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Psicologia Forense- 2º Bim

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Psicologia Forense
2°Bimestre
Alienação parental
O grande problema da alienação é a comprovação.
Normalmente as situações ocorrem em relação a uma briga com um casal, ou que nunca foram casados de fato, por uma razão outra, criar uma circunstância.
A alienação tem sempre o mesmo objetivo, pode acontecer das mais variadas formas, que pode ser através de uma realidade, apresentando dados sem nenhuma sensibilidade, uma característica, uma dependência, vou evidenciado essas características com uma visão bem negativa, ou as mentiras como fossem uma realidade para a criança. 
Com o objetivo de contaminar a imagem e o sentimento da criança em relação ao outro genitor.
A circunstancia se organiza por raiva, um sentimento que não está bem organizado pela pessoa, raiva, magoa o contrário também acontece, quando um pai, sendo mais frequente é a mãe que aliena, segundo pesquisas em torno de 90% dos casos oficializados.
Com o objetivo de provocar sofrimento para o outro, que anteriormente tenha a magoado, ou algo do gênero, mas também está causando um dano muito maior a criança.
Temos uma cultura de acreditar que a criança não lembra muito bem das coisas, que dependendo da idade não vai entender, a criança não entende racionalmente, mas a hostilidade, pois ela sabe o que é bom ou ruim, mesmo não sabendo o que significa. Pois o primeiro desenvolvimento da criança está na sensibilidade.
Mesmo que a criança tenha 2, 3 anos de idade ela tem uma carga emocional muito grande, ela segue muito os pais, pelo olhar dos pais, podendo ser qualquer outro cuidador.
Quando tem a hostilidade muito evidenciada, como por exemplo, da mãe em relação ao pai, a criança ama o pai, mas tem uma dificuldade de se relacionar com aí, ela vai hostilizar da mesma forma.
Sentimento dicotômico, quando a gente gosta e não gosta em relação a uma pessoa, coisa ou o objeto, eu estou feliz com o eu pai, mas lembro de que eu não posso gostar. Tenho vontade de dar um abraço, mas não posso não sei o porquê, só sei que não posso.
Faz com tenha uma serie de confusões da definição da personalidade.
Pode acontecer dentro do casamento, só que é disfarçado, fazendo uma imagem negativa em relação ao genitor, podendo ser os dois ao mesmo tempo também, confusão na formação da própria personalidade da criança.
Nível mais básico, disfarçado – ele tem que saber que o pai dele bebe só que ele tem apenas 4 anos de idade, não preciso saber dessa maneira. Movimento que vem através de uma realidade, com uma tradução negativa. Em vez de fazer que tenha um adoecimento, coloco em um discurso da realidade extremo. 
Produção de algo que não é verdadeiro, que vai fazer com que esse nível de alienação aumento, quando maior o nível, mais patológico é o genitor, quero que a criança tenha raiva do outro genitor.
Tudo tem a ver com uma questão cultural, com uma ideia machista, que as mulheres são programadas para serem mães, tem o corpo, mas o psicológico da pessoa não consegue.
Alienação parental entra no contexto que até então as mães ficaram com a mãe, uma guarda unilateral.
Alguns pais são mais presentes, e tem outros que mesmo presentes não conseguem fazer o papel paterno, porque dentro da construção psicológica não pode fazer essa função por passar pouco tempo.
E no outro lado tem a uma mãe que vive o dia inteiro, empoderada, com todas as decisões diárias.
A guarda oficial é a guarda compartilhada, uma das razões com o numero absurdo de alienações parentais, em um dado de 90% dos casos quem provoca é mãe.
Alienação parental e uma reprodução onde eu construo um espaço para atingir o outro da mesma forma, fazer o outro genitor sofrer.
Alienação é sempre uma tentativa de prejudicar a relação, com todas as estratégias que eu consigo. 
A pessoa faz uma reprodução do comportamento do pai, e essa é uma condição da nossa aprendizagem. E vai passando de geração para geração. 
Alienação parental foi o termo utilizado ela primeira vez por Richard Gardner, ninguém compreendia a proporção e as consequências da alienação. 
Nessa perspectiva existe a transformação da imagem de um genitor em relação ao outro de diversas maneiras, e até mesmo os dois genitores ao mesmo tempo. Justamente por ser um movimento “naturalizado”, mais ele acontece mais deixa de ser um problema, mas a alienação foi um movimento ao contrário, quando maior foi, mais problemas trouxeram.
Síndrome de alienação parental é quando a criança comprou a briga, quando ela acredita que o genitor e tudo aquilo de ruim, que não ama que não quer cuidar, foi incorporado.
Até 14 anos é possível ocorrer à alienação, quando menor a criança pior é. Quando são 11, 12 anos já tenho lembranças, uma história com o pai, diferente a relação um processo de memória. Quando mais a criança cresce mais difícil a síndrome da alienação de instaurar, que é transformação do sentimento que a criança tem.
Movimento que a criança passa a rejeitar o pai, questionar o pai, a qualidade do pai, com destrato com movimentos que foram utilizados pela mãe, é um teste que a criança está fazendo. 
Quanto mais presente esse genitor alienado sobrevive na vida da criança, maior a dificuldade da síndrome da alienação. Quando a criança tem dúvida, tem a possibilidade de instaurar a concepção da criança sobre o genitor alienado, porem quando ela afirma é difícil ocorrer à mudança.
Quando está sofrendo o processo de alienação, a grande maioria dos homens se afasta, eu vou me afastar quando ela crescer, ela vai entender melhor.
A hora da avaliação tem a dúvida porque existe um sofrimento real, verdadeiro, porque para a criança se falar que é ruim ela vai achar que é ruim.
Quando se reconstrói outra família é um caos generalizado. 
Difere dos casos em que a mãe ou o pai vão embora, se afastam porque querem, pela própria vontade.
Dentro do contexto de alienação, contaminar a imagem do genitor, propositalmente.
Alienação tem uma grave consequência psicológica, com extremo problema na formação da personalidade, com pessoas de baixa autoestima, não confia em ninguém, desconfiança, distorcem a realidade. Quando tem uma transformação da realidade, estou dizendo que o pai a não ama, não quer, sendo a realidade diferente, só que não é uma mentirinha que vai assar, pois transforma a personalidade da pessoa. 
Quando o que é produzido não é real, e descubro depois de adulto, ocorre à despersonalização, quando não sei mais quem eu sou, aquelas questões éticas, morais, vão todas por água a baixo, quando tem a produção das falsas memórias, mas nos casos de alienação é uma construção decorrente, transformar a ideia que a criança da realidade com recursos mentirosos, transformando a história o fato é um, mas a forma que eu conto a história pode ser diferente.
Alienação fala sobre a história da minha vida.
A personalidade ela não muda, mas a essência da pessoa é alterada.
Quando ela em a chance de se deparar com a realidade, aos 40 anos de idade que tudo era mentira, que poderia ser diferente, com pouco sofrimento. Nessa situação ela pode retomar alguns pontos, como a reaproximação, tudo que aconteceu vai resinificar aquela relação. 
Tem algumas pessoas que nunca descobre que sofreu a alienação. Principalmente na causa de alienação com falsas denúncias de abuso sexual.
Na medida em que tem a falsa memória tem a recordação de algo que não aconteceu, quando tem essas dúvidas é uma falsa memória.
São pessoas de confiança afetiva da criança, podendo ser a babá, a vó qualquer pessoa.
A alienação inconsciente pode acontecer quando a pessoa não sabe o que está fazendo, mas não por um período de tempo muito grande.
Quando é comprovada a alienação pode se inverter o cuidador da criança, quando a guarda é unilateral.
Na guarda compartilhada tem 50% da criança, tanto nas questões afetivas e financeiras, se quiser pagar a mais é a escolha, é a divisão da responsabilidade. Tenho o livre acesso a criança.
A lei da alienação parental tem a dificuldade de comprovação, no Paraná ele o conselho tutelar vai à casa da criança observar, mas mesmo assim quando a criança tem falsas memórias, porque paraela é real. A comprovação da falsa memória é muito difícil, e um relato de uma criança de 5 anos e a reprodução de algo que ela aprendeu.
O tratamento psicológico é voluntario, o máximo que pode acontecer o juiz determinar que a criança precisa de tratamento.
Depende muito da denúncia, o pai ou a mãe vai investigar, o próximo passo é da decisão do juiz, que na maioria das vezes pede o tratamento para a família inteira, como a criança se comporta com a presença do pai ou da mãe.
Quando a guarda é unilateral quem tem o poder é a mãe, se ela quiser levar criança ao médico ela não precisa conscientizar o pai. Caso ela não quer autorizar o pai, para ir ao tratamento ela pode fazer. 
Existia o empoderamento da mãe em relação ao pai, nas guardas unilaterais, já na guarda compartilhada tem mais função à vida da criança, uma relação mais intima.
Nem todos s casos de alienação acabam caindo na síndrome, para isso tem que ter a proximidade com o pai, senão tem fica muito mais fácil à alienação parental se formar.
Alienação parental é a mãe/ pai distorcendo a imagem para a criança.
Síndrome é a consequência. Reproduzir o comportamento porque ela passa a sentir, passa a reproduzir. Comprovação dos fatos.
Texto 4 – alienação parental
Síndrome da alienação parental
Caracteriza-se por um elevado numero de separações e divórcios. Ele costuma ser desencadeada nos movimentos de separação ou divorcio do casal, mas sua descrição, ainda constitui novidade, sendo pouco conhecida por grande parte dos operadores do direito.
A síndrome da alienação parental é uma forma de maltrato ou abuso, para quais os operadores do direito devem estar atentos.
Definição
É um transtorno psicológico que se caracteriza por um conjunto de sintomas pelos quais um genitor, denominado cônjuge alienador transforma a consciência de seus filhos, mediante diferentes formas e estratégias de atuação com o outro genitor, denominado cônjuge alienado, sem que existam motivos reais que justifiquem essa condição.
Consiste num processo de programar uma criança para que odeie um de seus genitores sem justificativa, de modo que a própria criança ingressa na trajetória de desmoralização desse mesmo genitor.
Possui um denominador comum que se organiza em torno de avaliações prejudiciais, negativas, desqualificadas e injuriosas em relação ao outro genitor, interferência na relação com os filhos e, notadamente, obstaculizarão.
Exemplo: falsas denuncias de abuso sexual ou de maus tratos, invocados para impedir o contato do filho com o genitor odiado, programando o (a) filho (a) de forma contundente até que passe acreditar que o fato narrado realmente aconteceu.
Prevalência 
Manifesta-se principalmente no ambiente mãe, devido à tradição de que a mulher é mais indicada para exercer a guarda dos filhos, notavelmente quando ainda pequenos.
Quando uma família possui uma dinâmica muito perturbada, a síndrome de alienação parental pode se manifestar como uma tentativa desesperada de busca de equilíbrio. 
A síndrome de alienação parental é palco de pactualizações diabólicas, vinganças recônditas relacionadas a conflitos subterrâneos inconscientes ou mesmo conscientes, que se espalham como metástases de uma patologia relacional e vincular.
Sequelas 
Sem tratamento adequado, ela pode produzir sequelas que são capazes de perdurar para o resto da vida, pois implica comportamentos abusivos contra a criança, instaura vínculos patológicos, promove vivencias contraditórias da relação pai e mãe, e cria imagens distorcidas da figura paterna e materna, gerando um olhar destruído sobre as relações amorosas em geral.
Abuso ou negligencia 
A síndrome de alienação parental tem sido identificada como uma forma de negligencia contra os filhos constitui uma forma de maltrato e abuso infantil, possui um tipo na convencional de visibilidade, sua detecção costuma ser difícil e demorada, muitas vezes somente detectada quando já se encontra em uma etapa avançada.
Efeitos comuns
Os efeitos prejudiciais que a síndrome da alienação parental pode provocar nos filhos variam de acordo com a idade da criança com as características de sua personalidade, com o tipo de vinculo anteriormente estabelecido, e com sua capacidade de resilencia (da criança e do cônjuge alienado), alem de inúmeros outros fatores alguns explícitos, outros mais recônditos.
Esses conflitos podem aparecer na criança sob forma de ansiedade e insegurança, isolamento, tristeza e depressão, comportamento hostil, falta de organização, dificuldades escolares, baixa tolerância à frustração, irritabilidade, enurese, transtorno de identidade ou de imagem, sentimento de desespero, culpa, dupla personalidade ou de imagem, inclinação ao álcool e às drogas, e, em casos mais extremos, ideias ou comportamento suicida.
Necessidade de identificar a síndrome de alienação parental
A síndrome de alienação parental exige uma abordagem terapêutica para cada uma das pessoas envolvidas havendo necessidades de atendimento da criança, do alienador e do alienado.
Características do alienador
Genitor alienador, alguns tipos de comportamento e traços de personalidade são denotativos da alienação:
· Dependência;
· Baixa autoestima;
· Condutas de não respeitar as regras;
· Habito costuma de atacar as decisões judiciais;
· Litigância como forma de manter aceso o conflito familiar e de negar a perda;
· Sedução e manipulação;
· Dominância e imposição
· Queixumes;
· Historias de desamparo ou, ao contrario, de vitorias efetivas;
· Resistência a ser avaliado;
· Resistência recusa, ou o falso interesse pelo tratamento.
Condutas do alienador.
O comportamento do alienador pode ser muito criativo, sendo difícil oferecer uma lista dessas condutas.
· Apresentar o novo cônjuge como novo pai ou nova mãe;
· Interceptar cartas, e-mails, telefonemas, recados, pacotes destinados aos filhos;
· Desvalorizar o outro cônjuge perante terceiros;
· Desqualificar o outro cônjuge perante terceiros;
· Recusar informações em relação aos filhos (escola, passeios, aniversários, festas);
· Falar de modo descortês do novo cônjuge do outro genitor;
· Impedir visitação
· “esquecer” de transmitir avisos importantes/ compromissos (médicos, escolares, etc.);
· Envolver pessoas na lavagem emocional dos filhos;
· Trocar nomes (atos falhos) ou sobrenomes;
· Tomar decisões importantes sobre os filhos sem consultar o outro;
· Impedir o outro cônjuge de receber informações sobre os filhos;
· Sair de férias e deixar os filhos com outras pessoas;
· Alegar que o outro cônjuge não tem disponibilidade para os filhos;
· Falar das roupas que o outro cônjuge comprou para os filhos ou proibi-los de usá-las;
· Ameaçar punir os filhos caso eles tentem se aproximar do outro cônjuge;
· Ocupar os filhos no horário destinado a ficarem com o outro.
Outros comportamentos do alienador
· Obstrução a todo contato
· Falsas denuncias de abuso físico, emocional ou sexual.
· Deteriorização da relação após a separação
· Reação de medo da parte dos filhos
Segundo Aguilar Cuenca, ”em algumas ocasiões podem surgir falsas denuncias de abuso sexual ou de maus tratos, que buscam interromper por via judicial os contatos do progenitor com a criança”.
Sentimentos do genitor alienador
Os sentimentos do alienador possuem um denominador comum, que, num entendimento psicodinâmico se organiza pela prevalência dos sentimentos de ódio sobre os sentimentos de amor e gratidão. “Te odeio, porque te amo. Te denigro para poder continuar vivendo contigo”.
· Destruição odeia e raiva;
· Inveja e ciúmes;
· Incapacidade de gratidão;
· Superproteção dos filhos;
· Desejos (comportamentos) de mudanças súbitas ou radicais (hábitos, cidade, país);
· Medo e incapacidade perante a vida ou poder excessivo (onipotência).
Qualidades que ajudam a superar a Síndrome de alienação parental
A qualidade que ajudam a superar a Síndrome de alienação parental são as mesmas que auxiliar outro tipo de perda ou conflito emocional.
· Equilíbrio emocional;
· Amor incondicionado aos filhos;
· Suporte financeiro;
· Assistência jurídica e psicológica;
· Diagnostico precoce daSAP;
· Assertividade para a tomada de decisões;
· Cooperatividade para com as autoridades;
· Capacidade para respeitar acordos e decisões;
· Empatia;
· Estratégias de coping;
· Resilencia;
· Visão do futuro;
· Criatividade;
· Esperança.
Considerações finais
A síndrome de alienação parental constitui uma forma grave de maltrato e abuso contra a criança, que se encontra especialmente fragilizada por estar vivendo um conflito que envolve a figura de seus próprios pais.
Quando o processo de separação ou divorcio vem marcado por alta carga de conflitualidade relacional, tingido por imputações excessivamente coloridas, que não existiam antes da eclosão do conflito conjugal, e com indicadores que apontam para uma adequada paternidade ou maternidade previas, recomenda-se que sejam tomadas redobradas cautelas no valorar a desqualificação de um genitor sobre o outro devido ao risco de ocorrência da Síndrome de alienação parental, que, relembramos, consiste em programar o (a) filho (a) para odiar o outro genitor, sem motivo real, como reação vingativa de uma perda inaceitável.
Podem surgir falsas denuncias de maltrato ou de abuso, inclusive sexual, e o julgador, se desprezá-las, deve analisa-las com extremo cuidado, baseando-se em provas substancialmente objetivas e confirmadas. De outra banda, deve-se assinalar que se manter na condição do genitor alienado pode ser um pretexto para descumprir a função parental, justificando a falta de supervisão e cuidado dos filhos.
	Abuso Sexual
	Síndrome de Alienação Parental
	O filho lembra-se do que aconteceu sem nenhuma ajuda externa.
	O filho programado não viveu o que programador denuncia – precisa recordar.
	As informações que transmite tem credibilidade, com maior quantidade e qualidade de detalhes.
	As informações que transmite tem menor credibilidade, carecem de detalhes são contraditórias entre os irmãos.
	Os conhecimentos sexuais são impróprios para a sua idade: ereção, ejaculação, excitação, sabor do semêm, etc.;
	Não tem conhecimentos sexuais de caráter físico: sabor, dureza, textura, etc.
	Costumam aparecer indicadores sexuais: condutas voltadas ao sexo, conduta sedutora, jogos sexuais precoces e impróprios com semelhantes (sexo oral), agressões sexuais a outros menores de idade inferior, masturbação excessiva, etc.
	Não parecem indicadores sexuais.
	Costumam existir indicadores físicos do abuso (infecções, lesões).
	Não existem indicadores físicos.
	Costumam aparecer transtornos funcionais: sono alterado, enereses, encopresis, transtornos de alimentação.
	Não costuma apresentar transtornos funcionais que o acompanhem.
	Costuma apresentar atrasos educativos: dificuldade de concentração, de atenção, falta de motivação, fracasso escolar.
	Não costuma apresentar atraso educativo em consequência da denuncia.
	Costumam apresentar alterações no padrão de interação: mudança de conduta brusca, isolamento social, consome de álcool ou drogas, agressividade física e/ ou verbal injustificada, roubos, etc.
	O padrão de conduta do sujeito não se altera em seu meio social.
	Costuma apresentar desordens emocionais: sentimentos de culpa estigmatizarão sintomas depressivos, baixos autoestima, choro sem motivo, tentativas de suicídio.
	Não apresenta nenhuma conduta diferenciada.
	Sente culpa ou vergonha do que declara
	Os sentimentos de culpa e vergonha são escassos ou inexistentes.
	As denuncias de abuso sexual são previas a separação.
	As denuncias de abuso sexual é posteriores a separação.
	O progenitor percebe a dor e destruição de vínculos que a denuncia provoca na relação familiar.
	O progenitor não leva em conta, nem parece lhe importar a destruição dos vínculos familiares.
	Seria esperado que um progenitor que abusa dos seus filhos pudesse apresentar outros transtornos em diferentes esferas da sua vida.
	Um progenitor alienado aparenta esta são nas diferentes áreas de sua vida.
	Um progenitor que acusa o outro de abuso e seus filhos costuma acusa-lo também de abusos a si mesmo.
	Um progenitor programado só denuncia o dano exercido aos filhos.
 Há também, alguns indícios comportamentais na criança que demonstram a presença da Síndrome da alienação parental: a) agressividade verbal ou física, justificada pelo filho por motivos fúteis ou absurdos; b) sentimento de ódio, expressão sem ambivalência, sem demonstrar culpa por denegrir ou agredir o genitor alienado e parente; c) afirma que chegou sozinha as suas conclusões e adota a defesa do genitor alienador de forma racional; d) conta casos que na viveu e guarda na memória fatos considerados “negativos” sobre o genitor alienado, de que ela não se lembra sem a ajuda de outra pessoa; e) não quer se encontrar com o genitor alienado.
Nas relações intrafamiliares a violência manifesta dos mais diversos modos, podendo ser dos pais contra os filhos, sejam crianças ou jovens, ou dos filhos jovens em relação aos pais, especialmente quando os pais são velhos, idosos; os cônjuges entre si, entre outras.
Quando a violência sexual se da entre os adultos, é geralmente entre os parceiros íntimos, sendo o homem o agressor da mulher (estupro e atentado violento ao pudor). Quando a violência ocorre com as crianças, manifesta-se através do abuso sexual infantil, da negligencia, dos maus tratos e da violência psicológica, sendo um dos exemplos à falsa denuncia.
Outra conclusão é que a separação e o divorcio são prodígios em desencadear o que há de pior no ser humano, estabelecendo, muitas vezes, verdadeira violência nas relações intrafamiliares pós-ruptura do casal. 
Breves comentários acerca da Lei da Alienação Parental (Lei 12.318/ 2010)
Introdução
O objetivo também é expor tais questões ao debate junto aos profissionais que lidam com processos judiciais envolvendo a matérias na permanente busca de melhores soluções para questões envolvendo o direito de convivência de criança e adolescência com pais e mães.
A família deixa de ser considerada como uma mera unidade de produção para se tornar lugar de plena realização de seus integrantes, distinguindo-se claramente os papeis de conjugalidade e parentalidade.
Lei 11.698/ 2008, que estabeleceu como preferencial o modelo de guarda compartilhada, bem como Lei 12. 013/ 2009, que determina as instruções de ensino o envio de formações escolares sobre filhos, pais e mães.
Por exemplo, a jurisprudência ainda e farta de decisões que negam a aplicação da guarda compartilhada, fundamentadas em muitos ou argumentos inconscientes sobre o bem- estar psíquico das crianças. Há tendência de se tomar o conflito entre genitores trazidos ao Poder Judiciário como algo necessariamente nocivo, sem considerar que pode ter origem justamente em resistência ao adequado exercício dos deveres inerentes à autoridade parental.
Ler texto de Lei.
Falsas memórias 
Em casos de alienação é mais comum, mas pode acorrer de diversas formas.
Nós nos lembramos da circunstancia como uma memória verdadeira, quase todas as lembranças que nos temos sobre fatos significativos (momentos marcantes), e vista como nos interpretamos.
Verdade interpretável (subjetiva) ainda mais dependendo da circunstancia.
Nos casos de alienação parental, por se tratar de uma violência psicológica fica muito pior, porque é uma violência que não tem um registro com uma prova material, vai da interpretação como a pessoa entende, principalmente quando é criança.
A falsa memória quando ela é formulada no período da infância, tem uma TENDENCIA a virar uma memória concreta, efetiva, tem muita dificuldade de questionar essa memória. Depois de adultos, já consegue questionar.
Situações como uma imagem (foto), quando temos 2 anos, que a pessoa acredita que lembra a imagem mental daquela situação, nem sempre é uma imagem real, que muitas vezes pode ser uma memória através de uma imagem.
Quando tem uma imagem, transformar em um episodio é um processo bem simples para psicologia, para o Direito nem tanto, porque muitas vezes essa memória faz toda a diferença no processo.
Falsa memória em algo que é real.
É uma transformação da realidade, pela influenciadireta - alguém que realmente quer transformar a memória, conscientemente, como a alienação; ou sem querer – vou transformando meu processo de memória; ou alguém faz sem querer, alguém incentiva essa falsa memória de uma forma inconsciente, não é intencional.
O caso do morro do boi, o casal, em tese desenvolveu uma falsa memória, em tese ela relata um estupro, na cabeça dela ela foi estuprada durante aquela circunstancia, só que na avaliação pericial eles não conseguem comprovar nada em relação a isso. 
A falsa memória faz lembra-se do gosto, do cheiro de peculiaridades do aconteceu em um determinado fato.
A ciência consegue provar que o ser humano tem um processo de formação – capacidade de recordar, a partir do 3 ano de vida, e tudo aquilo que a gente lembrar antes disso pode ser uma memória distorcida, ou uma falsa memória.
Dissociação é um mecanismo de defesa, eles servem para a proteção da nossa estrutura mental.
Exemplo: quando alguém próximo morre, muitas vezes levamos um tempo para aceitar a morte, nos ficamos negando a realidade, fala da pessoa como se tivesse viva, não deixa que ninguém mexa nas coisas da pessoa. Leva um tempo.
No primeiro momento vem para a proteção da minha estrutura psicológica.
Dissociação quando tem esse branco, apagão – mais ou menos o que acontece quando esta fazendo prova, obvio que esqueceu, mas pelo caráter emocional, vamos transformando a realidade.
À medida que o mecanismo de defesa me ajuda, quando ele esta com muita frequência, acaba se transformando um transtorno dissociativo, que é ruim, porque a pessoa não consegue associar a realidade, que mesmo ruim tem que ser vista.
Tem que facilitar o processo de memória, não “forçar a barra”, para a pessoa lembrar.
Na medida em que eu interpretei de uma forma, para mim aquilo para mim é verdade.
Por isso a violência psicologia é puramente subjetiva, tem a interpretação, a forma como a gente lembra, como a gente acredita.
O método de hipnose, utilizado pelo Freud. Você induz a pessoa a um pensamento, a uma memória que não era real.
Guardar informação vem do processo subjetivo.
As recordações não são replicas perfeitas do fato, depende da observação, da interpretação que a pessoa tem sob o fato.
Caráter emocional é o que importa para a psicologia, quando mais estressado, nervosa, ansioso, mais traumatizante a situação é maior o risco de não lembrar, ou faz a confusão.
Na hora da identificação a descrição do violentador é totalmente diversa, e diferente.
Dissociação – na medida em que estou estressada, vivendo uma experiência que é estressante eu vou dissociando. 
A pessoa vai sendo atravessada por outras informações, depois da ocorrência de um criem, porque cada vez mais o tempo passa, mais a gente esquece.
Alienação parental, pega uma historia e transformam, sempre com uma base no real, às falsas memórias é sempre assim, com uma base na realidade da pessoa.
Se eu tenho a intenção de transformar o pensamento da pessoa, é muito mais fácil de fazer.
Toda a memória vem acompanhada de uma sensação.
Pensamento sentimento correspondente/ sensação falsa memória 
Texto 5 – Falsas Memórias
Emoção e Falsas Memórias
Possivelmente o primeiro estudo cientifico realizado por Charles Darwin. Em 1872, Darwin, publicou 34 anos de pesquisa sobre o tema de um livro intitulado A expressão das emoções no homem e nos animais.
Dessa forma, a relação entre emoção e cognição não constitui um objeto legitimo das ciências da mente, sob a alegação de que ambas se encontravam polos opostos da experiência humana.
Atualmente as emoções são definidas como coleções de respostas cognitivas e fisiológicas acionadas pelo sistema nervoso que preparam o organismo para comportar-se na frente a determinadas situações. Em como a emoção interage com a cognição e comportamentos, emergiram inúmeros estudos relacionando emoção e memória, desde modelos animais até a pesquisa em seres humanos.
De uma maneira geral, os resultados indicam que lembramos mais dos eventos emocionais do que os nãos emocionais. Esse padrão é conscientemente encontrado em pesquisas utilizando diversos tipos de estímulos, como lista de palavras, frases, fotos e narrativas. Recentemente, algum estudo vem descrevendo o efeito da emoção na falsificação da memória.
Entretanto, estudo mais recente também vem indicando que, espacialmente em se tratando de eventos emocionais, o aumento do índice de memória verdadeira pode vir acompanhado por um aumento no índice de falsas memórias. Em outras palavras, o fato de lembrarmos mais de eventos emocionais não significa que essas lembranças sejam imunes à distorção.
A distorção das memórias emocionais dos muitos vem sendo descritos na literatura. Estudos demonstram que esse tipo de distorção é possível de acontecer não apenas em eventos negativos, como descritos acima, ou em casos de abuso sexual, mas também em eventos positivos, como a memória do jogo em que seu time ganhou o campeonato nacional.
Por exemplo, a diferença entre as cenas que cada participante presenciou a distancia em que o evento foi observado, o tempo de duração, a quantidade de detalhes em cada cena, o quão emocional realmente foi à cena que seriam apenas algumas das criticas apontadas.
Digamos que um pesquisador queira então investigar o efeito da emoção na memora utilizando uma lista de palavras. Nesse caso, seria preciso que ele tivesse no mínimo duas listas de lavras, por exemplo, uma com carga emocional e outra neutra. Alem disso, todas as características das listas que pudessem influenciar a memória precisariam ser equilibradas entre as listas emocionais e neutras, como, por exemplo, o numero de palavras na língua, à associação que as palavras de cada lista possuem entre si, etc.
Emoção, humor e temperamento.
Uma das dificuldades básicas da pesquisa sobre emoção está ligada a distinção entre emoção, humor e temperamento. A emoção, entendida como uma disposição para a ação consiste em uma reação automática sem a necessidade de um processamento cognitivo mais profundo.
Portanto, a diferença consiste na duração temporal da disposição subjetiva que adotamos a emoção é imediata e o humor nos predispõe a uma serie de ações ao longo se certo período de tempo.
O que chamamos de temperamento consiste em um traço da personalidade afetivo ainda mais duradouro que o humor e muito mais fácil que a emoção. É como se fosse uma espécie de estilo afetivo que marca em grande conjunto de nossa resposta ao meio externo. O que há de comum entre os três tipos de categorias afetivas é o fato de que elas se constituem como reações ou padrões de reações, como disposições mais ou menos automáticas a situações do meio ambiente. A diferença entre essas categorias afetivas diz respeito à duração de cada uma das disposições que elas geram.
É preciso deixar claro que a diferenciação por estabelecermos aqui, entre emoção, humor e temperamento não é consensual na literatura recente. Como a emoção consiste em uma reação a um estimulo especifico, ela também pode ser entendida como um “estado intencional da mente”. Isto é ela possui um conteúdo particular determinado. Por exemplo, digo que “ontem vi uma cobra e tive medo”. O humor e o temperamento não possuem um conteúdo determinado e não se constituem como estados intencionais da mente humana. Já que não visam a nada de especifico, ambos não se referem a um evento particular.
O que sabemos sobre o efeito da emoção nas falsas memórias?
Dentre as características esta a emocional idade da informação a ser recuperada visto que estímulos emocionais, sejam eles verbais ou não verbais, são lembrados em mais quantidade do que estímulos neutros. 
Esse padrão de respostas poderia levar a crença de que eventos emocionais, por serem mais memoráveis do que eventos neutros, também seriam mais resistentes à distorção.
FALTA O CAPITULO 10 PROXIMA AULA

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