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AVALIAÇÃO E QUALIDADE

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AVALIAÇÃO E QUALIDADE 
EDUCACIONAL
Prof.: Dayane Carolina
A escola precisa ouvir todos os seus agentes constituintes para
decidir os rumos da instituição (DOURADO; OLIVEIRA, 2009). Esta
pode ser vista como uma entidade produtora de saber e
mobilizadora de experiências formativas de cunho acadêmico,
afetivo e experiencial, no qual todos têm importância central. A
liderança para a inovação em busca de novos padrões de qualidade
no processo de aprendizagem assume cada vez mais um papel
central.
Para a oferta de ensino de qualidade o primeiro passo é discutir a
formação da equipe que atua nas instituições educacionais. Não faz
sentido pensar profundamente na avaliação sem se consolidar um
grupo bem formado, capacitado, com conhecimento técnico e
harmonizado do ponto de vista de ambiente para executar o projeto.
Na aprendizagem está latente a ideia de processo e isso,
necessariamente, envolve o erro e comporta dificuldades. As
interações estão presentes e fazem parte dessa caminhada da
aprendizagem, que deve ser trilhada coletivamente.
A avaliação se apresenta como uma estrutura capaz de dar a
sustentação de novas possibilidades de entender e visualizar o que
acontece no seio da escola e, assim, precisa ser pensada como
mecanismo a favor da aprendizagem.
Pondera-se, nesse tocante, que na implantação do Sistema de
Avaliação da Educação Básica (SAEB) não havia possibilidade de
ranqueamento e com o passar do tempo se ganhou força a ideia de
ranking e se efetivaram as provas nacionais como forma única de
saber o que acontece nas salas de aula brasileiras.
Independentemente das diferentes realidades nacionais ou locais, a
avaliação tornou-se uma das mais importantes preocupações que
marcam a agenda política no campo educativo.
Na atualidade, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira se tornou um centro de processamento
de provas nacionais cada dia em número maior e com invenções
maiores de quantidade de aplicações e de como aplicar.
E com a criação de indicadores como o Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (IDEB) e de exames como o Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM) a força e o entusiasmo com essa orientação da
atuação se faz cada vez mais robusta.
Um ponto salutar que precisa ser considerado é o fato de em termos
de políticas públicas educacionais é um equívoco fazer uma relação
direta entre o desempenho dos alunos nos testes e o desempenho
do professor na sala de aula. Esse tipo de construção prejudica
gravemente a atuação dos professores e é um desserviço para o
ensino, dado que as evidências científicas não apontam nessa
direção.
Finalizando: 
A análise dos resultados é muito importante porque todos precisam
aprender e, desse modo, a ênfase é no pensar em estratégias de
aprendizado e contar com redes de apoio com grupos interativos,
aulas de reforço ou na dinâmica da própria aula.
Perseguir e lutar para a aproximação de todos ao ponto de chegada
é indispensável.

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