Aval e Fiança: Distinções

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DIREITO EMPRESARIAL
Aval
* De OLHO 
na PROVA
A banca exige que o candidato 
conheça as características do 
aval e tenha ciência das 
distinções entre essa declaração 
cambiária e a fi ança.
§ REVISA
O aval é a declaração cambiária unilateral de vontade na qual terceiro (avalista) se compro-
mete a cumprir a obrigação nas mesmas condições do devedor (avalizado). Trata-se, assim, de 
uma garantia pessoal para satisfação do crédito.
A declaração deve se dar por escrito, através da assinatura do benefi ciário na face (anverso) do 
título. Como o aceite também ocorre nesse lado do título, entende-se que a assinatura do sacado 
na face do título será um aceite, enquanto a assinatura de qualquer outro sujeito será um aval. 
Exige-se a outorga conjugal para o aval dado por pessoas casadas, exceto para o caso de regi-
me de separação total de bens. 
O avalista garante pessoalmente o pagamento da obrigação. Caso ele não indique o avaliza-
do, que poderá ser, por exemplo, o sacador, o aceitante ou o endossante, estar-se-á diante de um 
aval em branco. Neste caso, presume-se o aval a favor do sacador.
Diferentemente do endosso, é possível o aval parcial nos títulos de crédito típicos.
Distinguem-se, ainda, o aval simultâneo e o aval sucessivo. No primeiro, têm-se duas pessoas 
avalistas do mesmo obrigado. Neste caso, os coavalistas são obrigados pela totalidade da dívida, 
existindo direito de regresso entre eles. Já o aval sucessivo se dá quando um avalista garante ou-
tro avalista, de forma sequencial. 
O direito de regresso do avalista não poderá ser exercido contra todos os signatários do título, 
mas tão somente em relação ao avalizado e os obrigados anteriores.
Aval Fiança
• Declaração unilateral
• Natureza cambial
• A declaração deve constar no próprio 
documento
• O avalista é coobrigado sem benefício 
de ordem (solidário)
• O aval é autônomo e abstrato
• Declaração bilateral
• Natureza contratual
• A garantia pode ser dada em qualquer 
documento
• O fi ador tem benefício de ordem 
• A fi ança é obrigação acessória (segue a 
sorte da obrigação principal)
/Referência 
BIBLIOGRÁFICA
TOMAZETTE, Marlon. Curso de 
Direito Empresarial. V. 2. 4. 
ed. São Paulo: Atlas, 2012.