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https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau Resumo - Impostos Federais ➢ A união tem competência ordinária para instituir os 7 impostos previstos no Art. 153 da CF, quais sejam: → II (imposto sobre importação) → IE (imposto sobre exportação) → IR (imposto sobre renda e proveitos de qualquer natureza) → IPI (Imposto sobre produtos industrializados) → IOF (Imposto sobre operações financeiras)(ouro tb) → ITR (Imposto sobre a propriedade territorial rural) → IGF (Imposto sobre grandes fortunas) ➢ De tais competências, a união somente não exerceu a relativa ao imposto sobre grandes fortunas – IGF ➢ Além de competência ordinária, a união possui competência residual e extraordinária (art. 154, I e II) Imposto sobre a importação – II ➢ Art. 153, I CF ➢ Art. 19 – 22 CTN ➢ Função Extrafiscal, pois seu principal objetivo é o mecanismo de controle sobre as importações ➢ Foi por causa da finalidade extrafiscal que o legislador, livrou o governo da legalidade estrita quanto à alteração das alíquotas, desde que obedecidos os limites legais (art.153,§1º, CF) e dos princípios da anterioridade e noventena, de forma que os aumentos do imposto podem gerar efeitos imediatos ( art.150, §1º) Fato Gerador ➢ Art. 19 CTN “Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.” ➢ O regulamento aduaneiro (Dec. 6.759, de 5 de fevereiro de 2009) em seu artigo 72, afirma que o fato gerador do II é a entrada de mercadoria no território aduaneiro, que compreende todo território nacional. ➢ Única diferença é que o CTN se refere a entrada de produtos (bem móvel, corpóreo, resultante de um processo produtivo de ação da natureza ou humana) e o Regulamento a entrada de mercadorias (bem móvel e corpóreo destinado ao comercio, ou seja, produto que se encontra em circulação mercantil.) ➢ STJ – Mesmo reconhecendo as diferenças nos conceitos de produto e mercadoria, tem o entendimento que foram utilizadas no mesmo sentido ➢ OBS: Em concurso a assertiva a ser marcada deverá ser a da expressão “Mercadorias” ➢ O simples ingresso do produto no país não suficiente para gerar o tributo, sendo necessária a incorporação do bem à economia interna. ➢ Admissão temporária afasta incidência de imposto. EX. Evento Cultural de obras de arte para exposição. ➢ Importar não é comprar produtos estrangeiros. É fazê-lo entrar no https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau território nacional em caráter definitivo. ➢ A incidência do imposto só ocorre com o fato gerador, que é a entrada do produto no território nacional, ou seja, independente se foi adquirido antes do aumento da alíquota, entretanto, o art. 73 do Regulamento aduaneiro, prevê que para efeito de calculo do imposto considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo. ➢ A doutrina fala do critério material (entrada da mercadoria) e temporal (registro da respectiva declaração). ➢ Na prática não há muita servidão, visto que a importação só é registrada com a entrada da mercadoria, entretanto, excepcionalmente a lei prevê a possibilidade de declaração anterior a entrada da mercadoria. (hipóteses previstas no art. 17 da IN SRF 680/2006 ➢ STJ – Embora o fato gerador se dê com a entrada da mercadoria estrangeira no território nacional, ele apenas se aperfeiçoa com o registro da Declaração de importação no regime comum, ou seja, o fato gerador consuma-se com a data do registro da declaração de importação. ➢ Assim como o mero ingresso físico do produto (entrada real) não garante a ocorrência do fato gerador do imposto, também é possível que o imposto seja devido mesmo quando o produto não tenha sido localizado fisicamente pela autoridade (entrada ficta ou presumida) ➢ “Para efeito de ocorrência do fato gerador, considerar-se-á entrada no território nacional a mercadoria que constar como tendo sido importada e cujo falta venha a ser apurada pela autoridade aduaneira.” Base de cálculo Art. 20. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. ➢ O Ad Valorem, incide sobre o valor. É portanto, o que normalmente se imagina ao deparar com o vocábulo alíquota, ou seja, um percentual a ser aplicado sobre o valor do bem, ou da renda, ou negócio jurídico. ➢ A alíquota especifica é aquela definida por uma quantia determinada de dinheiro por unidade de qualificação dos bens importados (reais por metro, tonelada, litro ou outra unidade) ➢ O ad valorem diz respeito ao valor real do produto e não o que foi declarado na alfândega; e para evitar que o importador apresente um valor irreal para fins de imposto, o regulamento aduaneiro prevê que a base de calculo é o valor apurado segundo as normas do artigo 7º do acordo geral sobre tarifas aduaneiras e comércio – GATT. https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau Contribuintes Artigo 22 CTN Art. 22. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. Art.104 Regulamento aduaneiro Art. 104. É contribuinte do imposto (Decreto- Lei no 37, de 1966, art. 31, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 1º): I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro; II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e III - o adquirente de mercadoria entrepostada. Lançamento ➢ Lançado, em regra, por HOMOLOGAÇÃO. ➢ São de responsabilidade do importador o cálculo do montante do imposto devido e o seu recolhimento antecipado. ➢ O Importador elabora a declaração de importação – DI e registra no SISCOMEX (Sistema integrado de comercio exterior). – o próprio sistema retira da conta corrente do importador o montante do importo devido ➢ Posteriormente, o auditor fiscal da receita homologa o procedimento, praticando o denominado “desembaraço aduaneiro” da mercadoria ➢ Bens que se enquadrem no conceito de bagagem acompanhada, mas ultrapassem o limite de isenção → O lançamento era feito com base na declaração formulada pelo viajante (DBA – Declaração de bagagem acompanhada) porém foi substituída pela Declaração eletrônica de bens de viajante (e- DBV), em que o contribuinte tem a possibilidade de calcular o tributo devido e antecipar o pagamento (passou a ser também lançamento por homologação) ➢ OBS: Como todo tributo, o imposto de importação pode vir a ser lançado de oficio, caso a autoridade perceba que não foi antecipado o valor correto, sempre respeitando o prazo decadencial. Regimes aduaneiros especiais e aplicados em áreas especiais ➢ A legislação permite o ingresso temporário de mercadoria no território nacional ou conceder benefícios fiscais que estimulem determinadas atividades. ➢ Suspenção da tributação ➢ O prazo de suspenção é de 1 ano, prorrogável até 5 anos, em casos excepcionais pode ser prorrogável por período superior a 5 anos. OBS: Cumulação de impostos → Pode incidir três impostos: IPI, II, ICMS Imposto de Exportação – IE • Art.153,II, CF • Art. 23 a 28 CTN ➢ Impostoextrafiscal, que serve de instrumento da união de controle do comércio exterior. ➢ O legislador constituinte optou por excluir o IE da legalidade estrita quanto a alteração das alíquotas, desde que obedecidos os limites legais (art.153§1 CF) e dos princípios da anterioridade e noventena, de https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau forma que os aumentos do importo podem gerar efeitos imediatos (art.150§1 CF) Fato gerador ➢ Critério Material → Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional. ➢ Critério Temporal → Da mesma forma que o imposto de importação, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto de exportação, na data do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) Base de cálculo Art. 24. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento. II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Contribuintes ➢ O exportador ou que a lei a ele equiparar. Lançamento ➢ Nas hipóteses que há incidência de IE com alíquota diferente de zero, o tributo é por homologação; ➢ Cabe ao exportador elaborar e registrar no SISCOMEX a declaração de exportação, bem como fornecer á alfândega os documentos necessários à instrução do despacho, entre elas o DARF comprovando o recolhimento antecipado do tributo. ➢ Posteriormente cabe a um auditor fiscal da receita federal verificar a exatidão dos dados declarados pelo exportador em relação as mercadorias. ➢ Como ocorre em todo tributo, percebida a ilegal ausência de pagamento ou o pagamento a menor, os valores devidos devem ser objeto de lançamento de oficio, respeitando o prazo decadencial. Serviços aduaneiros especiais na exportação ➢ Exportação temporária ➢ Exportação temporária para aperfeiçoamento passivo ➢ Entreposto aduaneiro na exportação OBS: não incide IPI nem ICMS • STF → não se trata de competência privativa do presidente da republica alterar as alíquotas do IE e II Imposto de Renda _IR ➢ Imposto fiscal ➢ Art.43 a 45 CTN ➢ Maior Arrecadador entre os impostos federais ➢ Como a incidência é sobre os maiores rendimentos, tem efeito de redistribuição de renda, pois os q menos contribuem ou nada contribuem, são os que mais utilizam os serviços públicos. ➢ Não incide só sobre renda, mas também sobre os proventos de qualquer natureza, (art. 153, III, CF) https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau ➢ Conceito de renda: Compreende o produto do capital (como os rendimentos obtidos com aplicação financeira), trabalho (salário), ou da combinação de ambos (com lucro) ➢ Conceito de proventos: Definido por exclusão, são todos acréscimos de renda que não foram enquadrados no conceito de renda. EX. Acréscimo patrimonial decorrentes de atividade criminosa. Princípios constitucionais aplicáveis ao IR ➢ Art. 153, I do §2 da CF, impõe que o IR obedeça aos critérios da generalidade, universalidade e progressividade. ➢ Isonomia (sentido horizontal) e capacidade contributiva. De forma a impor que todas as pessoas (generalidade) e todas as rendas e proventos (universalidade) estejam sujeitos a incidência do IR. Da mesma maneira que deve tratar de maneira diferenciada as pessoas que se encontrem em situações desiguais, na proporção de suas desigualdades (sentido vertical) ➢ STF → Entende que não se pode subverter a ordem natural das coisas e definir na lei, como renda ou provento, algo que não represente acréscimo patrimonial de fato, sob pena de tributar o patrimônio e invadir competência alheia (IPVA IPTU) ➢ Assim as verbas indenizatórias, por apenas repor o patrimônio, não o aumentando, não estão sujeitas ao imposto. ➢ O IR não está sujeito ao principio da noventena, de forma que a majoração pode gerar efeito a partir do primeiro dia do exercício subsequente, independente de prazo mínimo. Fato gerador ➢ Art. 43 CTN Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. § 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) § 2 º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) ➢ Aquisição de Disponibilidade jurídica é a obtenção de direitos de crédito, não sujeitos a condição suspensiva; ➢ Aquisição de Disponibilidade econômica é a obtenção da faculdade de usar, gozar e dispor de dinheiro ou coisas nele conversíveis, entrados para o patrimônio do adquirente por ato ou fato jurídico. Rendimentos obtidos no exterior ❖ Os lucros auferidos por controlada ou coligada no exterior seriam considerados disponibilizados para a controladora ou coligada no Brasil na data do balanço no qual tiverem sido apurados. ❖ O STF somente aceitou a aplicação dessa regra aos casos que envolviam controladas sediadas em paraísos fiscais. https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau ❖ A lei 12.973/2014 estabelece que a tributação da controladora domiciliada no brasil incidirá sobre a repercussão dos lucros no valor de investimento que ela tem na controlada domiciliada no exterior, em suma, o que é tributado não é diretamente o lucro, mas sua repercussão (aumento patrimonial) sobre a quota da controladora. Base de cálculo Imposto de renda das pessoas jurídicas – IRPJ ➢ A base de calculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou proventos tributáveis (CTN, art.44) ➢ O lucro real é definido como lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo regulamento do IR ➢ Lucro presumido, o sujeito passivo aplica um percentual legal sobre o valor de sua receita bruta, obtendo como resultado um montante que se presume ser seu lucro, e, portanto, a base de cálculo do imposto. Como regra o percentual é 8%, porém o regulamento do IR traz um conjunto de atividades sujeitas a 3 diferentes alíquotas de presunção (1,6%; 16% e 32%) ➢ Lucro arbitrário, é aplicado em situações excepcionais caracterizadas por graves descumprimentos de obrigações acessórias em virtude de omissões, fraudes, vícios, erros e deficiências. Quando os problemas na escrituração fiscal não chegam ao ponto de impedir o conhecimento da receita bruta, o lucro arbitrado é determinado mediante a aplicação, pelo contribuinte ou autoridade dos mesmos percentuais utilizados para obtenção do lucro presumido, majorado em 20%. (para evitar que o sujeito a tributaçãoreal, se coloque nas situações do arbitramento por ser equivalente ao presumido e consequentemente mais vantajoso. Quando a escrituração fiscal do sujeito passivo não permite a obtenção de receita bruta, o lucro arbitrado será determinado mediante a utilização de uma das alternativas de cálculo previstas no artigo 608 do regulamento. * nesse caso só poderá ser realizado pela autoridade lançadora, pois pelo contribuinte só é permitido com conhecimento da receita bruta* Imposto de renda das pessoas Físicas – IRPF ➢ Os rendimentos e proventos são tributados num sistema denominado “bases correntes” ➢ Na Bases correntes a tributação é realizada à medida que os valores são recebidos, mediantes retenções e pagamentos mensais durante um ano, denominado ano-base ou ano- calendário. No ano subsequente (ano- exercício o ciclo se completa com a entrega da declaração, que chega a uma das seguintes conclusões: A) Correspondeu exatamente ao devido B) Foi menor que o devido C) Foi maior que o devido ➢ Nas duas ultimas hipóteses, o ciclo somente se fecha com o pagamento ou restituição da diferença, conforme o caso. ➢ A base de cálculo para a incidência mensal do IRPF é apurada deduzindo- se dos rendimentos tributáveis https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau algumas despesas previstas na legislação do imposto de renda (escrituradas em livros caixa; com informatização realizadas pelos titulares de serviço de registro público; pensão alimentícia; contribuições para previdência social oficial e privada, excluídas as para os fundos de aposentadoria programa individual – FAPI e um valor padrão por dependente) ➢ Já a base de cálculo do imposto devido em todo o ano-calendário (utilizada por ocasião da declaração de ajuste anual) é definida pelo artigo 76 do RIR/2018 Contribuintes Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. Lançamento ➢ Por homologação ➢ A declaração é mera obrigação acessória que auxilia no cálculo, pelo próprio sujeito passivo, do tributo porventura devido. Caso haja imposto a pagar, o próprio declarante deve antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade adm. ➢ Constatada a ausência ou insuficiência de pagamento de acordo com o fato gerador ocorrido, o credito correspondente deve ser constituído de oficio, respeitando o prazo decadencial. OBS: IR não se sujeita a noventena, mas se sujeita ao princípio da anterioridade Imposto sobre produtos industrializados – IPI ➢ Finalidade precipuamente extrafiscal ➢ Da mesma forma que o II, IE e IOF, o legislador possibilitou ao poder executivo alterar as alíquotas do IPI, com as condições e limites estabelecidos em lei, sem necessidade de obediência do principio da anterioridade para a cobrança, em havendo majoração. ➢ É a segunda entre os impostos federais, demonstrando uma finalidade fiscal de grande relevância. Justificando de que se estendesse ao tributo alguma garantia de proteção ao contribuinte contra a elevação repentina da carga do imposto. ➢ Ec/42/2003 → Noventena aos tributos, não excetuando o IPI ➢ O IPI é exceção à anterioridade do exercício financeiro, embora submetido à noventena. Seletividade (OBRIGATÓRIO) ➢ O IPI é necessariamente Seletivo, de forma que as alíquotas devem ser fixadas de acordo com a essencialidade do produto, sendo menores para os gêneros considerados essenciais e maiores para os supérfluos. ➢ Objetivo de tributar que tem mais capacidade contributiva. https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau Não cumulatividade (obrigatório) ➢ Compensação ➢ Princípio obrigatoriamente obedecido pelo IPI ➢ Permitindo-se a compensação do que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores (art. 153, §3,II) ➢ Tem por objetivo limitar a incidência tributária nas cadeias de produção e circulação mais extensas, fazendo com que, a cada etapa da cadeia, o imposto somente incida sobre o valor adicionado naquela etapa. ➢ Ao final da cadeia, o tributo cobrado jamais será maior que o valor da maior alíquota, multiplicado pelo valor final do produto. ➢ Sistema de débitos e créditos ➢ Relevante questão a ser analisada é a aquisição de insumos isentos, não tributáveis, ou sujeitos à alíquota zero. ❖ Em tais hipóteses, não há, na operação de entrada, recolhimento de tributo, de modo que o adquirente dos insumos, ao alienar o produto final, aparentemente não teria créditos a serem compensados, sendo devedor da totalidade do tributo incidente na operação de saída. STF → Os princípios da não cumulatividade e seletividade não ensejam direito de crédito presumido de IPI, para o contribuinte adquirente de insumos não tributados ou sujeitos à alíquota zero. ➢ SE determinada fase do processo produtivo não houver sido onerada pelo tributo, não há de se pensar em um credito “fictício” a ser compensado na fase subsequente. ➢ Atualmente está em vigor o artigo 11 da lei 9.779/1999, autorizando a manutenção e utilização dos créditos IPI mesmo diante de saídas desoneradas. Entretanto, é fundamental entender que tal beneficio somente se aplica àqueles insumos recebidos no estabelecimento industrial ou equiparado a partir de 1º de janeiro de 1999. ➢ Dupla incidência ou dupla oneração → O direito ao crédito decorrente da não cumulatividade destes tributos somente decorre diretamente da CF quando houver entrada onerada e saída onerada. ➢ Se a entrada é desonerada, não há direito a crédito, se a saída é desonerada, devem ser cancelados (estornados) os créditos relativos às operações ou prestações anteriores. (tudo salvo disposição legal contraria) STF → Nos casos em que a lei concede ou mantém crédito da forma a cima descrita, está presente o benefício do “crédito presumido” Excetuam-se apenas os insumos provenientes da Zona Franca de Manaus. Área de livre comercio, exportação, importação e incentivos fiscais. * O STF reconheceu o direito ao creditamento no caso dos insumos provenientes dessa área, de forma a não frustrar o tratamento favorecido da CF. https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau Imunidades ➢ A política é exportar mercadoria, não imposto, de modo que o legislador resolveu imunizar as exportações de produtos industrializados à incidência de IPI. (art. 153 §3, II, CF) ➢ Também são imunes, os livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão. (art. 150, VI, d, CF) ➢ Ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (art.153, §5º, CF) ➢ Energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais no país. (art. 155, §3 CF) Incentivo na aquisição de bens de capital ➢ Com a EC 42/2003, passou-se a prever que o IPI terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. ➢ Incentivo a aquisição de bens de capital (primordialmente, maquinas) ➢ Os destinatários são aqueles que têm dúvidas entre manter seus recursos investidos no sistema financeiro (ex. ações) ou aplicá-los na chamada economia real (ex. Fabricas). E esse é o incentivo para a segunda. Fato gerador ➢ Art.46 CTN Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu desembaraçoaduaneiro, quando de procedência estrangeira II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. ➢ Nos casos de produtos importados, o fisco exige o IPI tanto do desembaraço aduaneiro como na saída do estabelecimento do importador (revenda), mesmo que não haja industrialização no Brasil. ( STJ reconheceu a legitimidade da sistemática adotada pela legislação brasileira) ➢ STF → Entende que é possível a incidência de IPI na importação de veículo automotor por pessoa natural, ainda que não desempenhe atividade empresarial e o faça para uso próprio. ➢ Momento em que se pode considerar efetivamente ocorrida a saída da mercadoria do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial nacionais → STJ entendeu que somente quando há a efetiva entrega do produto ao adquirente a operação é dotada de relevância econômica capaz de ser oferecida à tributação. (somente a saída física não é suficiente, sendo necessária a mudança de propriedade) Roubo/furto inexiste proveito econômico para o fabricante sobre o qual deve incidir o tributo. https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587114/art-46-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587070/art-46-inc-i-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587070/art-46-inc-i-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587023/art-46-inc-ii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10587023/art-46-inc-ii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586994/art-46-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586994/art-46-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586994/art-46-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586994/art-46-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586946/art-46-1-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau Base de cálculo Art. 47. A base de cálculo do imposto é: I - no caso de produto procedente do exterior, o preço normal que o mesmo, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no país, acrescido do montante: a) do imposto sobre a importação; b) das taxas exigidas para entrada do produto no País; c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; II - no caso de saída de mercadoria do estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante: a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria; b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente; III - no caso de arrematação de produto apreendido ou abandonado e levado a leilão, o preço da arrematação. Contribuintes Art. 51. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante Lançamento ➢ Por homologação ➢ O próprio sujeito passivo que calcula o valor do imposto devido e antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade adm. ➢ Cabendo a autoridade verificar e podendo lançar de ofício as diferenças. NÃO INCIDE EM PRODUTOS DESTINADOS AO EXTERIOR, MAS PODE SER COBRADO EM CONJUNTO COM ICMS E II. Imposto sobre Operações financeiras – IOF ➢ Art.153,V, CF ➢ Competência da união para instituir o imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos de valores imobiliários. ➢ Finalidade Extrafiscal → Possibilita a união intervir no funcionamento do mercado financeiro, “aquecendo-o” ou “esfriando-o” de acordo com a necessidade. ➢ Como é necessário conceder agilidade na alteração da alíquota do tributo, o legislador excluiu o IOF do principio da legalidade, e princípios da anterioridade e noventena. https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586892/art-47-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586849/art-47-inc-i-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586849/art-47-inc-i-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586794/art-47-inc-i-a-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586740/art-47-inc-i-b-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586695/art-47-inc-i-c-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586653/art-47-inc-ii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586653/art-47-inc-ii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586625/art-47-inc-ii-a-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586577/art-47-inc-ii-b-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586528/art-47-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586528/art-47-inc-iii-do-codigo-tributario-nacional-lei-5172-66 https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau IOF sobre o ouro ➢ No mundo dos negócios o ouro pode ser encontrado de duas maneiras: A) Como mercadoria → Joia por exemplo B) Como meio de pagamento → como pagamento em barras de ouro. ➢ Quando é ouro mercadoria, não há especificidade, incidirá os tributos comuns a mercadoria EX. ICMS, IPI, II, IE. ➢ Quando é ouro por meio de pagamento, como se fosse moeda, não há que se falar em cobrança de tributos que incidem sobre mercadorias, pois, por exemplo, o ICMS não incide sobre o real usado para pagamento de débitos. ➢ A CF no art. 153§3 afirma que o ouro, como ativo financeiro ou instrumento cambial, se sujeita EXCLUSIVAMENTE à incidência de IOF. ➢ A alíquota mínima será de 1%, sendo 30% para Estado, DF ou território de origem e 70% para município de origem. ➢ A incidência de IOF só é possível na operação de origem, ou seja, na primeira operação, que é o desembaraço aduaneiro, quando oriundo do exterior, ou a aquisição por instituição autorizada. NÃO SENDO LEGITÍMA A TRIBUTAÇÃO DAS OPERAÇÕES SUBSEQUENTES. ➢ STF → inconstitucional previsão de incidência de IOF sobre “a transmissão de ouro ativo financeiro” Fato gerador ➢ Art. 63 CTN Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador: I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pelaentrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado; II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este; III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável; IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável. Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito. ➢ STF → inconstitucional a instituição da incidência do imposto nas operações de créditos, cambio e seguros – IOF, sobre saques efetuados em cadernetas de poupança. Base de cálculo Art. 64. A base de cálculo do imposto é: I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros; II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição; III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio; IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários: https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver; b) b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei; c) c) no pagamento ou resgate, o preço. Contribuintes ➢ Art. 66 do CTN ➢ Quaisquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. ➢ Lançamento ➢ Por homologação, pois incube ao sujeito passivo antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, cabendo esse a verificar, e se for o caso, homologa-lo podendo lançar de ofício as diferenças. Imposto sobre propriedade territorial rural – ITR ➢ Finalidade extrafiscal ➢ Art.153, §4,I, CF ➢ Desestimular a manutenção das propriedades improdutivas ➢ Na prática o ITR cria alíquotas inversamente proporcionais ao grão de utilização de cada imóvel rural ➢ Como base de cálculo é o valor da terra nua, grandeza que não varia com aumento do grau de utilização, a consequência é que quem mais produz paga menos. ➢ ITR está sujeito a legalidade, anterioridade, noventena, e demais limitações constitucionais. Progressividade ➢ Quando maior o imóvel, maior a alíquota do ITR, fenômeno que, por si só, já caracteriza a progressividade do imposto. ➢ De modo que quanto maior o grau de utilização do imóvel, menor é a alíquota aplicável. ➢ A maior alíquota é de 20% de imóveis a cima de 5.000 e grau de utilização de 30%. ➢ Menor alíquota 0,03%, para pequenas propriedades de até 50 hectares e utilização de 80%. Imunidade das pequenas glebas ➢ O legislador originário, com base no princípio da função social da propriedade, optou por imunizar ao ITR as pequenas glebas rurais. ➢ Exclui do benefício o proprietário a mais de um imóvel, exceto cuja a soma das áreas sejam inferiores a pequena gleba Possibilidade de delegação da fiscalização e cobrança ➢ EC 42/2003 ➢ ITR seja fiscalizado e cobrado pelos municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. ➢ Caso faça opção, o município será o titular de toda arrecadação do ITR sobre imóveis em seu território. ➢ Caso contrário a união repassará ao município 50% do valor arrecadado, segundo o artigo 158,II, CF Fato gerador ➢ A propriedade, domínio útil ou posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localizada fora da zona urbana do município. ➢ Como “definida na lei civil” tem como parâmetro o CC/1916, quando a CTN foi criada. De modo q é possível utilizar como base a lei já revogada. ➢ A CC/1916 previa que são bens imóveis por natureza o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau compreendendo as arvores e frutos pendentes, espaço aéreo e subsolo. ➢ Imóveis por acessão física → tudo que o homem incorporar permanente ao solo. (não previsto no ITR) ➢ Imóvel destinado a exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial se sujeita a ITR, mesmo que situado em zona urbana. ➢ STJ→ Não incide ITR em territórios invadidos pelo MST. Base de cálculo ➢ É o valor fundiário ➢ Art.30 CTN ➢ Segundo legislação especifica, o valor fundiário é o valor da terra nua tributável, que é o valor do imóvel excluído as construções, instalações, benfeitorias, culturas permanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas, e florestas plantadas. Contribuintes ➢ Art.31 CTN ➢ Proprietário do imóvel, titular de seu domínio útil, ou seu possuidor a qualquer título. ➢ Proprietário → Quem possui título de domínio devidamente registrado no Cartório de imóveis. ➢ Titular do domínio útil → É quem recebeu do proprietário o direito de usar, gozar e dispor da propriedade. ➢ Possuidor → Todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Lançamento ➢ Como o IR, muitas pessoas acham que pelo fato de existir uma declaração, o lançamento seria por declaração. Porém é por homologação, pois incube ao sujeito passivo antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, cabendo esse a verificar, e se for o caso, homologa-lo podendo lançar de ofício as diferenças. Imposto sobre grandes fortunas – IGF ➢ Art. 153, VII, CF ➢ A união não utilizou tal competência, de forma que o tributo não foi efetivamente instituído. ➢ Alguns dizem que o imposto não foi criado pois as grandes fortunas estariam muito bem representadas no parlamento federal. ➢ Entretanto, também seria inviável, pois com a criação do IGF as grandes fortunas tenderiam a se retirar do país, tendo assegurados o prazo de 90 dias (noventena). https://www.passeidireto.com/perfil/ellicalhau
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