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5 23 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÂO FUNDAÇÃO MUNICIPAL PARA EDUCAÇÃO COMUNITARIA – FUMEC CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CAMPINAS “Prefeito Antônio da Costa Santos” – CEPROCAMP Av. dos Expedicionários, 145 – Centro – Campinas/SP –CEP 13013-140 A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCE DO HIV PARA A QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE TAINARA FERNANDA PEREIRA VIANA Campinas – SP 2020 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DO HIV EO TRATAMENTO PARA A QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE Estudo apresentado á disciplina de projeto Experimental do Curso de Técnico em Enfermagem do centro de educação de jovens e adultos de campinas (CEPROCAMP). Prof- Adriana Nechita Campinas - SP 2020 AGRADECIMENTOS Agradeço a varias pessoas que direta ou indiretamente me auxiliou neste processo de conclusão de curso: A Deus, por sempre por me dar forças em não me deixar desistir nos momentos difíceis. Ao corpo docente desta escola que, durante 24 meses me acompanhou pontualmente, dando todo auxílio necessário para chegarmos até a presente data. A minha família (esposo, filha), que me apoiou, e que me incentiva a cada passo dado ate aqui e também para prosseguir. Não posso deixar de agradecer a todos os que me desanimaram ou que não acreditaram no potencial a chegar ate aqui, foi minha maior motivação para vencer todos os meus obstáculos. A minha professora orientadora Adriana, professora Josicleide que ofereceram toda ajuda necessária para a elaboração deste projeto. Campinas - SP 2020 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 5 OBJETIVO 7 DISCUSSÃO 9 CONCLUSÃO 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22 Abreviações 25 INTRODUÇÃO Descobrir o vírus do HIV no inicio da contaminação é primordial para tratamento , controle da imunidade, carga viral e a qualidade de vida do portador. O Sistema de saúde tem um papel muito importante com os PVHIV, desde o momento em que é atestado sorologia positiva ao vírus, acolher e orientar faz com que o paciente se sinta vinculado ao sistema de saúde e seguro para não desistir do tratamento. Segundo os dados do ministério da saúde entre o início e a evolução dos casos de HIV/AIDS; o vírus teve início entre 1977 e 1978, dando sua primeira confirmação no ano de 1980, o inicio do vírus HIV foi detectado entre Estados Unidos, Haiti, África Central. No Brasil teve seu primeiro caso confirmado em 1982. (UNAIDS/ESTATISTICAS) A Estática da UNAIDS diz que o número de pessoas contaminada pelo vírus mundialmente até o final de 2018 era de 37,7 milhões de pessoas, sendo 24,5 milhões com acesso ao tratamento antirretroviral até o final de julho de 2019, 1,7 milhões detectados novos casos até final de 2019, desde início da pandemia 74,9 milhões de pessoas foram infectada e 770 000 mil pessoas já morreram com a AIDS até o fim de 2018. (UNAIDS/ESTATISTICAS) O HIV é um vírus que se não controlado ataca sistema imunológico humano e provoca doença AIDS, vírus que toma conta das células de defesa estando no sangue, esperma e fluidos vaginais , seu contagio acontece por relações sexuais sem prevenção, contaminações sanguíneas como cortes superficiais, feridas ou machucados na boca, o beijo não transmite o vírus desde que não tenha nenhuma lesão. Ao contagio do vírus ele faz um ataque ao sistema imunológico deixando a o sistema sem defesa e suscetível qualquer outra doença. O meio eficaz para prevenção do HIV é uso do preservativo. (Ministério da Saúde/2013 2020 ) No decorrer do tempo com o avanço da medicina foram desenvolvidos TRVS fármacos essenciais para melhorar a qualidade de vida do portador de HIV, os primeiros portadores do vírus a usar as TARVS ingeriam uma grande quantidade de fármacos no decorrer do dia para que aqueles coquetéis fizessem o efeito esperado, com o avanço dos tempos foi diminuindo a quantidade e se concentrou todas as doses em um único comprimido. Além da droga que paralisa o vírus a não polarizar, existe a PrEP medicamento de uso preventivo que previne o contágios a quem tem um parceiro contaminado e para as pessoas que vivem uma vida sexualmente ativa sem parceiros fixos ,e o PEP medicação usada depois de uma exposição ao vírus, exposição que ocorre em trabalho, uso de drogas ,sexo sem preservativos. Visando a qualidade de vida do paciente além do tratamento farmacológico em pesquisas feita pelo ministério da saúde vimos que a qualidade de vida, do portador vai além do uso do medicamento, mais também da junção do seu alto cuidado, de estar em dia com exames, consultas, cuidar da sua alimentação realizar atividades físicas ter convívio social, obter tratamento psicológico e cuidados com a equipe multidisciplinar para se sentir amparado e ter o controle do seu próprio cuidado . O artigo tem o objetivo de provar a população sendo portadora ou não do vírus, que não ha motivos para se ter medo da convivência com o paciente soro positivo, pois estes pacientes realizando o autocuidado poderão ter uma boa qualidade de vida tanto quanto qualquer pessoa que não tenha o vírus. (Ministério da Saúde/2013 2020 ) OBJETIVO Objetivo desse trabalho está em acompanhar os passos vividos por um portador do vírus HIV. O descobrimento de uma doença que deverá aprender a lidar e conviver para toda a vida, algo que ira mudar a sua vida, dos familiares e amigos, e como encarar cada obstáculo que enfrentará com essa nova rotina cheia de exames e cuidados, acrescentando em sua rotina o uso de medicamentos. O olhar mais atento com a rede de atendimento para com esse paciente, seus exames acompanhamento multidisciplinar tanto físico como psicológico para inserir esse paciente novamente na sociedade com um novo olhar pra si próprio e encarando a própria realidade, com a sociedade, amigos e familiares. E como é o desenvolvimento de um tratamento no SUS para essas pessoas e quais obstáculos possam ou não enfrentar. OBJETIVO GERAL Investigar na literatura e esclarecer que é possível e alcançável a prevenção, cuidado e tratamento dos pacientes com HIV, existindo vários métodos para uma vida com qualidade dos pacientes com HIV OBJETIVO ESPECIFICO Buscar medidas e enfatizar o auto cuidado com a saúde da pessoa com HIV; A eficiência de uma equipe multidisciplinar na vida desse paciente, como incentivo ao alto cuidado Apresentar os cuidados após o diagnóstico, medicamentos, atividade físicos, exames focando em uma ótima qualidade de vida, e a socialização do paciente. METODOLOGIA Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica com a temática, “ A importância do diagnóstico e tratamento precoce do HIV para a qualidade de vida do paciente”, e foram utilizadas as seguintes fontes para o levantamento: protocolos do Ministério da Saúde, Google Acadêmico e artigos publicados em revistas científicas. A busca de publicações nacionais foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) da BIREME nas Bases de Dados de Literatura Latino-Americana, Scientific Library (Scielo). A leitura tem enfoque na historia ea identificação da doença no ano de 1981, Por seguinte foram selecionadas as publicações entre os anos de 2015 a 2020 e sequencialmente a exclusão daquelas não condizentes ao tema de estudo. Posteriormente foi realizada a leitura exploratória do título, resumo e da introdução de todos os artigos, a fim de selecionar o material relevante de acordo com o enfoque principal condizente aos propósitos da pesquisa. Após uma leitura completa das referências selecionadas estas foram apresentadas no capítulo de discussão do presente trabalho. DISCULSAO HIV Estatísticas 40 Milhõesde pessoas no mundo com AIDS 5.400.000 casos novos são contabilizados em todo o mundo 3 Milhões de pessoas morrem anualmente 600.000 de pessoas estão diagnosticadas como portadora do vírus HIV Cada dia aumenta número de infectados diagnosticado, população comprovadamente perdeu o medo do vírus visto que o tratamento prolonga a vida de quem é portador e o número de óbitos depois do descobrimento do tratamento diminuiu. HIV, vírus da imunodeficiência humana, que ataca o sistema imunológico do indivíduo. Provocando o surgimento da AIDS e doenças oportunistas. Segundo algumas literaturas o vírus teve seu surgimento no ano de 1900 um vírus conhecido na época como SIV, encontrado no DNA dos chipanzés e macaco verde que em mutação se transformava no HIV1, e HIV2. Segundo algumas literaturas caçadores em caças, teve contato com uma hospedeira por via de feridas abertas e assim se contaminando de um vírus que não modifica o organismo do animal mais sim o do homem. No ano de 1981 notificou o primeiro caso com vítima fatal com pneumonia doença oportunistas como a doença SARCOMA DE KAPOSI ( câncer de pele) devido a imunidade do paciente estar prejudicada pelo contagio do vírus. Após esses casos e muitos outros que derivaram dos mesmo sinais e sintomas, avançou os estudos sobre o vírus nos estados unidos onde descobriram a doença da SIDA causada pelo vírus do HIV. 1982, notificou o primeiro casa de AIDS no Brasil ,causando muitas vítimas , decorrente de uma epidemia. TRAMISSAO Transmissão do HIV varia muito de acordo com tipo de exposição que indivíduo é submetido. Para cada tipo de exposição existe um risco diferente de se contaminar; relação sexual (homossexual, heterossexual); vertical, ocupacional; pérfuro-cortantes contaminados com sangue e fluidos de pacientes Infectados pelo HIV. As contaminações por essas vias ocorrem pelo vírus já estar na célula da pessoa contaminada, então todo contato com sangue, sêmen, fluido vaginal, leite materno acarreta a uma contaminação. TRASMISSAO PELO SEXO Uma das maiores vias de exposição do vírus do HIV sendo tanto para homossexuais quanto heterossexuais ,embora as relações heterossexuais estejam na frente, tendo homens etero que se relacionem com homens gay que não se considerem homossexuais, aumentando assim a dinâmica do aumento do risco de transmissão heterossexuais e epidemias consequentemente, outras doenças de iSTs. TRASMISSAO VERTICAL Transmissão ocorre de mãe para o bebe, através da gestação sem tratamento profilaxia na gestação na exposição do bebe com fluidos corporais da mãe no parto, e no aleitamento. Uma gestante portadora do vírus HIV, no pré-natal, O risco de transmissão do HIV da mãe para o filho pode ser reduzido em até 67% com usa da profilaxia gestacional com droga zidovudina, também aplicando o medicamento ao recém-nascido por seis semanas, após nascimento. TRASMISSAO OCUPACIONAL Transmissão ocupacional acontece no âmbito de trabalho a partir de materiais infectados como perfuro cortantes ,ou por mulheres profissionais do sexo, segundo o ministério da saúde a contaminação de uma infecção apor acidente e exposição percutânea é de 0,3% para o HIV. São usados os antirretrovirais PEP para que anule a proliferação do vírus no organismo a tempo. TRASMISSAO USO DE DROGAS Uma grande exposição na transmissão pelo uso de injetáveis o uso e compartilhamento de agulhas e seringas endovenosa. Após a transmissão o vírus penetra o corpo infectando as células e derrubando o sistema de defesa do corpo o sistema imunológico que são feitos pelas células linfócitos T que compõe as moléculas CD4. ESTRUTURA E MODIFICAÇÃO DO VIRUS O HIV esta no grupo dos Retrovírus com material genético constituído por RNA enzima trascripitase reversa, uma enzima capaz de transformar o RNA em DNA , assim se inserir na célula hospedeira ,HIV1 E HIV2 faz parte família do lentivirus que realiza uma progressão lenta. A estrutura do HIV é composto por um genoma dividido em 2 fitas de RNA, junto com três enzimas, trascripitasereversa, integrasse, protease. Essa estrutura é envolvida por proteínas que fazem a sua proteção a P24 que assim se torna o Cerne viral ,também coberto por outra proteína P17 ,envolto pelo envelope contendo lipídios e glicoproteínas GP41 e GP120 que estão interligadas são essas glicoproteínas que fazem a ligação com a célula hospedeira. As células alvo do vírus são células que possuem receptores do tipo CD4 na superfície e que participam da defesa do organismo como; Linfócitos do tipo T, Macrófagos, células dentriticas. A célula viral se aproxima da célula fazendo a ligação da glicoproteína GP41 e GP120 se liga ao receptor CD4 da célula se fundindo e liberando o cerne viral na célula receptora, dissolvendo e liberando as enzimas e o RNA, A trascriptasereversa copia o RNA viral e cria uma fita de DNA e essa mesma enzima forma uma fita complementar originando uma molécula de DNA dupla fita, se incorporando ao DNA da célula hospedeira. INFECCÃO Infecção aguda é definida pelo período de tempo no qual O vírus tem contato com a célula de defesa e nos dias posteriores realiza a multiplicação sendo essa rápida de carga viral no sangue, deixando o sistema imunológico sem resposta de defesa por não estar preparado para uma carga viral alta e de rápida replicação. O Aumento da carga viral consequentemente leva a uma diminuição de glóbulos brancos, chamados de células T CD4+, causando assim infecções agudas como SRA (síndrome retroviral aguda) nas primeiras horas da instalação do vírus. Nem todos os infectados desenvolvem a SRA, os que desenvolvem sofrem com sintomas de febre alta, sudorese e linfadenomegalia, comprometendo principalmente as cadeias cervicais anterior e posterior, submandibular, occipital e axilar, esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão, esses pacientes são de 50% a 90% a desenvolver. Dentre todas estas manifestações estão a de curta duração inferior a três dias os exantemas que acomete face, pescoço, tórax superior braços e pernas, afetando sistema digestivo, perca de peso desenvolvimento de úlceras DIAGNOSTICO Diagnostico para um soropositivo esta pautado ao teste que o paciente é submetido. Em 1980, uma nova estratégia diagnóstica surgiu, os testes rápido, que sempre se manteve ate os dias atuais como eficazes para diagnósticos de doenças infectocontagiosas, sendo uma rápida abordagem para um rápido diagnostico e eficácia no tratamento. Existentes uma variedade de testes rápidos como; Imunocromatografia de fluxo lateral, Imunocromatografia de dupla migração, dispositivo de imunoconcentração. Testes rápido são feitos através de amostras de sangue, soro, plasma ou fluido gengival, obtém resultado em 30 minutos. São de fácil manuseio não necessita de estrutura laboratorial, fazendo assim uma abordagem primaria completa ao paciente ,prevenindo uma transmissão vertical, assistência a primeira consulta com todas o acolhimento necessário ao paciente na estrutura do SUS. Após a abordagem inicial é necessário os exames complementares exames laboratoriais, hemograma; contagem de LT-CD4+ , carga viral, avaliação hepática e renal entre, outros. Além destes exames laboratoriais é realizado uma varredura após o diagnostico ,realiza-se uma avaliação neuropsicológica, exclusão dos potenciais fatores de confusão (paciente diagnosticados tem uma pré disposição a desenvolver alterações neuro cognitiva), exames de imagem e líquor. TRATAMENTO O SUS oferece uma linha unificada de tratamento ao paciente portador do vírus HIV, pautado na linha de Diagnostico, Vinculação, Retenção, Adesão Ao Tratamento, Supressão Da Carga Viral. Tem sido uma adesão mundial para monitorar e cuidar da PVHIV. A Vinculação ao sistema de tratamento é um acolhimento e orientação, no sistema de saúde, deixando assim paciente seguro com o tratamento para seguir com o cuidado continuo. A Retenção um processo que garante que o PVHIV esteja sempre em todas as consultas , esteja com todos os exames em dias,retirada e o uso dos antirretrovirais. Adesão esta na conscientização do paciente no uso dos antirretrovirais e sabendo que deve respeitar dose, horários todas as outras indicações dada pela equipe de saúde que o acompanha. Equipe de saúde é um dos pilares importantes para adesão do cuidado no início do tratamento da PVHIV Para que essa adesão e o vinculo entre equipe e PVHIV seja eficácia necessita seguir alguns fatores; esquema terapêutico simplificado, para que se tome as doses combinas nos mesmo horário; olhar humano, atento, acolhimento escuta ativa, capacitação adequada da equipe, para com o paciente; desenvolver rodas de conversa; grupos de apoio; atividades na sala de espera; disponibilização de materiais educativo. Anamnese um doa pilares para ter proximidade com o paciente ter uma escuta respeitosa, profissional e geral sobre o que o paciente vivencia para dar iniciol ao tratamento. Abordagem inicial tem como objetivo conhecer as condições psicossociais, e todas as vulnerabilidade que envolve a PVHIV. No contexto desta abordagem a equipe de saúde segue um roteiro para alcançar o objetivo ao colher informações. Todos os dados especificados sobre o vírus, Carga viral tempo de estar infectado, contagem das células CTD4, uso de ARV. Histórico medico, Historia pessoal, Riscos e Vulnerabilidade, Historia familiar, Saúde reprodutiva. É explicado todos os momentos vivido por uma PVHIV, explicação de como vírus pode se tornar uma doença, diferença da manifestação do vírus com a manifestação da AIDS, como pode prevenir ,e tirar todas as duvidas sobre a convivência, uso do medicamentos todos os possíveis efeitos colaterais entre outras duvidas em que a PVHIV possa ter. No tratamento da PVHIV a equipe de saúde necessita a orientação com alimentação e atividade física para uma ótima qualidade de vida. Nutrição aliada ao ARV necessita de nutrientes importantes para funcionamento do organismo e preservar e melhorar a tolerância do ARV, e favorecer o funcionamento do fármaco no organismo. Visando também o cuidado aliado a pratica de atividade física regular para não atribuir patologias ,como diabetes, hipertensão, lipodistrofia, consequentemente elevando autoestima e disposição. Segundo estudos e ministério da saúde a pratica de atividade física beneficia o PVHIV em, diminuir ansiedade e depressão; melhoria transitória do sistema imunológico; composição e imagem corporal; prevenção de osteoporose; qualidade de vida cardiorrespiratória; força muscular; não diminuir a contagem de LT-CD4+. O físico da PVHIV é avaliado regularmente pode haver vários achados que de sinais relacionado a infecções pelo HIV. O exame físico deve ser completo incluindo peso, altura, índice de massa corporal, circunferência abdominal, aferição de preção rotina da avaliação física vai ser contada pela contagem de LTCD4+ Quanto mais baixo o número desta contagem maior o ciclo de rotina de consultas. Rotina de consultas O vínculo do paciente com a equipe de saúde no início é persistente até que se comesse o tratamento com ARV a partir daí é recomendado que paciente tenha um ciclo de 7 a 15 dias para avaliação de como esta adaptação com o medicamento. PVHIV com situação estável recomendasse que seu ciclo de consultas sejam de a cada 6 meses, assim também sendo realizados e avaliados exames, consequentemente descartando doenças oportunistas (tuberculose, neoplasias). O PVHIV inicia o tratamento com ARV após todas as avaliações clinicas ficas e laboratoriais, paciente é informado sobre todos os benefícios e riscos, ao iniciar o tratamento como; após iniciado tratamento ARV em nenhuma Hipótese o paciente deve-se interromper. O tratamento realizado com ARV podem reduzir significativamente o contagio do vírus de uma pessoa infectada para uma pessoa sem o vírus, Ministério da saúde não deixa de enfatizar que mesmo com uma adesão correta do tratamento com ARV a PVHIV que não tenha IST , deve se ocupar de cuidado adicional com uso do preservativo. Para que esta qualidade de vida sexual, seja com conscientização o paciente necessita ter uma boa adesão ao tratamento sua carga viral deve estar indetectável, e deve estar ausente de IST. Uma ótima qualidade de vida sexual ativa depende também de um desenvolvimento que é a prevenção combinada uma maneira que sugerem o uso combinado de prevenção para HIV ou para outras IST. ANTIRRETROVIRAIS Antirretrovirais são fármacos usados para o tratamento de infecções por retrovírus, principalmente o HIV, Medicamento criado no ano de 1980 com intuito de impedir multiplicação dos vírus principalmente o vírus do HIV. Um medicamento que não mata o vírus HIV mas estabiliza o vírus ao ataque as células CD4+, uso do medicamento prolonga a vida do portador ajuda a qualidade de vida. É distribuído pelo SUS desde 1990 no brasil os medicamentos antirretrovirais, atualmente existe 22 Medicamentos divididos em seis tipos. É necessário uma combinação de três ARV para estabilizar o vírus HIV, essa combinação de ARV usa classes diferentes de fármacos que combinada em um único comprimido. · INIBIDORES NUCLEOSIDIOS DA TRASCRIPITAS · Resversa · Abacavir ABC · Didanosina ddl · Lamivudina 3TC · Tenofovir TDF · Zidovudina AZT · INIBIDORES NÃO NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA · Efavirenz EFZ · Nevirapina NVP · Etravirina ETR · INIBIDORES DE PROTEASE · Atazanavir ATV · Darunavir DRV · Fosamprenavir FPV · Lopinavir LPV · Nelfinavir NFV · Ritonavir RTV · Saquinavir SQV · Tipranavir TPV · INIBIDORES DE FUSÃO · Enfuvirtida T20 · INIBIDORES DA INTEGRASE · Dolutegravir DTG · Raltegravir RAL · INIBIDORES DE ENTRADA · Maraviroc MRV A adesão adequada ao tratamento se destaca entre os maiores desafios para as a pessoas que vivem com HIV , demanda de mudanças comportamentais e dêiticas além do uso de medicamento por toda a vida, Para a melhor qualidade de vida do portador é importante a ininterrupção ao tratamento QUALIDADE DE VIDA Condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e socioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano (Nahas, 2001). A qualidade de vida está relacionada com a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida, um conceito multidimensional, envolvendo um divisão de olhar para cada portador; estilo de vida, satisfação pessoa, social, sexual financeira entre outras, conceituada de acordo com os valores que muda de pessoa para pessoa, representando uma soma positiva ou negativa. O incentivo para a melhora da expectativa de vida do portador é uma ferramenta primordial, para que o portador não desista do tratamento. A importância dos componentes do estilo de vida: atividade física, nutrição (dieta), controle do estresse, relacionamentos e emoções, pois o estilo de vida saudável, embora não seja determinante, pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida do indivíduo soropositivo, O estilo de vida, pode ser um dos parâmetros da qualidade de vida, e inclui cinco aspectos do estilo de vida saudável , que afetam a saúde geral e que estão associados ao bem estar psicológico e a diversas doenças crônicas. A dieta combinada com suplementação diminui o catabolismo das proteínas e aumenta amassa corporal magra da PVHIV , A suplementação nutricional pode contribuir ainda mais para os efeitos benéficos para saúde provenientes da terapia com antirretrovirais. Estudos comprovados nos estados unidos os quais investigaram a associação entre exercício físico e progressão da doença determinada pelo vírus HIV, Verificaram que, nos indivíduos que se exercitavam, a doença evoluía mais vagarosamente para os estágios mais avançados e morte, A atividade física, como um dos componentes do estilo de vida, pode estar associada a um bom funcionamento do sistema imunológico do soropositivo, apesar de não ser determinante como é a terapia antirretroviral combinada. E além disso, deve-se considerar que fatores como: sexo, idade, raça, renda, escolaridade, entre outros, têm umpeso relevante na qualidade de vida em que o portador se encaixa. Uma soma qualitativa somada com sistema de saúde se seguido todas as fases do tratamento medicamentoso, mental, físico, clinico e nutricional. Estes indivíduos necessitam das políticas públicas de saúde que contribuam nos seus conhecimentos atitudes e comportamentos sexuais das quais os profissionais da saúde inclusive o enfermeiro possa trabalhar com atividade intervencionais que motivem o PVHIV a cuidarem dos seus hábitos de vida buscando uma boa qualidade de vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista os aspectos observados com essa pesquisa, a compreensão da qualidade de vida dessas pessoas é fundamental, considerando a evolução crônica da infecção, a possibilidade de tratamento, maior sobrevida e convívio com uma doença estigmatizam-te, transmissível e incurável até o momento. A partir desses resultados fica evidente a necessidade do sistema de saúde a inclusão social e equipe psicologia que favorece melhores condições de vida, deve se levar em conta uma participação primordial do portador após todos as orientações e apoio de uma equipe de saúde qualificada ,paciente deve seguir o tratamento com eficácia seguir protocolos medicamentoso, cuidados fiscos, nutricionais, assim levando em consideração uso de medicação para o resto da vida, seguindo todos os protocolos dados pelo ministério da saúde e serviço de referência para IST/HIV paciente obtém qualidade de vida como qualquer outra pessoa. 1. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; secretaria de vigilância em saúde departamento de dst aids e hepatites virais; relatorio de monitoramento clinico do hiv; BRASÍLIA-DF 2019[link http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/relatorio-de-monitoramento-clinico-do-hiv-2019] (acesso em 01/11/2020) 3. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; secretaria de vigilância em saúde departamento de dst aids e hepatites virais, protocolo clinico e diretrizes terapeiticas para manejo da infecçãp pelo hiv em adultos; BRASÍLIA-DF 2018;[linkfile:///C:/Users/Tainara/Desktop/TCC%20EM%20ANDAMENTO/pcdt_adulto_12_2018_web.pdf] (acesso em 20/11/2020) 4. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria De Vigilância Em Saúde Departamento De Dst Aids E Hepatites Virais; Recomendações Para Pratica De Atividades Físicas Para Pessoas Vivendo Com Hiv E Aids; BRASILIA-DF2012; [link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/recomendacoes_atencao_integral_hiv.pdf] (acesso em 20/11/2020) 5. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; Secretaria de Vigilância em Saúde; Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2018. [Link http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2018/boletim-epidemiologico-hivaids-2018] 6. BRASIL. 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SRA - Síndrome Retroviral Aguda TRVS – tratamento antirretrovirais UNAIDS – Programa conjunto das nações unidas sobre o HIV.
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