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Patrimônio Líquido

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Patrimônio Líquido
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Líquido é o capital próprio da empresa. De acordo com a Lei n. 6.404/1976, o 
patrimônio líquido faria parte do passivo. No entanto, na prática, o patrimônio líquido é distinto 
do passivo, conforme os pronunciamentos contábeis. Deste modo, ele seria a participação 
residual dos ativos, depois de deduzidos os seus passivos, partindo da situação (equação) 
fundamental do patrimônio.
Patrimônio líquido é sinônimo de situação liquida e corresponde à diferença entre ativo e 
passivo. É ainda no patrimônio líquido que estarão classificados tanto o dinheiro inicial dos 
sócios, bem como os resultados que a empresa possui ao longo do tempo.
Se uma empresa for extinta, os ativos serão extraídos, e, havendo de serem pagos os 
passivos, o resto será concedido aos sócios.
O patrimônio Líquido (PL) é subtração entre o ativo (A) e o passivo (P).
Contas e listas do patrimônio líquido são apresentadas pela Lei n. 6.409/1976. Nesse sen-
tido, entre essas contas, temos:
• Capital social: (-) capital a realizar;
• Reservas de capital;
• Reservas de Lucro;
• Ações em tesouraria;
• Ajuste de avaliação patrimonial, que poderá ser positiva ou negativa;
• Prejuízos acumulados: vale apenas para as Sociedades Anônimas.
 
Há uma conta chamada de Lucros Acumulados para as Sociedades Anônimas. Contudo, 
essa conta é transitória. Ou seja, se a empresa obtiver lucro, ela não poderá reter o lucro, 
devendo empreender as distribuições. Noutro ponto, não poderá haver saldo positivo para as 
sociedades anônimas, podendo nas sociedades limitadas haver lucro no patrimônio líquido.
O capital social, que também é chamado de capital subscrito, está registrado e deduzido 
da parcela ainda não realizada. Noutro ponto, o capital social é o montante de recursos que 
os sócios se comprometem a entregar a empresa.
Obs.: não necessariamente os sócios integralizam tudo.
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Patrimônio Líquido
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Exemplo: se o capital é de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e falta uma parcela a integralizar 
no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil), a diferença correspondente ao capital integralizado 
será de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Importante é lembrar que não existe a conta capital 
integralizado.
Em qualquer empresa existe um chamado capital autorizado, que é aquele montante em 
que a empresa poderá aumentar o capital social sem necessidade de alteração estatutária. 
Assim, se a empresa tem um capital autorizado de 500.000 e um capital social de 300.000, 
o capital a subscrever será de 200.000. Convém anotar que o capital autorizado e o capital a 
subscrever são contas de compensação apenas para controle, não fazendo parte do balanço 
patrimonial.
Capital próprio é o patrimônio líquido, que é também chamado de passivo não exigível ou 
situação líquida. Por outro lado, capital de terceiros é a obrigação com terceiros.
O Capital Social poderá ser dividido em contas ou ações, que são parcelas do patrimônio 
da empresa.
Exemplo: foi definido que o capital social será de R$ 100.000,00 e que o valor da ação é 
de R$ 10.00, logo 10.000 ações foram emitidas. Além disso, se cada sócio possui 50%, cada 
um receberá 5.000 ações. 
As ações poderão ser de dois tipos:
• Ações ordinárias: são aquelas que dão direito ao voto, podendo aquele que vota decidir 
em nome da empresa, além da remuneração dos sócios (dividendos e outras formas de 
distribuição dos lucros);
• Ações preferenciais: sem direito ao voto, todavia, em alguns casos, pode dar direito ao 
voto, mas com restrição.
Obs.: ações são títulos que representam o capital social das Sociedades Anônimas.
Ações preferenciais possuem preferência na distribuição de dividendos. Então, se houver 
pouco dinheiro a ser distribuído aos sócios, primeiro receberão as ações preferenciais, para 
que depois esse dinheiro possa ser distribuído para as outras ações, com direito a voto. O 
mesmo ocorre em caso de liquidação da empresa. Em adição, as ações preferenciais serão 
de, no máximo, 50% do capital social.
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Patrimônio Líquido
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A empresa poderá também possuir outras contas além das supramencionadas no início 
deste material. Entre essas contas, temos:
• Conta de gastos na emissão de ações;
• Ajustes de exercícios anteriores, que podem ser positivos ou negativos;
• Ajuste acumulado de conversão, que podem ser positivos ou negativos;
Imagine que uma empresa esqueceu-se de realizar o registro do ano anterior. Encerrando 
o balanço, no ano seguinte é identificada a falta de recolhimento de uma receita. Essa receita 
do ano anterior não pode ser reconhecida no ano atual, porque prejudicará o resultado da 
empresa. Diante disso, a empresa empreenderá o ajuste de exercícios anteriores, que poderá 
ser positiva ou negativa. Já o ajuste acumulado de conversão são os ajustes que a empresa 
realiza quando há a compra uma parte de uma empresa no exterior. Para tanto, faz-se os 
ajuste considerando a variação cambial da moeda e os valores dos dividendos a receber.
 
Gastos na Emissão de Ações
Gastos na Emissão de Ações também podem ser chamados de Custos de transação na 
emissão de ações, ocorridos na captação de recursos próprios.
Dos Gastos na Emissão de Ações, temos:
• Contabilização: será realizada em uma conta redutora do patrimônio líquido, estando 
vinculada ao capital social;
• Custos de Transação: está disciplinado no CPC 08, bem como na emissão de ações, 
que será conta redutora de patrimônio líquido, vinculada ao capital social;
• Ágio na Emissão de Ações: absolve os gastos na emissão de ações referente à capta-
ção, até o limite do saldo do ágio; 
• A conta redutora que registra os gastos na emissão de ações somente poderá ser 
absorvida por outras contas de reserva de capital ou para redução do capital social.
Obs.: se na captação de recursos por meio da emissão de ações a empresa possui um cus-
to de transação e, ao mesmo tempo, um ágio na emissão de ações, ela absolverá o 
custo de transação, de forma que não será necessário contabilizar.
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Patrimônio Líquido
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Conceitos do CPC 08 (R1) – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos 
e Valores Mobiliários
Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às ativi-
dades necessárias exclusivamente à consecução das transações incorridas na distribuição 
primária de ações ou bônus de subscrição, na aquisição e alienação de ações próprias (ações 
em tesouraria), na captação de recursos por meio da contratação de empréstimos ou financia-
mentos ou pela emissão de títulos de dívida, bem como dos prêmios na emissão de debêntu-
res e outros instrumentos de dívida ou de patrimônio líquido (frequentemente referidos como 
títulos e valores mobiliários – TVM).
Obs.: custos de transação não é a mesma coisa do que dispensa financeira, nem prêmio e 
nem ágios.
Exemplo: emissão de ações com valor nominal de R$ 10.000,00, cuja captação de recur-
sos provocou gastos de R$ 600,00. O lançamento contábil será:
D – Caixa/banco R$ 9.400,00 (↑A)
D – Gastos na emissão de ações R$ 600,00 (redutora do PL)
C – Capital Social R$ 10.000,00 (↑PL)
O patrimônio líquido será igual ao capital social em subtração aos gastos ou custos de 
transação na emissão de ações, ou seja, 10.000,00 - 600,00 = 9.400,00.
Obs. 1: o capital social sempre será representado pelo valor nominal das ações.
Obs. 2: se a empresa quiser encerrar essa conta no futuro, ela somente poderá ser baixada 
por meio dereserva de capital ou de capital social.
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Francisco Feliphe da Luz Araújo. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Patrimônio Líquido – Reserva de Capital
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO – RESERVA DE CAPITAL
Adiantamento para Aumento de Capital Social ocorre quando uma empresa recebe um 
recurso de um sócio, de um acionista ou de outra empresa, com a expectativa de aumentar 
o capital social no futuro. Assim, como é um adiantamento, a regra é que se reconheça esse 
valor como uma dívida, porque se a integralização do capital social não se concretizar, a 
empresa tem que devolver o valor para aquelas pessoas.
Exemplo 1: a empresa recebe um adiantamento para aumento de capital social de deter-
minada pessoa no valor de R$ 10.000,00, com o objetivo de futuro ingresso na sociedade. 
Lançamento:
D – Caixa/Bancos 10.000,00
C – Adiantamento para aumento de capital social 10.000,00 (↑P)
Caso não se concretize, é preciso empreender o lançamento inverso, devolvendo o 
dinheiro. Todavia, se a integralização concretizar-se, ocorre da seguinte maneira:
C – Capital social (PL) 10.000,00
D – Adiantamento para aumento de capital social 10.000,00 
Exemplo 2: a empresa recebe um adiantamento para aumento de capital social de deter-
minada pessoa no valor de R$ 10.000,00, com o objetivo de futuro ingresso na sociedade. No 
contrato há uma cláusula de não restituição no caso de desistência. Lançamento:
D – Bancos/Caixa 10.000,00
C – Adiantamento para o aumento do capital social 10.000,00 (PL)
Se o sócio quiser ou não, esse valor será transferido direto para uma conta de capital 
social. Noutro ponto, se o sócio quiser, ele terá um percentual do capital, e, se não quiser, será 
aumentado o capital, sendo o valor remetido aos sócios que já pertencem à empresa.
Em regra, o adiantamento para o aumento de capital social deve ser um passivo, sendo 
classificado como uma obrigação. Entretanto, existe uma exceção: quando não houver hipó-
tese de restituição, o valor será contabilizado no patrimônio líquido.
 
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Patrimônio Líquido – Reserva de Capital
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Reserva de Capital
São valores vinculados ao capital social e aos sócios.
As contas de reservas de capital registram os valores recebidos dos sócios ou de tercei-
ros, que não se configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, 
sendo contabilizadas diretamente no Patrimônio Líquido.
As reservas de capital são:
• Reservas de ágio na emissão de ações;
• Reserva da alienação de bônus de subscrição;
• Reserva da alienação das partes beneficiárias;
• Reserva de correção monetária do capital realizado;
• Lucro na venda de ações em tesouraria.
Obs.: reserva de correção está em desuso no Brasil, além do que há uma proibição que 
vigora desde 1º de julho de 2006. 
As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
Obs. 1: a constituição da reserva possuirá um crédito.
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Patrimônio Líquido – Reserva de Capital
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Obs. 2: o pagamento de dividendos corresponde à distribuição de rendimentos aos sócios e 
aos acionistas.
Ágio na Emissão de Ações 
Ocorre quando a empresa consegue captar o recurso com a ação em um valor superior 
ao seu valor nominal. Ou seja, o ágio corresponde ao valor da venda ou do recebimento das 
ações subtraído do valor nominal das ações, que está registrado no contrato da empresa que 
representa o capital social em si. Assim, esse ágio será chamado de reserva de capital.
O ágio é a diferença positiva entre o valor de venda das ações e seu valor nominal.
Exemplo 1: foram emitidas 10.000 ações com o valor nominal de R$ 1,00, adquiridas por 
R$ 1,20 pelos acionistas (ágio de 0,20 por ação). Como fica o lançamento?
O capital social permanecerá pelo valor nominal.
D – Caixa/Bancos R$ 12.000,00 10.000 ações x R$ 1,20
C – Capital Social R$ 10.000,00 10.000 ações x R$ 1,00
O ágio será a diferença entre o valor debitado e o capital: 12.000,00 - 10.000,00 = 2.000,00. 
Logo, será creditada uma reserva de capital, chamada de ágio na emissão de ações, esta que 
será no valor de R$ 2.000,00, aumentando o patrimônio líquido. 
Exemplo 2: Foram emitidas 10.000 ações com o valor nominal de 1,00, adquiridas por 
R$ 1,20 pelos acionistas (ágio de R$0,20 por ação). Esta captação de recursos pela empresa 
provocou gastos de R$ 500,00.
D – Bancos 11.500,00 = 12.000,00 - 500,00
C – Reserva de capital – ágio de ações 1.500,00
C – Capital social 10.000,00
Não havendo ágio, tem-se o valor da captação. Todavia, havendo ágio, tem-se o valor da 
captação menos o ágio, aumentando o patrimônio líquido.
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Patrimônio Líquido – Reserva de Capital
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Exemplo 3: um credor tem debêntures a receber no valor de R$ 11.000,00 e aceita conver-
ter seu crédito em ações da companhia devedora, no valor nominal de R$ 10.000,00. Para a 
companhia, a conversão ocorre com ágio obtido de R$ 1.000,00, visto que o valor das ações 
transferidas é menor que a dívida quitada.
Visão da empresa devedora: 
D – Debêntures a pagar 11.000,00
C – Reserva de capital – ágio de ações 1.000,00
C – Capital Social 10.000,00
DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/MJ/CONTADOR/2013) A emissão de ações por um preço superior ao seu valor 
nominal provoca aumento simultâneo no valor do capital social e das reservas de capital 
da companhia emissora.
COMENTÁRIO
Aumenta-se tanto o capital quanto as reservas.
Alienação de Partes Beneficiárias
Partes beneficiárias são pessoas que prestaram relevantes serviços para a entidade e 
que, com isso, adquirem um título que dará direito a uma parcela nos lucros. Todavia, só exis-
tem partes beneficiárias quando houver uma alienação onerosa. 
A participação nos lucros não pode ultrapassar 10% (crédito eventual), não podendo emitir 
companhias abertas.
Exemplo: Na venda de partes beneficiárias no valor total de R$ 1.000,00, o lançamento é:
D – Bancos 1.000,00
C – Reserva de capital – alienação de partes beneficiárias 1.000,00 (↑PL)
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Patrimônio Líquido – Reserva de Capital
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Resgate de partes beneficiárias: lançamento inverso:
D – Reserva de capital – alienação de partes beneficiárias 1.000,00 (↓PL)
C – Bancos 1.000,00
Alienação de Bônus de Subscrição
Ocorre quando a empresa vende o direito a uma pessoa de ter a preferência na subscrição 
do capital social (aumento do capital social de maneira onerosa). Em adição, somente poderá 
ter bônus de subscrição se a empresa tiver limite de capital autorizado. 
Exemplo: se uma empresa vende bônus de subscrição por R$ 2.000,00, o lançamento é:
D – Bancos 2.000,00
C – Reserva de capital – Bônus de subscrição 2.000,00
DIRETO DO CONCURSO
2. (FGV/CONTADOR/PAULÍNIA – SP/2016) Uma empresa, em 03/01/2016, emitiu bônus de 
subscrição. O valor recebido correspondia a R$ 10,00 por ação. Assinale a opção que in-
dica o correto reconhecimento do valor recebido no balanço patrimonial da empresa.
a. Reserva de Lucros
b. Lucros Acumulados.
c. Ações em Tesouraria.d. Reserva de Capital.
e. Capital Social.
COMENTÁRIO
d. O valor recebido será uma reserva de capital.
GABARITO
 1. C
 2. d
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A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucro
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO - RESERVAS DE LUCRO
Reservas de lucro são valores reservados a partir do lucro que a empresa tenha ao final 
do exercício. São ainda retenções realizadas a partir do lucro que a empresa possui. Assim, 
quando a empresa tem lucro, este será destinado para compensar prejuízo existente, para 
constituir reservas de lucros, que são retenções que a empresa faz para preservar patrimônio; 
para aumento de capital social, e para serem destinados a dividendos a serem distribuídos 
aos sócios.
Oito são os tipos de reservas de lucro:
• Reserva legal: obrigatória; 
• Reserva estatutária;
• Reserva para contingências;
• Reserva de retenção de lucro: orçamentária para investimento;
• Reserva de incentivos fiscais;
• Reserva de prêmio na emissão de debêntures;
• Reserva de lucros a realizar;
• Reserva especial de dividendos obrigatórios não distribuídos.
ATENÇÃO
A mais cobrada em provas é a Reserva Legal em conjunto com a noção de dividendos.
Reservas de Lucros
O saldo das reservas de lucros, exceto para as Contingências, de Incentivos Fiscais, de 
Lucros a Realizar e a Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures, não poderá ultra-
passar o capital social da empresa. Ou seja, que a subtração entre as reservas de lucro, as 
reservas para contingência, as reservas para incentivos fiscais, as reservas de lucros a reali-
zar, e as reserva prêmio na emissão de debênture; tudo deve ter um valor menor ou igual ao 
capital social. 
A reserva legal menos as quatro reservas supramencionadas acima não podem ultrapas-
sar o capital social, seria a mesma coisa que somar as outras quatro, a saber:
• reserva legal;
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucro
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• reserva estatutária;
• reserva de retenção de lucro; e
• reservas de dividendos obrigatórios e não distribuídos (L.E.R.O).
Caso este limite seja atingido, a assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na 
integralização ou aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos.
Reserva Legal
Reserva legal é utilizada para proteger o capital social, sendo esta a única obrigatória. O 
seu cálculo é de 5% do lucro líquido. Claro que, se a empresa tinha prejuízo, primeiro se deve 
abater esse prejuízo, uma vez que, antes de se calcular a reserva legal, o lucro teria de ser 
absorvido pelo prejuízo. E, mesmo que a reserva legal fosse calculada e o saldo fosse trans-
ferido, se continuasse a ter prejuízo, por primeiro seria retirado o valor dos lucros e, depois, 
da reserva legal.
 
Em resumo, as principais informações da reserva legal são:
• Única reserva obrigatória exigida pela lei;
• Prevista na Lei n. 6.404/1976, art. 193;
• Reserva legal: 5% do lucro líquido;
• Limite obrigatório: 20% do capital social integralizado;
• Limite facultativo: se a reserva legal em adição as reservas de capital ultrapassar 30% 
capital realizado, a entidade poderá deixar de constituir a reserva legal;
• Somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos do aumentar capital social.
O PULO DO GATO
Algumas bancas consideram o limite de 30%.
Obs.: � se a empresa possui prejuízos, estes deverão ser abatidos dos prejuízos acumulados.
A constituição da reserva de lucros deverá ser observada da seguinte maneira:
D – Lucros acumulados (↓PL)
C – Reservas de lucros (↑PL)
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucro
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No caso de reversão, os lucros regressarão para a conta:
D – Reservas de lucros (↓PL)
C – Lucros acumulados (↑PL)
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. (QUESTÃO INÉDITA) Após apurar o Lucro Líquido do exercício de 20X1 no valor de 
R$ 100.000,00, o Patrimônio Líquido da Cia. Aprovados Ltda. passa a ter a seguinte 
composição: 
Composição do Patrimônio Líquido 
antes da distribuição de 20x1
Saldos (R$)
Capital Social 400.000
Reserva Legal 60.000
Lucro / Prejuízos Acumulados 100.000
Total 560.000
Calcule o valor da Reserva Legal:
RESOLUÇÃO
Apurou-se o resultado (ARE), obtendo um lucro de 100.000, encerrando a conta debitando, 
além de creditar 100.000 de juros ou prejuízos acumulados.
A reserva legal no balanço consta de 60.000.
E a reserva legal possível será de 5% do lucro de 100.000 = 5.000.
O limite da reserva será de 20% do capital social realizado, que é de 400.000.
Assim, 20% x 400.000 = 80.000.
Logo, a empresa poderá constituir 5.000, sendo o lançamento da seguinte maneira:
D – Lucros ou prejuízos acumulados 5.000,00 (↓PL)
C – Reserva Legal 5.000,00 (↑PL)
Deste modo, com o lançamento anterior, a reserva legal será de 65.000,00.
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucro
CONTABILIDADE
2. (QUESTÃO INÉDITA) Após apurar o Lucro Líquido do exercício de 20X1 no valor de 
R$ 100.000,00, o Patrimônio Líquido da Cia. Aprovados Ltda. passa a ter a seguinte 
composição: 
Composição do Patrimônio Líquido 
antes da distribuição de 20x1
Saldos (R$)
Capital Social 800.000
Capital Social a integralizar (500.000)
ReservaLegal 58.000
Lucro / Prejuízos Acumulados 100.000
Total 458.000
Calcule o valor da Reserva Legal:
RESOLUÇÃO
A reserva legal possível será 5% x 100.000,00 = 5.000.
Já o limite da reserva legal será de 20% do capital social realizado, que é de 800.000,00 - 
500.000,00 = 20% x 300.000, que será igual a 60.000. Ou seja, a reserva legal só poderá 
ser constituída até 60.000.
Assim, havendo 58.000 de reserva legal, se a empresa constituir 5.000, ela passará para 
63.000, ultrapassando ao limite obrigatório.
Logo, o valor máximo a ser constituído será de 2.000.
Assim, o lançamento será da seguinte maneira:
D – Lucros de prejuízos acumulados 2.000,00 (↓PL)
C – Reserva Legal 2.000,00 (↑PL)
GABARITO
 1. 65.000,00
 2. 58.000,00
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros II
CONTABILIDADE
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO – RESERVAS DE LUCROS II
DIRETO DO CONCURSO
3. (QUESTÃO INÉDITA/2020) Após apurar o Lucro Líquido do exercício de 20X1 no valor 
de R$ 100.000,00, o Patrimônio Líquido da Cia. Aprovados Ltda. passa a ter a seguinte 
composição:
Composição do Patrimônio Líquido 
antes da distribuição de 20X1
Saldos (R$)
Capital Social 800.000
Capital Social e integralizar (500.000)
Reserva Legal 50.000
Reserva de Capital 48.000
Lucro/Prejuízos acumulados 100.000
Total 498.000
Calcule o valor da Reserva Legal:
RESOLUÇÃO
O cálculo da reserva legal será de5% x 100.000,00 = 5.000,00.
Já o limite obrigatório será de 20% x (800.000,00 - 500.000,00) = 20% x 300.000 = 60.000,00.
Como a empresa somente tem contabilizado reserva legal de 50.000,00 e pode ir até 
60.000,00, a empresa e obrigada a contabilizar a reserva legal de 5.000,00.
Contudo, é preciso contabilizar o limite facultativo, que é de 30% x 300.000,00 = 90.000,00. 
Diante disso, deve-se somar o que já está constituído de reserva legal e de reserva de 
capital, que é 50.000,00 + 48.000,00 = 98.000,00 > do que o limite. Em vista disso, a empresa 
poderá deixar de constituir.
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros II
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A obrigatoriedade da reserva legal não é absoluta, uma vez que a empresa poderá deixar 
de constituir mesmo não tendo atingido o limite obrigatório. Logo, no exemplo anterior, a 
empresa pode ou não constituir a reserva legal, tendo por base o limite facultativo que foi 
ultrapassado.
4. (QUESTÃO INÉDITA/2020) Após apurar o Lucro Líquido do exercício de 20X1 no valor 
de R$ 100.000,00, o Patrimônio Líquido da Cia. Aprovados Ltda. passa a ter a seguinte 
composição: 
Composição do Patrimônio Líquido 
antes da distribuição de 20X1
Saldos (R$)
Capital Social 800.000
Capital Social e integralizar (500.000)
Reserva Legal 50.000
Reserva de Capital 48.000
Lucro/Prejuízos acumulados 100.000
Total 498.000
Calcule o valor da Reserva Legal:
RESOLUÇÃO
O cálculo da reserva legal será de 5% x 100.000,00 = 5.000,00.
Já o limite obrigatório será de 20% x (800.000,00 - 500.000,00) = 20% x 300.000 = 60.000,00. 
Com base nisso, a empresa, como somente havia constituído 50.000,00, uma vez que nesse 
limite obrigatório a empresa poderia ir até 60.000,00, ela ainda poderia constituir 10.000,00. 
Logo, sem considerar o limite facultativo, a empresa é obrigada a constituir.
O limite facultativo será de 30% x 300.000,00 = 90.000,00.
E como a reserva legal + a reserva de capital possui um valor menor do que 90.000,00, 
a saber, 50.000,00 - 38.000,00, a empresa estará obrigada a constituir a reserva legal de 
5.000,00, porque não atingiu o limite obrigatório, enquanto o limite facultativo a empresa 
poderá deixar de constituir quando ultrapassar, e não quando atingir.
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O PULO DO GATO
Algumas bancas, tal como a FCC, entende que, para deixar de constituir, tornava-se 
necessário atingir o limite, e não necessariamente ultrapassar, estando em desacordo com 
a norma. Logo, quando isso acontecer, deve-se estar atento para a noção de que, quando a 
empresa atingir os 30% de capital social realizado, ela poderia deixar de constituir.
Assim, para atingir o limite facultativo, a reserva legal seria de 2.000,00 (método da 
complementação). 
5. (FCC/TCM-GO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/2015) O Patrimônio Líquido da em-
presa Novamente S.A. apresentava, em 31/12/2014, os saldos constantes da tabela a 
seguir, antes da incorporação do lucro líquido do ano de 2014 e da sua distribuição:
Conta R$
Capital Social 950.000,00
Reserva de Capital 100.000,00
Reserva Legal 170.000,00
Reserva para Extensão 100.000,00
Reserva de Lucros a realizar 40.000,00
Total 1.360.000,00
O resultado obtido pela empresa em 2014, antes da dedução dos tributos, foi R$ 500.000,00 
e o lucro líquido foi R$ 380.000,00.
A empresa adota como política constituir a Reserva Legal até o menor dos limites permiti-
dos pela Lei n. 6.404/1976 e alterações posteriores.
O valor acrescido à conta Reserva Legal no final de 2014 foi, em reais,
a. 25.000,00.
b. 19.000,00.
c. 20.000,00.
d. 76.000,00.
e. 15.000,00.
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RESOLUÇÃO
A empresa aqui utiliza como parâmetro atingir o limite facultativo, e não ultrapassar, como 
diz a norma.
A reserva legal possível será de 5% x 380.000 = 19.000.
O limite obrigatório será de 20% x 950.000 = 190.000.
Se a empresa apenas tem constituído 170.000, esta não atingiria o parâmetro caso constituísse 
apenas 19.000 de reserva legal.
Já o limite facultativo será de 30% x 950.000 = 285.000, havendo 270.000 com o resultado da 
soma da reserva legal com a reserva de capital.
Logo, para atingir 285.000 faltam apenas 15.000 (resultado de 285.000 - 270.000).
O menor valor para a reserva e que atinge primeiro é o valor de 15.000, porque ele é menor 
do 19.000, não atingindo o valor de 190.000.
Reserva Estatutária
Trata-se de uma reserva criada no estatuto, com objetivo de proteger a entidade. Em 
adição, algumas informações importantes podem ser lidas no art. 1 da Lei n. 6.404/1976:
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
I – indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II – fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua 
constituição; e
III – estabeleça o limite máximo da reserva.
Obs.: Essa criação de reservas poderá ser empreendida para a proteção de diversas coi-
sas, como para proteção do ambiente, dos funcionários etc.
Reserva para Contingências
Trata-se de uma reserva criada para uma contingência futura, como, por exemplo, uma 
diminuição do lucro por algum fato extraordinário. Para tanto, observe o art. 195 da Lei n. 
6.404/1976:
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros II
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Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do 
lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminui-
ção do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, 
com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a 
sua constituição ou em que ocorrer a perda.
Obs.: oposto à reserva par contingência, a provisão se refere a fatos passados. Já a reserva 
para contingência poderá impactar o cálculo dos dividendos.
Diferença entre Reserva para Contingência e Provisão
Reserva para Contingência Provisão
Dar cobertura a perdas prováveis ou prejuízos 
potenciais ainda não incorridos.
Dar cobertura a obrigações presentes, mas de valor 
de liquidação incerto
Reconhecida por meio da destinação de parte do 
lucro auferido no exercício – não transita pelo resul-
tado.
Reconhecida como despesa do exercício, transi-
tando pelo resultado e reduzindo o lucro.
Classificada no patrimônio líquido. Classificada no passivo exigível.
Só pode ser registrada se houver lucro a ser apro-
priado.
Deve ser reconhecida independente de a compa-
nhia apurar lucro ou prejuízo no exercício.
 
Reserva de Incentivos Fiscais
Lei n. 6.404/1976:
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para 
a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções 
governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo 
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).
Importante é relembrar que a reserva de incentivos fiscais e a reserva na emissão de 
debêntures eram contabilizadas como reserva de capital, sendo agora chamada de reser-
vadas de lucros. Todavia, é uma faculdade da empresa constituir tais reservas, para evitar a 
tributação das receitas.
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CONTABILIDADE
Exemplo: uma empresa recebeu uma doação ou subvenção governamental, como, por 
exemplo, a doação de um terreno para a construção de uma fábrica. Em tese, trata-se aqui 
de uma receita, desde que não tenham requisitos a serem cumpridos. Porém, na maioria dos 
casos, existiram alguns requisitos, como a obrigatoriedade de contratação de um número 
específico de funcionários, além de um tempo mínimo de atividade. Assim sendo, a empresa 
irá debitar o terreno, creditando um passivo (receita deferida). Ao cumprir os requisitos, a 
empresa irá debitar a receita diferida , creditando, posteriormente, uma receita de doação, que 
seguirá para o resultado.
Para empreender a constituição da reserva de incentivos fiscais da doação, a empresa 
deverá debitar os lucros ou prejuízos acumulados, creditando a reserva de incentivos fiscais.
Obs.: não é possível diminuir a receita, uma vez que ela fará parte diretamente da conta de 
lucros ou prejuízos acumulados.
Assim, sobre reservas de incentivos fiscais, é importante saber:
• É facultativa;
• Poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo.
DIRETO DO CONCURSO
6. (CESPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/2018) A parcela do lucro líquido 
decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos poderá ser 
destinada para a constituição da reserva de incentivos fiscais, e deverá ser incluída na 
base de cálculo do dividendo obrigatório.
COMENTÁRIO
Poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório, justamente por ser uma 
faculdade.
GABARITO
 3. 5.000,00
 4. 5.000,00
 5. e
 6. E
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros e Outras Contas
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO – RESERVAS DE LUCROS E OUTRAS CONTAS
Reserva de Lucros a Realizar
No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do 
estatuto ou do art. 202 da Lei das S/A, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do 
exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o 
excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.
Por exemplo, uma empresa poderá ter um lucro de 1.000.000,00 e destinar dividendos de 
300.000,00. Contudo, esse lucro milionário é um lucro econômico. Nesse sentido, não neces-
sariamente a empresa recebeu aquele 1.000.000,00, e, diante disso, possa ser que a empresa 
não tenha dinheiro para pagar dividendos, uma vez que, do lucro líquido de 1.000.000,00, 
apenas 200.000,00 foram recebidos, sendo que os outros 800.000,00 são de valores a rece-
ber. Assim sendo, o dividendo de 300.000,00 é maior do que o lucro realizado financeiramente, 
que é só de 200.000,00. Logo, a empresa possui a faculdade de poder constituir uma reserva 
de lucros a realizar 100.000,00, para que ela só pague o dividendo quando receber os valores.
O lucro realizado financeiramente será, segundo a norma, a subtração entre o lucro líquido 
do exercício, o resultado positivo de equivalência patrimonial e o lucro da realização finan-
ceira de longo prazo. O resultado de tudo isso é que será chamado de lucro realizado finan-
ceiramente. 
Por seu turno, receita de resultado positivo de equivalência patrimonial é quando a empresa 
recebe uma parcela de outra empresa e avalia o investimento permanente pelo método de 
equivalência patrimonial. Ou seja, o valor do investimento aumenta à medida que o patrimônio 
líquido da investida aumenta. Assim, ao aumentar, haverá receita, esta que não entrará no 
lucro da empresa, haja vista ser apenas de um percentual.
A reserva de lucros a realizar ocorre justamente quando os dividendos distribuídos são 
maiores do que o lucro realizado financeiramente. Diante disso, a empresa poderá constituir, 
e se ela constituir, a reserva de lucros a realizar será a diferença entre os dividendos em sub-
tração aos lucros realizados financeiramente, sendo igual à reserva de lucros a realizar.
O lançamento de constituição pode ser realizado pelo débito do lucro ou prejuízos acumu-
lados, creditando a reserva de lucros a realizar. No caso de reversão, observa-se o contrário 
da constituição.
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros e Outras Contas
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/ISS-SP/2007) Considere as seguintes informações extraídas da contabilidade da 
Cia. Moinho de Ouro, relativas ao exercício findo em 31/12/2005:
Lucro Líquido do exercício 340.000,00
Resultado positivo na equivalência patrimonial 169.000,00
Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007 13.000,00
Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto na Lei das 
Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00, ela poderá constituir reserva de lucros a 
realizar no valor de, em R$:
a. 1.000,00.
b. 4.500,00.
c. 8.000,00.
d. 16.500,00.
e. 21.000,00
RESOLUÇÃO
O lucro realizado financeiramente é o resultado da subtração do Lucro Líquido do exercício, 
do Resultado positivo na equivalência patrimonial e do Lucro com realização financeira a 
ocorrer em 2007 entre si, que será o mesmo que 340.000,00 - 160.000,00 – 13.000,00 = 
158.000,00.
Observe que o dividendo é maior do que o lucro realizado financeiramente.
Logo, cabe criar uma reserva de lucros a realizar de 166.000,00 - 158.000,00 = 8.000
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros e Outras Contas
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Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído
Quando uma empresa está passando por certas dificuldades, é possível a criação de uma 
reserva especial de dividendo obrigatório não distribuído. Contudo, não se deve confundir 
essa reserva com a de lucros a realizar, posto que esta ocorre quando o dividendo é maior que 
o lucro realizado financeiramente.
Assim sendo, o motivo de constituição dessa reserva decorre quando uma empresa está 
passando por uma situação de prejuízo do pagamento do dividendo. E quando a empresa 
puder pagar, serão debitados os lucros acumulados, creditando a reserva especial de dividen-
dos obrigatórios não distribuídos.
Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures
É uma reserva registrada para evitar a tributação.
Debênture pode ser entendida como uma obrigação que a empresa possui referente à 
captação de recursos, emitindo títulos parecidos com ações, gerando dívidas. Nesse palco, 
quando os títulos forem emitidos, eles podem ser pagos com valor superior ao solicitado, pro-
movendo, assim, um prêmio na emissão de debêntures que, inicialmente, serão contabiliza-
dos como obrigação e, depois, apropriados segundo o regime de competência, como receita 
de prêmio. Em seguida, esse prêmio irá para o resultado e, para evitar a tributação, poderá ele 
constituir uma reserva específica de prêmio na emissão de debêntures.
Exemplo: vamos supor que a empresa Aprovados S.A. apurou, no final do período, um 
resultado de R$ 100.000,00. Deste valor, 50.000,00 foram referentes à receita decorrente 
de prêmio na emissão de debêntures. Neste caso, se a empresa decidir constituir a reserva 
específica de prêmio na emissão de debêntures, com o objetivo de evitar a tributação, o 
lançamento será o seguinte:
D – Lucros ou prejuízos acumulados 50.000,00
C– Reserva específica de Prêmio na emissão de debêntures(↑PL) 50.000,00
Reserva de Retenção de Lucro
Trata-se de um valor que a empresa reserva, com objetivo de expandir a empresa, con-
forme a Lei n. 6.404/1976.
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Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter par-
cela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de 
lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou 
circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo 
maior, de projeto de investimento.
§ 2º O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que deliberar sobre o balan-
ço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social.
A reserva de retenção de lucro não afeta a base de dividendo. Já o lançamento funciona 
da seguinte forma: debita lucros ou prejuízos acumulados e credita a reserva de retenção de 
lucros. E se houver uma reversão, deve-se debitar a reserva de retenção de lucros e creditar 
os lucros e prejuízos acumulados.
Lucros ou Prejuízos Acumulados
As Sociedades Anônimas não poderão conter lucros positivos, somente prejuízos acumu-
lados. Contudo, isso não quer dizer que a empresa não poderá ter a conta lucros acumulados 
em seu balanço. Porém os lucros acumulados nas Sociedades Anônimas devem estar em 
uma conta transitória, na qual é possível receber o lucro e empreender as distribuições. 
Em vista disso, é possível haver uma conta de lucros ou prejuízos acumulados, onde o 
lucro será do credor e o prejuízo será do devedor. Pode-se também haver uma conta somente 
com lucros acumulados, que terá somente saldo credor. Ou simplesmente ter uma contra com 
prejuízos acumulados, apenas com saldo devedor.
Obs.: se a empresa tiver um prejuízo, ela debitará o lucro e creditará o prejuízo para encer-
rar; se ela constituiu reserva, ela debitará o lucro e creditará reserva de lucro; e se ela 
for aumentar o capital social, a empresa debitará a conta de reserva de lucros acumu-
lados e creditará o capital social. Noutro ponto, se a empresa for distribuir dividendos, 
debita lucros acumulados e credita dividendos a pagar uma obrigação.
Segundo a Legislação, o prejuízo do exercício deve ser obrigatoriamente absorvido, 
nessa ordem:
1) pelos lucros acumulados;
2) pelas reservas de lucros, exceto reserva legal;
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros e Outras Contas
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3) após exauridas todas as reservas de lucros, pela reserva legal; e
4) como último recurso, é facultado às companhias aproveitarem os valores registrados 
em reservas de capital para a absorção de prejuízo.
Obs.: se uma empresa obtiver prejuízo em seu balanço, na hora de calcular a reserva legal, 
é preciso multiplicar pelo lucro líquido, diminuindo pelos prejuízos acumulados.
Ajuste de Avaliação Patrimonial
A Lei das S/A em seu art. 182, § 3º, diz o seguinte:
§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no 
resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos 
ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua 
avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3º do art. 177.
Ajuste de Avaliação Patrimonial é uma conta que tem como objetivo serem registradas as 
diferenças por ventura existentes entre ativos e passivos do ajuste a valor justo. Assim, ao 
contabilizar o ajuste, caso ele venha a dar positivo, deve-se debitar o título, e se der negativo, 
deve-se creditar o ajuste de avaliação patrimonial. E, se depois for vendido, debita-se o ajuste, 
creditando, posteriormente, uma receita.
DIRETO DO CONCURSO
2. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2020) Assinale a opção que apresenta a conta do 
patrimônio líquido que, em decorrência da função que lhe foi atribuída pela legislação so-
cietária, pode apresentar tanto saldo credor quanto saldo devedor no balanço patrimonial.
a. ações em tesouraria
b. prejuízos acumulados
c. capital a integralizar
d. ajustes de avaliação patrimonial
e. reservas de capital.
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros e Outras Contas
CONTABILIDADE
COMENTÁRIO
a. Ações em tesouraria: retificadora, apresentando apenas saldo devedor.
b. Prejuízos acumulados: retificadora, apresentando apenas saldo devedor.
c. Capital a integralizar é retificadora, apresentando apenas saldo devedor.
d. Ajustes de avaliação patrimonial podem ser credor ou devedor.
e. Reservas de capital são credoras.
Reserva de Reavaliação
A Lei n. 6.404/1976, em seu art. 8º, admitia a possibilidade, até 31/12/2007, de se ava-
liarem os ativos de uma companhia pelo seu valor de mercado (quando este era superior ao 
valor de custo do ativo), chamando isso de reavaliação. A contrapartida por esta reavaliação 
era a conta reserva de reavaliação, do Patrimônio Líquido.
Atualmente, não é mais possível empreender o supramencionado. Todavia, a empresa 
ainda poderá ter o saldo dessa reserva de reavaliação; porque, no momento da extinção de 
novas reservas de reavaliação, a norma deixou a possibilidade de se calcular essa reserva.
Na época em que se poderia contabilizar, debitava-se o bem ativo, creditando a reserva de 
reavaliação. Todavia, essa possibilidade foi extinta pela Lei n. 11.639/2007, podendo os saldos 
existentes ser mantidos até efetiva realização ou a empresa estornar até o final do exercí-
cio de 2008. Para estornar na época, o lançamento seria dado da seguinte maneira: debitar 
reserva de reavaliação e creditar lucros ou prejuízos acumulados.
DIRETO DO CONCURSO
3. (FCC/TCE-SP/2012) É permitido à entidade constituída na forma de uma sociedade por 
ações reavaliar o valor de seus ativos imobilizados, desde que fundamentado em laudo de 
empresa especializada, aprovado pela assembleia geral dos acionistas.
COMENTÁRIO
Até 2007, essa reavaliação era permitida. Contudo, como ocorreu em 2012, não é permitido.
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Patrimônio Líquido – Reservas de Lucros e Outras Contas
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Patrimônio Líquido – Ações em Tesouraria
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO – AÇÕES EM TESOURARIA
AÇÕES EM TESOURARIA
Como sugere a nomenclatura, as ações em tesouraria são ação adquiridas pela própria 
empresa e mantidas em sua tesouraria. Nesse processo, após comprar as ações no mercado, 
ao invés de diminuir seu capital social, a empresa irá registrar a conta Ações em Tesouraria. 
Em outras palavras, a conta de ações em tesouraria consiste em uma conta redutora do Patri-
mônio Líquido (PL), ocorrendoo processo por meio da aquisição de ações da própria empresa 
para mantê-las em tesouraria.
É importante destacar que a compra dessa espécie de ação não dá direito a voto, além de 
ser vedada a distribuição de dividendos, posto que, nesse caso, a empresa estaria remune-
rando a ela própria. Ademais, as ações em tesouraria apresentam um limite: o saldo de ações 
em tesouraria deve ser menor ou igual ao saldo de lucros acumulados e reservas, exceto a 
reserva legal. 
Cabe apontar, ainda, que quando uma empresa emite ações e as coloca no mercado a fim 
de receber dinheiro do capital social, há a possibilidade de que sejam gerados custos de tran-
sação relativos à operação, consistentes em uma retificadora do patrimônio líquido da conta 
de capital social. Nesse contexto, havendo ágio, este será absorvido. Por outro lado, no caso 
de aquisição dessas ações em tesouraria, o valor dos custos de transação será somado ao 
valor pago pelas ações.
A fim de compreender melhor as disposições apresentadas, vejamos os exemplos a seguir:
Exemplo 1:
Determinada entidade adquire R$ 10.000 em ações de sua própria emissão e incorre em 
custos de transação no montante de R$ 1.000 (exemplo: custo de corretagem). Realize o lan-
çamento contábil.
Na situação apresentada, tendo a empresa comprado as ações, esta deverá efetuar o 
pagamento creditando a conta Caixa ou Bancos pelo valor gasto, reconhecendo, em tal pro-
cesso, o valor dos custos de aquisição, o que totalizará R$ 11.000. Isto é, sendo as ações em 
tesouraria uma conta retificadora do patrimônio líquido, ao adquiri-las, o lançamento deverá 
apresentar o débito dessa conta pelo preço pago acrescido dos custos de transação:
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Patrimônio Líquido – Ações em Tesouraria
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Valor
D – Ações em Tesouraria (redutora do PL)
C – Bancos
R$ 11.000,00
R$ 11.000,00
Nesse sentido, o Patrimônio Líquido se apresentará do seguinte modo:
Patrimônio Líquido
Capital Social
(-) Ações em Tesouraria
D - Ações em tesouraria 11.000,00 (redutora do PL)
C- Bancos 11.000,00
PL
Capital Social
(-) ações em tesouraria
Vender ações em tesouraria
1 - Com lucro g reserva de capital - lucro na venda de açoes em tesouraria 
2 - Com prejuízo g 1 - Reserva de capital
 g 2 - Reserva de lucro
 3 - Lucros ou prejuízos acumulados 
Exemplo 2:
A Companhia Aprovados S.A. tem ações em tesouraria no valor de R$ 50.000 e decide 
vender estas ações por R$ 60.000. Realize o lançamento contábil. 
Quando uma empresa decidir vender as ações em tesouraria por um valor superior àquele 
originalmente pago, o lucro obtido deverá ser contabilizado em uma conta do Patrimônio 
Líquido denominada Reserva de Capital (lucro) na venda ou alienação de ações em tesoura-
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ria, que, basicamente, funciona como o ágio na emissão de ações. Observe que, nesse caso, 
o lucro impactará o Patrimônio Líquido da empresa; na mesma medida, a venda com perdas 
também causará impacto.
Dado o exposto, caso a empresa obtenha lucro com a venda, haverá, no lançamento, 
a redução desse lucro na venda de ações em tesouraria. Caso não haja saldo, a empresa 
deverá utilizar uma reserva que foi utilizada para a aquisição das ações, caso não haja essa 
possibilidade, o registro será baixado em Lucros ou Prejuízo Acumulados.
Em relação ao exemplo apresentado acima, tendo a empresa vendido as ações em tesou-
raria que possuía no valor de R$ 50.000 por R$ 60.000, esta deverá baixar no lançamento o 
valor de originalmente pago relativo ao custo e, recebendo os R$ 60.000, a diferença, isto é, 
o valor de R$ 10.000, configurará a Reserva de Capital:
(1) Ganho = 60.000 – 50.000 = 10.000 Valores
D – Bancos
C – Ações em Tesouraria
C – Reserva de Capital – Lucro na venda de ações em tesouraria
R$ 60.000,00
R$ 50.000,00
R$ 10.000,00
Em razonete:
Por outro lado, se a venda se desse com prejuízo ou perda, a empresa deveria absorver o 
prejuízo por meio da Reserva de Capital constituída com o lucro. Caso não houvesse saldo ou 
o valor do prejuízo superasse o aquele presente na conta, a empresa deveria utilizar, então, 
as Reservas de Lucro. Por sim, caso não houvesse reserva de lucros, o prejuízo deveria ser 
baixado na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
É importante destacar, ainda, que caso ocorram custos de transação na operação de 
compra de ações em tesouraria, o valor relativo a esses custos será acrescido ao valor pago 
pelas ações. Em relação à venda das ações, caso esta se dê com lucro, os custos da tran-
sação serão responsáveis por diminuí-lo. Já em uma venda com prejuízo, o valor dos custos 
será acrescido a este, o aumentando. 
Ainda no que se refere ao tema em análise, cabe apontar que, na compra de ações em 
tesouraria, o valor responsável por diminuir o patrimônio líquido será aquele relativo ao preço 
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de compra (caso não haja custos de transação) ou aquele relativo ao valor total referente ao 
preço de compra acrescido dos custos transação. Já no que se refere à venda, não importa 
se esta se dá com lucro ou com prejuízo: quando não houver custos de transação, o valor 
(aumentativo) que impacta o patrimônio líquido será igual ao valor de venda; havendo custos, 
o valor consistirá no valor de venda subtraído o valor dos custos. Assim, considerando o 
Exemplo 2 e supondo um custo de transação de R$ 500,00, o lançamento deverá ser apre-
sentado pela empresa da seguinte maneira:
 
Valores
D – Bancos
C – Ações em Tesouraria
C – Reserva de Capital – Lucro na venda de ações em tesouraria
R$ 59.500,00
R$ 50.000,00
R$ 9.500,00
Havendo perda na alienação, o registro se apresentará da seguinte forma:
D – Bancos
D – Res. De Capital, Res. de Lucros ou Lucros ou Prejuízos Acumulados
C – Ações em Tesouraria
1 - Ganho = 60.000 - 50.000 = 10.000
D - Bancos 60.000
C- Ações em tesouraria 50.000
C- Res. Cap - lucro na venda 10.000
de ações de tesouraria
Custo de transação = 900,00
D- Bancos 59.500
C- Ações em tesouraria 50.000
C- Res. Cap - lucro na venda 9.500
de ações em tesouraria
Ações em Tesouraria
50.000 50.000(1)
Perda de Alienação
D- Bancos 
D- Res. Capital, Res. lucros ou lucros ou 
prej. ar.
C - Ações em tesouraria
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Vejamos, a seguir, um resumo acerca dos principais aspectos inerentes às ações em 
tesouraria:
• Custos de transação:
– Aquisição: ↑ aumenta o custo de aquisição das ações em tesouraria;
– Alienação:
 - Com lucro: ↓ diminui o lucro na Reserva de Capital; 
 - Com prejuízo: ↑ aumenta o prejuízo (direto no Patrimônio Líquido, não afetando o 
resultado)
• Resultado na venda nas ações em tesouraria: não afeta o resultado.
– Com ganho: Reserva de Capital
– Com prejuízo ou perda:
1. Reserva de Capital – Ganhos na venda de ações em tesouraria
2. Reserva de Lucros
3. Lucros ou Prejuízos Acumulados
DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/SEFAZ-PI/2015) Em 30/06/2014, a Cia. Pro & Pina adquiriu 50.000 ações de sua 
própria emissão e incorreu nos seguintes gastos:
• Valor pago pelas ações = R$ 375.000,00
• Custos de transação = R$ 5.000,00
Em 15/12/2014, a empresa revendeu estas ações por R$ 350.000,00 à vista, incorrendo 
em custos de transação no valor de R$ 2.000,00.
Com base nestas informações, é correto afirmar que a Cia. Pro & Pina
a. reduziu, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 350.000,00.
b. reconheceu, em 30/06/2014, como Ações em Tesouraria o valor deR$ 375.000,00.
c. aumentou, em 30/06/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 380.000,00.
d. aumentou, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 348.000,00.
e. apurou um prejuízo com a venda das Ações em Tesouraria de R$ 25.000,00
COMENTÁRIO
a. A venda das Ações em Tesouraria não reduz o Patrimônio Líquido de uma empresa, 
como sugere a alternativa, na verdade o aumenta.
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b. Observe que o custo pago pelas ações foi de R$ 375.000,00 e os custos de transação 
foram de R$ 5.000,00. Logo, o custo das Ações em Tesouraria foi de R$ 380.000,00.
c. Ao contrário do que sugere a alternativa, a compra de Ações em Tesouraria por uma 
empresa diminui o seu Patrimônio Líquido, dado que consiste em uma conta retificadora, 
e não aumenta. 
d. A venda das Ações em Tesouraria aumenta o Patrimônio Líquido pelo valor da venda 
menos os custos de transação, ou seja:
PL = R$ 350.000,00 - R$ 2.000,00 = R$ 348.000,00.
e. O cálculo de prejuízo relativo à venda de Ações em Tesouraria deve considerar, nes-
se caso, o valor relativo à venda (R$ 350.000,00), subtraído pelo custo total das ações 
(R$ 380.000,00) e somado ao custo de transação (R$ 2.000,00), totalizando R$ 32.000,00.
Vejamos o raciocínio referente à resolução da questão em forma de registro:
Venda Valor:
D – Bancos
D – Res. de Capital, Res. de Lucro ou Lucros Acumulados
C – Ações em tesouraria
R$ 348.000,00
R$ 32.000,00
R$ 380.000,00
Ações em Tesouraria
380.000 380.000
VENDA
D – Bancos 380.000
D – Res. Cap. Lucro ou cuc. ac. 32.000 ( PL)
C – Ações em Tes. 380.000 ( PL)
 380.00
- 32.000
348.000
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GABARITO
1. d
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
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A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO – QUESTÕES DE CONCURSOS
1. Receita bruta de vendas e serviços:
(-) IPI – faturamento bruto
2. (-) Deduções
(-) Devoluções de vendas ou vendas canceladas
(-) Abatimentos concedidos
(-) Descontos incondicionais concedidos (comerciais)
(-) Tributos sem vendas (ICMS, PIS, Confins, ISS): receita de serviço
3. Receita líquida de vendas e serviços
4. (-) Custo das mercadorias vendidas – CMV
5. Resultado operacional bruto: lucro bruto e resultado com mercadorias.
Com relação à composição das demonstrações contábeis exigidas pela legislação socie-
tária, julgue os itens a seguir.
1. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL/2020) O produto obtido por uma sociedade anôni-
ma com a venda de partes beneficiárias e bônus de subscrição será apresentado como 
receita operacional na demonstração do resultado do exercício.
COMENTÁRIO
Quando a empresa faz alienação de partes beneficiárias ao bônus de subscrição, trata-se 
então de reserva de capital.
2. (CESPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/2018) O resultado da venda de 
ações em tesouraria deverá ser registrado a crédito (ganho) de conta específica de reser-
vas de lucro ou a débito (prejuízo) da conta que contabiliza a origem dos recursos aplica-
dos em sua aquisição.
DIRETO DO CONCURSO
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COMENTÁRIO
Havendo ganho, este será contabilizado como reserva de capital, e não de lucro. E se for 
com prejuízo, primeiro será contabilizado na reserva de capital de lucro e ações de tesou-
raria (caso já existisse).
3. (CESPE//EBSERH/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/2018) Se os motivos pelos quais de-
terminada reserva foi constituída deixarem de existir, tal reserva deverá ser revertida para 
a conta de lucros e prejuízos acumulados.
COMENTÁRIO
Se os motivos já não mais existem, a empresa reverterá debitando a reserva e creditando 
os lucros e prejuízos acumulados.
4. (CESPE/TER-PE/CONTABILIDADE/2017) O patrimônio líquido é o interesse residual nos 
ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. A respeito do patrimônio 
líquido e das contas que o integram, assinale a opção correta.
a. Ações em tesouraria são contas redutoras de patrimônio líquido, por representarem o 
prejuízo assumido pela entidade ao recomprar suas próprias ações.
b. A conta denominada ajuste de avaliação patrimonial tem como função apresentar as 
diferenças (positivas ou negativas) decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, 
fixos ou instrumentos financeiros.
c. A reserva legal, constituída a partir da retenção de lucros anuais, poderá ser utilizada 
para compensar a redução de lucros em períodos futuros, em percentual previamente 
determinado em estatuto.
d. A diferença positiva entre o valor nominal de uma ação negociada em bolsa e o valor 
pago pelo comprador configura a contabilização de uma reserva de capital.
e. No patrimônio líquido, capital a subscrever e capital a integralizar são contas sinônimas: 
ambas representam parcela do capital já subscrito e ainda não transferido à entidade.
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COMENTÁRIO
O primeiro período da questão trata de um conceito anterior, e que, a partir de 1º janeiro 
de 2020, agora se trata do patrimônio líquido e a participação residual nos ativos após a 
destituição dos seus passivos.
a. Não há prejuízo, uma vez que a entidade decidiu adquirir e manter as ações em 
tesouraria.
b. Trata-se aqui do ajuste a um valor justo, e não de reavaliação de ativos.
c. Em verdade, o objetivo da reserva legal é proteger o capital da empresa para compen-
sar prejuízos e aumentar o capital social.
d. Trata-se do ágio na emissão de ações. 
e. Capital a subscrever é uma conta de compensação, não seguindo para o balanço, além 
de representar uma parte do capital autorizado que não foi integralizado. Já o capital a 
integralizar é uma parcela retificadora do patrimônio líquido, representando uma parte 
do capital social que ainda não foi integralizado.
5. (FCC/TRF 5ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/CONTADORIA/2017) Em 31/12/2016, a empresa 
DEF apresentou as seguintes informações do Patrimônio Líquido.
– Reserva legal no valor de R$ 2.000,00
– Ágio na emissão de ações no valor de R$ 30.000,00
– Perda com instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa R$ 5.000,00
– Capital autorizado no valor de R$ 300.000,00, sendo que 30% representa o capital a 
subscrever
– Reserva estatutária no valor de R$ 1.000,00
– Ações em tesouraria no valor de R$ 15.000,00
– Reserva de retenção de lucros no valor de R$ 1.500,00
– Capital a integralizar no valor de R$ 75.000,00
O valor do Capital Social e do Patrimônio Líquido, em 31/12/2016, eram, em reais,
a. 135.000,00 e 179.500,00.
b. 210.000,00 e 239.500,00.
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c. 135.000,00 e 149.500,00.
d. 120.000,00 e 149.500,00.
e. 120.000,00 e 179.500,00.
RESOLUÇÃO
O capital social poderá ser encontrado a partir do capital autorizado. Assim, se este capital 
é de 300.000,00,e o capital a subscrever é de 30%, observa-se um valor de 90.000,00. 
Capital autorizado e capital a subscrever são contas de compensação, não indo ao balan-
ço.
O valor do patrimônio líquido será:
• para as contas positivas, soma-se 2.000 + 30.000 + 210.000 + 1.000 + 1.500 = 244.000; 
• já para as contas negativas, soma-se 5.000 + 15.000 + 75.000 = 95.000.
• Somados os valores, deve-se agora subtraí-los: 244.000 - 95.000 = 149.500.
Obs.: a banca considerou o capital social sendo capital integralizado, o que não é correto. 
Assim, para encontrar resposta, o candidato deveria subtrair o capital social (210.000) 
e o capital a integralizar (75.000) para achar o capital a realizado: 210.000 - 75.000 = 
135.000
6. (FCC/MANAUSPREV/ANALISTA/CONTABILIDADE/2015) Considere os dados, abaixo, 
extraídos do Balanço Patrimonial de 31/12/2013 da empresa Guerra S.A, em reais:
Capital Social realizado............................................ 600.000,00
Reserva de capital................................................... 55.000,00
Reserva legal...........................................................111.000,00
O Lucro Líquido referente a 2014 foi R$ 130.000,00, neste caso, a empresa deve constituir 
Reserva Legal no valor de, em reais,
a. 6.500,00.
b. 5.000,00.
c. 10.000,00.
d. 13.000,00.
e. 30.000,00.
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RESOLUÇÃO
A reserva legal possível será de 130.000 x 5% = 6.500.
Já o limite obrigatório será de 20% x 600.000 = 120.000.
Como a reserva legal possui 115.000, não é possível contabilizar 6.500, e sim somente 
5.000.
7. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/TNS II/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2017) Assinale a 
opção que indica a diferença entre Reserva para Contingências (RC) e Provisão para Ris-
cos Fiscais e outras contingências (PRF).
a. (RC) representa uma expectativa de perdas ainda não incorridas; (PRF) destina-se a 
dar cobertura a fatos já incorridos.
b. (RC) é uma conta do passivo; (PRF) é uma conta do patrimônio líquido.
c. (RC) é formada com a finalidade de reconhecer uma perda julgada possível; (PRF) é 
formada com a finalidade de reconhecer uma perda julgada provável.
d. (RC) utiliza valores que não podem ser estimados; (PRF) utiliza valores que podem ser 
estimados.
e. (RC) representa mecanismo usual da empresa; (PRF) não é constituída com frequência.
COMENTÁRIO
a. Será reservado para esperar uma perda futura, enquanto a provisão se destina a fatos 
já ocorridos.
b. Reserva para continência é patrimônio líquido, enquanto a provisão é passiva. 
c. Reserva para contingência está ligada a uma diminuição do lucro.
d. Os valores da reserva de contingência podem ser estimados.
e. Dependerá da existência de contingência ou não.
8. (FGV/POCEMPA/ANALISTA CONTÁBIL/2014) Em dezembro de 2013, determinada em-
presa efetuou a emissão de novas ações no valor de R$ 100.000,00. No processo, a em-
presa incorreu em gastos diretos, vinculados à emissão, no valor de R$ 5.000,00.
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A emissão não foi bem-sucedida, e não teve compradores.
Os gastos com a emissão foram contabilizados como
a. Despesa.
b. Ativo Intangível.
c. Ativo Diferido.
d. Redutores do Patrimônio Líquido.
e. Prejuízos Acumulados.
COMENTÁRIO
a. Quando a empresa possui custos de emissões na transação de ações, a conta estará 
sempre retificando o patrimônio líquido. E se estiver na aquisição de empréstimos, ha-
verá um custo de transação a amortizar, sendo apropriado segundo o regime de com-
petência. Agora, supondo que a empresa teve gastos para emitir ação e a captação 
de recursos não se concretizou, nesse caso não há lógica em contabilizar o custo de 
transação como retificadora do patrimônio líquido. Assim sendo, deve-se contabilizar 
direto no resultado, porque a finalidade para a qual o gasto teve não se concretizou. 
Com isso, de acordo com o quesito da questão, os gastos referentes à empresa serão 
de despesas.
9. (VUNESP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS IV/CONTABILIDADE /ISS-GUARULHOS/2019) 
A Cia W apresentou os seguintes saldos em suas contas patrimoniais:
Conta Saldo (em R$)
Reservaestatutária 3.500.00
Reserva legal 5.600.00
Alienação de partes beneficiárias 6.700.00
Gastos na emissão de ações 7.800.00
Capital social 100.000.00
Alienação de bônus de subscrição 7.800.00
Ajuste de Avaliação Patrimonial 2.345.00
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Os saldos das contas Reserva de Capital e Reservas de Lucros são, em R$, respectivamente:
a. 14.500,00 e 11.445,00.
b. 14.500,00 e 9.100,00.
c. 6.700,00 e 9.100,00.
d. 7.800,00 e 11.445,00.
e. 7.800,00 e 9.100,00.
RESOLUÇÃO
b. A reserva de capital será de 6.700 + 7.800 = 14.500.
E as reservas de lucro serão 3.500 + 5.600 = 9.100 
GABARITO
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