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Fisiologia do Sistema Digestório

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Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
Fisiologia do Sistema Digestório:
Principais processos fisiológicos do sistema gastrintestinal:
1. MOTILIDADE: impulsiona o alimento ingerido a partir da boca até o reto;
Para a motilidade acontecer, teremos estruturas principalmente nervosas e musculares que vão exercer
essa função.
2. SECREÇÃO: contribui para a digestão dos alimentos e absorção dos nutrientes;
Por exemplo: Secreção de HCl, enzimas digestivas.
3. DIGESTÃO: degradação dos alimentos em moléculas passíveis de absorção (em partículas menores);
Então secreto uma enzima, essa enzima age em cima do alimento promovendo a digestão para que
tenha depois a absorção (4° função).
4. ABSORÇÃO: proporciona a captação de nutrientes, eletrólitos e água;
As nossas células lembram as cilíndricas absortivas com um monte de microvilos, vilosidades, criptas de
Lieberkuhn, elas vão proporcionar a absorção e captação desses nutrientes de eletrólitos e de água.
5. EXCREÇÃO: eliminação dos produtos não absorvidos através das fezes.
Efetivamente vamos falar sobre motilidade.
Integração, coordenação e regulação das funções digestivas:
Visão geral:
Eu imagino o alimento e água
entrando pela boca, esse alimento
vai ser mastigado, deglutido e vai
cair no esôfago, no esôfago só vai
acontecer o movimento de
propulsão, o esôfago é um tubo
que vai conduzir o alimento até o
estômago, esse alimento quando
chega no estômago vai receber
ácido clorídrico, muco e enzimas
digestivas, isso tudo vai se
misturar e vai precisar que haja no estômago 2 tipos de movimentos: a mistura e propulsão. A mistura
para que consiga misturar alimentos com essas secreções. A propulsão para que consiga o estômago
se contrair e impulsionar esse quimo para o intestino delgado.
No estômago já começa o processo digestivo, notem que na figura a digestão está no meio do caminho,
entre o estômago e intestino, pois ainda tem intestino delgado principalmente na primeira porção que é o
duodeno, a gente ainda vai ter a digestão acontecendo. Então esse quimo começa a chegar no intestino
delgado, e ele precisa chegar de forma lenta, não posso encher o estômago com 1,5l de volume e jogar
todo de uma vez para o intestino delgado, ele tem que ser jogado devagar, à medida que o intestino
delgado vai dando conta de processar esse quimo. Então esse quimo vai chegar no intestino delgado,
vai continuar sendo digerido, mas notem vai começar a absorção, o estômago só tinha secreção, no
intestino delgado vai ter secreção e absorção, todo os nutrientes serão absorvidos, vão cair na corrente
sanguínea e todos esses nutrientes que são absorvidos a partir do sistema digestório, caem no sistema
porta e vão chegar até o fígado, onde então esses nutrientes são processados, armazenados e caem
novamente na circulação para serem distribuídos para o nosso corpo.
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
Então o fígado entra como uma grande importância, recebendo a maior parte do sangue que chega ao
fígado, ela é venosa, mas é rica em nutrientes que estão vindo dessa absorção que vem do intestino
delgado.
O que foi absorvido e o que sobrou do intestino delgado vai chegar até o intestino grosso, vai chegar ao
colo. Quando chega no intestino grosso, principalmente a água, grande parte é absorvida no intestino
grosso. E o resto de material, ainda vai ficar resíduo que precisa eliminar, eliminado então como fezes.
Também terá um mecanismo que vai pegar o colo, o reto ou canal anal para que consiga efetivar
eliminação das nossas fezes.
Vamos iniciar nossa viagem pelo TGI...
● Compreendemos que é através da digestão dos alimentos que conseguimos energia para a
manutenção do nosso organismo;
● Compreendemos que para haver a digestão, os alimentos precisam passar pelo tubo digestivo, ficar
um determinado tempo em cada porção do tubo digestivo, entrar em contato com as secreções
digestivas e depois de digeridos, serem absorvidos e distribuídos pela corrente sanguínea. Tudo
controlado pelo sistema nervoso e hormônios.
⇨ Entrada pela boca, passa pela faringe, continua pelo esôfago atravessa nesse
percurso o esfíncter esofágico superior, depois o esfíncter esofágico inferior,
chega ao estômago há mistura e será impulsionado, irá passar pela válvula
pilórica, e chegará ao duodeno, percorrerá todas as curvas do intestino delgado,
e depois vai atravessar a válvula íleo-cecal, chegando na primeira porção do
intestino grosso, o ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente,
cólon sigmóide, reto, canal anal e ânus.
1º objetivo: MOTILIDADE e SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO:
● Compreender a função dos principais componentes envolvidos na motilidade:
Importante lembrar do plano geral do tubo digestivo, mucosa, submucosa, muscular externa, serosa e
adventícia. Principalmente focar na camada muscular externa, pois estamos falando de motilidade. A
muscular externa eram 2 camadas de músculo liso que a gente tinha uma circular interna e uma
longitudinal externa. Entre essas 2 camadas existe um plexo nervoso, o plexo mioentérico, esse
componente será fundamental já que o objetivo é a motilidade, então trabalhará muito com a camada
muscular e o sistema nervoso. Além disso, fazendo parte desse componente da muscular externa é ali
que vamos ter o nosso motor, que vai fazer com que a gente consiga prosseguir nesta caminhada. E
no caso do nosso motor, quem vai impulsionar nesse trajeto vai ser o músculo liso. Então é importante
lembrar do músculo liso, e ao mesmo tempo do sistema de contração desse músculo liso, como a
atividade elétrica age nessas células musculares lisas.
1 – Conhecer a estrada, o caminho - Anatomia fisiológica da parede PGI (= plano geral do tubo
digestivo);
2 – O motor que vamos usar para esta caminhada - Músculo liso GI e sua atividade elétrica;
3 – Como controlar a aceleração, desaceleração e o freio durante nosso caminho - Sistema nervoso
entérico = plexo mioentérico ou de Auerbach e plexo submucoso (movimentos da mucosa, um pouco na
submucosa, atua muito na secreção das glândulas) ou de Meissner;
Para ajudar no SN entérico, temos o SN autônomo composto pelo simpático e parassimpático:
4 – Fatores externos que podem nos fazer acelerar ou desacelerar - Sistema nervoso simpático e
parassimpático e, hormônios. Atuam em conjunto com plexo mioentérico fazendo com que muitas vezes
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
aumente a aceleração e que diminua a aceleração. A aceleração está falando do movimento. Então o
parassimpático ajuda o plexo mioentérico na maior parte do tubo digestivo, aumentando a peristalse. E o
simpático diminuindo a peristalse na maior parte do sistema digestório. Além disso, tem hormônio
também que atua em determinados momentos, ou acelerando ou desacelerando, fazendo para ou
ajudando aumentar a motilidade.
OBS.: Sistema Simpático é o de alerta, ao mesmo tempo que ele ativa os outros sistemas, acelera o
coração, aumenta a glicemia. Ele diminui o digestório, a peristalse. O Parassimpático vai atuar de forma
diferente, acelerando a digestão, ele é tranquilo, então aumenta a peristalse para conseguir fazer todo o
seu ciclo, ir ao banheiro, defecar.
Anatomia Fisiológica da parede gastrointestinal:
Composto pelas túnicas:
Túnica mucosa, túnica serosa, túnica submucosa (plexo
submucoso), e as 2 camadas musculares: muscular
externa (circular interna) e longitudinal externa (plexo
mioentérico).
- Plexo submucoso controla os movimentos da mucosa e
também a secreção das glândulas que ficam tanto na
lâmina própria como na submucosa. Ele não tem muita
importância na motilidade, mas sim quando formos ver
secreção.
- O plexo mioentérico fica exatamente entre a camada
circular interna e longitudinal externa da túnica muscular
externa. Na 1° camada a célula está fusiforme, pois é
circular, depois vemos umas bolinhas, pois o corte foi feito
e essas células estavam longitudinais.
-E também o que controla além dos hormônios são os
sistemas simpáticos e parassimpáticos.
O tubo digestivo vaiter um sistema próprio, quando tem uma ação e quer se movimentar, a gente usa o
SN motor, então temos fibras nervosas, neurônios que vão formar nervos e vão fazer com que nossa
musculatura se contraia através de estímulos. Existe o SN autônomo que é o simpático e o
parassimpático que vão funcionar independente da nossa vontade, eles fazem com que as glândulas
secretam, o tubo digestivo funcione, aumente ou diminua. E temos o SN entérico que é próprio do
sistema digestivo, só tem nele, e é formado por 2 componentes: o plexo mioentérico que tem a função
de estimular as células musculares a se contrair e o outro plexo submucoso que vai estimular o
movimento da mucosa e a secreção das glândulas.
Os plexos nervosos que tem fibras nervosas só tem atuação no sistema digestivo.
Às vezes tem medicamentos que atuam no parassimpático, mas tem outros medicamentos que podem
atuar em alguma secreção hormonal, no plexo mioentérico, e é importante para aumentar a peristalse,
alguns medicamentos podem servir como uma coisa irritativa e ao ser irritativo automaticamente a
peristalse é aumentada, ou seja, tem medicamentos com vários mecanismos de ação. Porém, aqueles
que são parassimpaticomiméticos aceleram o tubo digestivo também.
MÚSCULO LISO:
O músculo liso será nosso motor. Ela é uma célula fusiforme (mais larga no centro e mais afinada na
periferia), elas vão se juntar no sistema digestório e formar uma verdadeira massa unificada de células,
que é chamada de sincício, então várias células se juntam para formar aquelas camadas que nós
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
falamos, e cada camada funcionará como sincício (quando uma fosse contrair, todas vão se contrair ao
mesmo tempo. Então apesar delas serem células independentes por se juntarem, se comunicarem,
principalmente de junções comunicantes, ela se contrai como uma única unidade. Suas membranas
estão aderidas em vários pontos de modo que a força gerada (estímulo) em uma fibra é transmitida
(para todas as outras) à seguinte. Além disso, as membranas estão ligadas por junções comunicantes
(junções tipo gap). Através destas, íons (sódio, por exemplo. Quando o sódio chega na célula muscular
e passa por essas células, ele começa a mudar a polaridade da membrana) podem fluir livremente de
uma para outra fazendo que se contraiam (contração muscular, para acontecer é preciso que passe
sódio e cálcio. Então vai passar sódio, vai despolarizar, mas é preciso que o cálcio entre na célula
muscular para se ligar a calmodulina e ativar o sistema actina-miosina) em conjunto.
● Uma camada pode se comunicar com a outra através de sinais
elétricos.
● Necessita de cálcio para a sua contração
Observe apenas: Potencial de repouso da membrana, e o que acontece se ele ficar mais positivo ou
mais negativo.
A célula muscular tem uma
polaridade de repouso em torno de
-50, nesse período ela fica
produzindo ondas lentas (variações
pequenas do potencial de
membrana que não são capazes de
gerar contração muscular). Mas
pode acontecer dessas ondas
lentas por estímulo atingir o
potencial mais positivo, acima de
-40, sendo gerado um potencial de
ponta ou potencial em espícula, ele é necessário para que haja contração muscular. Essas células
então estão recebendo cálcio, e ela vai se contrair.
Quando começa a ver alguns estímulos podem diminuir e despolarizar a membrana ou aumentar essa
negatividade e fazer a hiperpolarização.
Quando acontece a despolarização ou a hiperpolarização, a célula começa a mudar o seu P.A., ela
pode então iniciar o processo de contração muscular ou de para/repouso.
Quando a célula despolariza ou recebe estímulos de distensão, acetilcolina, parassimpáticos, a célula
se contrai. Quando recebe esses estímulos, ela altera a polaridade, a membrana fica mais positiva,
capaz de gerar um potencial de ponta, o cálcio nesse momento entra (nas ondas lentas o cálcio não
entra), essa célula então despolarizada é capaz de se contrair.
Ao contrário, quando essa célula recebe os estímulos Norepinefrina e Simpático, e fica mais negativa,
essa célula fica hiperpolarizada, então ela para a movimentação, ela não vai se contrair.
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
Ou seja, a célula só se contrai quando ela fica com um potencial de membrana mais positivo ou menos
negativo. Se ela ficar com o potencial mais negativo, ela está mais em repouso, sem contração. Se ela
está hiperpolarizada, ela não está contraindo. Se está despolarizada, ela pode contrair.
Atividade elétrica do músculo liso GI:
● É excitado por atividade elétrica intrínseca, contínua e lenta;
● Esta atividade consiste em 2 tipos de ondas elétricas:
1. Ondas Lentas:
- Não são potenciais de ação (não são capazes de gerar contração muscular), são variações
(pequenas) do potencial de repouso;
- Geralmente determinam o ritmo (ficam variando pequeno, mas de repente podem gerar um
potencial de ponta, podendo ter contração muscular) das contrações GI; parecem ser resultantes
da interação das células musculares lisas com as células intersticiais de Cajal (acredita-se que
sejam elas o marca-passo do músculo liso, vão ajudar no processo de atividade elétrica);
- Geralmente não causam contração (não estão associadas a entrada de cálcio, só estão associadas
a entrada de sódio. A entrada de cálcio vai ser permitida quando tiver uma polaridade mais
positiva, se ficar na polaridade perto do basal ou mais negativa o cálcio não entra) mas estimulam
o disparo dos potenciais em ponta que geram a contração.
- Não estão associadas à entrada de cálcio (gerador do potencial de ação) na célula muscular,
apenas sódio.
2. Potencial em Ponta (ou em espículas):
● São potenciais de ação (capazes de gerar contração muscular).
● Surgem quando a membrana fica mais positiva do que -40milivolts (chegou em -30 já está
gerando um potencial de ponta);
● Gerado pela entrada de cálcio e sódio (canais para cálcio-sódio).
Controle neural da função GI:
● O TGI tem um sistema nervoso próprio = SN Entérico
● Localiza-se na parede do TGI;
- Composto por 2 plexos:
1. Plexo mioentérico ou de Auerbach
2. Plexo submucoso ou de Meissner
● Fibras simpáticas, parassimpáticas e sensoriais se conectam a estes plexos.
Vamos imaginar que temos um epitélio do
nosso intestino, por exemplo, células cilíndricas
absortivas, os microvilos estão presentes.
Vamos imaginar que a gente encheu o nosso
intestino, chegou muita coisa e distendeu a
parede. Um dos maiores estímulos, aumento da
peristalse é a distensão da parede, pois quando
se distende, essas células cilíndricas simples
recebem fibras sensoriais. Elas são capazes de
captar estiramento, agressão, alterações do
meio, que podem fazer com que a gente tenha
um aumento ou diminuição da peristalse.
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
Como elas fazem isso: um exemplo é que elas receberam uma informação de distensão da parede,
captaram essa mensagem e levaram a informação para o SN central, mas já passa a mensagem direto
para o plexo mioentérico.
Quando passam a mensagem para o plexo mioentérico há o aumento da peristalse, automaticamente
se distendeu a parede, chegou a informação para o plexo de que é preciso aumentar a peristalse. O
simpático está chegando nele e chega também nas células do revestimento. O parassimpático está
chegando tanto no plexo mioentérico, como chega nas glândulas.
Em determinadas situações, por exemplo, o stress de ação, a correria que é preciso, eu acionei o
simpático. Quando aciona o simpático, ele manda estímulo para o plexo mioentérico e para as células do
epitélio de revestimento.
O estímulo que o simpático manda para o plexo mioentérico, é um estímulo de parada de ação, ele é
inibitório, ou seja, irá inibir a ação do plexo mioentérico. Fazendo com que na maioria das regiões pare a
peristalse, em outras regiões ele pode fazer a aberturas desses esfíncteres. Então, falando do tubo ele
para, mas em alguns esfíncteres o simpático pode abrir, é por isso que algumas pessoas em situação de
stress podemfazer xixi, defecar, por exemplo, pois o esfíncter vai ser relaxado naquele momento, é uma
ação diferente. O tubo vai mandar um estímulo inibitório para o plexo mioentérico.
Acontece o contrário no parassimpático quando ele for estimular, ele também vai agir aumentando a
ação do plexo mioentérico, estimulando o plexo a fazer a peristalse. Desta forma, há uma integração
desse SN.
Estímulo externo - ativa a
motilidade do nosso tubo
digestivo. Ex.: Visão,
cheiro. ativam os
receptores sensoriais que
enviam comando para o
encéfalo.
Estímulo local - Ph,
estiramento, osmolaridade,
produtos da digestão,
estimulará tanto o encéfalo
como diretamente os
plexos mioentérico e
submucoso, que também
irá ter ação ou na
musculatura lisa ou células
secretoras (sistema efetor).
E pelos estímulo externo ou pelo estímulo local, teremos ações diferentes como:
Contração/Relaxamento muscular, Secreção exócrina (enzimas, muco, ácido, bicarbonato), parácrina
que são hormônios produzidos pela célula, e liberado na célula vizinha para fazer o seu efeito, ou
Secreções Endócrinas aqueles hormônios que a célula produz e através da corrente sanguínea irá parar
em outro local (Sistema de respostas do sistema digestório).
Motilidade Gastrintestinal:
Refere-se a contração e relaxamento das paredes e dos esfíncteres do trato gastrointestinal (TGI).
● Mistura o alimento com secreção (a contração pode gerar mistura do alimento, que vai acontecer no
estômago, intestino delgado, intestino grosso);
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
● Reduz o tamanho das partículas dos alimentos (durante a mistura,
facilitando o processo digestivo e absortivo);
● Impele o alimento ao longo do TGI (empurrar o alimento).
Quais os movimentos ou qual importância da motilidade gastrointestinal?
É capaz de fazer a mistura desse alimento com as secreções digestivas, e com
isso esse alimento é quebrado, facilitando sua absorção. Em 2° essa motilidade é
capaz de gerar a propulsão desse alimento, desse quimo.
Importante saber: O plexo submucoso é responsável pelo movimento da
mucosa e um pouco da submucosa, esse movimento não é peristalse. É um
movimento para ajudar na digestão e absorção através das vilosidades
intestinais e responsáveis também pelas secreções, comandada por esse
plexo submucoso, porém não interfere da peristalse.
Controle hormonal da motilidade GI:
Tem muitas células durante o TI que secretam muitos produtos, muitos vão agir em uma célula
próxima a ela, seria uma secreção parácrina, e alguns desses produtos são hormônios que vão ser
liberados, cair na corrente sanguínea e agir a distância.
● Em geral, os efeitos hormonais são mais importantes para as funções secretórias do que para a
motilidade. Interferem na motilidade:
1. Colecistocinina – Inibe o esvaziamento gástrico; causa contração da vesícula biliar e secreção
pancreática (produto secretado pelas células I do intestino delgado, principalmente no duodeno
quando detecta um quimo muito gorduroso, ou quando detecta um aumento muito grande de quimo
que chegou no duodeno, por exemplo. Essa célula libera a coleicistocinina, ela vai cair na corrente
sanguínea e chegar nas células do estômago, e vai agir inibindo o esvaziamento gástrico, parando o
movimento da bomba pilórica. Se detectar um alimento muito gorduroso, a secreção vai agir na
vesícula biliar, liberando a bile que vai cair dentro do duodeno para que haja emulsificação da
gordura). A colecistocinina é secretada pelas células do duodeno.
2. Motilina – Estimula a motilidade gástrica e intestinal.
* Iremos falar dos outros hormônios quando formos falar sobre o controle da secreção GI.
Resumo da regulação e controle da função GI (função de motilidade e secretória):
- Sistema nervoso entérico (regulação do plexo mioentérico e plexo submucoso em termo de
secreção)
- Sistema nervoso autônomo: simpático e parassimpático (agindo em cima do plexo mioentérico,
aumentando ou diminuindo a peristalse)
- Fibras nervosas sensitivas (captam distensão das paredes, e agindo no plexo mioentérico para que
haja aumento da peristalse)
- Hormônios endócrinos e parácrinos
- Volume e composição do conteúdo luminal (se chegar uma quantidade muito grande de volume no
duodeno, eu tenho um sinal que vai poder ser emitido por exemplo pela colecistocinina que funciona
como hormônio endócrino, que age no estômago fazendo que ele pare de funcionar)
Há dois tipos básicos de contração da musculatura lisa gastrintestinal:
(A) Contração fásica: contração e relaxamento periódicos. Vai contraindo e relaxando. Peristalse.
(B) Contração tônica: Contração mantida e sustentada. Temos os esfíncteres, que ficam contraídos e só
vão relaxar quando recebem um sinal químico.
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
O esfíncter esofagiano inferior fica sempre
contraído, então é uma contração tônica,
mantida, tá sempre assim. Quando chegar o
estímulo do alimento que for passar ali, ele vai
relaxar, Fora isso ele fica sempre contraído.
O restante do tubo digestivo, a contração é
fágica, pois está relaxado, ora está contraído.
Tipos de movimentos do TGI:
No TGI ocorrem 2 tipos de movimentos:
1. Movimentos propulsivos – Peristaltismo. Fazem com que o alimento percorra o trato com uma
velocidade apropriada para digestão e absorção. Requer um plexo mioentérico ativo.
# Lei do intestino – reflexo peristáltico e direção anal. Existe um fluxo de direção, boca – ânus.
2. Movimentos de mistura – diferem nas várias partes do TGI.
Tipo básico de movimento do TGI:
Contração Peristáltica:
⇨ Surgimento do anel contrátil na musculatura
circular. (há um anel que se contrai, perto está o bolo
alimentar, então anterior a uma contração e um
relaxamento, à medida que se anda, o outro se
contrai e o outro dilata)
⇨Estímulo usual – distensão do TGI.
⇨Outros estímulos: irritação física, química e sinais
do parassimpático
Propulsão e mistura dos alimentos no TGI:
1ª etapa: Mastigação
● Incisivos: rasgam os alimentos, dentes da frente
● Molares: dentes que vão macerar os alimentos
● Controle da Musculatura (auxiliar na mastigação, musculatura da face é diferente, pois é músculo
estriado esquelético e da cavidade oral) - tronco encefálico e 5° par craniano (trigêmeo- vai ajudar a
controlar a movimentação dessa musculatura estriada esquelética durante o momento da
mastigação)
Deglutição (depois do alimento ser mastigado e misturado): Ato parcialmente voluntário e parcialmente
reflexo. Deglutir ou engolir. Ela tem 3 fases (não vai cobrar
todas as modificações que acontece, somente pontos
relevantes):
● Oral (voluntária)
● Faríngea
● Esofágica
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
A 1ª fase: Fase Oral: Fase voluntária, ou seja, ela depende da nossa vontade, a musculatura usada é a
musculatura estriada esquelética que temos controle.
A 2ª e a 3ª fase: Faríngea e Esofágica: Ambas são involuntárias, é um ato reflexo, Ou seja, a gente
engole voluntariamente, a partir dali o reflexo, aquele alimento vai começar a descer e percorrer o início
do nosso tubo digestivo.
Algumas fases importantes,
por exemplo na fase
faríngea, o que foi chamado
a atenção é a questão do
palato. Quando o alimento
está passando pela faringe,
o palato mole sobe
justamente para fechar a
cavidade nasal. Como é um
ato que já começa a ser um
pouco reflexo, se a gente
não tiver uma calma na
hora de engolir, e se
resolver falar ou principalmente rir, pode ter refluxo de comida ou de líquido para o nariz.
Isso às vezes acontece quando a pessoa está vomitando, vem um jato muito forte, então não dá tempo
do palato mole fechar para o vômito sair só pela boca. Porém, acontece quando estamos bebendo
também, quando começa a rir e o líquido sai pelo nariz, pois o palato não fechou a cavidade da
passagem nasal.
É importante que o palato mole eleva-se e fecha a nasofaringe.
Depois que o alimento desce, vai para a fase esofágica, um item importante é o fechamento da
traquéia pela epiglote. O alimento vai descer, quando desce empurra também,e a epiglotefecha a
traquéia. A traquéia (é fechada) é anterior e depois temos o esôfago para onde o alimento vai.
Se a gente estiver falando e engolindo ao mesmo tempo, quando a gente fala a traquéia está aberta e
quando engolimos precisamos que a traquéia esteja fechada. Então se falar e comer ao mesmo tempo,
a pessoa pode engasgar, pois o alimento vai para a traquéia, logo a pessoa começa a tossir para
colocar esse alimento para fora das vias respiratórias.
Regulação Neural da Deglutição:
Reflexo da Deglutição:
O reflexo da deglutição desencadeia um movimento peristáltico
(onda primária- seria muito resultante da ação voluntária da
deglutição, depois vai ser o peristaltismo normal) que se
propaga ao longo do esôfago.
Depois aparecem nervos que são envolvidos na deglutição, no
ampliado mostrada a relação do tronco cerebral, a gente se
preocupa muito quando a pessoa tem alguma lesão cerebral,
por um AVE, trauma, tumor, por exemplo. Ela pode perder ou
ter dificuldade em deglutir, começa a engasgar mais, começa a
ter problemas devido a deglutição.
Aula 1 - Fisiologia II - 05/03/2021 Caroline Rodovalho MED 104
Deglutição: Fase Esofágica
● A onda peristáltica continua a deslocar o bolo alimentar até o esfíncter esofágico inferior,
relaxando-o e permitindo (resultar na dilatação do esfíncter) a entrada do bolo alimentar no
estômago.
Estágio esofágico da deglutição:
No primeiro momento teria o
peristaltismo primário – continuação da
onda peristáltica que começa na
faringe, resulta do próprio ato de
deglutir, ato voluntário.
Peristaltismo secundário - resulta da
distensão do próprio esôfago pelo
alimento distendido.
!!! PRECISAMOS LEMBRAR DA HISTOLOGIA DO ESÔFAGO !!!
● Faringe e 1/3 superior do esôfago – músculo estriado esquelético (voluntável) – controle por
nervos motores: glossofaríngeo e vago.
● Outros 2/3 já temos músculo liso (involuntável) – controle pelos vagos em conexão com o plexo
mioentérico.
● Esfíncter esofágico inferior (EEI) em constrição tônica: Para evitar
o refluxo (aumento de volume), então está sempre em contração) do
estômago, porque poderia causar esofagite aguda de refluxo, úlcera
no esôfago, até mesmo um câncer de esôfago.
ATENÇÃO: esse tem que ficar fechado por conta da secreção gástrica
ácida com enzimas proteolíticas, pra não fazer refluxo para o esôfago.
● Alimento no esôfago, próximo ao estômago;
● Onda de relaxamento transmitida por neurônios inibidores
mioentéricos (tem neurônios inibidores,a maior parte do plexo
mioentérico é formado por neurônios excitatórios, estimuladores da
contração.Quando fala principalmente dos esfíncteres teremos
neurônios inibidores,pois vai chegar estímulo, e deve causar
contração no esôfago, mas relaxamento do esfíncter. É o mesmo
estímulo, só que em ordem diferente nesse local. Musculatura do
órgão-contração e na musculatura do esfíncter-relaxamento);
● Relaxamento do EEI, relaxamento receptivo(para o alimento passar- Contração
peristáltica acontecendo no estômago e relaxamento receptivo do estômago e EEI).
1ª parada: Estômago
● Armazenamento de grande quantidade de alimento.
● Formação do quimo (alimento + secreções gástricas).
● Esvaziamento lento para o duodeno.
O estômago pode armazenar 1,5L de alimento, e dentro do
estômago vai haver mistura do alimento com as secreções
gástricas, que vai formar o quimo. Essa parede do
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estômago vai começar a fazer contração e devagar mandar esse quimo para o duodeno, esse
esvaziamento gástrico precisa ser lento para poder dar tempo para o duodeno fazer a digestão e a
absorção.
Motilidade Gástrica (tipos de movimento que o estômago vai fazer):
Componentes:
● Relaxamento receptivo: Quando o alimento
está vindo do esôfago para o estômago, ele
relaxa para receber o alimento.
● Contrações (impelir o quimo para o duodeno,
faz a peristalse, as contrações) para redução do
tamanho das partículas do bolo alimentar e
mistura deste ao suco gástrico: Faz o movimento
de propulsão para mover o alimento.
● Esvaziamento gástrico (quando estiver
fazendo as contrações peristálticas): E
movimento de mistura para que ele consiga se
esvaziar.
Relaxamento Receptivo:
Reflexo de relaxamento receptivo gástrico:
Distensão do estômago causa o relaxamento da
musculatura lista desse órgão.
Ele relaxou para receber o material vindo do
esôfago.
Mistura e Digestão:
● Forças de contração progressivamente maiores da região oral para
caudal do estômago que vão empurrar esse quimo para o duodeno, esse
peristaltismo que está acontecendo também é chamada de bomba pilórica
● As contrações misturam o conteúdo gástrico e periodicamente
impedem parte desse conteúdo em direção ao duodeno.
Quando aperta no meio (2° imagem) o que resulta a força vai jogar o que
tem para o piloro, mas em compensação com a força impulsiona o material
para cima. Então ao mesmo tempo, quando estou realizando a bomba
pilórica, eu impulsiono o alimento pelo piloro, faz um movimento de mistura,
pois joga o material para cima, ele desce, vai e volta.
Bomba pilórica(peristalse) e retropulsão (mistura):
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Aqui é mostrado os 2 movimentos, de
peristalse (as contrações), quando eu
consigo jogar parte do quimo para o
duodeno, eu consigo um relaxamento da
válvula pilórica, mas essa parte que ficou
embaixo volta para cima.
Esse movimento de peristalse é chamado
de bomba pilórica, é o movimento que
empurra o alimento para dentro do
duodeno. Ao mesmo tempo, que ele fez
isso parte do alimento não passou. No momento da contração, na formação do anel no estômago,
parte do alimento fica na região anterior do fluxo, e nesse momento pela movimentação de contração,
ou retropulsão, acontece a mistura.
Esvaziamento Gástrico:
*A velocidade de esvaziamento é rigorosamente regulada, dando
tempo para a neutralização do H+ no duodeno, digestão e absorção
dos nutrientes.
*A velocidade de esvaziamento de líquidos > sólidos / isotônicos
(chegando mais rápido ao duodeno- equilíbrio de sódio, moléculas de
glicose. Gatorade por exemplo) > hipotônicos ou hipertônicos (grande
quantidade de glicose).
* O esvaziamento de líquidos é exponencial, já o de grandes partículas
sólidas começa apenas após a trituração suficiente (fase de atraso).
Em seguida o quimo viscoso é esvaziado de maneira quase linear.
Reflexo do Vômito:
Eventos:
● Peristaltismo inverso.
● Relaxamento do piloro (válvula que ligo o duodeno ao estômago, ele se relaxa para que
dependendo do conteúdo que chegou no duodeno, ele volte)
● Inspiração forçada para aumentar a pressão abdominal (por causa da ânsia e mal-estar).
● Relaxamento do esfíncter esofagiano inferior (para que haja fluxo inverso).
● Expulsão do conteúdo gástrico
Ânsia:
● Esfíncter esofágico superior contraído: o esfíncter esofágico superior também tem que relaxar, se
ele não relaxa é o momento que ficamos com a ânsia, sem conseguir vomitar, pois ele está
fechado, quando abre é possível colocar tudo para fora.
● Uma forma de estimular o esfíncter esofagiano superior a se abrir é colocando o dedo na garganta,
ele se relaxa entendendo que vai passar algo, mas acontece ao contrário, provocando então o
vômito. É um mecanismo de defesa.
Cuidados:
Reflexo do Vômito:
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O grande
problema é
quando vomitamos
desorientados,
pois perdemos a
capacidade dos
reflexos
funcionando da
forma devida,
ocasionando
aspiração do
vômito, podendo
morrer sufocada
pelo próprio
vômito.
O esfíncter pilórico fica sempre fechado, permitindo que vai passar do estômago para o duodeno de
pouquinho em pouquinho.
Motilidade do Intestino Delgado:
Funções:
● Mistura com secreções duodenais, otimizando a
digestão.
● Contato do quimo com a mucosa intestinal, otimizando
a absorção dos nutrientes.
● Propulsão (peristalse) do quimo em direção ao cólon.
Movimentos do Intestino delgado (resumo):
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Eventos importantes!!! Quimo no duodenoControle sobre o esvaziamento gástrico:
● Inibem a bomba pilórica(fazendo
o relaxamento no estômago) e
aumentam o tônus do esfíncter
pilórico (para fechar bem e não
deixar nada passar).
● A INTENSIDADE DO
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO É
LIMITADA À QUANTIDADE DE
QUIMO QUE O INTESTINO
DELGADO PODE PROCESSAR
(por isso não pode esvaziar o
estômago todo de uma vez)!
● No Intestino Delgado o alimento passa 1cm/min, tendo um total de 3 a 5 horas até a válvula íleo
cecal.
● Importante saber que o alimento de um órgão para outro sempre tem uma válvula ou esfíncter para
controlar a passagem.
● Válvula ileocecal funciona como retenção: Esse trânsito só é liberado quando começamos uma nova
refeição, comendo um alimento, bebendo uma água, acaba ajudando no peristaltismo. Permitindo a
passagem do ílio para o ceco que já é o intestino grosso. Podendo ficar por várias horas fechada
sem estímulo para abrir.
Importante: Quando a pessoa tem
apendicite que é um processo
inflamatório-infeccioso do
apêndice, ela perde a fome, pois
quando tem o processo irritativo
no CECO a válvula ileocecal se
fecha, impedindo de ter o
esvaziamento, ou seja, dificulta o
refluxo do ceco para o íleo.
Acontece isso por proteção.
Quando tudo está normal e
comemos, o alimento ao chegar no estômago libera o reflexo gastroileal, para o alimento seguir viagem.
Cólon:
Funções:
● Absorção de água e eletrólitos do quimo para formar fezes sólidas.
● Armazenamento de material fecal até que possa ser excretado.
Motilidade no intestino grosso:
● Mistura – Haustrações (cada dobrinha do cólon, elas se relaxam e o final do quimo vai passando
por ali, ocorrendo a peristalse, ele vai se misturando com o muco, no cólon vai ter uma grande
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quantidade de Criptas de Lieberkuhn com muitas células caliciformes que
secretam muito muco. Isso começa a se misturar para formar as fezes, e
não mais por conta da absorção ou digestão)
● Propulsivos – de Massa.
A diferença da propulsão que tínhamos visto e a de massa é que, antes
o alimento passava de pouquinho em pouquinho, agora ele passa em
grande quantidade de uma vez, pois o objetivo é que quando formos ao
banheiro possamos eliminar as fezes de forma inteira, e não pouco a
pouco.
Eventos importantes!!! Intestino grosso
Motilidade do Intestino Grosso:
- Movimentos de massa: deslocamento por
distâncias maiores, 1-3 vezes ao dia. Já está
formando as fezes (grandes, o ideal), no final
será eliminada.
Reflexo Gastrocólico: distensão do estômago
→ Aumento da motilidade do cólon e da
frequência de movimentos em massa.
O sigmóide tem dobras, é
importante para que ela
ajude a segurar essas fezes,
para que não seja necessário
ir ao banheiro toda hora.
Quando a pessoa perde o
cólon sigmóide devido a um
tumor, cirurgia, ela tem
dificuldades de se adaptar e
segurar mais as fezes.
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Quando as fezes chegam no cólon sigmóide a parede se distende, ou seja, estimula a peristalse, plexo
mioentérico. Ao mesmo tempo tenho ajudas do reflexo (fibras parassimpáticas) que vão fazer com que
haja aumento dessa peristalse para propelir essa massa, as fezes, aumenta a movimentação e ao
mesmo tempo elas relaxam o esfíncter anal interno (involuntário), vai responder ao plexo
parassimpático e tem a musculatura lisa.
O esfíncter anal externo é formado pela musculatura esquelética do assoalho pélvico, então ele é
voluntário, pois é ele que faz segurar a vontade e a gente controla a hora que ele relaxa.
Quando o esfíncter interno está relaxado e a peristalse acontecendo, é o reflexo da defecação, é a
hora que dá vontade de ir ao banheiro, e é possível decidir se vai segurar ou se vai ao banheiro. O
ideal é que respeite o reflexo, pois se postergar esse reflexo vai demorar mais de 12 horas,
determinadas pessoas 24 horas para ir e voltar.
Atenção:
- Podemos estimular nosso reflexo de defecação (forçando), porém estes nunca são tão eficazes
quanto os que surgem naturalmente. Esta é a razão pela qual as pessoas que o inibem tendem
mais a ter constipação grave. E também por comportamento da infância até adulto impedindo a
criança ir ao banheiro, acostuma o reflexo a ser lento o que pode ser prejudicial a longo tempo.
- Consumir fibras e beber água é ótimo para ajudar no processo de defecação.
Resumo da Mobilidade GI por segmento:
● Boca – Mastigação e deglutição
● Esôfago – deglutição e peristalse
● Estômago – Mistura (retropulsão) e propulsão (peristalse - bomba pilórica)
● Intestino delgado – Mistura (segmentares) e contrações propulsivas (peristalse)
● Intestino Grosso – Mistura ( Haustra) e contrações propulsivas ( peristalse – de massa)
Caroline Rodovalho
@carolinerodovalho

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