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Anatomia e biomecânica do joelho

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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO JOELHO
Segundo Skinner (2005), O joelho é a articulação sinovial, de muita complexidade porque além de apresentar todos elementos básicos ela também apresenta elementos de ligamento capsular, ligamento extra capsular, ligamentos intra capsulares e uma estrutura fibrocartilaginosa que é o menisco.
Na parte externa do joelho, em uma vista anterior existem três ligamentos principais, o ligamento anterior se prende ao osso da patela e na tuberosidade da tíbia, esse ligamento é um capsular porque esta misturado com a cápsula articular, de nome ligamento patelar, existem outros dois ligamentos que são extra capsulares que localiza-se nas laterais e se prendem se prendem no fêmur e na tíbia, o ligamento que se prende na tíbia é chamado de ligamento colateral tibial, e o ligamento que se prende a cabeça da fíbula é o colateral fibular, esses são ligamentos anterior. Em vista posterior podemos identificar mais dois ligamentos capsulares, ligamento poplíteo oblíquo e ligamento poplíteo arqueado. Os ligamentos intracapsulares são: ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, ligamento menisco femoral, menisco medial e lateral.(DUTTON,2006),
O joelho é uma articulação formada por quatro ossos, são eles: fêmur, fíbula, tíbia e patela. As articulações são formadas por dois ou mais ossos, isso significa que se em algum ponto do esqueleto humano houver a junção de dois ou mais ossos, ali existe uma articulação. As articulações têm como função dar flexibilidade e mobilidade. O joelho é o maior complexo articular do corpo humano, os quatro ossos do joelho formam três articulações importantes: femorotibial, que é chamada assim porque liga o fêmur a tíbia, femoropatelar, tem esse nome porque liga fêmur a patela e tibiofibular proximal, que por sua vez liga a tíbia na fíbula.(CANAVAN, 2001).
A cartilagem é um tecido fibroelástico que reveste a articulação do joelho, evitando o atrito entre dois ossos, facilitando o deslizamento dando maior mobilidade e evitando a dor. Algumas lesões podem ser adquiridas através do desgaste de uma cartilagem,a degeneração que podem ocorrer através de uma pré disposição genética, incongruências, desequilíbrios musculares e esforço repetitivo irregular e a incompatibilidade entre aplicação de sobrecarga e capacidade de recuperação, por ser uma região pouco vascularizada ela não se regenera. (ELLENBECKER, 2002).
Na articulação do joelho contém músculos que agem como estabilizadores, os músculos que estão envolvidos diretamente na articulação do joelho são, segundo Ellenbecker (2002).
Quadríceps: vasto lateral, vasto intermédio, vasto medial e reto femoral
Isquiotibiais: semimembranoso, semitendinoso ebíceps femoral 
Sartório.
Os músculos do quadríceps fazem extensão do joelho, e os músculos Isquiotibiais fazem a flexão do joelho. 
 FUNÇÕES DOS LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
Os ligamentos são estruturas formadas por proteínas que confere unidade a estrutura óssea e da estabilidade a estrutura das articulações juntamente com a musculatura.
O ligamento cruzado anterior, se liga anteriormente a tíbia, ou seja na parte da frente da tíbia, ele limita a anteriorização que é o deslocamento da perna para frente do joelho segundo (HEBERT, 1998).
O ligamento cruzado posterior ira fazer o oposto, ele se liga posteriormente a tíbia e impede que a tíbia vá para traz.
Os ligamentos colaterais mediais e ligamentos colaterais laterais, servem para evitar flexões laterais no joelho , varo e valgo, eles se ligam na parte lateral e medial.
O ligamento cruzado anterior é o ligamento mais lesionado no vôlei, devido a movimentos repetitivos de sobrecarga e mudança brusca de direção,realizado em treinos exaustivos: saltar, deslocamentos laterais muito rápido e agachamento com profundidade, todos esses movimentos podem causar sérias lesões no LCA. Por se tratar de um ligamento que fica na pare anterior do joelho acaba recebendo grande parte da sobrecarga. É um ligamento de difícil regeneração devido a sua deficiência na vascularização, nas particularidades das células tronco e formação de colônias, proliferação e potencial de multidiferênciação. (ELLENBECKEr, 2002),
A ruptura do tecido ligamentar, causa derrame, em conseqüência disso muita dor e inflamação que vão incapacitar a ativação adequada dos músculos da coxa levando-a a atrofia do quadríceps. (ELLENBECKER, 2002).
É menos comum no vôlei lesões no ligamento cruzado posterior por ser um ligamento mais lesionados por impactos frontais como acidentes automobilísticos, e lesões múltiplas, como foi relatado antes no vôlei é uma lesão mais difícil de se ver, por não haver contato direto com adversário. (HEBERT, 1998).
O grau dessas lesões é determinado pela quantidade de fibras rompidas, luxação causada pela perda estrutural e a capacidade do ligamento continuar estabilizando a articulação. A lesão é considerada grave quando á o comprometimento de mais de um ligamento ou até o rompimento do menisco, podem ocorre também ruptura total do ligamento e avulsão (arranca mento total do ligamento na inserção). (CANAVAN, 2001).
Conseqüência das lesões ligamentares: É importante salientar que a deficiência no ligamento cruzado anterior afeta a propriocepção que é a percepção do nosso espaço ou seja o que esta a nossa volta a partir do toque, quando a pessoa pisa em algo áspero percebe que aquela região é áspera e isso adapta rapidamente a reagir naquele ambiente, a perda ou diminuição da propriocepção pode aumentar o risco de outras lesões, perda do equilíbrio também é conseqüência, a redução da força neuro- muscular, todas essas coisas vão contribuir para um menor desempenho funcional e queda no sistema locomotor. Ocorrerão também algumas modificações biomecânicas no membro inferior do joelho lesionado e isso altera o contato entre cartilagens provocando deformidades, logo em seguida piora na sincronia entre o sistema nervoso eo sistema muscular que envolve o joelho, favorecendo lesões contrais, nesse caso a cirurgia é altamente indicada em jovens, (MOORE,2001).
A ruptura do ligamento cruzado anterior induz a degeneração das cartilagens e isso acontece com atividades simples do cotidiano como: caminhar, subir escada, andar de bicicleta e etc..., a redução da capacidade funcional pode acontecer com passar dos anos.
Em caso de cirurgia a reconstrução do ligamento é feito sempre com enxerto. As técnicas mais usuais nesses casos, e mais aceitas é a utilização do tendão do próprio paciente para fazer o enxerto, é utilizado o tendão semitendíneo ou do quadríceps do mesmo joelho lesionado ou do contralateral. (ELLENBECKER, 2002).
Não existe evidencias que o enxerto com tendão patelar promova maior estabilidade á articulações, até porque se isso fosse possível, haveria um comprometimento funcional por conta de limitações da cadeia de extensores, como é o caso do quadríceps de acordo com (SALTER, 2001).
A técnica de cirurgia mais segura é a de retirada do tendão dos músculos flexores utilizando parafusos transversos, de guia rígido, essa técnica é de fácil execução e de bons resultados, e baixa taxa de complicações. Os tendões semitendinoso e grácil é usado na cirurgia formando um ligamento quádruplo e reproduz uma estrutura semelhante ao ligamento cruzado anterior. A cirurgia depende também de materiais de fixação adequados, posição adequada do túnel de inserção e tensão correta no enxerto.(ELLENBECKER, 2002).
A cirurgia do ligamento colateral medial é de grande complexidade e uma das primeiras coisas a ser avaliado,vão ser a frouxidão no ligamento após o fortalecimento muscular.a imobilização pode ser interessante nas fazes iniciais da lesão para evitar as situações rotineiras como: caminhar, subir degraus ou desequilíbrios possam causar uma lesão de maior gravidade ou comprometer a regeneração da estrutura que já esta fragilizada sofra. Não existe uma base teórica para usar imobilizadores no pós-operatório. (CANAVAN, 2001).
Um bom trabalho de prevenção consiste em fortalecimento da musculatura demembros inferiores e quadril, tempo de treino, descanso, regeneração da musculatura fadigada e trabalho de propriocepção (MOORE, 2001).

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