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UNINASSAU Aluna: Adelina dos Santos Almeida Curso: Pedagogia Matrícula: 01404691 (AOL5)-Atividade contextualizada – Os direitos fundamentais da criança e do adolescente O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece um rol de direitos fundamentais para a população à qual se destina: vida, saúde, liberdade, respeito, dignidade, educação, cultura, esporte, lazer, convivência familiar e comunitária, trabalho e profissionalização. serão analisados cuidadosamente esses direitos a fim de que seja possível traçar seu conteúdo e as obrigações correspondentes. Principais direitos das crianças Ter uma educação de boa qualidade; · Ter acesso à cultura e aos meios de comunicação e informação; · Poder brincar com outras crianças da mesma idade; .Não ser obrigado a trabalhar como adulto; · Ter uma boa alimentação que dê ao organismo todos os nutrientes · que precisam para crescer com saúde e energia; · Receber assistência médica gratuita nos hospitais públicos sempre que precisarem de atendimento; · Ser livre para ir e vir, conviver em sociedade e expressar ideias e sentimentos; · Ter a proteção de uma família seja ela natural ou adotiva, ou de um lar oferecido pelo Estado se, por infelicidade, perderem os pais e parentes mais próximos; · Não sofrer agressões físicas ou psicológicas por parte daqueles que são encarregados da proteção e educação ou de qualquer outro adulto; · Ser beneficiados por direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza e toda criança do mundo deve ter seus direitos respeitados; · Ter desde o dia em que nasce um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país; Resumidamente, na teoria, todas as crianças têm direito a uma vida digna, saudável e feliz. Os direitos positivados para a população infanto-juvenil possuem peculiaridades e, por este motivo, devem receber uma intervenção jurisdicional adequada e especial. Todo o Estatuto da Criança e do Adolescente é perpassado pela ideia da prevenção, já que na lógica da doutrina jurídica em vigor cabe à família, à sociedade e ao Estado a garantia de que a condição humana e peculiar dessa população seja prevenção especial, manifestada em determinadas obrigações das instituições públicas e da família em razão de temas como diversões, espetáculos, acesso a produtos determinados e autorização para viajar. respeitada e protegida. O dever de cuidar da criança fisicamente abandonada era do Estado: sob o argumento de se proteger a infância do abandono moral, a família passou a ser taxada de “infratora”, perdendo a paternidade dos filhos. A responsabilidade de zelar pelos filhos passou a ter conotação de dever patriótico, vez que o Código estabeleceu processos de internação dessas crianças e de destituição do pátrio poder de forma gratuita e em segredo de justiça. Por isso, a concepção dessa Lei pôs em relevo questões controversas em relação à legislação civil em vigor. Com o Código de Menores, o pátrio poder foi transformado em pátrio dever, pois ao Estado era permitido intervir na relação pai/filho, ou mesmo substituir a autoridade paterna, caso o pai não tivesse condições ou se recusasse a dar ao filho uma educação regular, recorrendo então o Estado à utilização do internato. Para o Código Civil brasileiro de 1916, o pai, enquanto chefe da prole, continuava detendo o pátrio poder sobre todos os que compunham a estrutura familiar: mulher, filhos, agregados, pessoas e bens sob o seu domínio. No decorrer do tempo, percebeu-se que a política de institucionalização adotada pelo Estado no Código de Menores de 1927 estaria fadada ao fracasso. E isso porque o Código procurou combater os efeitos da delinquência infantil, perseguindo e institucionalizando crianças e adolescentes ao invés de criar mecanismos que efetivamente fossem capazes de atuar nas causas da carência infantil, que tinha um viés muito mais econômico: Como alternativas para garantir a efetividade do Código de Menores de 1927, foi criado o Serviço de Assistência aos Menores (SAM) em 1941, que teria a finalidade de prestar atendimento assistencial a todos os menores considerados em situação de abandono e os delinquentes. Como o SAM seguiu a mesma estratégia dos institutos correcionais, na prática foi uma política que também não deu certo. Algumas décadas mais tarde, imediatamente após o Golpe Militar em 1964, o país aprovou a Política Nacional do Bem-Estar do Menor (PNBEM), através da Lei n. 4.513/1964, que extinguiu o SAM e autorizou o Poder Executivo a criar a Fundação Nacional do Bem-Estar de Menor (FUNABEM) que, geralmente, deveria trocar a lógica repressiva do SAM por uma perspectiva educacional. A FUNABEM estava instalada no Distrito Federal e tinha autonomia administrativa e financeira, tendo jurisdição em todo o território nacional. Teve como objetivos a formulação e implantação da Política Nacional do Bem-Estar do Menor (PNBEM), mediante o estudo dos problemas dos menores e o planejamento de possíveis soluções, além de coordenar e fiscalizar as entidades responsáveis pela execução direta dessa política (artigo 5º). A FUNABEM teve como correspondente estadual as Fundações Estaduais do Bem-Estar do Menor (FEBEMs). Referências: https://www.politize.com.br/estatudo-da-crianca-e-do-adolescente-direitos/ https://prioridadeabsoluta.org.br/agencia-227/6-coisas-que-voce-precisa-saber-a-convencao-sobre-os-direitos-da-crianca/ http://www.Fiocruz.br/biosseguranca/bis/infantil/direitodacrianca.htm https://www.sociolo.br/j/pcp/a/YFqF4Y7mbXwVs66msL7jfxr/?lang=pt
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