Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE: DIAGNÓSTICO SEGUNDO O DSM-5, EPIDEMIOLOGIA E TRATAMENTO Os traços da personalidade que são rígidos, mal- adaptativos e produzem prejuízo funcional, ou sofrimento subjetivo, caracterizam o diagnóstico de um transtorno de personalidade. Os subtipos são divididos em grupos: - Grupo A/características estranhas ou de afastamento: esquizotípico, esquizóide e paranoide. - Grupo B/ dramáticos, impulsivos ou erráticos: narcisista, borderline, antissocial e histriônico. - Grupo C/ ansiosos e medrosos: obsessivo-compulsivo, dependente e evitativo. 1. Transtorno de Personalidade Paranóide . 1.1 - Critérios Diagnósticos Critérios Diagnósticos exibem um padrão de desconfiança e suspeita difusa, do modo que suas motivações são interpretadas como malévolas, surgindo no início da vida adulta e atendendo diversos conceitos, conforme indicado por quatro ou mais dos seguintes: - Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou enganado por outrem. - Preocupa-se com dúvidas injustificadas quanto lealdade ou confiabilidade dos seus amigos. - Reluta em confiar nos outros devido a medo sem lógica de que as informações serão usadas maldosamente contra si. - Percebe significados ocultos humilhantes ou em ameaça em comentários ou eventos benignos. - Guarda rancores de forma persistente. - Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são percebidos pelos outros e reage com raiva ou contra-ataca rapidamente. - Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da fidelidade do cônjuge ou parceiro. Atenção: não ocorre durante o curto de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos ou outro transtorno psicótico e não é atribuível aos efeitos fisiológicos da outra condição médica. 1.2 Epidemiologia A prevalência é de 2 a 4% da população mundial. Os indivíduos raramente buscam terapia por si só, eles são enviados ao tratamento por cônjuge ou empregador, recompõe-se e demonstram falta de sofrimento. O transtorno ocorre mais em homens do que em mulheres. A incidência nos homossexuais não é mais elevada que o normal, mas há uma elevação no grupo das minorias, imigrantes e surdos do que na população geral. Há mais incidência nos pacientes de esquizofrenia como uma condição pré-mórbida. 1.3 Tratamento - Psicoterapia. - Farmacoterapia: o diazepam, agente ansiolítico, normalmente é suficiente para lidar com a agitação e ansiedade. Entretanto, pode ser necessário um antipsicótico como haloperidol em pequenas doses e durante períodos curtos de tempo( para cortar a agitação e os pensamentos delirantes). 2- Transtorno de Personalidade Esquizoide . 2.1 - Critérios Diagnósticos Critérios diagnósticos exibem um padrão de distanciamento de relações sociais difuso e uma faixa restrita de expressão de emoções em contextos interpessoais que surgem no início da vida adulta e estão presentes em vários contextos, sendo indicada por quatro desses: - Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de uma família. - Quase sempre opta por atividades solitárias. - Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais com outra pessoa. - Tem prazer em poucas atividades ou em nenhuma. - Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam familiares do primeiro grau. - Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo. 2.2- Epidemiologia A prevalência não está estabelecida de forma definitiva, porém pode afetar 5% da população em geral. Existe um estudo que aponta a proporção de homens para mulheres de 2:1, mas ela ainda não é definitiva. Indivíduos afetados se direcionam a trabalhos que tenham pouco ou nenhum contato social. Muitos preferem à noite, do que ao dia, para não terem que lidar com pessoas. 2.3 Tratamento - Psicoterapia. - Farmacoterapia: consiste no uso de pequenas doses de antipsicóticos, antidepressivos e psicoestimulantes para o benefício de alguns pacientes. Agentes serotoninérgicos podem deixá-los menos sensíveis a rejeição. Benzodiazepínicos. Podem diminuir a ansiedade interpessoal. 3- Transtorno de Personalidade Esquizotípica . 3.1 Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos exibe um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no início da vida adulta, sendo indicado por cinco ou mais dos próximos: - Ideias de referência. - Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas subculturais. - Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais. - Pensamento e discurso estranhos( vago, circunstancial, metafórico, excessivamente elaborado ou estereotipado). - Desconfiança e ideação paranoide. - Afeto inadequado ou constrito. - Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar. - Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam parentes de primeiro grau. - Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar associada a mais temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si mesmo. 3.2 Epidemiologia: Ocorre em cerca de 3% da população. Não se conhece a proporção entre gêneros, mas ele é um diagnóstico frequente em mulheres que possuem a síndrome do X frágil. Existe associação de casos entre parentes biológicos de pacientes com esquizofrenia e ocorre mais em gêmeos monozigóticos do que entre dizigóticos( 33% a 4%). 3.3 Tratamento: - Psicoterapia. - Farmacoterapia: medicamentos antipsicóticos para que se lide com ideias de referência, ilusões e outros sintomas do transtorno, em conjunto com a psicoterapia. Antidepressivos são válidos quando estiver presente componentes ou um componente depressivo na personalidade. 4. Transtorno de personalidade antissocial . 4.1 Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos mostram um padrão difuso de desconsideração dos direitos das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade, conforme indicado por três ou mais dos seguintes: - Fracasso ao seu ajustar em normas sociais relativas a comportamentos legais, constituindo a repetição de atos que levam a detenção. - Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras repetidas, uso de nomes falsos ou de trapaça para ganho ou prazer pessoal. - Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro. - Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por repetidas lutas corporais ou agressões físicas. - Descaso pela segurança de si ou de outros. - Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha repetida em manter uma conduta consistente no trabalho ou honrar obrigações financeiras. - Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença ou racionalização em relação a ter ferido, maltratado ou roubado outras pessoas. Atenção: o indivíduo tem de ter no mínimo 18 anos de idade, há evidências de transtorno de conduta com surgimento anterior aos 15 anos de idade e a ocorrência do comportamento antissocial não se dá exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou transtorno bipolar. 4.2 Epidemiologia Os índices de prevalência de 12 meses do transtorno de personalidade antissocial estão entre 0,2 e 3%. Ele ocorre mais nas áreas urbanas pobres e entre residentes eventuais desses locais. Homens que realizam abuso de álcool encontram as amostras mais graves, unidos a população carcerária, que pode chegar a 75%. O início ocorre antes dos 15 anos de idade. O transtorno possui padrão familiar sendo cinco vezes mais comum entre parentes em primeiro grau de homens com o transtorno. 4.3 Tratamento - Psicoterapia: grupos de mútua ajuda são necessários porque quando em conjunto o indivíduo aumenta a motivação para a mudança pessoal. Dessa forma, o cárcere não aparece como solução para a patologia. É necessário que se estabeleça limites firmes, lidando com o comportamento autodestrutivo do paciente. - Farmacoterapia: ela é utilizada normalmente para que se acabe com sintomas de ansiedade, raiva e depressão,porém o fato de que esses há o abuso constante de substâncias, os fármacos devem ser usados de forma criteriosa. A evidência de transtorno de deficit de atenção/hiperatividade, deve-se utilizar metilfenidato. Antagonistas dos receptores Beta-adrenérgicos são utilizados para diminuir a agressividade. 5. Transtorno da Personalidade Borderline . 5.1 Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos apresentam um padrão difuso de instabilidade nas relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta, indicado por cinco ou mais destes: - Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado. - Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos caracterizados pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização. - Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo. - Impulsividade em pelo menos duas áreas autodestrutivas( gastos, sexo, abuso de substâncias, direção irresponsável e compulsão alimentar). - Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas e comportamento automutilante. - Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de humor. - Sentimentos crônicos de vazio - Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la. - Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos. 5.2 Epidemiologia Os estudos são fracos, mas se acredita que ele esteja prevalente em 1 a 2% da população, sendo mais comum em mulheres na proporção de 2:1. O aumento da presença do transtorno depressivo maior, transtorno por uso de álcool e abuso de substância é encontrado em parentes de primeiro grau com indivíduos de borderline. 5.3 Tratamento - Psicoterapia: comportamental dialética, baseada na mentalização ou focada na transferência. - Farmacoterapia: ela serve pra lidar com características específicas da personalidade que interferem no funcionamento do paciente. Usa-se antipsicóticos para controle de raiva, hostilidade e episódios psicóticos breves. Antidepressivos melhoram o humor deprimido. Inibidores da MAO modulam o comportamento impulsivo. Benzodiazepínicos, especialmente alprazolam, ajudam com ansiedade e depressão. Anticonvulsivantes, como a carbamazepina, podem melhorar o funcionamento global de alguns pacientes. 6 Transtorno de personalidade histriônica . 6.1 Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos exibem um padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção em excesso que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, com pelo menos cinco ou mais destes: - Desconforto em situações que não é o centro das atenções. - A interação com os outros é frequentemente caracterizada por comportamento sexualmente sedutor inadequado ou provocativo. - Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções. - Usa reiteradamente a aparência física para atrair a atenção pra si. - Tem um estilo de discurso que é excessivamente impressionista e carente de detalhes. - Mostra autodramatização, teatralidade e expressão exageradas das emoções. - É sugestionável. - Considera as relações pessoais mais íntimas do que são. 6.2- Epidemiologia Existe em cerca de 1 a 3% da população. O transtorno ocorre mais em mulheres do que em homens. Há associação entre transtornos de sintomas somáticos e transtornos por abuso de álcool. 6.3 Tratamento - Psicoterapia. - Famarcoterapia: pode funcionar como tratamento adjunto quando direcionada aos sintomas( uso de antidepressivos para depressão e queixas somáticas, agentes ansiolíticos para ansiedade e antipsicóticos para desrealização e ilusões). 7- Transtorno de personalidade narcisista . 7.1 Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos mostram padrão difuso de grandiosidade( em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia que surge no início da vida adulta, sendo indicada por cinco ou mais destes: - Sensação grandiosa da própria importância ( exagera conquistas e talentos, espera ser reconhecido como superior sem que tenha as conquistas correspondentes). - É preocupado com fantasias de sucesso ilimitada, poder, brilho ou amor ideal. - Acredita ser especial e único e que pode ser somente compreendido por, ou associado a, outras pessoas especiais ou com condição elevada. - Demanda admiração excessiva. - Apresenta um sentimento de possuir direitos( expectativas irracionais de tratamento especialmente favorável ou que estejam automaticamente de acordo com as próprias expectativas). - É explorador em relações interpessoais. - Carece de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e as necessidades dos outros. - É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita que os outros o invejam. - Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes ou insolentes. 7.2 Epidemiologia A variação é de 1 a 6% de amostras da comunidade. Pessoas afetada soldem transmitir uma ideia irrealista de onipotência, grandiosidade, beleza e talento a seus filhos e, assim, os filhos, de pais com essas características apresentam o risco acima do normal de desenvolver o transtorno. 7.3 Tratamento - Psicoterapia. - Farmacoterapia: usou-se lítio em pacientes cujo quadro clínico incluía mudanças de humor. Uma vez que os pacientes com transtorno da personalidade narcisista tem baixa tolerância a rejeição e são suscetíveis a depressão, antidepressivos, os fármacos seritonérgicos podem ser úteis. 8. Transtorno da Personalidade Evitativa . 8.1 Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos demonstram um padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no início da vida, conforme mostra quatro ou mais destes: - Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição. - Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de forma positiva. - Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido ao medo de passar vergonha e ser ridicularizado. - Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais. - Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação. - Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior. - Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em qualquer nova atividade, porque elas podem ser constrangedoras. 8.2 Epidemiologia Sugere a prevalência de 2 a 3% na população. Não há informações sobre as projeções nos sexos. Crianças pequenas que foram classificadas como tímidas são mais suscetíveis ao transtorno do que as que recebem uma pontuação levada em escalas de abordagem de atividades. 8.3 Tratamento - Psicoterapia. - Farmacoterapia: usa-se para o manejo de ansiedade e depressão quando associadas. Alguns pacientes se beneficiam de antagonista dos receptores beta-adrenérgicos, como atenolol, para manejar a hiperatividade do sistema nervoso autônomo. Os agentes serotoninérgicos podem ajudar a sensibilidade a rejeição. Em teoria, fármacos dopaminérgicos podem gerar comportamento de busca por novidades. 9. Transtorno de Personalidade Dependente . 9.1 Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos mostram uma personalidade com necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e apego que surge no início da vida adulta, indicado por cinco ou mais dos seguintes: - Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros. - Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas da sua vida. - Tem dificuldade em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação. - Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria( devido a mais falta de autoconfiança em seu julgamento do que a falta de motivação e ou energia). - Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, ponto de voluntariar-se para fazer algo desagradável.- Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo. - Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo. - Tem preocupações irreais com medo de ser abandonado à própria sorte. 9.2 Epidemiologia O transtorno é mais comum em mulheres que nos homens, sendo presente em 0,6% da população. Ele é mais comum em crianças pequenas do que nas mais velhas. As pessoas com doenças físicas crônicas tendem a ter o transtorno. 9.3 Tratamento - Psicoterapia. - Farmacoterapia: é usada para sintomas específicos. Pacientes que experimentem ataques de pânico ou têm níveis elevados de ansiedade de separação podem ser beneficiados pelo uso de imipramina. Benzodiazepínicos e agentes serotonérgicos também foram úteis. 10. Transtorno de Personalidade Obsessiva compulsiva 10.1 Critérios Diagnósticos Critérios diagnósticos exibem um padrão difuso de preocupação com ordem, perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e eficiência que surge no início da vida adulta, sendo indicado por quatro ou mais destes: - É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a ponto de o objetivo principal da atividade ser perdido. - Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas( não completa um projeto porque seus padrões rígidos não são atingidos). - É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em detrimento de atividades de lazer e amizades. - É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralidade, ética ou valores). - É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo quando não tem valor sentimental. - Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos que elas se submetam à sua forma exata de fazer as coisas. - Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a outros, o dinheiro é visto como algo a ser acumulado para catástrofes. - Exibe rigidez e teimosia. 10.2 Epidemiologia Está em 2 a 8% da população. O transtorno ocorre mais em homens do que em mulheres, sendo mais frequente nos irmãos mais velhos. Os pacientes costumam ter antecedentes de disciplina rígida. Freud postulou que o transtorno está associados a dificuldades no estágio anal do desenvolvimento psicossexual por volta de 2 anos. 10.3 Tratamento - Psicoterapia. - Farmacoterapia: clonazepam, benzodiazepínico com uso anticonvulsivante é utilizado para redução de sintomas. Clomipramina e agentes serotonérgicos como fluoxetina, normalmente em dosagens de 60 a 80mg ao dia, podem ser úteis se sinais e sintomas obssevio-compulsivos se manifestarem. A nefazodona pode benificiar alguns pacientes. 11. Referências 1. BERGERET, Jean (1988) Personalidade normal e patológica. Porto Alegre: Artes Médicas. 2. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 3. SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Compartilhar