte abdominal do esôfago: ➢ Com apenas 1,25 cm de comprimento. ➢ Se estende do hiato esofágico no pilar direito do diafragma até o óstio cárdico do estômago, na junção esofagogástrica ( T11 ). ➢ Face posterior coberta por peritônio ( única parte do esôfago ). ➢ A junção esofagogástrica situa-se à esquerda da vértebra T XI no plano horizontal que atravessa a extremidade do processo xifoide. Os cirurgiões e endoscopistas designam a linha Z, uma linha irregular em que há mudança abrupta da túnica mucosa esofágica para a túnica mucosa gástrica, como a junção. ➢ Imediatamente acima da linha Z, a musculatura do pilar direito do diafragma que forma o hiato esofágico, funciona como um esfíncter esofágico inferior extrínseco que contrai e relaxa, geralmente em conjunto com um revestimento muscular espessado em torno do óstio BÁRBARA 20.1 [Data] ANATOMIA DO ESÔFAGO cárdico do estômago. O alimento para momentaneamente neste ponto e o mecanismo esfincteriano é eficiente para evitar refluxo do conteúdo gástrico. O refluxo foi um dos achados clínicos no caso de sr. Francisco. ➢ Quando uma pessoa não está comendo, o lúmen do esôfago normalmente encontra-se colapsado acima desse nível para evitar a regurgitação de alimentos ou suco gástrico para o esôfago. ➢ Irrigação Arterial: Artéria gástrica esquerda ( ramo do tronco celíaco ) e artéria frênica inferior esquerda, ramos da artéria aorta abdominal. ➢ Drenagem Venosa: Veia gástrica esquerda, que drena para a veia porta e veias esofágicas, que drenam para o sistema ázigo. ➢ Drenagem Linfática: para os linfonodos gástricos esquerdos, que drenam para os linfonodos celíacos e, de lá, para a cisterna do quilo. ➢ Inervação: A simpática se dá pelo nervo esplâncnico maior e menor, que drenam para o plexo celíaco e a parassimpática se dá pelo nervo vago, que drena para o plexo esofágico. • Em seu terço superior, a lâmina externa consiste em um músculo estriado voluntário e em seu terço inferior, é formado por um músculo liso. Já o terço médio tem os dois tipos de músculo. • O alimento atravessa o esôfago rapidamente em razão da ação peristáltica de sua musculatura, auxiliado pela gravidade, mas não depende dela (é possível engolir de cabeça para baixo). • O esôfago está fixado às margens do hiato esofágico no diafragma pelo ligamento frenicoesofágico e é ele que permite o movimento independente do diafragma e do esôfago durante a respiração e a deglutição. BÁRBARA 20.1 [Data] ANATOMIA DO ESÔFAGO
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