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Medidas de frequência

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Os estudos epidemiológicos podem ser 
divididos em estudos descritivos e estudos 
analíticos. 
Os estudos descritivos tem como objetivo 
descrever a distribuição das doenças ou 
qualquer evento relacionado a saúde. Além 
disso, identificar as características dos 
indivíduos e das doenças. 
Já os estudos analíticos buscam explorar a 
ocorrência desses eventos por meio da 
identificação das suas possíveis causas. E 
também tem como objetivo medir a força de 
associação entre um fator de exposição 
suspeito e o desfecho de interesse. 
Nos estudos descritivos são calculadas as 
medidas de frequência e nos estudos 
analíticos, além de calcular as medidas de 
frequência, se calcula a medida associação. 
Na verdade, os estudos descritivos serão 
sempre uma primeira etapa para os estudos 
analíticos, isso porque para calcular as 
medidas de associação, vou precisar das 
medidas de frequência. 
Os gráficos podem ter como objetivo descrever 
a ocorrência de um evento em saúde, mas, no 
entanto, focando em diferentes aspectos sobre 
esse evento, seja a ocorrência diária ou 
localidade. 
1. Medida de frequência absoluta: forma 
mais simples de descrever um evento em 
saúde. Essa medida é simplesmente a 
contagem dos eventos e é expressa por 
meio de um número absoluto. 
É importante ressaltar que para que seja 
possível interpretar as frequências absolutas é 
imprescindível que elas sejam apresentadas 
sempre fazendo referência sobre o grupo 
populacional, em que tempo no tempo elas 
foram coletadas e em qual localidade. 
2. Medidas de frequências relativas: ajudam 
a realizar comparações e a interpretar os 
resultados, essas medidas nada mais são 
do que valores absolutos expressos em 
relação a outros valores absolutos. 
As frequências relativas podem ser de 
proporção, coeficiente, taxas e razão: 
 Proporção: tipo de medida matemática 
em que todas as unidades do 
numerador estão contidas em um 
denominador mais amplo, isto é, o 
numerador é um subconjunto do 
denominador. 
As proporções expressam uma fração do total 
e seu valor sempre varia entre zero e um. 
 Razões: divisão de duas frequências 
absolutas. O numerador não está 
contido no denominado, ou seja, há a 
possibilidade de comparar eventos de 
natureza diferentes. 
 Coeficientes: tipo especial de proporção 
em que o denominador contém o 
numerador de eventos que podem vir a 
ocorrer. Esse caso de medida de 
frequência está relacionado com a 
probabilidade da ocorrência de um 
evento. 
 
Os coeficientes podem ser de prevalência ou 
incidência: 
a) Prevalência: proporção de pessoas 
doentes em uma população. Mede a 
magnitude da doença e é uma medida 
estática. 
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
 
A prevalência é a incidência vezes a duração 
da doença e a duração da doença é 
determinada pela frequência de mortes e 
curas. 
b) Incidência: probabilidade de ficar doente. 
Mede o risco de adoecer e é uma medida 
dinâmica. 
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑢𝑠𝑐𝑒𝑝𝑡í𝑣𝑒𝑙
 
O cálculo da taxa ou densidade de incidência 
considera o tempo em que o indivíduo 
permaneceu exposto ao risco de adoecer: 
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑠𝑜𝑚𝑎𝑡𝑜𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 
𝑓𝑖𝑐𝑜𝑢 𝑠𝑢𝑠𝑐𝑒𝑝𝑡𝑖𝑣𝑒𝑙 𝑎𝑜 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑑𝑜𝑒𝑐𝑒𝑟 
 
Indicadores de saúde são medidas-síntese 
que contêm informação relevante sobre 
determinados atributos e dimensões do estado 
de saúde bem como do desempenho do 
sistema de saúde. Vistos em conjunto, os 
indicadores devem refletir a situação sanitária 
de uma população e servir para a vigilância 
das condições de saúde. 
Outros indicadores de saúde: 
 Coeficiente geral de mortalidade: 
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚
𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑎𝑛𝑜
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 01
𝑑𝑒 𝑗𝑢𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑎𝑛𝑜
 x 1000 
 Coeficiente de mortalidade infantil: 
ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 01 𝑎𝑛𝑜 𝑒𝑚
𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑎𝑛𝑜
𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎
𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑎𝑛𝑜
 x 1000 
 Coeficiente de letalidade 
𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 à 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑋 𝑒𝑚 
𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑋 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎
á𝑟𝑒𝑎 𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
 x 100

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