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Direito Positivo

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Direito Positivo 
 
O positivismo se caracteriza por afastar os valores do estudo científico do direito e por 
considerar o direito positivo o único objeto da Filosofia e das ciências jurídicas. Para o 
positivismo jurídico, só existe uma ordem jurídica: a comandada pelo Estado e que é 
soberana. Para os positivistas: “Não há mais Direito que o Direito Positivo”. 
 
Tomando atitude intransigente perante o Direito Natural, o positivismo jurídico se 
satisfaz plenamente com o ser do Direito Positivo, sem refletir sobre a forma ideal do 
Direito, sobre o “dever ser” jurídico. Assim, para o positivista, a lei é, em si, o único 
valor. 
 
No entanto, o positivismo jurídico é uma doutrina que não satisfaz às exigências sociais 
de justiça. Se, de um lado, favorece o valor segurança, de outro, ao defender a 
vinculação do direito a determinações do Estado, mostra-se alheio à sorte dos seres 
humanos. 
 
O direito não é composto unicamente de normas, como deseja essa corrente filosófica. 
Além do que, as normas jurídicas apresentam sempre um significado, um valor social a 
ser realizado. 
 
Os positivistas não se moveram ou não se tocaram pelas diretrizes do direito enquanto 
instrumento de realização da justiça social. Apegaram-se tão somente ao seu aspecto 
formal, ao concreto, ao materializado. 
 
Os limites conferidos ao direito foram muito apertados, estreitos mesmo, para abarcar 
toda a grandeza e a importância que ele encerra. A lei não pode conter todo o jus. A 
lei, sem condicionantes valorativos, é uma arma para o bem ou para o mal.

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