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Avaliacao Geriatrica Ampla

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Avaliacao Geriatrica Ampla 
INTRODUÇÃO 
A AGA é uma avaliação do paciente em vários domínios, sendo os mais comumente incluídos: o físico, mental, social, funcional e 
ambiental. Sendo a condição funcional do paciente o parâmetro mais importante. Geralmente é feita com o objetivo de 
esquematizar um plano terapêutico, sendo uma avaliação amplamente difundida e não só aplicada no contexto hospitalar, mas 
também em instituições de longa permanência (ILP), emergências, ambulatórios e atendimento domiciliar. 
A AGA é feita por meio de instrumentos que são capazes de detectar: sinais de demência, delirium, depressão, efeitos colaterais 
medicamentosos, fragilidade, déficits visuais e auditivos, bem como grandes síndromes geriátrica, perda do equilíbrio e da 
capacidade funccional. Sendo útil muitas vezes para predizer o prognostico, tolerabilidade ao tratamento e riscos de morte e 
incapacidade. 
Apesar do maior benefício em idosos frágeis e doentes (múltiplas comorbidades), a maioria dos pacientes é beneficiada pela 
AGA, especialmente me programas que incluem avaliação, reabilitação e acompanhamento a longo prazo. 
PARAMETROS AVALIADOS 
 Equilíbrio, mobilidade e risco de quedas; 
 Função cognitiva; 
 Condições emocionais; 
 Deficiências sensoriais; 
 Capacidade funcional; 
 Estado e risco nutricional; 
 Condições socioambientais; 
 Polifarmácia e medicações inapropriadas; 
 Comorbidades e multimorbidade; 
 Outros (agressão, autoavaliação do idoso); 
EQUILÍBRIO, MOBILIDADE E RISCO DE QUEDAS. 
Importante associar uma avaliação neurológica básica que inclua a pesquisa do SINAL DE ROMBERG para avaliação do 
equilíbrio. 
GET UP AND GO (TESTE DE LEVANTAR E ANDAR) 
Paciente levanta de uma cadeira reta e com encosto, caminhar 3 metros, voltando após girar 180 graus para o mesmo local e 
volta a se sentar. Podemos avaliar: equilíbrio do paciente sentado, equilíbrio durante a marcha e a transferência. 
TIMED GET UP AND GO (TESTE DE LEVANTAR E ANDAR CRONOMETRADO) 
Medir o tempo. 
 Menor ou igual 10s – independente, sem alterações; 
 Entre 11-12s – independente em transferências básicas, baixo risco de quedas; 
 Maior ou igual a 20s – dependente em várias atividades de vida diária e na mobilidade, alto risco de quedas. 
TESTE DE QUILÍBRIO E MARCHA 
RESULTADO: 
 
 
 
 
 Quanto MENOR o escore MAIOR É O PROBLEMA: 
o <19 pontos: alto risco para quedas; 
o 19-14 pontos: moderado risco. 
Levar em consideração que a presença de sarcopenia interfere no equilíbrio e na mobilidade propiciando um maior risco para 
queda. Sarcopenia é caracterizado pela diminuição da massa muscular associada a baixa função muscular. 
AVALIAÇÃO DA SARCOPENIA 
 Velocidade da marcha (individuo percorre 4 metros – medir o tempo em 3 tentativas e fazer uma média): normal é > 
0,8m/s. 
 Circunferência da panturrilha: normal maior ou igual a 31 cm (levar em consideração o membro não dominante); 
 Força de preensão palmar (precisa de um dinamômetro). 
FUNÇÃO COGNITIVA E CONDIÇÕES EMOCIONAIS 
A cognição é o processo de aquisição de conhecimento e inclui a atenção, o raciocínio, o pensamento, a memória, o juízo, a 
abstração, a linguagem, entre outros. A perda da cognição pode levar a perda da autonomia e progressiva dependência. Por 
meio da avaliação podemos identificar quadros demênciais e depressivos. Podemos utilizar alguns testes e escalar: 
MINIEXAME DO ESTADO MENTAL 
 
 
Interpretação: pontuação mínima de acordo com a escolaridade: 
 Analfabetos – 20 pontos; 
 1 a 4 anos de estudo – 25 pontos; 
 5 a 8 anos de estudo – 26 pontos; 
 9 a 11 anos de estudo – 28 pontos; 
 superior a 11 anos de estudo: 29 pontos. 
FLUÊNCIA VERBAL 
Solicita-se ao paciente relacionar o maior número de itens de uma categoria semântica (p. ex., frutas, animais) ou fonêmica 
(palavras que se iniciam com determinada letra) em um minuto. 
O normal para indivíduos com escolaridade menor que 8 anos é de no mínimo 9 itens e para indivíduos com escolaridade de 
oito e mais anos é de no mínimo 13 itens. 
TESTE DO DESENHO DO RELÓGIO 
O teste do desenho do relógio (TDR) avalia as funções executivas, memória, habilidades visuoconstrutivas, abstração e 
compreensão verbal. 
Para realizálo, forneça ao paciente papel em branco, lápis ou caneta. Em seguida, solicite ao indivíduo que desenhe um relógio 
com todos os números e os ponteiros marcando 2:45 (duas horas e 45 min). Recomenda-se utilizar naqueles com no mínimo 4 
anos de escolaridade. 
 
ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA 
A GDS é utilizada para rastreio de quadros depressivos em idosos, pois nesta faixa etária as manifestações são muito atípicas. 
É bom lembrar que eles têm caráter de rastreio e não de diagnóstico, devendo-se, então, utilizar os critérios do Código 
Internacional de Doenças (CID) e/ou do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). 
 
 
Interpretação: >5 ponto indica possível quadro de depressão. 
DEFICIÊNCIAS SENSORIAIS 
As limitações sensoriais podem levar ao isolamento social, ao risco maior de quadros confusionais e a quedas. 
CAPACIDADE FUNCIONAL 
A capacidade funcional é definida como a aptidão do idoso para realizar determinada tarefa que lhe permita cuidar de si 
mesmo e ter uma vida independente em seu meio. A funcionalidade do idoso é determinada pelo seu grau de autonomia e 
independência, sendo avaliada por instrumentos específicos. 
ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA (ABVD): REFÉM AO AUTOCUIDADO: TOMAR BANHO, VESTIR-SE, 
PROMOVER HIGIENE, TRANSFERIR DA CAMA PARA A CADEIRA, TER CONTINÊNCIA, CAPACIDADE DE 
ALIMENTAR-SE E DEAMBULAR. AS ESCALAS MAIS UTILIZADAS PARA AVALIAR SOA: ESCALA DE KATZ E 
ÍNDICE DE BARTHEL. 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO: 
 0 – independente em todas as seis funções; 
 1 – independente em cinco funções e dependente em uma função; 
 2 – independente em quatro funções e dependente em duas funções; 
 3 – independente em três funções e dependente em três funções; 
 4 – independente em duas funções e dependente em quatro funções; 
 5 – independente em uma função e dependente em cinco funções; 
 6 – dependente em todas as seis funções. 
 
 
 
Interpretação: 
 < 20 pontos: dependência total 
 20 a 35 pontos: dependência grave; 
 40 a 55 pontos: dependência moderada; 
 60 a 95 pontos: dependência leve. 
AIVD – ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIAS: REALIZAÇÃO DE TAREFAS MAIS COMPLEXAS 
COMO ARRUMA A CASA, FAZER COMPRAS, PREPARAR ALIMENTOS, CONTROLAR E TOMA 
MEDICAÇÕES. 
De acordo com a capacidade de realizar essas atividades, é possível determinar se o indivíduo pode ou não viver sozinho sem 
supervisão. Apesar de não está validada no nosso meio a escala mais utilizada é a LAWTON. Sendo 27 a pontuação máxima 
correspondendo a máxima independência e 9 a pontuação mínima correspondendo a máxima dependência. 
 
 
 
Interpretação: 
 9 pontos – totalmente dependente; 
 10 a 15 pontos – dependência grave; 
 16 a 20 pontos – dependência moderada; 
 21 a 25 pontos – dependência leve; 
 25 a 27 pontos – independente. 
AAVD – ATIVIDADES AVANÇADAS DE VIDA DIÁRIAS - OS EXEMPLOS SÃO DIRIGIR AUTOMÓVEL, 
PRATICAR ESPORTES, PINTAR, TOCAR INSTRUMENTO MUSICAL, PARTICIPAR DE SERVIÇOS 
VOLUNTÁRIOS OU ATIVIDADES POLÍTICAS,ENTRE OUTRAS. NÃO SÃO FUNDAMENTIAS PARA UMA VIDA 
INDEPENDENTE!!! 
ESTADO E RISCO NUTRICIONAL 
A heterogeneidade dessa população dificulta a uniformização da avaliação nutricional geriátrica, determinando que esse 
processo adote critérios para os idosos entre 60 e 70 anos, próximos dos adotados pelos adultos mais jovens, e outros para os 
mais idosos. Inúmeros motivos podem levar o idoso ao quadro de desnutrição. Viver sozinho desestimula o indivíduo a 
preparar alimentos; restrições funcionais podem incapacitálo de ir às compras e de cozinhar, por exemplo. Pacientes em 
condições sociais adversas e do sexo masculino são mais suscetíveis aos quadrosde desnutrição. 
A MINIAVALIAÇÃO NUTRICIONAL (MAN) Inclui 18 itens, atingindo um escore máximo de 30 pontos, sendo que entre 17 e 23,5 
há risco de desnutrição; abaixo de 17, caracteriza desnutrição; e, acima de 24, considera-se bom o estado nutricional. 
O IMC DE IDOSOS: baixo peso ≤ 22 kg/m ² , eutrofia 22 a 27 kg/m² e obesidade ≥ 27 kg/m ². 
 
 
 
 
CONDIÇÕES SOCIOAMBIENTAIS 
 É a dimensão mais complexa e dificil de ser quantificada. 
 Devem ser avaliadas as relações e as atividades sociais, os recursos disponíveis de suporte (social, familiar e financeiro), 
sabendo com que tipo de ajuda o idoso pode contar, caso necessite. O que influencia no planejamento terapêutico. 
 Os sistemas de suporte social podem ser informais, que são as relações entre membros de uma família, entre amigos 
e vizinhos, e sistemas formais que são hospitaldia, centrodia, instituições de longa permanência, atendimento 
domiciliar e programas de capacitação de cuidadores. 
 Devese perguntar sobre sua vida social e utilizar o Apgar da família e dos amigos. 
 Avaliar necessidades pessoais e adaptação do ambiente. 
 Importante avaliar se o cuidador é um cuidador formal ou informal, se é capacitado e bem treinado e principalmente se 
apresenta estresse, pois cuidador não capacitado e não treinado e/ou estressado não conseguirá manter um bom 
padrão de atendimento ao idoso com consequências na sua saúde e qualidade de vida. 
POLIFARMÁCIA E MEDICAÇÕES INAPROPRIADAS 
É definido como o uso regular de múltiplos medicamentos e, com o envelhecimento, o número deles aumenta pela necessidade 
de controlar várias crônicas coexistentes (multimorbidade). . Gnjidica et al. (2012) demonstraram que cinco ou mais 
medicamentos seriam o número mais adequado para definir polifarmácia, sendo que para isso estimaram a relação do número 
de medicamentos usados com desfechos adversos importantes na assistência geriátrica, como fragilidade, incapacidade, 
mortalidade e quedas. 
Além do número de medicamentos, o risco de desfechos desfavoráveis em idosos também está relacionado com o uso de 
medicamentos inapropriados, os quais são definidos como aqueles que não apresentam evidência clara de eficácia ou cujo risco 
de reações adversas excede os benefícios clínicos esperados e que podem ser substituídos por alternativas melhor toleradas. 
A melhor forma de se obter a relação das medicações utilizadas, prescritas ou não, é fazer um inventário medicamentoso, 
também conhecido como “teste da sacola de remédios”: 
 
 
 
 
COMORBIDADES E MULTIMORBIDADE 
No entanto, comorbidade é atualmente usada para descrever os efeitos combinados de doenças adicionais sobre uma “doença 
índice” (condição principal apresentada pelo paciente), como é caso das comorbidades em um paciente com câncer. 
Multimorbidade é a ocorrência em um mesmo indivíduo de duas ou mais doenças crônicas.

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