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1 Aluna: Leigmarcia Viana Marins de Carvalho Disciplina: Fundamentos e Metodologia do Ensino da Educação Física Curso: Segunda Graduação: Formação para Segunda Licenciatura em Pedagogia Tutora: Ruth Rodrigues Souza ESTUDO DIRIGIDO 1-INTRODUÇÃO • Tema do Artigo: O Jogo Educacional na Aprendizagem criando vínculos e otimizando o desejo de aprender. • Autora :Rosangela Teixeira Moutinho • Local de Publicação :Faculdade de Tecnologia de Palmas. Pós Graduação Lato-Sensu em Neuropedagogia, Psicanálise E Saúde Mental 1.1 Objetivos 1.1. 1 Objetivo Geral Demonstrar a importância dos jogos na criação de vínculos e sua otimização no aprendizado da educação infantil. 1.1.2 Objetivos específicos • Pesquisar jogos educativos; • Demonstrar fases de aprendizagem; • Descrever teorias do jogo segundo alguns pensadores; • Identificar atividades pedagógica utilizando jogos; • Informar sobre brinquedos e brincadeiras. 1.2 Justificativa Os brinquedos que mais ajudam as crianças a se desenvolverem, são aqueles adequados aos seus interesses e às suas necessidades de aprendizado (VELASCO ,1996). Para que se torne um elemento facilitador ao desenvolvimento da percepção do mundo e do outro, integrando as três dimensões, o educador deve estar aberto e 2 atento para lidar com questões referentes ao respeito mútuo, relações de poder, limites e autoridade. A justificativa desse estudo está relacionada com meu ensejo de aprofundamento no conhecimento utilizando jogos. Embora a prática com ensino, faltava-me o aprofundamento teórico e oportunidade de educação continuada sobre o tema, esclarecendo, de modo geral, o uso didático-pedagógico na construção interdisciplinar e sua importância para criança na promoção de conquistas cognitivas, emocionais e sociais. 2-DESENVOLVIMENTO 2.1 Metodologia Revisão bibliográfica, pesquisa qualitativa, onde o investigador busca subsídios, não apenas para determinar, mas, sobretudo, para conhecer relação. A tipologia quanto aos procedimentos é a de “fonte de papel” e quanto aos objetivos é pesquisa exploratória. Foi feito levantamento de dados de várias fontes bibliográficas. Utilizando as palavras-chave: Brincar; Jogos; Vínculo; Aprendizagem; foi selecionado material e para obtenção de uma revisão literária de assuntos inerentes a atividades lúdicas utilizando jogos como recurso pedagógico. 2.2 Conclusão O desenvolvimento infantil, se dá por estágios. No primeiro, respeitante à fase sensório-motora (0-3 anos), consiste na criança brincar sozinha, sem utilização de regras, o que lhes permitirá desenvolver recursos pessoais para resolver uma série de situações através de uma inteligência sensório-motora. No segundo, a fase pré- operatória (2-6), já é capaz de adquirir noções de que existem regras, joga com outras crianças os jogos, brincadeiras de roda, fantoches, entre outros. No terceiro, fase das operações concretas (7-11), joga em grupos, como jogos de futebol, damas, dominó, entre outros; envolvendo preferencialmente atividades de cooperação e discussão. O quarto estágio, diz respeito ao operatório-formal (12-16 anos), passam a envolver raciocínios lógicos, estratégias e críticas. É possível trabalhar o lado motor, cognitivo, social e emocional do indivíduo. Ele começa a soltar as mãos da mãe para explorar. Do corpo e da pele da mãe para o andador e daí para o ursinho de pelúcia, a boneca ou outro brinquedo. Para 3 Winnicott (1975, p. 72): “os brinquedos são substitutos simbólicos para o corpo da mãe. Na recreação livre e nas brincadeiras os vínculos e novas relações de apego se formam. Reciclam suas emoções, num contato mais próximo, desenvolvem sua sociabilidade, constroem relações de afeto ,algo muito mais importante que a recreação em si, pois é a chance que tem de extravasar emoções, e tornar um pouco mais leve a experiência humana, frágeis e pequeninos, aprendendo a lidar com conflitos tão sérios advindos de suas relações familiares. Por não saber ainda expressar seus desejos, a criança, através de palavras ou frases, comunica-se com o corpo. Entra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações. Desenvolve a criatividade, a imaginação, do aprendizado de regras. Os jogos são atividades que têm uma ação direta. E é através destes que pode expressar livremente as suas ideias, defeitos e virtudes, habilidades e dificuldades, que sentem. É a maneira mais digna encontrada para expressar e agregar experiências, estabelecendo relações com a sociedade. Utilizados como recurso didático, com o intuito de levar a experimentar, a tirar suas próprias conclusões, fazendo autônoma de seu próprio saber. Cria e enriquece o imaginário num desafio a atingir. Torna-se uma atividade com seriedade, na medida em que está sujeito a regras e tem como finalidade um objetivo. A escola tem um papel muito importante como facilitadora das aprendizagens, estimulando trabalho em torno de desafios, fazendo com que ela explore, crie e desenvolva sua habilidade. É extremamente importante ter profissionais de qualidade, preparados e que defendam a prática do brincar na instituição. O educador tem uma ação fundamental na adaptação das regras, do espaço, dos materiais e dos objetivos do Jogo, de forma que a atividade tenha uma previsão de sucesso. Durante a realização do jogo, deverá verificar e relembrar o cumprimento da dimensão pedagógica e das regras estipuladas. 3-ANÁLISE O trabalho traz de forma sucinta a prática de ludicidade utilizando jogos. Através dos brinquedos e dos jogos é despertado nas crianças características como observação, reflexão, raciocínio, coordenação motora, comunicação, diferentes https://psicologado.com.br/psicologia-geral/introducao/as-emocoes https://psicologado.com.br/psicologia-geral/introducao/as-emocoes 4 pensamentos, maneiras de agir em diferentes situações, o respeito a outros colegas, a solidariedade. Diante ao exposto, percebe-se que no brincar as crianças vão se construindo como agentes de sua experiência social. Os jogos são essenciais para o desenvolvimento do raciocínio lógico das crianças e através deles, elas conseguem abrir inúmeras janelas de compressão e interpretação sobre a realidade. A criança tem que ser motivada para que se interesse pela atividade e não obrigada a realizar um jogo. A intervenção do professor nas atividades lúdicas tem objetivo de orientar a criança, deixando que surja espontaneamente uma situação de aprendizagem, para prepará-la para vida em seus próprios termos. A escola deve proporcionar ambiente de aprendizagem, a sala de aula deve dispor de espaço e de elementos do cotidiano que permitam aproximação, garantindo a possibilidade de as crianças vivenciarem papéis sociais e expressar seus sentimentos e entendimentos sobre o mundo no qual está inserida. Torna-se relevante para minha atuação como docente, incluir jogos nas práticas pedagógicas. Observa-se que nos últimos anos, têm-se ocorrido mudanças nos padrões em relação ao ato de brincar. Na vida escolar e no cotidiano, de muitas crianças, existe cada vez menos tempo para a brincadeira. Os brinquedos industrializados e o computador ficaram mais importantes que as brincadeiras baseadas na criatividade e nas interações sociais. Vivemos num mundo regido pela tecnologia, onde a criança não precisa se esforçar para ver o brinquedo se movimentando, eliminando assim a possibilidade do uso da fantasia e da criatividade para que seus brinquedos ganhem vida. Diante disto, faz-se necessário usar a criatividade ao planejar as práticas pedagógicas. Para tanto, além das brincadeiras tradicionais com jogos, pode-se diversificar as atividades lúdicas, incluindoos jogos de plataformas digitais: smartphones, tablets, mesa digital (Play Table), entre outros. . Referências MOUTINHO, R. T. O Jogo Educacional na Aprendizagem criando vínculos e otimizando o desejo de aprender. Polo Niterói, RJ. 2018.Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para aprovação no curso de pós-graduação em Neuropedagogia, Psicanálise e Saúde Mental, da Faculdade de Tecnologia de Palmas.2018. Solicitação disponível em e-mail rosangelamoutinho1979@gmail.com. Acesso em 10.jul.2021. http://playtable.com.br/ mailto:rosangelamoutinho1979@gmail.com.%20Acesso 5 VELASCO, C.G. Brincar: o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprit, 1996. WINNICOTT, D.W. A criança e seu mundo. 6. Ed. Rio de Janeiro. LTC. 1975
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