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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS O SV PM3-011/02/18-CIRCULAR - USO DE DISPOSITIVOS LUMINOSOS (FARÓIS/GIROFLEX) E/OU SONOROS (SIRENES/BUZINAS) PELAS VIATURAS PROFESSOR EDUARDO GALANTE AULA I NÃO VÁ PARA A PROVA SEM SABER: DICAS TOPS! O SV PM3-011/02/18-CIRCULAR - USO DE DISPOSITIVOS LUMINOSOS (FARÓIS/GIROFLEX) E/OU SONOROS (SIRENES/BUZINAS) PELAS VIATURAS FINALIDADE - 01) O uso do dispositivo luminoso de emergência (giroflex) deverá ocorrer, durante o dia e à noite, em todos os deslocamentos e estacionamentos preventivos; - 02) O uso de sirenes poderá ocorrer, durante o dia ou à noite, nos deslocamentos para atendimento de ocorrências e em outros deslocamentos/situações, desde que caracterizada a condição de emergência e ou for recomendável sua utilização; - 03) Quanto ao acionamento dos faróis das viaturas: todas as viaturas caracterizadas da Instituição (operacionais e administrativas), nos seus deslocamentos, independentemente de local ou horário, deverão trafegar com os faróis baixos (luzes baixas) ligados; - 04) Nas situações de emergência, poderão utilizar também os faróis altos, além dos dispositivos luminosos e sonoros de emergência (“giroflex” e sirene), nos termos do subitem “2.1” e “2.2” desta O Sv. - 05) É proibido, no período compreendido entre 22h00 e 06h00, o acionamento da sirene e/ou da buzina das viaturas para fins de testes e demais situações que contrariem o disposto nesta Ordem, bem como a promoção de alaridos, gritarias, algazarras, acelerações violentas dos motores das viaturas e outros ruídos que, por seu exagero e inutilidade, tornem-se incômodos para a população. - 06) Quando da constatação de defeitos no funcionamento dos dispositivos luminosos e ou sonoros de emergência das viaturas, o fato deverá ser comunicado de imediato ao Cmt F Ptr (Comandante de Força Patrulha), ao Cmt Gp Ptr (Comandante de Grupo de Patrulha) e ao Oficial ou Seção responsável pela manutenção dos referidos equipamentos a fim de que os reparos sejam efetuados com a máxima urgência, constando-se em RSO (Relatório de Serviço Operacional). - 07) Há situações específicas que demandam a utilização dos dispositivos luminosos e ou sonoros de emergência das viaturas diferentemente da norma geral ora estabelecida, podendo ser adotados procedimentos diferenciados, se necessário, mediante autorização dos Oficiais responsáveis, constando--se, porém, tal fato nos respectivos RSO. - 08) Os COPOM/CAD deverão promover a difusão dos pontos citados nos itens “2.1” e “2.2” via rede rádio, 3 (três) vezes por turno de serviço, desde que o fluxo de comunicações assim o permita. - 09) Os Oficiais e Graduados em função de comando e supervisão instruirão os policiais militares acerca dos conteúdos e procedimentos previstos nesta Ordem de Serviço, bem como fiscalizarão seu fiel cumprimento, adotando as medidas administrativas e disciplinares pertinentes quando constatada qualquer inconformidade e/ou seu descumprimento. ORDEM DE SERVIÇO PM3- 002/02/18-CIRCULAR - BUSCA DOMICILIAR - 01) O art. 5º, XI da Constituição Federal de 1988 consigna que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, contemplando- se quatro exceções à inviolabilidade de domicílio: flagrante, desastre, prestação de socorro e determinação judicial. - 02) A busca domiciliar sem mandado judicial somente estará autorizada nas hipóteses previstas na Constituição Federal, em especial as situações de FLAGRANTE E DETERMINAÇÃO JUDICIAL. - 03) EXTRAORDINARIAMENTE, e preferencialmente com a presença de um Oficial ou Subten/Sgt PM, a busca domiciliar sem mandado judicial, mesmo em período noturno, somente estará autorizada se amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal dos policiais militares que adentraram e do Oficial ou Subten/Sgt PM presente à ação. - 04) NÃO SERVIRÃO PARA DEMONSTRAR A JUSTA CAUSA provas ilícitas, denúncias anônimas (via 190, 181 ou outro meio em que o denunciante não pode ser identificado), afirmações de “informantes” e, em geral, elementos que não têm força probatória em juízo; - 05) Qualquer ocorrência de natureza criminal, seja ela flagrante delito ou não, cujo desdobramento (prisão do infrator, averiguação posterior à ação delituosa, etc.) sugere ao policial militar a possibilidade de entrar em residência, deverá ele, além das providências operacionais e administrativas pertinentes ao caso, registrar no respectivo BO/PM, bem como fazer registrar nos procedimentos de polícia judiciária eventualmente efetuados pelo Delegado de Polícia, as razões pelas quais adentrou ou deixou de adentrar o domicílio, motivando sua decisão por meio de relato sucinto acerca dos fatos observados ou das informações obtidas no local. - 06) O consentimento do morador é retratável, e, portanto, caso ele se arrependa da autorização concedida, os policiais militares deverão se retirar imediatamente; - 07) Nos casos em que há o consentimento do morador para adentrar a residência, proceder ao registro da autorização no BO/PM relativo à ocorrência, colhendo a assinatura do morador e/ou de testemunhas que presenciaram a permissão concedida; - 08) Caso resida no local mais de uma pessoa plenamente capaz, a autorização para a entrada deverá ser dada por todas elas e, em havendo divergências, deve-se optar por não ingressar na moradia; - 09) Caso o local contemple ambientes plurifamiliares ou terrenos com mais de uma moradia (cortiço ou pensões), a autorização dada por um dos responsáveis abrange somente o espaço privativo ocupado por ele, devendo o policial militar abster-se de realizar buscas naqueles em que não obteve autorização do respectivo possuidor. “O VERDADEIRO HERÓI É AQUELE QUE FAZ O QUE PODE. OS OUTROS NÃO O FAZEM”. ROMAIN ROLLAND
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