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ÉTICA PROFISSIONAL Advogado público e privado ÉTICA PROFISSIONAL Advocacia Pública § 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional. • Pela primeira vez tratada do CED que deixa claro que todas as disposições dessa norma se aplicam aos órgãos de advocacia pública e aos advogados públicos, tais como: os advogados da União, procuradores federais, procuradores da Fazenda Nacional, procuradores do Estado, do município, do Distrito Federal, bem como os procuradores de entidades da administração indireta e fundacional. • O novo Código de Ética e Disciplina ratifica a aplicação do princípio da independência técnica ao advogado público, salientando, ainda, àqueles que exercem cargo de chefia ou direção jurídica a obediência ao dever de urbanidade no tratamento com os colegas, autoridades, servidores e público (CED, art. 8º). • Conforme determina o Regulamento Geral, aqueles que exercem advocacia pública, estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades e, uma vez inscritos, sujeitam-se ao regime da EOAB, do CED e do Regulamento Geral, sendo, portanto, elegíveis e podendo integrar qualquer órgão da OAB, ou seja, da presidência da entidade à membro de comissão (RG, art. 9º). ÉTICA PROFISSIONAL Advocacia Privada • O EOAB tratou do advogado empregado nos arts. 18 a 21, salientando inicialmente que a relação de emprego, não retira do advogado a isenção técnica e nem lhe reduz a independência profissional inerentes à advocacia. • A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exercer a duração diária de 4 (quatro) horas contínuas e a de 20 (vinte) horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva o que é mais comum na praxe. Entretanto, em se tratando de dedicação exclusiva, serão remuneradas como extraordinárias as horas trabalhadas que excederem a jornada normal de 8 (oito) horas diárias, conforme reza o Regulamento Geral em seu art. 12, parágrafo único. • Note-se que o advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego. ÉTICA PROFISSIONAL Advocacia Privada • Atenção: O adicional de hora extra do advogado é de 100%. E o adicional noturno do advogado empregado é de 25%, considerando-se como horas noturnas as trabalhadas das 20 horas de um dia até as 5 horas do dia seguinte. • Atenção para o EOAB, art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados. Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo. O STF, na ADIn 1.194-4, estabeleceu que os honorários de sucumbência podem ser tanto do advogado quanto da sociedade ou de ambos, dependendo da disposição contratual. Portanto, tudo vai depender do que constar no contrato de trabalho do advogado empregado. ÉTICA PROFISSIONAL PROF. Biela Jr - @bielajr
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