Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fenilcetonúria B A S E S M O L E C U L A R E S S 1 T 2 8 Fenilcetonúria I N T R O D U Ç Ã O AbordagensAbordagens D I A G N Ó S T I C O M A N I F E S TA Ç Õ E S C L Í N I C A S T R ATA M E N T O D Ú V I D A S C O M U N S I N T R O D U Ç Ã O DOENÇA GENÉTICA RARA CAUSADA POR UMA MUTAÇÃO AFETA 1 A CADA 10.000 PESSOAS BEBÊ HERDA DOS PAIS NÃO TEM CURA A u s ê n c i a o u d i m i n u i ç ã o d a a t i v i d a d e d e u m a e n z i m a d o f í g a d o , q u e t r a n s f o r m a a f e n i l a l a n i n a ( a m i n o á c i d o p r e s e n t e n a s p r o t e í n a s ) e m o u t r o a m i n o á c i d o - t i r o s i n a Organismo da mãe metaboliza a fenilalanina do feto D u r a n t e a g e s t a ç ã o C r i a n ç a n o r m a l a o n a s c e r MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SÓ COMEÇAM ENTRE OS TRÊS E SEIS MESES DE VIDA. ASSIM O TESTE DO PEZINHO EM RECÉM- NASCIDO É FUNDAMENTAL. I N T R O D U Ç Ã O O que é fenilalanina? É U M A M I N O Á C I D O PARTÍCULAS QUE FORMAM AS PROTEÍNAS APÓS A INGESTÃO, A PROTEÍNA É DIGERIDA E É ABSORVIDA PELO INTESTINO I N T R O D U Ç Ã O O que acontece na fenilcetonúria? QUANDO A ATIVIDADE DA ENZIMA ESTÁ AUSENTE OU DEFICIENTE, A FENILALANINA SE ACUMULA NO ORGANISMO E CAUSA LESÃO NO CÉREBRO, OCASIONANDO DEFICIÊNCIA DE INTELIGÊNCIA DE GRAVIDADE VARIÁVEL ESTA DEFICIÊNCIA NÃO PODE MAIS SER RECUPERADA ACARRETA CONVULSÕES E HIPERATIVIDADE AFETA A FABRICAÇÃO DE MELANINA O EXAME É ESSENCIAL D I A G N Ó S T I C O PRIMEIROS MESES DE VIDA CRIANÇA É APARETEMENTE NORMAL 3º MÊS ATRASO NO DESENVOLVIMENO PRIMEIRAS 24 HORAS Este exame laboratorial é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do recém-nascido em papel filtro D I A G N Ó S T I C O Diagnóstico precoce REALIZADO A PARTIR DO EXAME DE TRIAGEM NEONATAL No Brasil, está dividida em três fases FASE 1 Diagnóstico de Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito FASE 2 Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias FASE 3 Fibrose Cística SUSPEITA DE TER FENILCETONÚRIA EXAME É CONSIDERADO NORMAL D I A G N Ó S T I C O Resultados Dosagem de fenilalanina menor que 240 mcmol/L Dosagem de fenilalanina Maior ou igual a 600mcmol/L M A N I F E S TA Ç Õ E S C L Í N I C A S VÔMITOS ECZEMA ODOR EVIDENTE NA URINA MICROCEFALIA CONVULSÕES HIPERTONIA MUSCULAR HIPERATIVIDADE ATRASO DO CRESCIMENTO ATRASO OU INVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR FÓRMULA METABÓLICA RICA EM AMINOÁCIDOS DIETA ISENTA DE FENILALANINA T R ATA M E N T O 1 2 T R ATA M E N T O Objetivos DIMINUIR NÍVEIS SANGUÍNEOS DE FAL EVITAR DANOS NEUROLÓGICOS EVITAR MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA DOENÇA MANTER CONSUMO PROTEICO SATISFATÓRIO PARA ATENDER AS NECESSIDADES DE CRESCIMENTO DO PACIENTE 1º MÊS DE VIDA (IDEAL ATÉ 21 DIAS) T R ATA M E N T O INÍCIO DO TRATAMENTO FAL PODE ALTERAR FUNÇÕES COGNITIVAS, PROVOCAR HIPERATIVIDADE E INSTABILIDADE EMOCIONAL TRATAMENTO TARDIO DA PKU PODE IMPLICAR EM ATRASO NEUROLÓGICO IRREVERSÍVEL Alimentos ricos em FAL: OVOS LEITE FARINHA DE TRIGO DESAFIOS DIFÍCIL ADESÃO AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES. PACIENTES COM DIETA RICA EM CARBOIDRATOS E LIPÍDEOS PESO. PODEM APRESENTAR DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO. SE DESCOMPENSADO COMPROMETE FORMAÇÃO ÓSSEA D Ú V I D A S C O M U N S A fenilcetonúria é doença de família? Todos os meus filhos terão essa doença? A fenilcetonúria é uma doença genética hereditária, isto é, passada dos pais para o filho. A doença só ocorre quando a pessoa recebe dois genes alterados, um do pai e um da mãe, que são sadios (transmissão autossômica recessiva). Nesta situação, a cada gravidez, o casal que possui genes alterados terá 25% de chance de ter uma criança com a doença, 50% de ter uma criança sadia e portadora do gene alterado (como os pais) e 25% de ter uma criança sadia e sem o gene alterado. Por isso, é recomendado o aconselhamento genético aos pais, mostrando a possibilidade de novos casos na família e a importância redobrada do diagnóstico logo ao nascimento. D Ú V I D A S C O M U N S A doença tem cura? Não. Porém, há tratamento que consiste em uma dieta especial com controle da ingestão de alimentos que contêm fenilalanina, um aminoácido que é parte de muitas proteínas. D Ú V I D A S C O M U N S Essa doença aconteceu porque eu fiz ou comi alguma coisa que não devia durante a gravidez? Não. Esta é uma doença genética. Sua ocorrência independe de qualquer situação antes ou durante a gravidez. D Ú V I D A S C O M U N S Quando devo parar de amamentar? O leite materno pode ser oferecido até os dois anos de idade, se a fenilalanina no sangue for mantida dentro da faixa recomendada e, ainda, se a criança estiver ganhando peso adequadamente. D Ú V I D A S C O M U N S Se eu não puder amamentar, posso oferecer outro leite? Não. Todos os leites, inclusive o leite de soja, são ricos em proteína e não podem ser oferecidos à criança com fenilcetonúria, sem orientação do nutricionista. Neste caso, o nutricionista indicará uma fórmula láctea comercial (leite em pó) contendo menor quantidade de fenilalanina, que será usada em mamadeira junto com a fórmula de aminoácidos. D Ú V I D A S C O M U N S Mulher com fenilcetonúria tem algum risco durante a gravidez? Não. Entretanto, toda mulher com fenilcetonúria que deseja engravidar deve ter um maior controle da fenilalanina no sangue, pois existe um grande risco de lesões no feto, decorrentes de concentrações elevadas daquele aminoácido no sangue materno. Este controle deve ser iniciado, de preferência, antes da gravidez. As lesões ocorrem no cérebro do feto, ocasionando retardo mental grave e permanente, não tendo tratamento D Ú V I D A S C O M U N S Quais os valores de fenilalanina no sangue recomendados para as pessoas com fenilcetonúria? As concentrações sanguíneas de phe dependem da idade da pessoa, sendo permitidos valores um pouco mais elevados em crianças maiores, adolescentes e adultos. O principal objetivo do tratamento é manter a fenilalanina dentro de limites recomendados e todo esforço deve ser feito para mantê-los. VALORES DE FENILALANINA NO SANGUE, RECOMENDADOS DE ACORDO COM A IDADE DO NASCIMENTO ATÉ 6 ANOS 120 a 360 mcmol/L(2 a 6 mg/dL) DE 7 A 10 ANOS 120 a 480 mcmol/L(2 a 8 mg/dL) ACIMA DE 10 ANOS 120 a 700 mcmol/L (2 a 11.5 mg/dL) Referências https://www.nupad.medicina.ufmg.br/topicos-em-saude/fenilcetonuria/ https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/01/877193/154282-288.pdf https://aps.bvs.br/aps/o-que-e-fenilcetonuria/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/fenilcetonuria_diagnostico_tratamento.pdf https://www.scielosp.org/article/rsp/2000.v34n1/86-96/pt/ https://www.nupad.medicina.ufmg.br/topicos-em- saude/fenilcetonuria/#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20precoce%20da%20fenilceton%C3%BA ria,o%205%C2%BA%20dia%20de%20vida. https://www.nupad.medicina.ufmg.br/topicos-em-saude/fenilcetonuria/ https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/01/877193/154282-288.pdf https://aps.bvs.br/aps/o-que-e-fenilcetonuria/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/fenilcetonuria_diagnostico_tratamento.pdf https://www.scielosp.org/article/rsp/2000.v34n1/86-96/pt/ Obrigada! LIANA AMORA LEITE FROTA LIVIA CHAGAS MOREITA LÍVIA COSTA CUNHA LORENA MARIA LIMA ANDRAME LUANA VIANA DE OLIVEIRA BASES MOLECULARES S1 T28 2021
Compartilhar