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? Lesões com rápida progressão, secreções purulenta, dor, destruição rápida, necrose tecidual, febre. : Secreção purulenta localizada nos tecidos periodontais: gengiva, osso alveolar, cemento, ligamento periodontal. Pode levar a perda do elemento dental em caso de perda de inserção periodontal moderada ou severa. Por que ele pode perder o dente? Se eu tenho secreção purulenta, significa que teve uma destruição desses tecidos, dependendo da situação de destruição do tecido já foi destruído. : : Destruição do tecidual do periodonto de proteção: gengiva marginal livre e gengiva inserida e de sustentação: osso alveolar, ligamento e cemento. É uma progressão do abscesso gengival. O prognóstico é mais difícil e mais evoluído que o gengival : está confinado no tecido gengival: gengiva marginal livre e gengiva inserida. O prognóstico é melhor que o abscesso periodontal, porque é mais branda. Pode estar associado a placa bacteriana, a casca de pipoca que ficou preso nos dentes. (processo mais agudo)/ sem destruição no periodonto de sustentação. Radiograficamente não tem perda óssea, nem perda de inserção. : é só no tecido gengival associado a coroa do dente. Quando aparece um abscesso desse? Dentes parcialmente irrompidos, abaixo da linha de oclusão, região de retromolar e o dente não conseguiu finalizar o nível oclusal e ficou o excedente gengival e começa ter acumulo de alimento, a escova não chega lá e as bactérias periodontopatogênicas “atacam”. NÃO CONFUNDIR ABSCESSO PERIODONTAL COM ABSCESSO PERIAPICAL OU DENTO-ALVEOLAR: Eles tem etiologia completamente diferentes, o abscesso periodontal não é de origem endodôntica, é de origem periodontal, o abscesso periapical é de origem endodôntica, então ele tem um abscesso periapical bem no ápice do dente. Como eu vou diferenciar uma da outra? Achado clínico, sintomatologia e aspecto radiográfico. O abscesso periapical pode ter formação de uma fistula ou não, depende se ele vai ser agudo ou crônico, ele tem origem de uma lesão cariosa ou restaurações muito profunda, tem-se acomentimento bacteriano dos condutos radiculares e com o passar do tempo começa a ter uma manifestação periapical, porque ela tem origem da polpa, do dente. Radiograficamente vemos uma lesão APICAL, associada a raiz do elemento dentário, vemos uma lesão radiolúcida, circunscrita relacionada ao ápice do elemento dentário, só se dá em polpa necrosada. Então o teste de percursão é negativo, porque a polpa está morta! Quando tem fistula aquele abscesso é crônico, em lesão aguda não tem-se o tempo de formar fistula. Como eu sei que é uma lesão periapical e quando é periodontal? Se eu tratar com endo uma lesão periodontal eu vou cometer uma iatrogenia nesse paciente. Como diferenciá- los? O abscesso periapical não tem vitalidade pulpar/ a polpa está necrosada, então a sintomatologia sente muita dor principalmente à noite antes de dormir, o teste de percursão vertical e horizontal ele vai sentir muito, não há aumento da profundidade de sondagem, porque não teve destruição do periodonto. Esse dente está sem vitalidade pulpar. No abscesso periodontal tem-se o aumento da profundidade de sondagem, há destruição da crista óssea, o dente está vital, a polpa está viva, integro, alterações relacionadas ao periodonto, tem mobilidade, radiograficamente essa lesão circunscrita está mais para marginal, não é bem no ápice do dente. Se tivermos diante de uma fistula e formos fazer o rastreamento da fistula com o cone de guta percha, no abscesso periapical esse cone para perto do ápice, demonstrando que aquela lesão é de origem dental. O abscesso periapical não tem vitalidade (polpa morta/necrose pulpar) e o periodontal tem vitalidade (polpa viva), paciente com periodontite, quando tem invasão bacteriana nos tecidos periodontais devido a resposta imuno-inflamatória do hospedeiro ocasionando a destruição bacteriana. A bactéria do abscesso periodontal é a mesma da D.P, mesmas bactérias periodontopatogênicas. Fatores de risco para o paciente desenvolver um abscesso periodontal? Fator sistêmico do paciente influencia, quanto maior a bolsa, maior a chance do paciente desenvolver o abscesso periodontal. O paciente pode ter um certo incomodo no abscesso periodontal. No abscesso periapical a dor é absurdamente maior! OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO ABSCESSO PERIODONTAL: O paciente tem a sensação de dente crescido, edema, elevação ovoide na lateral da raiz, supuração a sondagem, acometimento do periodonto de sustentação, mobilidade, perda óssea associada, a drenagem do abcesso é via sulco gengival. O abscesso periodontal pode recidivar, depende do estado sistêmico do paciente, depende da higienização do paciente. Resquícios de tártaro do tratamento periodontal não cirúrgico pode formar um abscesso periodontal, porque a blaca bacteriana é um corpo estranho e agregado bacteriano. Não é possível ter uma doença periodontal não forma abscesso PERIAPICAL, porque a etiologia dos dois são completamente diferentes. O abscesso periodontal é um dos primeiros sinais que o paciente tem diabetes. Se ele tiver periodontite, várias bolsas periodontais e abscesso periodontal podemos pedir o exame de glicemia ou hemoglobina glicosilada. Pós cirurgia periodontal (fase corretiva) aquela área pode formar abscesso periodontal se tiver acumulo de placa na bolsa periodontal. Nessa fase cirúrgica o periodonto não deve ter calculo dentário nenhum para poder se ter sucesso! TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL: drenar o abscesso via sulco: fazer pressão (retirar da fase aguda), fazer a raspagem no dente (retirar o fator etiológico), provavelmente vai ser necessário várias consultas, antisséptico bucal: irrigação subgengival com o periogard, prescrever dicoglunato de clorexidina a 0,12% por 7 dias para ajuda no quadro clínico, antibioticoterapia para ajudar reduzir a população bacteriana. Saiu da fase aguda, sem sinais e sintomas e apenas com o aumento da profundidade de sondagem, aí sim posso evoluir ele para a fase cirúrgica que é a fase 2. : são entendidas como uma lesão necrosante única, o que as diferencia é a evolução: periodontite sendo uma evolução da gengivite. Ambas tem tecido necrosado. Quando o paciente tem essas doenças necrosantes, ele tem algum tipo de comprometimento sistêmico associado. A microbiota é periodontopatogênica igual da gengivite e da periodontite. O que as diferencia? Por que as bactérias são as mesmas e em um há necrose e outro não? Por causa da resposta imuno- inflamatória está extremamente comprometida, aquela destruição foi muito mais severa a ponto de levar a morte celular, a necrose no tecido. Que fatores predisponentes/ condições sistêmicas vão me dizer que esse paciente não vai ter só a gengivite, mas ele vai ter a gengivite e a periodontite, mas gengivite e periodontite necrosante? É a supressão imunológica do paciente, como em casos de pacientes com HIV, Doença imuno-supressora, pacientes em extrema situação de estresse, principalmente se esse paciente já teve histórico anterior de alguma doença necrosante, além disso pacientes tabagistas, alcoólatras (etilista). Clinicamente: presença de necrose tecidual (tecido escurecido, preto, ulcerações papilares, muito sangramento gengival, halitose, quanto mais severa for a doença, maior vai ser a sintomatologia do paciente. Além disso presença de pseudomembranas (presença de lesões esbranquiçadas que fica na região cervical sob a gengiva do paciente). Quanto maior o grau de severidade e extensão da doença pode apresentar manifestação sistêmica: febre, linfoadenopatia. Como tratar o paciente? Reduzir placa microbiana, remover todo tecido necrótico, senão nãovai ter o reparo no tecido gengival. Esse paciente vai precisar voltar várias vezes, iniciamos fazendo remoção superficial da placa, removemos as pseudomembranas com uma gaze e uma solução de água oxigenada 10%, remover o tártaro superficial, não pode entrar com a cureta no fundo da bolsa porque pode ser que ocorra uma bacteremia no paciente piorar a situação do paciente. A medida que esse paciente vai melhorando, sem sinais de necrose, vermelhidão, sangramento... podemos fazer a raspagem mais profunda até chegar na resolutividade da doença. Podemos associar ao tratamento não periodontal com antibioticoterapia se ele tiver comprometimento sistêmico e profilaxia antibiótica. : : evolução da gengivite - : lesões endodônticas e periodontais, portanto os tecidos acometidas são os: tecidos pulpares e tecidos periodontais, portanto são lesões associadas, eu vou ter tanto comprometimento apical e marginal radiograficamente Lesões que sempre estão associadas a bolsas periodontais profundas com mais de 7mm de sondagem a ponto de atingir ou quase atingir o ápice radicular. Só com essas bolsas profundas que eu vou ter uma comunicação ápice- periodonto. A resposta de vitalidade é negativa, porque a polpa já está necrosada, teste de percursão vertical vai ser positiva, porque o paciente sente dor. Se essa lesão for na região de molares, provavelmente eu vou ter uma lesão de furca. A etiologia que causa a necrose pulpar pode ser uma restauração com infiltração, lesão cariosa, dente cavitado, algum acometimento que eu tenha uma lesão de origem pulpar. EU PRECISO QUE O PACIENTE TENHA A LESÃO COMBINADA! ENVOLVIMENTO DO ÁPICE+MARGINAL. Pode-se ter reabsorção na região de crista reabsorção óssea no ápice, secreção via sulco ou pela fistula, sangramento gengival, edema, vermelhidão, mobilidade. Pode evoluir do periodonto para a polpa ou do periodonto para a polpa, temos que tratar ambas as lesões. Geralmente quando é de polpa para periodonto é proveniente de um canal acessório próximo ao ápice. Pode através de perfuração do canal e não ser tratada a perfuração. Em caso de fratura radicular também se torna lesão endo-perio, paciente pode ter D.P e cárie ao mesmo tempo e ter lesão endo-perio. Se a gente tratar a endo e sair muita secreção purulenta quer dizer que a lesão primária é de origem periodontal, avaliamos clinicamente da pra desconfiar qual a lesão primária, sempre avaliando clinicamente e radiograficamente até dircernir qual a lesão primária. : é uma lesão inflamatória no tecido gengival ao redor da coroa de um dente, geralmente está associado a dentes em infra- oclusão/parcialmente erupcionado, geralmente ocorre nos 3o molares, o principal sintoma é a dor, não consegue se alimentar, não consegue mastigar. Como o dente formou parcialmente, ele não consegue formar a margem gengival e aparece um capuz com uma comunicação do meio interno para o meio externo, o paciente não higieniza, ele vai se alimentar e os restos alimentares ficam acumulados dentro do capuz, formando bactérias, secreção purulentar, edema, vermelhado e dor, com a formação de uma lesão aguda. Dependendo do grau dessa lesão, essa dor pode ser irradiada para outros locais, o paciente pode sentir dor no ouvido, dor de garganta, ulceração, sangramento... esse paciente pode ter trismo, em decorrência do processo agudo, comprometimento ganglionar, febre, celulite, choque séptico, formar angina de Ludwig. Tratamento: depende da gravidade do paciente, avaliar a necessidade de proservar aquele dente. Drenar, irrigação subgengival, se ele tiver trismo prescrever um relaxante muscular, raspar o tecido patogênico (tecido mineralizado), analisar a oclusão se tiver algum dente antagonista pra evitar extrusão do antagonista, cunha distal (remoção periodontal cirúrgica), prescrever antibiótico pra evitar que tenha angina de Ludwig. Se o elemento dentário tiver condições de estar na cavidade oral faz cunha distal, se comprometer outros dentes: exodontia.
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