Buscar

Resumo- Ricardo Alexandre - IMPOSTOS FEDERAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
Resumo - Impostos Federais 
➢ A união tem competência ordinária 
para instituir os 7 impostos previstos 
no Art. 153 da CF, quais sejam: 
→ II (imposto sobre importação) 
→ IE (imposto sobre exportação) 
→ IR (imposto sobre renda e 
proveitos de qualquer natureza) 
→ IPI (Imposto sobre produtos 
industrializados) 
→ IOF (Imposto sobre operações 
financeiras)(ouro tb) 
→ ITR (Imposto sobre a 
propriedade territorial rural) 
→ IGF (Imposto sobre grandes 
fortunas) 
➢ De tais competências, a união 
somente não exerceu a relativa ao 
imposto sobre grandes fortunas – 
IGF 
➢ Além de competência ordinária, a 
união possui competência residual e 
extraordinária (art. 154, I e II) 
 
Imposto sobre a importação – II 
➢ Art. 153, I CF 
➢ Art. 19 – 22 CTN 
➢ Função Extrafiscal, pois seu principal 
objetivo é o mecanismo de controle 
sobre as importações 
➢ Foi por causa da finalidade extrafiscal 
que o legislador, livrou o governo da 
legalidade estrita quanto à alteração 
das alíquotas, desde que obedecidos 
os limites legais (art.153,§1º, CF) e dos 
princípios da anterioridade e 
noventena, de forma que os 
aumentos do imposto podem gerar 
efeitos imediatos ( art.150, §1º) 
 
Fato Gerador 
➢ Art. 19 CTN 
“Art. 19. O imposto, de competência 
da União, sobre a importação de 
produtos estrangeiros tem como 
fato gerador a entrada destes no 
território nacional.” 
 
➢ O regulamento aduaneiro (Dec. 
6.759, de 5 de fevereiro de 2009) 
em seu artigo 72, afirma que o fato 
gerador do II é a entrada de 
mercadoria no território aduaneiro, 
que compreende todo território 
nacional. 
➢ Única diferença é que o CTN se 
refere a entrada de produtos (bem 
móvel, corpóreo, resultante de um 
processo produtivo de ação da 
natureza ou humana) e o 
Regulamento a entrada de 
mercadorias (bem móvel e corpóreo 
destinado ao comercio, ou seja, 
produto que se encontra em 
circulação mercantil.) 
➢ STJ – Mesmo reconhecendo as 
diferenças nos conceitos de produto 
e mercadoria, tem o entendimento 
que foram utilizadas no mesmo 
sentido 
➢ OBS: Em concurso a assertiva a ser 
marcada deverá ser a da expressão 
“Mercadorias” 
➢ O simples ingresso do produto no 
país não suficiente para gerar o 
tributo, sendo necessária a 
incorporação do bem à economia 
interna. 
➢ Admissão temporária afasta 
incidência de imposto. EX. Evento 
Cultural de obras de arte para 
exposição. 
➢ Importar não é comprar produtos 
estrangeiros. É fazê-lo entrar no 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
território nacional em caráter 
definitivo. 
➢ A incidência do imposto só ocorre 
com o fato gerador, que é a entrada 
do produto no território nacional, ou 
seja, independente se foi adquirido 
antes do aumento da alíquota, 
entretanto, o art. 73 do Regulamento 
aduaneiro, prevê que para efeito de 
calculo do imposto considera-se 
ocorrido o fato gerador na data do 
registro da declaração de 
importação de mercadoria 
submetida a despacho para consumo. 
➢ A doutrina fala do critério material 
(entrada da mercadoria) e temporal 
(registro da respectiva declaração). 
➢ Na prática não há muita servidão, 
visto que a importação só é 
registrada com a entrada da 
mercadoria, entretanto, 
excepcionalmente a lei prevê a 
possibilidade de declaração anterior a 
entrada da mercadoria. (hipóteses 
previstas no art. 17 da IN SRF 
680/2006 
➢ STJ – Embora o fato gerador se dê 
com a entrada da mercadoria 
estrangeira no território nacional, ele 
apenas se aperfeiçoa com o registro 
da Declaração de importação no 
regime comum, ou seja, o fato 
gerador consuma-se com a data do 
registro da declaração de 
importação. 
➢ Assim como o mero ingresso físico 
do produto (entrada real) não 
garante a ocorrência do fato gerador 
do imposto, também é possível que 
o imposto seja devido mesmo 
quando o produto não tenha sido 
localizado fisicamente pela autoridade 
(entrada ficta ou presumida) 
➢ “Para efeito de ocorrência do fato 
gerador, considerar-se-á entrada no 
território nacional a mercadoria que 
constar como tendo sido importada 
e cujo falta venha a ser apurada pela 
autoridade aduaneira.” 
Base de cálculo 
Art. 20. A base de cálculo do imposto é: 
I - quando a alíquota seja específica, a unidade 
de medida adotada pela lei tributária; 
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço 
normal que o produto, ou seu similar, 
alcançaria, ao tempo da importação, em uma 
venda em condições de livre concorrência, 
para entrega no porto ou lugar de entrada do 
produto no País; 
III - quando se trate de produto apreendido ou 
abandonado, levado a leilão, o preço da 
arrematação. 
 
➢ O Ad Valorem, incide sobre o valor. 
É portanto, o que normalmente se 
imagina ao deparar com o vocábulo 
alíquota, ou seja, um percentual a ser 
aplicado sobre o valor do bem, ou da 
renda, ou negócio jurídico. 
➢ A alíquota especifica é aquela definida 
por uma quantia determinada de 
dinheiro por unidade de qualificação 
dos bens importados (reais por 
metro, tonelada, litro ou outra 
unidade) 
➢ O ad valorem diz respeito ao valor 
real do produto e não o que foi 
declarado na alfândega; e para evitar 
que o importador apresente um 
valor irreal para fins de imposto, o 
regulamento aduaneiro prevê que a 
base de calculo é o valor apurado 
segundo as normas do artigo 7º do 
acordo geral sobre tarifas aduaneiras 
e comércio – GATT. 
 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
Contribuintes 
Artigo 22 CTN 
Art. 22. Contribuinte do imposto é: 
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
II - o arrematante de produtos apreendidos ou 
abandonados. 
 
Art.104 Regulamento aduaneiro 
Art. 104. É contribuinte do imposto (Decreto-
Lei no 37, de 1966, art. 31, com a redação 
dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 
1º): 
I - o importador, assim considerada qualquer 
pessoa que promova a entrada de 
mercadoria estrangeira no território 
aduaneiro; 
II - o destinatário de remessa postal 
internacional indicado pelo respectivo 
remetente; e 
III - o adquirente de mercadoria entrepostada. 
 
Lançamento 
➢ Lançado, em regra, por 
HOMOLOGAÇÃO. 
➢ São de responsabilidade do 
importador o cálculo do montante do 
imposto devido e o seu recolhimento 
antecipado. 
➢ O Importador elabora a declaração 
de importação – DI e registra no 
SISCOMEX (Sistema integrado de 
comercio exterior). – o próprio 
sistema retira da conta corrente do 
importador o montante do importo 
devido 
➢ Posteriormente, o auditor fiscal da 
receita homologa o procedimento, 
praticando o denominado 
“desembaraço aduaneiro” da 
mercadoria 
➢ Bens que se enquadrem no conceito 
de bagagem acompanhada, mas 
ultrapassem o limite de isenção → O 
lançamento era feito com base na 
declaração formulada pelo viajante 
(DBA – Declaração de bagagem 
acompanhada) porém foi substituída 
pela Declaração eletrônica de bens 
de viajante (e- DBV), em que o 
contribuinte tem a possibilidade de 
calcular o tributo devido e antecipar 
o pagamento (passou a ser também 
lançamento por homologação) 
➢ OBS: Como todo tributo, o imposto 
de importação pode vir a ser lançado 
de oficio, caso a autoridade perceba 
que não foi antecipado o valor 
correto, sempre respeitando o prazo 
decadencial. 
Regimes aduaneiros especiais e aplicados em 
áreas especiais 
➢ A legislação permite o ingresso 
temporário de mercadoria no 
território nacional ou conceder 
benefícios fiscais que estimulem 
determinadas atividades. 
➢ Suspenção da tributação 
➢ O prazo de suspenção é de 1 ano, 
prorrogável até 5 anos, em casos 
excepcionais pode ser prorrogável 
por período superior a 5 anos. 
OBS: Cumulação de impostos → Pode incidir 
três impostos: IPI, II, ICMS 
Imposto de Exportação – IE 
• Art.153,II, CF 
• Art. 23 a 28 CTN 
➢ Impostoextrafiscal, que serve de 
instrumento da união de controle do 
comércio exterior. 
➢ O legislador constituinte optou por 
excluir o IE da legalidade estrita 
quanto a alteração das alíquotas, 
desde que obedecidos os limites 
legais (art.153§1 CF) e dos princípios 
da anterioridade e noventena, de 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
forma que os aumentos do importo 
podem gerar efeitos imediatos 
(art.150§1 CF) 
 
Fato gerador 
➢ Critério Material → Saída de produtos 
nacionais ou nacionalizados do território 
nacional. 
➢ Critério Temporal → Da mesma forma que 
o imposto de importação, considera-se 
ocorrido o fato gerador do imposto de 
exportação, na data do registro de 
exportação no Sistema Integrado de 
Comércio Exterior (Siscomex) 
Base de cálculo 
Art. 24. A base de cálculo do imposto é: 
I - quando a alíquota seja específica, a unidade 
de medida adotada pela lei tributária; 
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço 
normal que o produto, ou seu similar, 
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma 
venda em condições de livre concorrência. 
Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, 
considera-se a entrega como efetuada no 
porto ou lugar da saída do produto, deduzidos 
os tributos diretamente incidentes sobre a 
operação de exportação e, nas vendas 
efetuadas a prazo superior aos correntes no 
mercado internacional o custo do 
financiamento. 
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço 
normal que o produto, ou seu similar, 
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma 
venda em condições de livre concorrência. 
 
Contribuintes 
➢ O exportador ou que a lei a ele 
equiparar. 
Lançamento 
➢ Nas hipóteses que há incidência de IE 
com alíquota diferente de zero, o 
tributo é por homologação; 
➢ Cabe ao exportador elaborar e 
registrar no SISCOMEX a declaração 
de exportação, bem como fornecer 
á alfândega os documentos 
necessários à instrução do despacho, 
entre elas o DARF comprovando o 
recolhimento antecipado do tributo. 
➢ Posteriormente cabe a um auditor 
fiscal da receita federal verificar a 
exatidão dos dados declarados pelo 
exportador em relação as 
mercadorias. 
➢ Como ocorre em todo tributo, 
percebida a ilegal ausência de 
pagamento ou o pagamento a 
menor, os valores devidos devem 
ser objeto de lançamento de oficio, 
respeitando o prazo decadencial. 
Serviços aduaneiros especiais na exportação 
➢ Exportação temporária 
➢ Exportação temporária para 
aperfeiçoamento passivo 
➢ Entreposto aduaneiro na exportação 
OBS: não incide IPI nem ICMS 
• STF → não se trata de competência 
privativa do presidente da republica 
alterar as alíquotas do IE e II 
 
Imposto de Renda _IR 
➢ Imposto fiscal 
➢ Art.43 a 45 CTN 
➢ Maior Arrecadador entre os 
impostos federais 
➢ Como a incidência é sobre os 
maiores rendimentos, tem efeito de 
redistribuição de renda, pois os q 
menos contribuem ou nada 
contribuem, são os que mais utilizam 
os serviços públicos. 
➢ Não incide só sobre renda, mas 
também sobre os proventos de 
qualquer natureza, (art. 153, III, CF) 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
➢ Conceito de renda: Compreende o 
produto do capital (como os 
rendimentos obtidos com aplicação 
financeira), trabalho (salário), ou da 
combinação de ambos (com lucro) 
➢ Conceito de proventos: Definido por 
exclusão, são todos acréscimos de 
renda que não foram enquadrados 
no conceito de renda. EX. Acréscimo 
patrimonial decorrentes de atividade 
criminosa. 
Princípios constitucionais aplicáveis ao IR 
➢ Art. 153, I do §2 da CF, impõe que o 
IR obedeça aos critérios da 
generalidade, universalidade e 
progressividade. 
➢ Isonomia (sentido horizontal) e 
capacidade contributiva. De forma a 
impor que todas as pessoas 
(generalidade) e todas as rendas e 
proventos (universalidade) estejam 
sujeitos a incidência do IR. Da mesma 
maneira que deve tratar de maneira 
diferenciada as pessoas que se 
encontrem em situações desiguais, 
na proporção de suas desigualdades 
(sentido vertical) 
➢ STF → Entende que não se pode 
subverter a ordem natural das coisas 
e definir na lei, como renda ou 
provento, algo que não represente 
acréscimo patrimonial de fato, sob 
pena de tributar o patrimônio e 
invadir competência alheia (IPVA 
IPTU) 
➢ Assim as verbas indenizatórias, por 
apenas repor o patrimônio, não o 
aumentando, não estão sujeitas ao 
imposto. 
➢ O IR não está sujeito ao principio da 
noventena, de forma que a 
majoração pode gerar efeito a partir 
do primeiro dia do exercício 
subsequente, independente de prazo 
mínimo. 
Fato gerador 
➢ Art. 43 CTN 
Art. 43. O imposto, de competência da União, 
sobre a renda e proventos de qualquer 
natureza tem como fato gerador a aquisição 
da disponibilidade econômica ou jurídica: 
I - de renda, assim entendido o produto do 
capital, do trabalho ou da combinação de 
ambos; 
II - de proventos de qualquer natureza, assim 
entendidos os acréscimos patrimoniais não 
compreendidos no inciso anterior. 
§ 1o A incidência do imposto independe da 
denominação da receita ou do rendimento, 
da localização, condição jurídica ou 
nacionalidade da fonte, da origem e da forma 
de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 
2001) 
§ 2 º Na hipótese de receita ou de 
rendimento oriundos do exterior, a lei 
estabelecerá as condições e o momento em 
que se dará sua disponibilidade, para fins de 
incidência do imposto referido neste artigo. 
(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) 
 
➢ Aquisição de Disponibilidade jurídica é 
a obtenção de direitos de crédito, 
não sujeitos a condição suspensiva; 
➢ Aquisição de Disponibilidade 
econômica é a obtenção da 
faculdade de usar, gozar e dispor de 
dinheiro ou coisas nele conversíveis, 
entrados para o patrimônio do 
adquirente por ato ou fato jurídico. 
 
 Rendimentos obtidos no exterior 
❖ Os lucros auferidos por controlada ou 
coligada no exterior seriam considerados 
disponibilizados para a controladora ou 
coligada no Brasil na data do balanço no 
qual tiverem sido apurados. 
❖ O STF somente aceitou a aplicação 
dessa regra aos casos que envolviam 
controladas sediadas em paraísos fiscais. 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
❖ A lei 12.973/2014 estabelece que a 
tributação da controladora domiciliada no 
brasil incidirá sobre a repercussão dos 
lucros no valor de investimento que ela 
tem na controlada domiciliada no exterior, 
em suma, o que é tributado não é 
diretamente o lucro, mas sua 
repercussão (aumento patrimonial) sobre 
a quota da controladora. 
 
Base de cálculo 
Imposto de renda das pessoas jurídicas – 
IRPJ 
➢ A base de calculo do imposto é o 
montante, real, arbitrado ou 
presumido, da renda ou proventos 
tributáveis (CTN, art.44) 
➢ O lucro real é definido como lucro 
líquido do período de apuração 
ajustado pelas adições, exclusões ou 
compensações prescritas ou 
autorizadas pelo regulamento do IR 
➢ Lucro presumido, o sujeito passivo 
aplica um percentual legal sobre o 
valor de sua receita bruta, obtendo 
como resultado um montante que se 
presume ser seu lucro, e, portanto, a 
base de cálculo do imposto. Como 
regra o percentual é 8%, porém o 
regulamento do IR traz um conjunto 
de atividades sujeitas a 3 diferentes 
alíquotas de presunção (1,6%; 16% e 
32%) 
➢ Lucro arbitrário, é aplicado em 
situações excepcionais 
caracterizadas por graves 
descumprimentos de obrigações 
acessórias em virtude de omissões, 
fraudes, vícios, erros e deficiências. 
Quando os problemas na 
escrituração fiscal não chegam ao 
ponto de impedir o conhecimento da 
receita bruta, o lucro arbitrado é 
determinado mediante a aplicação, 
pelo contribuinte ou autoridade dos 
mesmos percentuais utilizados para 
obtenção do lucro presumido, 
majorado em 20%. (para evitar que 
o sujeito a tributaçãoreal, se coloque 
nas situações do arbitramento por 
ser equivalente ao presumido e 
consequentemente mais vantajoso. 
Quando a escrituração fiscal do 
sujeito passivo não permite a 
obtenção de receita bruta, o lucro 
arbitrado será determinado mediante 
a utilização de uma das alternativas 
de cálculo previstas no artigo 608 do 
regulamento. * nesse caso só poderá 
ser realizado pela autoridade 
lançadora, pois pelo contribuinte só é 
permitido com conhecimento da 
receita bruta* 
Imposto de renda das pessoas Físicas – IRPF 
➢ Os rendimentos e proventos são 
tributados num sistema denominado 
“bases correntes” 
➢ Na Bases correntes a tributação é 
realizada à medida que os valores 
são recebidos, mediantes retenções 
e pagamentos mensais durante um 
ano, denominado ano-base ou ano-
calendário. No ano subsequente (ano-
exercício o ciclo se completa com a 
entrega da declaração, que chega a 
uma das seguintes conclusões: 
A) Correspondeu exatamente ao 
devido 
B) Foi menor que o devido 
C) Foi maior que o devido 
➢ Nas duas ultimas hipóteses, o 
ciclo somente se fecha com 
o pagamento ou restituição 
da diferença, conforme o 
caso. 
➢ A base de cálculo para a incidência 
mensal do IRPF é apurada deduzindo- 
se dos rendimentos tributáveis 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
algumas despesas previstas na 
legislação do imposto de renda 
(escrituradas em livros caixa; com 
informatização realizadas pelos 
titulares de serviço de registro 
público; pensão alimentícia; 
contribuições para previdência social 
oficial e privada, excluídas as para os 
fundos de aposentadoria programa 
individual – FAPI e um valor padrão 
por dependente) 
➢ Já a base de cálculo do imposto 
devido em todo o ano-calendário 
(utilizada por ocasião da declaração de 
ajuste anual) é definida pelo artigo 76 
do RIR/2018 
Contribuintes 
Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da 
disponibilidade a que se refere o artigo 43, 
sem prejuízo de atribuir a lei essa condição 
ao possuidor, a qualquer título, dos bens 
produtores de renda ou dos proventos 
tributáveis. 
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte 
pagadora da renda ou dos proventos 
tributáveis a condição de responsável pelo 
imposto cuja retenção e recolhimento lhe 
caibam. 
 
Lançamento 
➢ Por homologação 
➢ A declaração é mera obrigação 
acessória que auxilia no cálculo, pelo 
próprio sujeito passivo, do tributo 
porventura devido. Caso haja 
imposto a pagar, o próprio declarante 
deve antecipar o pagamento sem 
prévio exame da autoridade adm. 
➢ Constatada a ausência ou insuficiência 
de pagamento de acordo com o fato 
gerador ocorrido, o credito 
correspondente deve ser constituído 
de oficio, respeitando o prazo 
decadencial. 
 
 OBS: IR não se sujeita a noventena, 
mas se sujeita ao princípio da 
anterioridade 
Imposto sobre produtos industrializados – 
IPI 
➢ Finalidade precipuamente extrafiscal 
➢ Da mesma forma que o II, IE e IOF, o 
legislador possibilitou ao poder 
executivo alterar as alíquotas do IPI, 
com as condições e limites 
estabelecidos em lei, sem 
necessidade de obediência do 
principio da anterioridade para a 
cobrança, em havendo majoração. 
➢ É a segunda entre os impostos 
federais, demonstrando uma 
finalidade fiscal de grande relevância. 
Justificando de que se estendesse ao 
tributo alguma garantia de proteção 
ao contribuinte contra a elevação 
repentina da carga do imposto. 
➢ Ec/42/2003 → Noventena aos 
tributos, não excetuando o IPI 
➢ O IPI é exceção à anterioridade do 
exercício financeiro, embora 
submetido à noventena. 
Seletividade (OBRIGATÓRIO) 
➢ O IPI é necessariamente Seletivo, de 
forma que as alíquotas devem ser 
fixadas de acordo com a 
essencialidade do produto, sendo 
menores para os gêneros 
considerados essenciais e maiores 
para os supérfluos. 
➢ Objetivo de tributar que tem mais 
capacidade contributiva. 
 
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
Não cumulatividade (obrigatório) 
➢ Compensação 
➢ Princípio obrigatoriamente obedecido 
pelo IPI 
➢ Permitindo-se a compensação do 
que for devido em cada operação 
com o montante cobrado nas 
anteriores (art. 153, §3,II) 
➢ Tem por objetivo limitar a incidência 
tributária nas cadeias de produção e 
circulação mais extensas, fazendo 
com que, a cada etapa da cadeia, o 
imposto somente incida sobre o valor 
adicionado naquela etapa. 
➢ Ao final da cadeia, o tributo cobrado 
jamais será maior que o valor da 
maior alíquota, multiplicado pelo valor 
final do produto. 
➢ Sistema de débitos e créditos 
➢ Relevante questão a ser analisada é a 
aquisição de insumos isentos, não 
tributáveis, ou sujeitos à alíquota 
zero. 
❖ Em tais hipóteses, não há, na 
operação de entrada, recolhimento 
de tributo, de modo que o adquirente 
dos insumos, ao alienar o produto 
final, aparentemente não teria 
créditos a serem compensados, 
sendo devedor da totalidade do 
tributo incidente na operação de 
saída. 
 STF → Os princípios da não 
cumulatividade e seletividade não 
ensejam direito de crédito presumido 
de IPI, para o contribuinte adquirente 
de insumos não tributados ou 
sujeitos à alíquota zero. 
 
➢ SE determinada fase do 
processo produtivo não houver 
sido onerada pelo tributo, não há 
de se pensar em um credito 
“fictício” a ser compensado na 
fase subsequente. 
➢ Atualmente está em vigor o 
artigo 11 da lei 9.779/1999, 
autorizando a manutenção e 
utilização dos créditos IPI mesmo 
diante de saídas desoneradas. 
Entretanto, é fundamental 
entender que tal beneficio 
somente se aplica àqueles 
insumos recebidos no 
estabelecimento industrial ou 
equiparado a partir de 1º de 
janeiro de 1999. 
➢ Dupla incidência ou dupla 
oneração → O direito ao crédito 
decorrente da não 
cumulatividade destes tributos 
somente decorre diretamente 
da CF quando houver entrada 
onerada e saída onerada. 
➢ Se a entrada é desonerada, não 
há direito a crédito, se a saída é 
desonerada, devem ser 
cancelados (estornados) os 
créditos relativos às operações 
ou prestações anteriores. (tudo 
salvo disposição legal contraria) 
 STF → Nos casos em que a lei 
concede ou mantém crédito da 
forma a cima descrita, está presente 
o benefício do “crédito presumido” 
 Excetuam-se apenas os insumos 
provenientes da Zona Franca de 
Manaus. Área de livre comercio, 
exportação, importação e incentivos 
fiscais. * O STF reconheceu o direito 
ao creditamento no caso dos 
insumos provenientes dessa área, de 
forma a não frustrar o tratamento 
favorecido da CF. 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
Imunidades 
➢ A política é exportar mercadoria, não 
imposto, de modo que o legislador 
resolveu imunizar as exportações de 
produtos industrializados à incidência 
de IPI. (art. 153 §3, II, CF) 
➢ Também são imunes, os livros, 
jornais, periódicos e papel destinado 
a sua impressão. (art. 150, VI, d, CF) 
➢ Ouro, quando definido em lei como 
ativo financeiro ou instrumento 
cambial (art.153, §5º, CF) 
➢ Energia elétrica, derivados de 
petróleo, combustíveis e minerais no 
país. (art. 155, §3 CF) 
Incentivo na aquisição de bens de capital 
➢ Com a EC 42/2003, passou-se a 
prever que o IPI terá reduzido seu 
impacto sobre a aquisição de bens 
de capital pelo contribuinte do 
imposto, na forma da lei. 
➢ Incentivo a aquisição de bens de 
capital (primordialmente, maquinas) 
➢ Os destinatários são aqueles que têm 
dúvidas entre manter seus recursos 
investidos no sistema financeiro (ex. 
ações) ou aplicá-los na chamada 
economia real (ex. Fabricas). E esse 
é o incentivo para a segunda. 
Fato gerador 
➢ Art.46 CTN 
Art. 46. O imposto, de competência da União, 
sobre produtos industrializados tem como 
fato gerador: 
I - o seu desembaraçoaduaneiro, quando de 
procedência estrangeira 
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se 
refere o parágrafo único do artigo 51; 
III - a sua arrematação, quando apreendido ou 
abandonado e levado a leilão. 
III - a sua arrematação, quando apreendido ou 
abandonado e levado a leilão 
Parágrafo único. Para os efeitos deste 
imposto, considera-se industrializado o 
produto que tenha sido submetido a qualquer 
operação que lhe modifique a natureza ou a 
finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. 
➢ Nos casos de produtos importados, o 
fisco exige o IPI tanto do 
desembaraço aduaneiro como na 
saída do estabelecimento do 
importador (revenda), mesmo que 
não haja industrialização no Brasil. ( 
STJ reconheceu a legitimidade da 
sistemática adotada pela legislação 
brasileira) 
➢ STF → Entende que é possível a 
incidência de IPI na importação de 
veículo automotor por pessoa 
natural, ainda que não desempenhe 
atividade empresarial e o faça para 
uso próprio. 
➢ Momento em que se pode 
considerar efetivamente ocorrida a 
saída da mercadoria do 
estabelecimento industrial ou 
equiparado a industrial nacionais → 
STJ entendeu que somente quando 
há a efetiva entrega do produto ao 
adquirente a operação é dotada de 
relevância econômica capaz de ser 
oferecida à tributação. (somente a 
saída física não é suficiente, sendo 
necessária a mudança de 
propriedade) 
 Roubo/furto inexiste proveito 
econômico para o fabricante sobre o 
qual deve incidir o tributo. 
 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587114/art-46-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587070/art-46-inc-i-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587070/art-46-inc-i-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587023/art-46-inc-ii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587023/art-46-inc-ii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586994/art-46-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586994/art-46-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586994/art-46-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586994/art-46-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586946/art-46-1-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
Base de cálculo 
Art. 47. A base de cálculo do imposto é: 
I - no caso de produto procedente do 
exterior, o preço normal que o mesmo, ou 
seu similar, alcançaria, ao tempo da 
importação, em uma venda em condições de 
livre concorrência, para entrega no porto ou 
lugar de entrada do produto no país, 
acrescido do montante: 
a) do imposto sobre a importação; 
b) das taxas exigidas para entrada do produto 
no País; 
c) dos encargos cambiais efetivamente pagos 
pelo importador ou dele exigíveis; 
II - no caso de saída de mercadoria do 
estabelecimento de importador, industrial, 
comerciante ou arrematante: 
a) o valor da operação de que decorrer a 
saída da mercadoria; 
b) na falta do valor a que se refere a alínea 
anterior, o preço corrente da mercadoria, ou 
sua similar, no mercado atacadista da praça 
do remetente; 
III - no caso de arrematação de produto 
apreendido ou abandonado e levado a leilão, 
o preço da arrematação. 
 
Contribuintes 
Art. 51. Contribuinte do imposto é: 
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; 
III - o comerciante de produtos sujeitos ao 
imposto, que os forneça aos contribuintes 
definidos no inciso anterior; 
IV - o arrematante de produtos apreendidos 
ou abandonados, levados a leilão. 
III - o comerciante de produtos sujeitos ao 
imposto, que os forneça aos contribuintes 
definidos no inciso anterior; 
IV - o arrematante de produtos apreendidos 
ou abandonados, levados a leilão. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste 
imposto, considera-se contribuinte autônomo 
qualquer estabelecimento de importador, 
industrial, comerciante ou arrematante 
 
Lançamento 
➢ Por homologação 
➢ O próprio sujeito passivo que calcula 
o valor do imposto devido e antecipa 
o pagamento sem prévio exame da 
autoridade adm. 
➢ Cabendo a autoridade verificar e 
podendo lançar de ofício as 
diferenças. 
 NÃO INCIDE EM PRODUTOS 
DESTINADOS AO EXTERIOR, MAS 
PODE SER COBRADO EM 
CONJUNTO COM ICMS E II. 
 
Imposto sobre Operações financeiras – IOF 
➢ Art.153,V, CF 
➢ Competência da união para instituir o 
imposto sobre operações de crédito, 
câmbio e seguro, ou relativas a 
títulos de valores imobiliários. 
➢ Finalidade Extrafiscal → Possibilita a 
união intervir no funcionamento do 
mercado financeiro, “aquecendo-o” 
ou “esfriando-o” de acordo com a 
necessidade. 
➢ Como é necessário conceder 
agilidade na alteração da alíquota do 
tributo, o legislador excluiu o IOF do 
principio da legalidade, e princípios da 
anterioridade e noventena. 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586892/art-47-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586849/art-47-inc-i-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586849/art-47-inc-i-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586794/art-47-inc-i-a-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586740/art-47-inc-i-b-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586695/art-47-inc-i-c-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586653/art-47-inc-ii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586653/art-47-inc-ii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586625/art-47-inc-ii-a-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586577/art-47-inc-ii-b-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586528/art-47-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586528/art-47-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
IOF sobre o ouro 
➢ No mundo dos negócios o ouro pode 
ser encontrado de duas maneiras: 
 
A) Como mercadoria → 
Joia por exemplo 
B) Como meio de 
pagamento → como 
pagamento em barras 
de ouro. 
 
➢ Quando é ouro mercadoria, não há 
especificidade, incidirá os tributos 
comuns a mercadoria EX. ICMS, IPI, II, IE. 
➢ Quando é ouro por meio de 
pagamento, como se fosse moeda, não 
há que se falar em cobrança de tributos 
que incidem sobre mercadorias, pois, 
por exemplo, o ICMS não incide sobre 
o real usado para pagamento de débitos. 
➢ A CF no art. 153§3 afirma que o ouro, 
como ativo financeiro ou instrumento 
cambial, se sujeita EXCLUSIVAMENTE 
à incidência de IOF. 
➢ A alíquota mínima será de 1%, sendo 
30% para Estado, DF ou território de 
origem e 70% para município de 
origem. 
➢ A incidência de IOF só é possível na 
operação de origem, ou seja, na 
primeira operação, que é o 
desembaraço aduaneiro, quando 
oriundo do exterior, ou a aquisição por 
instituição autorizada. NÃO SENDO 
LEGITÍMA A TRIBUTAÇÃO DAS 
OPERAÇÕES SUBSEQUENTES. 
➢ STF → inconstitucional previsão de 
incidência de IOF sobre “a transmissão 
de ouro ativo financeiro” 
Fato gerador 
➢ Art. 63 CTN 
Art. 63. O imposto, de competência da 
União, sobre operações de crédito, câmbio e 
seguro, e sobre operações relativas a títulos 
e valores mobiliários tem como fato gerador: 
 I - quanto às operações de crédito, a sua 
efetivação pelaentrega total ou parcial do 
montante ou do valor que constitua o objeto 
da obrigação, ou sua colocação à disposição 
do interessado; 
 II - quanto às operações de câmbio, a sua 
efetivação pela entrega de moeda nacional 
ou estrangeira, ou de documento que a 
represente, ou sua colocação à disposição do 
interessado em montante equivalente à 
moeda estrangeira ou nacional entregue ou 
posta à disposição por este; 
 III - quanto às operações de seguro, a 
sua efetivação pela emissão da apólice ou do 
documento equivalente, ou recebimento do 
prêmio, na forma da lei aplicável; 
 IV - quanto às operações relativas a 
títulos e valores mobiliários, a emissão, 
transmissão, pagamento ou resgate destes, 
na forma da lei aplicável. 
Parágrafo único. A incidência definida no 
inciso I exclui a definida no inciso IV, e 
reciprocamente, quanto à emissão, ao 
pagamento ou resgate do título 
representativo de uma mesma operação de 
crédito. 
➢ STF → inconstitucional a instituição da 
incidência do imposto nas operações de 
créditos, cambio e seguros – IOF, sobre 
saques efetuados em cadernetas de 
poupança. 
Base de cálculo 
 Art. 64. A base de cálculo do imposto é: 
 I - quanto às operações de crédito, o 
montante da obrigação, compreendendo o 
principal e os juros; 
 II - quanto às operações de câmbio, o 
respectivo montante em moeda nacional, 
recebido, entregue ou posto à disposição; 
 III - quanto às operações de seguro, o 
montante do prêmio; 
 IV - quanto às operações relativas a 
títulos e valores mobiliários: 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
a) na emissão, o valor nominal mais o 
ágio, se houver; 
b) b) na transmissão, o preço ou o valor 
nominal, ou o valor da cotação em 
Bolsa, como determinar a lei; 
c) c) no pagamento ou resgate, o preço. 
Contribuintes 
➢ Art. 66 do CTN 
➢ Quaisquer das partes na operação 
tributada, como dispuser a lei. 
➢ 
Lançamento 
➢ Por homologação, pois incube ao sujeito 
passivo antecipar o pagamento sem prévio 
exame da autoridade administrativa, cabendo 
esse a verificar, e se for o caso, homologa-lo 
podendo lançar de ofício as diferenças. 
Imposto sobre propriedade territorial rural – ITR 
➢ Finalidade extrafiscal 
➢ Art.153, §4,I, CF 
➢ Desestimular a manutenção das propriedades 
improdutivas 
➢ Na prática o ITR cria alíquotas inversamente 
proporcionais ao grão de utilização de cada 
imóvel rural 
➢ Como base de cálculo é o valor da terra nua, 
grandeza que não varia com aumento do grau 
de utilização, a consequência é que quem mais 
produz paga menos. 
➢ ITR está sujeito a legalidade, anterioridade, 
noventena, e demais limitações constitucionais. 
Progressividade 
➢ Quando maior o imóvel, maior a alíquota do 
ITR, fenômeno que, por si só, já caracteriza 
a progressividade do imposto. 
➢ De modo que quanto maior o grau de 
utilização do imóvel, menor é a alíquota 
aplicável. 
➢ A maior alíquota é de 20% de imóveis a 
cima de 5.000 e grau de utilização de 30%. 
➢ Menor alíquota 0,03%, para pequenas 
propriedades de até 50 hectares e 
utilização de 80%. 
Imunidade das pequenas glebas 
➢ O legislador originário, com base no 
princípio da função social da 
propriedade, optou por imunizar ao ITR 
as pequenas glebas rurais. 
➢ Exclui do benefício o proprietário a 
mais de um imóvel, exceto cuja a soma 
das áreas sejam inferiores a pequena 
gleba 
Possibilidade de delegação da fiscalização e 
cobrança 
➢ EC 42/2003 
➢ ITR seja fiscalizado e cobrado pelos 
municípios que assim optarem, na 
forma da lei, desde que não 
implique redução do imposto ou 
qualquer outra forma de renúncia 
fiscal. 
➢ Caso faça opção, o município será 
o titular de toda arrecadação do 
ITR sobre imóveis em seu 
território. 
➢ Caso contrário a união repassará 
ao município 50% do valor 
arrecadado, segundo o artigo 158,II, 
CF 
Fato gerador 
➢ A propriedade, domínio útil ou posse 
de imóvel por natureza, como 
definido na lei civil, localizada fora da 
zona urbana do município. 
➢ Como “definida na lei civil” tem como 
parâmetro o CC/1916, quando a CTN 
foi criada. De modo q é possível 
utilizar como base a lei já revogada. 
➢ A CC/1916 previa que são bens 
imóveis por natureza o solo com sua 
superfície, os seus acessórios e 
adjacências naturais, 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau 
 
compreendendo as arvores e frutos 
pendentes, espaço aéreo e subsolo. 
➢ Imóveis por acessão física → tudo 
que o homem incorporar 
permanente ao solo. (não previsto no 
ITR) 
➢ Imóvel destinado a exploração 
extrativa vegetal, agrícola, pecuária 
ou agroindustrial se sujeita a ITR, 
mesmo que situado em zona urbana. 
➢ STJ→ Não incide ITR em territórios 
invadidos pelo MST. 
 
 
Base de cálculo 
➢ É o valor fundiário 
➢ Art.30 CTN 
➢ Segundo legislação especifica, o valor 
fundiário é o valor da terra nua tributável, 
que é o valor do imóvel excluído as 
construções, instalações, benfeitorias, 
culturas permanentes e temporárias, 
pastagens cultivadas e melhoradas, e 
florestas plantadas. 
Contribuintes 
➢ Art.31 CTN 
➢ Proprietário do imóvel, titular de seu domínio 
útil, ou seu possuidor a qualquer título. 
➢ Proprietário → Quem possui título de 
domínio devidamente registrado no Cartório 
de imóveis. 
➢ Titular do domínio útil → É quem recebeu 
do proprietário o direito de usar, gozar e 
dispor da propriedade. 
➢ Possuidor → Todo aquele que tem de fato 
o exercício, pleno ou não, de algum dos 
poderes inerentes à propriedade. 
Lançamento 
➢ Como o IR, muitas pessoas acham que pelo 
fato de existir uma declaração, o lançamento 
seria por declaração. Porém é por 
homologação, pois incube ao sujeito passivo 
antecipar o pagamento sem prévio exame 
da autoridade administrativa, cabendo esse a 
verificar, e se for o caso, homologa-lo 
podendo lançar de ofício as diferenças. 
Imposto sobre grandes fortunas – IGF 
➢ Art. 153, VII, CF 
➢ A união não utilizou tal competência, de 
forma que o tributo não foi efetivamente 
instituído. 
➢ Alguns dizem que o imposto não foi 
criado pois as grandes fortunas estariam 
muito bem representadas no parlamento 
federal. 
➢ Entretanto, também seria inviável, pois 
com a criação do IGF as grandes fortunas 
tenderiam a se retirar do país, tendo 
assegurados o prazo de 90 dias 
(noventena). 
 
 
 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau

Outros materiais