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1 2 CADERNO DE RESUMOS XVIII– Encontro dos Professores de Línguas Estrangeiras do Paraná (EPLE) ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM TEMPOS DE MUDANÇA: CELEBRAÇÃO DOS 30 ANOS DA APLIEPAR LONDRINA / 2016 3 Realização Associação de Professores de Língua e Literatura Inglesa do Paraná (APLIEPAR) Presidente: Ana Claudia Cury Calia Luz Vice-Presidente: Taisa Pinetti Passoni Tesoureiro: Alexandre Stein Secretário: Claudinei Aparecido Canazart Relações Públicas: Leonardo Neves Correa Conselheira Fiscal: Raquel Gamero Conselheira: Samantha Ramos Universidade Estadual de Londrina (UEL) Reitora: Berenice Quinzani Jordão Vice-Reitor: Ludoviko Carnasciali dos Santos Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) Diretor: Ronaldo Baltar Vice-Diretora: Elaine Fernandes Mateus Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (LEM) Chefe: Juliana Reichert Assunção Tonelli Vice-Chefe: Viviane Aparecida Bagio Furtoso Apoio Fundação Araucária Proex UEL 4 Comissão Organizadora Alexandre Stein Ana Claudia Cury Calia Luz Déborah Caroline Cardoso Pereira Rorato Leonardo Neves Correa Michele Salles El Kadri Paula Kracker Francescon Raquel Gamero Taisa Pinetti Passoni Comissão Científica Ana Claudia Cury Calia Luz - UEL Cláudia Cristina Ferreira - UEL Déborah Caroline Cardoso Pereira Rorato - UENP Didiê Ana Ceni Denardi - UTFPR Josymaire Novelli - UEM Juliane D’Almas - UENP Lilian Kemmer Chimentão - UEL Luciana Cabrini Simões Calvo - UEM Mariese Ribas Stankiewicz - UTFPR Marcele Garbin Dagios - UTFPR Michele Salles El Kadri - UEL Mirian Ruffini - UTFPR Raquel Gamero - UENP Paula Kracker Francescon - UEL Taisa Pineti Passoni - UTFPR Rayane Isadora Lenharo - UENP Arte Marcelo Maioski Marcelo@enjoy.ppg.br 5 PROGRAMAÇÃO GERAL 30/11/2016 Quarta-feira 9h00 – 10h00 Credenciamento: recepção e entrega de material Frente da Sala de Eventos/CCH 10h00 – 12h00 Conferência de Abertura: O papel das associações de professores de línguas em tempos de mudança Profª Dra Telma Gimenez (UEL) Sala de Eventos CCH 14h00 – 16h00 Apresentações de Comunicações Individuais e Relatos de Experiência Salas de aula CCH/UEL 103, 104, 105, 106, 109, 110, 111, 112. 16h00 – 16h30 Intervalo 16h30 – 18h00 Minicursos 1) Dos Palcos à Escola: Técnicas Teatrais para sala de aula com professor Leonardo Neves ( UEL/Companhia Boi Voador) 2) Ensino de línguas estrangeiras por meio do gênero canção com professora Rayane Lenharo (UNESPAR) 3) O uso de tecnologias de informação e comunicação em escolas públicas: desafios e possibilidades com professores Danielly Almeida e Paulo Henrique Espuri (UEL) Salas de aula CCH/UEL 103 104 105 19h00 – 21h00 Mesa-redonda 1: “Políticas Públicas para o ensino de línguas: demandas e contribuições” Prof. Drda. Taisa Pinetti Passoni (UTFPR) Prof. Prof. Me. Eliane Provate (NRE) Prof. Gilson Rodrigo Woginski (Associação de Professores de Espanhol) Mediadora: Prof. Drda. Raquel Gamero (UENP) Anfiteatro CCH/UEL 6 PROGRAMAÇÃO GERAL 01/12/2016 Quinta-feira 8h00 – 9h45 Mostra de Produtos Educacionais em Desenvolvimento Salas de aula do CCH 103, 104, 106, 107, 112 9h45 -10h00 Intervalo 10h00 – 12h00 Mesa-Redonda 2: “Inglês Para Quê e Para quem?” : Ensino de língua inglesa na contemporaneidade Prof. Dra. Eliane Segatti Rios Registro (UENP) Prof. Dra. Kyria Finardi (UFES) Prof. Dr. Francisco Fogaça (UFPR) Mediadora:profª Dra. Denise Ortenzi (UEL) Sala de Eventos CCH 14h00 – 15h15 Conferência: Base Nacional Comum Cirrular: Desafios e Avanços Profª Drª Margarete Schlatter (UFRGS) Sala 102 CCH 15h15 – 16h15 Apresentações de Comunicações Individuais e Relatos de Experiência Salas de aula CCH 103, 104,105, 106, 110, 112, 113. 16h150 – 16h30 Intervalo 16h30 – 18h00 Minicursos 4) Ludicidade em sala de aula com professora Cláudia Cristina Ferreira (UEL) 5) Ferramentas digitais e gamification: ressignificando o ensino de inglês com professoras Michelle Vieira e Bruna Dainese (UEL) 6) Cinquenta Tons De Pronúncia: Língua Inglesa Em Tempos De Inteligibilidade com professora Carla Barcaro (UEL) Salas de aula CCH 103 104 105 19h00 – 20h30 Conferência de Encerramento: "Ensino de Línguas em tempos de mudanças" Profª Dra Fernanda Liberali (PUC-SP) Sala de Eventos CCH 20h30-21h00 APLIEPAR 30 anos: homenagens com diretoria da Associação Sala de Eventos CCH 21h30 Jantar por adesão Restaurante Brasiliano 7 Profª Drª Telma Gimenez Universidade Estadual de Londrina (UEL) Em contextos de intensificação das relações mediadas por tecnologias digitais e interconectividades potenciais, as línguas exercem papel cada vez mais central nos processos de transformação das práticas sociais. Demandam, portanto, que profissionais envolvido(a)s com seu ensino-aprendizagem articulem conceitos e desenvolvam conhecimentos sobre as inter-relações entre línguas e sociedade. Na tarefa de construir novos entendimentos sobre os desafios em um mundo de incertezas, as estratégias centradas no indivíduo são colocadas em xeque pela necessidade de formação de coletividades fortes. É nessas tensões que operam as associações de professore(a)s de línguas, chamadas a rever suas formas de atuação em virtude do esvaziamento de algumas de suas funções. O que cabe a uma associação de professore(a) de línguas fazer no momento atual da sociedade brasileira? Qual seu papel frente os avanços de uma agenda que ameaça direitos linguísticos e desvaloriza o professor? O que podem os associado(a)s contribuir para que as associações sejam fortes? A partir das propostas da TESOL International e da publicação de 2006 de Falcão e Szesztay (Developing an association for language teachers – an introductory Handbook), aventarei possibilidades. Palavras-chave: Direitos Linguísticos; Línguas; Associações; TESOL. A Organização Pedagógica do Trabalho do Professor de Inglês na Educação Básica Profª Me. Eliane Provate UNOPAR/Núcleo Regional de Educação O presente trabalho tem por objetivo analisar os aspectos organizacionais do trabalho pedagógico do professor de língua inglesa no contexto da Educação Básica (Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio) no Brasil, destacando a importância da reconfiguração da teoria à luz da legislação e dos documentos oficiais que prescrevem e direcionam o trabalho em sala de aula. A prática pedagógica não pode ser entendida pura e simplesmente como dom, inspiração ou intuição, mas se alicerçam no exercício de organização do tempo e do espaço da aprendizagem, o que demanda conhecimento da hierarquia, das normas, das prescrições que a constituem, nesse sentido, faz-se necessária uma visão global da organização escolar para que se chegar ao entendimento de que a prática na sala de aula de língua inglesa não é isolada, mas faz parte de um conjunto de princípios, direitos e objetivos de aprendizagem (dos quais o professor é peça-chave) que somados vão produzir os resultados de aprendizagem esperados pela educação básica em sua totalidade. Palavras-chave: educação. Língua inglesa. Legislação. Organização pedagógica. Prescrição. CONFERÊNCIA DE ABERTURA 30/11/2016 Quarta-feira 10h00 O papel das associações de professores de línguas em tempos de mudança MESA REDONDA 1 30/11/2016 Quarta-feira 19h30 “Políticas Públicas para o ensino de línguas: demandas e contribuições” 8 Políticas Públicas e (Pluri)Linguísticas: o impacto da Medida Provisória 746/2016 e a afirmação da ausência da Diversidade Linguística no/do Brasil Prof. Gilson Rodrigo Woginski Associação de Professores de Espanhol do Estado do Paraná (APEEPR) AsPolíticas Públicas e Linguísticas têm sido motivo de estudos e debates em todo o Brasil, sobretudo na atual conjuntura, problematizando justamente a organização e estrutura do Ensino Médio através da publicação da Medida Provisória (MP) 746/2016. A presente exposição objetiva apresentar contribuições da APEEPR ao longo de seus 31 anos sobre seu envolvimento em discussões acerca da oferta de Línguas Estrangeiras, como as contribuições com Emendas Aditivas ao Plano Estadual de Educação do Estado do Paraná (PEE-PR), a partir da concepção de uma oferta plurilíngue, bem como sobre ações específicas para a oferta da LEM-Espanhol na Rede Pública Estadual do Paraná na Matriz Curricular do Ensino Médio e no Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em funcionamento desde 1986 e mantido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR). Dessa forma, serão apresentadas quais são as Políticas Públicas e Linguísticas, como é o caso da LDB 9394/96 e da Lei Federal nº 11.161/2005, ainda que suprimidas pela MP. No que se refere à MP, supõe-se que é aconselhável esta Política Linguística que exclui a Diversidade Linguística no/do Brasil? Se está preservando e/ou impondo uma homogeneidade linguística? Se está afirmando uma ausência de diversidade linguística? Ainda, que relação existe entre política, planejamento e legislação educacional? Palavras-Chave: Políticas Públicas; Políticas Linguísticas; LEM-Espanhol; Medida Provisória 746. Políticas Linguísticas e a Internacionalização do Ensino Superior: O Caso do Idiomas sem Fronteiras Profª. Drda. Taisa Pinetti Passoni Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) As práticas de intervenção sobre idiomas parecem ser tão antigas quanto a própria humanidade, entretanto a sistematização destes processos, os quais dão base o que se denomina política linguística (PL), é relativamente recente, datando da segunda metade do século XX (CALVET, 2007). Situada na linha tênue entre o fazer e o investigar (CIBULKA, 1995; RICENTO, 2000), a PL orienta-se não apenas por regulamentações oficiais, mas também se constitui por meio das influências contextos sócios históricos em que se situam, de modo a atuar dialeticamente nas dimensões do corpus, do status e da aquisição e das línguas (CALVET, 2007; COOPER, 1989; HORNBERGER, 2006). Nesta a apresentação pretendo abordar estes aspectos em uma breve caracterização do Programa Federal Idioma sem Fronteiras (IsF) a fim de situá-lo no amplo cenário da internacionalização do ensino superior. A análise apresentada visa articular o processo de atualização o IsF às demandas concernentes ao ensino de línguas no Brasil. Palavras-Chave: Políticas Linguísticas; Internacionalização; IsF. 9 A Língua Inglesa no espaço universitário: reflexões e impactos Profª Drª Eliane Segatti Rios Registro Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) Com o passar dos tempos, percebe-se cada vez mais um descompasso entre a sociedade e o indivíduo que formamos na universidade. Tal fato é decorrente das mais diversas visões de línguas e linguagens presentes na academia e que impactam na formação do indivíduo e na sua consequente atuação em sociedade. O conhecimento puramente linguístico e metodológico abre espaço para o diálogo com outras formas de conhecimento, necessárias para o sucesso da integração e interação do indivíduo em situações internacionais, interculturais e globais. Diante da problematização apresentada, pretendemos abordar o perfil da comunidade universitária no que se refere tanto ao ensino quanto à utilização da língua inglesa nos dias atuais, elencando variáveis da pertinência da língua inglesa no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão universitária. Esperamos contribuir para discussões e reflexões em torno do ensino na língua inglesa nos mais diversos espaços da universidade e seu impacto na sociedade como um todo. Palavras-chave: Contemporaneidade; Universidade; Língua Inglesa. Inglês para quê e para quem? Profª. Drª. Kyria Finardi Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) Qual é o papel do inglês no Brasil? Segundo Finardi (2016a) e Finardi e Archanjo (2015) esse papel é o de uma língua estrangeira qualquer no ensino fundamental e o de uma língua internacional (Finardi, 2014) no ensino superior. Entretanto, a reforma no ensino médio ensejada pela MP 746/2016 sugere uma mudança nessa visão do inglês no Brasil. Esta fala tem como objetivo refletir sobre possíveis respostas a essa pergunta trazendo ao palco das discussões temas como o impacto da globalização no uso e ensino/aprendizado de línguas em geral e do inglês em particular no Brasil, as noções de poder em relação às línguas e políticas linguísticas do país, descrevendo não só as visões em relação às línguas mas também o panorama histórico do ensino de línguas estrangeiras no Brasil, passando por políticas de internacionalização concretizadas em Programas como o Ciência sem Fronteiras e o Idiomas sem Fronteiras e as tensões nos discursos associados à internacionalização e à visão do inglês como língua franca e de instrução no ensino superior brasileiro (Finardi, 2016b). Palavras-chave: o papel do inglês, globalização, Brasil, internacionalização, políticas linguísticas. MESA REDONDA 2 01/12/2016 Quinta-feira 10h00 “Inglês Para Quê e Para quem?” : Ensino de língua inglesa na contemporaneidade 10 Inglês para quê e para quem? Profº Dr. Francisco Carlos Fogaça Universidade Federal do Paraná (UFPR) Esta comunicação tem por objetivo discutir a importância de considerarmos algumas questões fundamentais antes de pensarmos para quem e para quê ensinamos inglês: a) Como concebemos as finalidades da educação linguística? B) De que conceito de língua estamos falando? c) Que teoria de aprendizagem de línguas embasa nossa prática? d) Como é o contexto no qual atuamos? Em minha fala, parto do conceito discursivo de língua, de uma teoria social de aprendizagem, de uma concepção de educação transformadora, e da noção de contexto como constituído de processos socioculturais da escola e sua comunidade, seus valores culturais e práticas sociais. Dessa forma, discuto a importância de criarmos uma comunidade de prática em sala de aula, na qual os alunos possam estabelecer identificações com práticas discursivas e de aprendizagem que sejam relevantes para eles, e nas quais possam desenvolver suas identidades como aprendizes. Por fim, trago algumas pontos a serem considerados no planejamento de atividades em sala de aula. Palavras-chave: Língua como prática social; Educação transformadora; Comunidades de prática; identidade; Contexto de ensino e aprendizagem. Profª Drª Margarete Schlatter Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Nesta fala, apresento o processo de construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – segunda versão revista, ocorrido no período de março de 2015 a junho de 2016, focalizando o documento produzido para a área de Linguagens e, mais especificamente, para o componente Língua Estrangeira Moderna (LEM). Alicerçada nos princípios expressos na LDB e nas DCNEB, a segunda versão revista da BNCC é resultado de uma pactuação interfederativa, que envolveu ampla participação da sociedade e uma complexa negociação entre diferentes atores políticos. Concentro a análise nos aspectos que unem os componentes da área de Linguagens para, a seguir, apresentar a proposta para LEM, discutindo os objetivos gerais de ensino de línguas estrangeiras na escola. Explicito os conceitos de linguagem e aprendizagem e o modo como esses conceitos foram materializados em objetivos de aprendizagem e de desenvolvimento para cada ano escolar, respeitada a diversidade regional, estadual e local. Após tecer considerações sobre os avanços da proposta, concluo com uma reflexão sobre os desafios relacionados à continuidade do processo democrático para a elaboração da versão a ser encaminhada ao CNE,principalmente diante das ameaças recentes ao princípio fundamental que orienta a educação: a formação para o exercício da cidadania. Palavras-chave: Base Nacional Comum Curricular; área de Linguagens; Língua Estrangeira Moderna; Objetivos de Aprendizagem; Ensino de Línguas na Escola. CONFERÊNCIA 01/12/2016 Quinta-feira 14h00 Base Nacional Comum Curricular: Desafios e Avanços 11 Profª Drª Fernanda Liberali Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC- SP) Nesta apresentação, será discutida uma proposta de currículo de línguas baseado em Atividades Sociais (LIBERALI, 2009, 2012, 2016) numa perspectiva multicultural da realidade. Esta perspectiva pressupõe que vivemos num contexto sócio-histórico marcado pela globalização e pela superdiversidade. Assim, pensar no currículo implica um processo de desencapsulação (ENGESTRÖM, 2002), ou seja, uma mudança de foco de processos descontextualizados para contextos em que o ensino-aprendizagem se realize como ferramenta que permite a participação ativa dos alunos na vida. Nesse sentido, o currículo é apresentado como um processo em que diferentes áreas do conhecimento são estudadas em articulação com as atividades cotidianas, com a "vida que se vive" (MARX, ENGELS, 1845-46/ 2006-p26). Esta perspectiva está relacionada ao desenvolvimento de uma ecologia do conhecimento (SANTOS, 2008), que organiza atividades humanas que são estudadas, analisadas, realizadas, criticadas e avaliadas como base para aprender e ensinar. Para tanto, são considerados quatro pilares: (i) aprendizagem desencadeada por situações da vida real; (ii) atitude crítica e multicultural; (iii) argumentação como organizadora do discurso em sala de aula e (iv) brincar como central para o desenvolvimento humano. Nesta apresentação, estes pilares serão exemplificados por meio de projetos desenvolvidos pelo Grupo de Pesquisa Linguagem em Atividades no Contexto Escolar (LACE). Palavras-Chave: Atividade Social; Multiculturalidade Crítica; Argumentação; Brincar. Minicurso 1: Dos palcos à Escola: Técnicas teatrais para a sala de aula. Ministrante: Profº Me. Leonardo Neves Correa (UEL / Cia boi Voador) Resumo:Todos somos seres essencialmente teatrais - diariamente brincamos de alterar o nosso modo de nos portar, de falar, de olhar, gesticular para nos adequar às mais diversas situações corriqueiras. De certo modo, essa dinâmica nos torna atores do dia-a-dia. Partindo desse pressuposto, Ryngaert (2009) sugere que a prática teatral colabora não apenas para o desenvolver das nossas habilidades artísticas mas para o desenvolvimento das nossas capacidades humanas. Neste sentido, esta oficina visa a colaborar com a prática de sala de aula a partir do exercício teatral. Os professores- atores participantes serão apresentadas à técnicas teatrais com base nos trabalhos de Yioshi Oida (O Ator Invisível, 2007) e Augusto Boal (Exercícios para atores e não-atores, 1998). CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO 01/12/2016 Quinta-feira 19h00 Ensino de Línguas em Tempos de Mudanças MINICURSOS 30/11 Quarta-feira 16h30-18h00 12 Minicurso 2: Ensino de línguas estrangeiras por meio do gênero canção Ministrante: Profª Me. Rayane Isadora Lenharo (UNESPAR – campus Apucarana) Resumo: Tendo em vista a necessidade da constante atualização do(a) professor(a) de línguas face às mudanças impostas pela própria maleabilidade da língua, faz-se necessária a investigação de diferentes gêneros de texto que circulam nas esferas sociais existentes. Diante do exposto, o objetivo desse minicurso é o de discutir questões teóricas e práticas atreladas ao gênero canção e sua transposição didática para as salas de aula de língua estrangeira, em diferentes contextos. Serão abordados os conceitos de gênero de texto, sequência didática para o ensino de línguas, definição do termo “canção”, entre outros temas afins. Além disso, os (as) participantes serão convidados a elaborar uma atividade para o ensino tomando por base o gênero canção, suas particularidades, e sua relação com a sociedade atual. Minicurso 3: O uso de tecnologias de informação e comunicação em escolas públicas - desafios e possibilidades Ministrantes: Profª Danielly de Almeida (PPGEL – UEL) e profº Paulo Henrique Espuri (PPGEL – UEL) Resumo: Este minicurso objetiva apresentar desafios relatados por professoras e professores de escolas públicas paranaenses no sentido de promover reflexões acerca do uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) em sala de aula. Ademais, intenciona, em um segundo momento, abordar possibilidades de uso de TIC de modo a propiciar trocas e discussões relativas ao seu uso pedagógico no ensino de línguas. Minicurso 4: HOMO LUDENS E HOMO SAPIENS: O SABER EM JOGO NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS/ADICIONAIS Ministrante: Profª Me. Cláudia Cristina Ferreira (UEL) Resumo: O componente lúdico é um dos recursos motivadores e estratégicos dos quais o docente, sobretudo o de línguas, pode se valer no processo de ensino e aprendizagem. A interface conhecimento e ludicidade forma uma parceria inquestionável e eficaz, construindo uma ponte profícua entre o aluno e a aprendizagem (ALMEIDA, 2009; ANDRADE; SANCHES, 2005; ARAÚJO, 2011; BELLO ESTÉVEZ, 1990; DINELLO, 1982; FERNÁNDEZ LÓPEZ, 1997, 1998; FORTUNA, 2000; MEJÍA et al., 1990; SZUNDY, 2005; VARELA GONZÁLEZ, 2010). Ademais, fomenta aspectos como cooperação, respeito, criatividade e estimula relações cognitivas, verbais, psicomotoras e interpessoais. Nesse contexto de análise, esclarecemos que nossos objetivos consistem em, a priori, apresentar a conceituação de lúdico e traçar um itinerário da temática na seara educacional e, a posteriori, propor sugestões pedagógicas pertinentes ao processo de ensino e aprendizagem de línguas MINICURSOS 01/12 Quinta-feira 16h30-18h00 13 estrangeiras/adicionais. Como resultado, verificamos que a prática pautada no lúdico possibilita avanços, sendo tanto educadores como aprendizes os beneficiados no processo, proporcionando um ambiente mais favorável, convidativo e acolhedor à assimilação e ao desenvolvimento de conhecimentos diversos. Minicurso 5: Ferramentas digitais e gamification: ressignificando o ensino de inglês Ministrantes: Profª Bruna Danielly Dainezi (MEPLEM – UEL) e profª Michelle Andressa Vieira Ramos (MEPLEM – UEL), orientadora Michele Salles El Kadri (MEPLEM – UEL) Resumo: As crianças e adolescentes que frequentam a educação básica na conjuntura atual falam fluentemente as línguas dos computadores, da internet e dos jogos, sendo essas ferramentas digitais parte integrante de suas vidas (PRENSKY, 2001). Para que a escola seja atrativa e promova um real processo de ensino-aprendizagem para esses alunos, pesquisas têm sugerido que docentes incorporem ferramentas digitais no ensino de língua como uma das maneiras de se ressignificar o modo de se aprender e, de fato, favorecer um ensino de línguas pautado na interação (MOITA LOPES, 1996; MOITA LOPES E ROJO, 2004; PAIVA, 2010; 2011; PEREIRA, 2006; PIZZOLATO, 2008; SOUZA, 2010; TERRA, 2008; VYGOTSKY, 1998). Desse modo, o minicurso tem como base teórica os estudos sobre tecnologia no ensino de Línguas (GENSE, 2011; MOITA LOPES, 2005; 2010; OLIVEIRA, 2009; PAIVA, 2011; SEBBA, 2013; SOUZA, 2010) e sobre a “gamificação”, conceito baseado em princípios como colaboração, engajamento, motivação e outros encontrados nos jogos, mas que podem ser aplicados em outros ambientes educativos que se almeje a aprendizagem (FARDO, 2013; GEE, 2005). Nessa perspectiva, esse minicurso, voltado a professores de línguas e demais interessados, tem por objetivo (1) apresentar um breve panorama de teorias e estudos que tenham por base a gamificação e a inserção tecnológica em aulas de inglês; (2) apresentar algumas ferramentas tecnológicas para esse contexto, promovendo oportunidade de prática entre os participantes e (3) produzir uma atividadedidática com base nos conceitos discutidos. Atenção: Para melhor desenvolvimento das atividades, traga seu dispositivo móvel - celular, notebook ou tablet. Minicurso 6: Cinquenta tons de pronúncia: língua inglesa em tempos de inteligibilidade Ministrante: profª Me. Carla Fabiana Barcaro (PPGEL – UEL) Resumo: Estudos sobre o inglês como língua franca (ILF) demonstram que, atualmente, a maior parte das interações em língua inglesa acontecem entre falantes não nativos dessa língua (CRYSTAL, 2008). Esse novo status da língua inglesa desponta como solo profícuo para o desenvolvimentos de pesquisas diversas, como aquelas nas áreas da fonologia, da gramática, da pragmática, bem como em domínios que exploram questões de identidade, de aspectos (inter)culturais e de implicações pedagógicas (COGO; PITZL, 2014). O objetivo deste minicurso é propiciar um espaço 14 para reflexões acerca das implicações do ILF no ensino de pronúncia. Em um primeiro momento refletiremos sobre o ensino tradicional de pronúncia, cujo foco está no modelo linguístico do falante nativo. Em um segundo instante, socializaremos atividades práticas voltadas ao desenvolvimento da inteligibilidade da língua sob o paradigma do ILF. Diversidade na escola: uma proposta de ensino de língua inglesa com base no desenvolvimento de letramento crítico Autora: Adriana Aoki Amazonas Cruz / orientadora: Michele Salles El Kadri Modalidade: Produto Educacional RESUMO Este trabalho objetiva apresentar o produto educacional fruto das intenções e as ações a serem implementadas no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) do projeto que aborda o tema diversidade no currículo escolar. O objetivo do projeto é desenvolver o respeito às diferenças e atitudes cidadãs por meio da língua inglesa, abordando, desse modo, questões étnico-raciais, culturais e inclusivas. O trabalho está em consonância com as DCEs (PARANÁ, 2008), considerando o ensino e aprendizagem de língua inglesa por meio de gêneros textuais e letramento crítico. A temática diversidade procura atender as exigências atuais na educação por meio das políticas e leis vigentes. A fundamentação teórica da proposta engloba estudos sobre o ensino da língua inglesa superando fins utilitaristas (BARCELOS, 2011; SCHLATTER, 2009; MICCOLI, 2011; LEFFA, 2012; El KADRI; GIMENEZ, 2013) e a abordagem de letramento crítico (JORDÃO E FOGAÇA, 2007; RABONE, 2009). A implementação deste projeto acontecerá no primeiro semestre de 2017, em uma turma do 9º ano do ensino fundamental, através da unidade didática em desenvolvimento. Espera-se que as intervenções possam contribuir para a promoção de novos valores e atitudes nos alunos. Palavras-chave: PDE; Diversidade; Gênero textual; Letramento crítico. LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de Línguas estrangeiras Representações Sobre O Ensino De Inglês Em Escolas Públicas: Visões De Professores Em Formação Autor/a e co-autores: Alex Egido, Rafaela Fles Mazuquin, Andressa Molinari, Michele Salles El Kadri Modalidade: Relato de Experiência RESUMOS DAS APRESENTAÇÕES DE COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS, RELATOS DE EXPERIÊNCIA E PRODUTOS EDUCACIONAIS 15 Pesquisas inseridas na Linguística Aplicada (LA) têm voltado seus olhares às questões relativas ao processo de ensino-aprendizagem de línguas na Educação Básica e suas particularidades na contemporaneidade (LIMA, 2011; MENEZES DE SOUSA, 2011). Adicionalmente, tais pesquisas assemelham-se a outras, tais como: Street (2014 [1995]) e Freire (2015 [1974]), ao proporem uma prática pedagógica que considere – e seja guiada pelo - o contexto sócio-histórico-cultural em que os alunos estão inseridos. Nesse sentido, temos como objetivo compreender as representações inicias de professores em processo de formação inicial quanto ao ensino de Língua Inglesa (LI) em escola pública do Município de Londrina em contexto de vulneralibidade social. Os participantes são professores em formação do curso de Letras-Inglês da Universidade Estadual de Londrina (UEL) enquanto participantes do Projeto de Iniciação à Docência (PIBID). Utilizamos formulário do Google drive para coleta de dados. Composto de 5 campos abertos, este ficou disponível a respostas por 7 dias. Inserindo esta pesquisa no paradigma qualitativo (DENZIN; LINCOLN, 2006) e lançando mão de uma ética de cuidado com o outro e que lhe dá voz (COHEN; MANION; MORRISON, 2011), procedemos a análise dos dados por meio de leitura indutiva. Como resultados preliminares, salientamos a consciência crítica dos participantes quanto as necessidades tanto linguísticas quanto sociais dos alunos. Palavras-chave: xxxx; xxxx; xxxx. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras The contribution of phonetic and phonological aspects in the development oral production/comprehension in English language Autor: Alexandre Stein Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Nowadays, a lot has been discussed on how oral production and comprehension has been dealt with in English language classrooms. According to Goh and Burns (2012, p. 30), “Learners are often encouraged to focus on talking. They communicate their meaning using whatever linguistic resources they have, because communicative language teaching places a high premium *…+ among language learners”. We believe there is nothing wrong with that as long as teachers cater for the quality of what is being produced. The aim of this study is to bring up discussions on how teachers can foster their students’ oral production/comprehension through the exposition of phonetic and phonological aspects. Many authors (FRASER, 2000; GODOY, CONTOW, MARCELINO, 2006; ROACH, 2009; ASHTON, SHEPHERD, 2012; SILVA, 2012) state the importance of raising learners’ linguistic awareness on this level in order to get them produce more intelligible language and be able to understand spoken English satisfactorily. The different aspects of English phonetics and phonology approached in this presentation are the result of a compilation of various features appointed by researchers as of paramount importance for leaners of this language to succeed in 16 communicating without being misunderstood or not being able to understand their interlocutor. Keywords: English phonetics and phonology; linguistic awareness; oral production/comprehension. LINHA TEMÁTICA: Descrição e Análises linguísticas Data-driven learning, tradução e secretariado executivo: proposta de abordagem de auto-estudo para aprendizes de inglês Autoras: Aline Cantarotti e Paula Tavares Pinto Modalidade: Comunicação Individual RESUMO O contexto de ensino de línguas estrangeiras para a graduação em Secretariado Executivo tem características específicas. Tais características diferem do ensino de línguas estrangeiras geral por ter fins específicos, uma vez que usam a língua para finalidade profissional, ou comunicação empresarial internacional. Considerando tal contexto, o objetivo de nosso estudo é apresentar uma proposta de ensino com o uso de DDL (Data-Driven Learning) em exercícios direcionados de compreensão de leitura e produção de tradução de textos disponibilizados a alunos do secretariado em uma abordagem de auto-estudo. Tal proposta complementa o ensino em sala de aula uma vez que a aprendizagem movida a dados considera o aluno um pesquisador, pois, de acordo também com a atividade dirigida pelo professor, buscará e analisará a língua com um foco específico: estrutura da língua, contexto etc. Dessa forma, de acordo com Sardinha (2010), o aluno observará padrões que poderão inclusive responder questões importantes do aprendizado de língua estrangeira, como, por exemplo, os aspectos lexicogramaticais. Palavras-Chaves: Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras; Data-Driven Learning; Tradução; Secretariado Executivo. LINHA TEMÁTICA Tradução Be UEL: projeto multidisciplinar com foco na recepção e no acompanhamento deestrangeiros vinculados a atividades acadêmicas na Universidade Estadual de Londrina Autora: Amanda de Camargo Mendes Modalidade: Produto Educacional RESUMO Não é de hoje que os acordos internacionais e a mobilidade acadêmica têm sido praticados no âmbito do ensino superior. Se a internacionalização das universidades não é algo novo, o mesmo não pode ser afirmado em relação à forma com que ela se fomenta nas últimas décadas. Dados da UNESCO mostram que o movimento circunscrito a poucos milhares tem atingido milhões de acadêmicos em mobilidade internacional (aprox. 4.1 milhões em 2013). No Brasil, os números revelam os significativos esforços à expansão da prática ao longo dos últimos anos – com 17 destaque para os programas Ciências Sem Fronteiras e PEC-G/PEC-PG. Mas será que a internacionalização das universidades brasileiras se institucionaliza em via de mão dupla? Recentes dados e pesquisas revelam que não só o país envia (32 mil em 2013) mais alunos para o exterior do que os recebe (15 mil em 2013), como também demanda ainda maiores investimentos no recebimento e acompanhamento de estrangeiros nas IES brasileiras. A escassez de informações institucionais em línguas estrangeiras e a pouca integração entre estudantes brasileiros e estrangeiros têm sido constatados por nós a partir de um levantamento recente. Considerando esse cenário, idealizamos o projeto Be UEL: uma proposta de pesquisa, elaboração de material de divulgação e implementação de práticas inclusivas com foco no recebimento e no acompanhamento de alunos estrangeiros na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Para que seja alcançado seu objetivo maior, qual seja a melhoria no acesso às informações e na integração sociocultural, entendemos ser essencial a participação ativa de alunos estrangeiros em todas as fases do projeto; assim como a de estudantes brasileiros matriculados nos diversos cursos da instituição. Somente a presença de ambos, segundo nossa percepção, possibilitaria o intercâmbio de experiências e a aquisição de competência linguístico-cultural, sem os quais o processo de internacionalização e a mobilidade acadêmica não se sustentam e nem se justificam. Assim, este trabalho tem como objetivo apresentar um projeto inicial de pesquisa proposto como atividade acadêmica no âmbito do Mestrado Profissional em Letras Estrangeiras Modernas da UEL. Palavras-chave: Internacionalização das Universidades Brasileiras; Mobilidade Estudantil Internacional; Diversidade Cultural; Inclusão Social; Português para Falantes de outras Línguas. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras O que este contexto tem de particular? Autoras: Amanda De Camargo Mendes, Ana Carolina Moreira Salatini e Leila Miyuki Saito Modalidade: Comunicação Individual RESUMO O ensino de línguas estrangeiras em contexto de aulas particulares constitui um desafio peculiar para o professor: desenvolver cada aula de modo a atender às necessidades e objetivos do aluno. Sem a necessidade de seguir um material didático ou uma abordagem em específico, cabe ao profissional escolher, adaptar e avaliar atividades e essa liberdade pode ser problemática tendo em vista as inúmeras possibilidades. Para que essas escolhas não sejam baseadas apenas nas impressões do professor, é importante fazer uso de instrumentos de avaliação “que incorporam critérios avaliativos relativos ao LD de LE” (DIAS; CRISTÓVÃO, 2009, p. 203). Desse modo, o presente trabalho objetiva apresentar uma ficha de avaliação que foi desenvolvida com base nos trabalhos de Dias e Cristóvão (2009) no que tange a aspectos gerais e às quatro habilidades linguísticas, e no de Tomlinson e Masuhara (2005), considerando que o conteúdo da aula é definido a partir das necessidades 18 comunicativas do aluno. Espera-se que este material auxilie o professor na tarefa de preparação e avaliação de suas aulas, não no sentido de criticar os materiais existentes, mas no de fomentar a reflexão acerca das razões que o levam a selecionar determinadas atividades para suas aulas. Palavras-chave: Ensino de línguas estrangeiras; Aulas particulares; Avaliação de materiais didáticos; Ficha de avaliação. LINHA TEMÁTICA: Material didático e ensino de línguas Acompanhando os egressos do PIBID de Letras-inglês da UEL Autora: Ana Beatriz Maehashi Ferreira/ orientadora: Michele Salles El Kadri Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Este trabalho teve objetivo de acompanhar os egressos do PIBID de Letras-Inglês da Universidade Estadual de Londrina. Desse modo, buscou coletar ideias/visões dos alunos de alunos egressos sobre sua experiência no programa, conhecer onde estão atuando, qual o mercado profissional encontrado e suas relações com a formação que tiveram. Os dados foram coletados por meio de questionários e analisados pela análise de conteúdo. Os resultados apontam que (a) há um forte engajamento e identificação com o setor público; (b) embora a prática em sala de aula seja vista pela maioria como desgastante e cansativa, estão satisfeitos com seus contextos de ensino; (c) o PIBID é apontado como um programa que tem efeito positivo na prática atual dos respondentes, tornando-os mais confiantes, preparados e conscientes quanto ao ensino em escolas públicas; (d) há diferença com relação a pesquisa, ensino e extensão nos diferentes subprojetos do programa e (e) o primeiro contato da maioria com a sala de aula é via PIBID. Palavras-chave: Egressos; Letras-Inglês; Currículo. LINHA TEMÁTICA Formação de professores de línguas Novos Tempos para a Extensão Universitária no Brasil :História, implicações e orientações aos docentes da Universidade Estadual de Londrina Autora: Ana Carolina Moreira Salatini / orientadora: Valdirene F. Zorzo-Veloso Modalidade: Produto Educacional RESUMO A exemplo do que já acontece em outras instituições de nível superior estrangeiras, os universitários brasileiros terão em seu currículo obrigatório a prática de atividades extensionistas. Segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), a partir de 2020, todos os cursos de graduação ofertados em universidades brasileiras deverão assegurar, no mínimo, 10% de sua carga horária para atividades de extensão, um dos tripés da universidade, porém ainda pouco valorizada. Tendo em conta esta curricularização e o escasso contato da comunidade universitária com essa prática, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve análise sobre a extensão no Brasil, suas 19 implicações sociais e contribuições tanto para universidade como para a sociedade (NOGUEIRA, 2005; ROCHA, 2001; SANTIN, 1988), e também apresentar uma proposta de um guia direcionado aos docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no intuito de dar-lhes suporte e orientá-los nesta nova fase extensionista. Com isso, pretendemos contribuir com a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) na implementação e divulgação de tais práticas, bem como elevá-la ao um patamar igualitário com os outros dois pilares da universidade, ensino e pesquisa. Palavras-chave: Extensão; Curricularização; Guia do professor; UEL. LINHA TEMÁTICA Políticas linguísticas e educacionais Animal Farm e o letramento crítico no ensino de inglês Autora: Ana Flávia de Oliveira / orientadora: Vera Helena Gomes Wielewicki Modalidade: Comunicação Individual A literatura como ferramenta de aproximação intercultural no ensino de língua inglesa como língua estrangeira para aprendizes brasileiros RESUMO Esta comunicação individual – que surge a partir de uma pesquisa de iniciação científica – tem como objetivo apresentar uma proposta de atividade com o livro Animal Farm (1945), de George Orwell. As atividades apresentadas são baseadas nas teorias de multimodalidades e letramentos críticos de Cope, Kalantzis e Mattos entre outros. A proposta é voltada para alunos de Ensino Médio de escolas oferece possibilidades de atividades nas aulas de língua inglesa cujo foco nãoseja unicamente o texto escrito e ainda haja interdisciplinaridade, ou seja, são atividades que propõem o contato com a língua inglesa e a literatura por meio do contexto histórico de produção do livro, ilustrações e filmes. Por isso, além do romance, as atividades que sugerimos – com base nas teorias citadas anteriormente – contemplam o filme de animação Animal Farm (1954), dos diretores Joy Batchelor e John Halas, e as ilustrações de Ralph Steadman (1995) a fim de abranger diferentes meios de ensino, aprendizado e avaliação nas aulas de língua inglesa e literatura. As atividades propostas seguem as Orientações Curriculares do Ensino Médio, visando assim ampliar o conhecimento dos alunos a partir de artifícios que extrapolem o código escrito. Palavras-chave: Animal Farm; Letramento; Ensino de Língua Inglesa. LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de línguas estrangeiras As Expressões Idiomáticas e o fomento da consciência ambiental no ensino de Espanhol como Língua Estrangeira/Adicional Autora: Ana Paula Mantovani Vieira / orientadora: Claudia Cristina Ferreira Modalidade: Produto Educacional RESUMO Este trabalho tem por objetivo fomentar o uso das expressões idiomáticas e a prática sustentável nas aulas de espanhol como língua estrangeira/adicional. As unidades fraseológicas (provérbios, expressões idiomáticas) compõem a língua oral e a identidade de uma comunidade linguística. Estudos apontam a imprescindibilidade da 20 inserção dos conteúdos fraseológicos no ensino tanto da língua materna como das estrangeiras/adicionais (FERREIRA, 2015; MONTEIRO-PLANTIN, 2008; ORTIZ ALVAREZ; UNTERNBÄUMEN, 2011; SCANDOLA, 2006; TIMOFEEV, 2013; XATARA, 1998). O Marco Común Europeo (MCER) de referência para as línguas também adverte sobre sua relevância. A Ecologia, tema de especial importância para a sociedade, deveria, igualmente, fazer parte do processo de ensino e aprendizagem. Teóricos alertam sobre o cenário degradante em que se encontra o meio ambiente, devido à falta de consciência da sociedade com o meio natural (AMANCIO 2010; NOVAES, 2016; VIEIRA 2014). A partir do exposto e de constatações em meu ambiente de trabalho, considero de grande relevância a proposta de um produto educacional, que conste de um caderno de atividades para o professor que abranjam as duas temáticas: expressões idiomáticas e sustentabilidade. Palavras-chave: Ensino de Língua Espanhola; Consciência Ambiental; Expressões Idiomáticas. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras Considerações a respeito do léxico: análise da unidade léxica PAZ no período franquista Autora: Andréia Cristina Roder Carmona Ramires Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Entendemos que a partir da análise do léxico de uma língua natural também podemos conhecer a cultura e as mudanças sociais pelas quais passaram as diferentes sociedades, pois “língua e cultura estão intrinsecamente interligadas de modo que uma não pode se separar da outra sem a perda do significado da língua ou da cultura” (BROWN, 1994, p. 167). Destarte, ao entendermos a língua como expressão de acontecimentos históricos, temos aqui o objetivo de analisar uma unidade léxica representativa de um período de confronto e resistência na Espanha ditatorial: PAZ. Metodologicamente, por meio de análises quantitativas e qualitativas, essa unidade léxica foi escolhida num montante de 100 unidades selecionadas e, primeiramente coletadas por meio do programa computacional, o Léxico 3. Assim, o recorte histórico que faremos neste texto se refere a dois anos do período franquista, 1940 e 1975, respectivamente o início da concretização do poder do regime ditatorial militar do general Francisco Franco, e o ano de sua morte e recomeço da transição do regime político do país. Portanto, nosso estudo categoriza-se como uma pesquisa lexicológica sobre registro escrito (a partir de BIDERMAN (2001)), de textos jornalísticos dos anos citados, sobre a sociedade espanhola de Franco. Palavras-chave: Cultura; Léxico; Língua Espanhola. LINHA TEMÁTICA Descrição e análise linguísticas 21 English Club e Sala de Inglês: Uma proposta de um curso de línguas em escolas públicas Via PIBID Autor/a e Co-Autores: Andressa Cristina Molinari, Atef El Kadri, Michele Salles El Kadri, Nadine Vizú Brenzan, Tacimila Mondeck da Silva. Modalidade: Relato de Experiência RESUMO O ensino de inglês em escolas públicas apresenta inúmeros desafios (LIMA, 2014). Entre eles a falta de recursos e a falta de condições para desenvolver propostas voltadas a oralidade. Visando suprir essa lacuna e propiciar aos alunos contatos diferenciados com a língua inglesa, propomos o “English Club e a Sala de Inglês”. Este artigo objetiva apresentar a proposta de um grupo do PIBID de Letras Inglês que atua em uma escola pública na região de Londrina. Desse modo, pretende apresentar os parâmetros que têm guiado nossas práticas e as ações específicas realizadas no “English Club”, um curso de língua ofertado aos alunos da escola em horário de contra- turno e a caracterização de uma sala própria para as aulas de língua. O referencial da proposta são as teorias sócio-culturais para o ensino de línguas. Os dados coletados partem das impressões dos professores em formação atuantes no curso. Os resultados preliminares das ações desenvolvidas indicam que (a) é necessário discutir com os alunos o que significa aprender essa língua nos dias de hoje, (b) conscientizar os pais e a comunidade sobre as oportunidades que estão sendo oferecidas e, (c) os alunos participantes do curso relatam motivação para o ensino de línguas. Palavras-chave: Língua Inglesa; PIBID; Escola Pública. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras Da teoria à prática: estratégias de leitura e compreensão textual em língua estrangeira nas oficinas do PIBID/Inglês Autoras: Bianca Grela e Fernanda Trevizan e Silva / orientadoras: Josimayre Novelli e Luciana Cabrini Simões Calvo Modalidade: Relato de Experiência RESUMO Este trabalho tem como objetivo principal apresentar um relato de experiência de duas docentes em formação inicial, alunas do curso de Letras – Português/Inglês da Universidade Estadual de Maringá, a respeito das oficinas de leitura em língua inglesa (LI) proporcionadas pelo subprojeto Pibid/Letras–Inglês da UEM, do qual são participantes. Tais oficinas duraram cinco semanas e tinham como foco trabalhar com estratégias de leitura e compreensão de texto com alunos do Ensino Médio. Para isso, foram utilizados textos do vestibular e do PAS da UEM, a fim de exemplificar, vivenciar e praticar as estratégias abordadas. Conforme Mikulecky (2008 apud Calvo; Freitas; 2015), as chamadas estratégias de leitura (reading strategies) são processos cognitivos utilizados pelo leitor para compreender um texto. Sendo assim, as estratégias estudadas nas oficinas foram: predicting, skimming, scanning, reading for detail e guessing. Durante as aulas, foi possível notar a participação e interesse dos alunos participantes e, em conclusão, com base neste desempenho positivo, pode-se afirmar 22 que houve significativa melhora na capacidade de compreensão de textos em LI dos mesmos. Palavras-chave: Ensino de leitura em língua inglesa; Estratégias de leitura; Pibid/Inglês. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Desenvolvimento de um jogo educacional digital para o ensino-aprendizagem de língua inglesa – uma proposta em andamento Autora: Bruna Danielly Dainezi / orientadora: Michele Salles El Kadri Modalidade: Produto Educacional RESUMO Os videogames são letramentos multimodais engajadores que possuem princípios que promovem aprendizagem (GEE, 2007) devido à combinação de uma série de fatores que estes proporcionam, como por exemplo, diversão para engajar, regras para estruturar, feedback e resultados para proporcionar aprendizado e resolução de problemas para despertar a criatividade(PRENSKY, 2001). Neste sentido, o objetivo desta comunicação é apresentar o percurso do desenvolvimento de um jogo educacional digital para o ensino de língua inglesa. Este jogo – que está em fase de produção - será apresentado como produto educacional para a conclusão do Mestrado Profissional em Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Estadual de Londrina. Tal produto tem como pressupostos teóricos teorias de multiletramento e de multimodalidade (THE NEW LONDON GROUP, 1996), vídeo games e aprendizagem (GEE 2007, 2014; MCGONIGAL, 2011; PRENSKY, 2007;) serious games design (ARNAB ET AL., 2015) e jogos e o ensino/aprendizagem de línguas (RAMA ET AL., 2012; PETERSON, 2012; SILVA, 2014; BUTLER, 2015). Até o momento, a proposta apresenta as etapas de criação e alguns elementos do jogo em funcionamento. Palavras-chave: Jogos digitais; Ensino e aprendizagem de inglês; Desenvolvimento de jogo. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras Representações sobre jogos educacionais no ensino de línguas: o que pensam professores em formação? Autora: Bruna Danielly Dainezi / orientadora: Michele Salles El Kadri Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Os jogos digitais, além possibilitarem aprendizado e diversão, provocam interesse e criatividade, fortalecem a conectividade social e ensinam a manter o foco para atingir objetivos (MCGONIGAL, 2011). Neste sentido, o objetivo desta comunicação é investigar as representações de professores em formação sobre o uso de jogos digitais no ensino de inglês. Este trabalho faz parte de uma pesquisa que objetiva desenvolver um jogo educacional digital para o ensino de LI, a ser apresentado como produto educacional para a conclusão do Mestrado Profissional em Letras Estrangeiras 23 Modernas da Universidade Estadual de Londrina. O referencial teórico dessa pesquisa está ancorado em estudos relacionados a jogos e o ensino/aprendizagem de línguas (RAMA et al., 2012; SILVA, 2014; BUTLER, 2015.). Portanto, trata-se se de uma pesquisa qualitativa que tem como coleta de dados as respostas de um questionário analisado por meio da análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados preliminares demonstram que professores em formação (a) acreditam no potencial de jogos no ensino, (b) tem pouca experiência em relação ao uso de jogos para fins educacionais, (c) demonstram interesse nesta perspectiva e (d) apresentam hipóteses e sugestões para o desenvolvimento de jogos. Palavras-chave: Jogos para Ensino/Aprendizagem de Língua Inglesa; Representações de Professores em Formação. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. O insólito nas aulas de espanhol como língua estrangeira: propostas pedagógicas Autor/a e Co-Autores: Caio Vitor Marques Miranda e Amanda Montañez Pérez Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Trabalhar a literatura e as suas funções nas aulas de Espanhol como língua estrangeira, sem usá-la como pré-texto para conteúdos linguísticos e/ou estruturais, tornou-se uma prática esquecida nesse contexto. Percebe-se, sobretudo nos dias atuais, que a literatura tem sido um empecilho ao aluno, devido à sua falta de interesse pela leitura, e também ao professor, pela de ciência de conteúdo sobre ela e por seu papel enquanto estimulador do ato de ler. Diante dessa perspectiva, objetiva-se, neste trabalho, ater-se à problemática apresentada e expor propostas de atividades nas quais seja possível o trabalho eficiente e significativo do texto literário nas aulas de espanhol como língua estrangeira, angariando novos leitores a este “mundo paralelo” da literatura, pela vertente do insólito. Para cumprir com o objetivo proposto, este estudo fundamenta-se nos conceitos de Cereja (2005), Colasanti (2005), Jouve (2012), Sanches Brun (2004), Sanches Neto (2013), Brait (2013), Souza (1986), Todorov (1992) e Zilberman (2012), referências dessa área. Palavras-chave: Insólito; Literatura e ensino; Propostas pedagógicas. LINHA TEMÁTICA Linguagem e Literatura Inglês por meio de músicas e vídeos Autor/a e Co-Autores: Camila Ribas Stankoski, Claudia Marchese Winfield, e Gustavo Lucas Barbosa Modalidade: Relato de Experiência RESUMO O presente trabalho relata a experiência de uma professora de Inglês no contexto de curso de Licenciatura em Letras Português – Inglês e dois professores em formação com experiências no PIBID, bem como contextos variados tais quais, rede pública de ensino e escolas de Idioma em Pato Branco, Paraná. Os trabalhos levam em 24 consideração as reflexões acerca do ensino de inglês na era pós-metodo (ALMEIDA, 2008; IZIDRO, 2007; LEFFA, 1988; 2012 entre outros) e as teorizações acerca da aprendizagem implícita e explícita de línguas estrangeiras (DEKEYSER, 1995; 1998; 2000; KRASHEN, 1982; 2000). Parte-se do princípio que embora exista uma diferença conceitual entre aquisição e aprendizagem estabelecidas por Krashen (1982; 2000), a professora de línguas estrangeiras pode combinar estratégias que possam levar à aprendizagem de modo implícito e explícito por meio de canções. Além, disso, os relatos levam em consideração a motivação como fator relevante na aprendizagem de língua estrangeira e discutem a diferença entre motivação extrínseca e intrínseca (DORNEY, 1998). As experiências apontam para relatos positivos referentes a aprendizagem de língua inglesa para na sala de aulas de ensino de língua inglesa em participantes e contextos variados de ensino e aprendizagem de língua inglesa e apontam para utilização de estratégias e abordagens combinadas no ensino de língua inglesa, conforme sugerido por Leffa (1988). Palavras-chave: Pós-Método; Músicas; Cognição; Processos de Compreensão. LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de Línguas estrangeiras As múltiplas abordagens do gênero música no ensino de Língua Inglesa: Relato de experiência realizada em um colégio de Pato Branco Autor/a e Co-Autores: Camila Ribas Stankoski, Claudia Marchese Winfield e Renan Cesar Venazzi Foschiera. Modalidade: Relato de Experiência RESUMO O presente relato de experiência tem como objetivo trazer para discussão a multiplicidade de abordagens que o professor de línguas possui ao trabalhar com o ensino a partir do gênero música. Assim sendo, o ensino de língua inglesa pode abordar diferentes âmbitos desde o contexto social e cultural, como apresentado por Lima (2004), até as capacidades de listening, speaking, reading e writing. Além das abordagens das capacidades da língua que são trabalhadas através do ensino com música, esta atividade com música também proporciona aos alunos motivação e um ambiente seguro e dinâmico para que eles se expressem e desenvolvam as habilidades linguísticas, principalmente a oralidade, foco principal das nossas aulas. Palavras-chave: música, língua Inglesa, capacidades, habilidades linguísticas. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras Língua inglesa e globalização: relatos sobre um projeto do programa Novos Talentos Autora: Carla F. Barcaro Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Os desafios inerentes ao fenômeno da globalização se manifestam em diversas áreas e impactam iniciativas educacionais que visam novas demandas da sociedade atual. Esta comunicação, recorte de uma pesquisa de doutorado em andamento, tem como 25 contexto o projeto institucional Formação de professores e alunos da educação básica: oportunidades, prática, troca de saberes/ vivências, estímulo à criatividade e à aproximação com os desafios postos por problemas da sociedade globalizada apresentado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em resposta ao primeiro edital do programa Novos Talentos lançado em 2010. O objetivo desta comunicação é compartilhar a forma como a temática da “inclusão em um mundo globalizado” foi percebida em textos acadêmicos produzidos sobre o subprojeto Para inserção em um mundo globalizado: utilizando recursos tecnológicos no ensino e aprendizagemde inglês que se materializou na UEL sob a forma de oficinas e cursos de imersão para estudantes e professores da rede pública da região de Londrina entre os anos de 2011 e 2013. Palavras-chave: Língua inglesa; Globalização; Inclusão. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras Ensino de Jovens e Adultos: um relato de experiência sobre o trabalho com a ludicidade na sala de aula de língua inglesa Autor/a e Co-Autores: Carolina Ravaneda Kovalczuk e Jaqueline Mayumi Ikeda Loureiro / orientadora: Luciana Cabrini Simões Calvo Modalidade: Relato de Experiência RESUMO No decorrer da graduação do curso de Letras-Inglês, ofertado pela Universidade Estadual de Maringá, o ensino de língua inglesa vem sendo desenvolvida em diferentes âmbitos de atuação profissional, como no caso do Ensino para Jovens e Adultos (EJA). Nesse sentido, essa comunicação traz um relato de experiência de duas professoras em formação docente inicial, vivenciada durante a disciplina de Estágio Supervisionado II, sobre o ensino de língua inglesa nesse contexto. Nessa disciplina, os acadêmicos observam e colaboram em aulas de língua inglesa em que, durante o período de colaboração, foram desenvolvidas atividades lúdicas para a revisão do conteúdo estudado. Sendo assim, essa comunicação traz uma reflexão sobre esta experiência, primeiramente, abordando uma descrição das atividades realizadas, em seguida, trazendo nossas considerações a respeito do envolvimento dos alunos e sua visão sobre tais atividades. Para discutirmos a visão dos alunos, embasar-nos-emos em um questionário de cunho dissertativo respondido por eles, o qual aborda questões envolvendo a ludicidade no processo de ensino-aprendizagem de línguas para o EJA. Portanto, este relato contribui para análise das atividades aplicadas e poderá favorecer o ensino e aprendizagem da língua estrangeira no contexto do EJA. Palavras-chaves: Ludicidade; Formação docente; Ensino língua inglesa; Ensino jovens e adultos. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. 26 Construção identitária e aprendizagem do professor de inglês: perspectivas de formandos do curso de Letras Autor/a e Co-Autores: Célia Regina Lessa Aleixo Devico, Luciana Cabrini Simões Calvo e Josimayre Novelli Modalidade: Comunicação Individual RESUMO A presente comunicação tem o intuito de apresentar e discutir dados oriundos do projeto de pesquisa institucional “Formação de professores de línguas: aprendizagem e desenvolvimento da identidade docente”, o qual investiga “a representação de oportunidades de aprendizagem docente e o desenvolvimento da identidade profissional de acadêmicos do curso de Letras em atividades e/ou espaços (extra)curriculares” (CALVO, 2015). Os dados foram gerados por meio da aplicação de um questionário de cunho dissertativo a alunos formandos dos cursos de Letras- Português/Inglês e Letras-Inglês de uma universidade estadual paranaense. A análise dos dados tem como foco as motivações iniciais dos alunos quanto à escolha pela licenciatura; a contribuição do curso no que tange à sua formação docente em língua inglesa e a identificação com essa profissão; bem como os espaços e/ou atividades vivenciadas como meio de desenvolvimento da aprendizagem docente. Espera-se que esse estudo contribua com o campo de formação docente inicial, especificamente com as investigações voltadas para a construção e consolidação da identidade profissional (NÓVOA, 1995; FLORES, 2003; BOHN, 2005; REIS; VEEN; GIMENEZ, 2011, dentre outros), além daquelas com vistas à aprendizagem docente (LORTIE, 1975; SHULMAN, 1986; JOHNSON, 2009, CORADIM, 2015, dentre outros). Palavras-chave: Formação docente inicial; Língua inglesa; Identidade; Aprendizagem; Formandos do curso de Letras. LINHA TEMÁTICA Formação de Professores de línguas O ensino de fonética da língua inglesa com o uso de material digital Autora: Cíntia Pereira dos Santos / orientadores: Prof. Dra. Alessandra Dutra , Prof. Dr. Givan José Ferreira dos Santos Modalidade: Produto Educacional RESUMO O ensino da fonética do inglês pode colaborar para uma melhora na oralidade do aluno através de uma comunicação condizente entre o falante e o interlocutor. Assim, os objetivos deste estudo são apresentar e analisar os resultados da aplicação de um material didático com foco em aspectos fonéticos do Inglês e mostrar resultados da produção do gênero oral limerick. Desta forma, o aspecto fonético da Língua Inglesa terá um papel importante no produto educacional elaborado uma vez que ele irá guiar as aulas para a produção oral dos alunos. O referencial teórico utilizado conta com as contribuições de Cristófaro-Silva (2005) e Brinton et. al. (2010), que discutem o ensino da fonética do inglês, e Marcuschi (2010) e Cristóvão(2005), que discorrem sobre o uso de gêneros textuais. Como metodologia são utilizados os tipos de pesquisa de campo, bibliográfica, descritiva, experimental e analítica. As implicações deste estudo 27 mostram que os alunos puderam fazer uso da organização sonora do inglês para sua aplicabilidade oral. Apesar das dificuldades encontradas durante a aplicação do material, como falta de estrutura e poucas aulas para aplicação, os alunos participantes da pesquisa tiveram condições de produzir o limerick de forma mais adequada às características desse gênero. Palavras-chave: Fonética da Língua Inglesa. Material Online. Ensino Médio. Limerick. Produção de gênero textual oral. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Elaboração de jogo digital para telefones celulares e/ou tablets como suporte no ensino-aprendizagem de língua espanhola Autor/a e Co-Autores: Dayane P. de Souza Silva / orientadora: Samantha Ramos Modalidade: Produto Educacional RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar o processo de criação de uma ferramenta de ensino de Língua Espanhola e suas Literaturas destinada aos alunos do Ensino Fundamental das escolas públicas estaduais de Londrina. Tal Produto Educacional (em desenvolvimento no MEPLEM/UEL) se refere a um software aplicativo para dispositivos móveis, smartphones e tablets, que está sendo criado sob os princípios de mobilidade e interatividade da aprendizagem móvel com o propósito de estimular os alunos ao pensamento estratégico, à resolução de desafios, além de desenvolver a autonomia frente a aprendizagem de uma LEM. Nesta comunicação, exponho o processo inicial de criação do aplicativo tendo como base as discussões a partir das teorias de Alda (2013) e Leffa (2006) que abordam a teoria de mobile-learning e gamificação, Costa (2013) no que se refere às competências dos alunos e Fardo (2013) ao apontar como os recursos de jogos via o processo de gamificação fomentarão o letramento digital. Palavras-chave: Mobilidade; Jogos; Mobile-Learning; Gamificação; Língua Espanhola. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras Uma experiência de ensino baseado em tarefas e sala de aula invertida na formação de professores de línguas Autora: Denise Ismênia Bossa Grassano Ortenzi Modalidade: Relato de Experiência RESUMO A formação inicial de professores de línguas se constitui numa experiência com potencial para construir e reconstruir as percepções que esses futuros profissionais têm do papel da tecnologia nos processos de ensino-aprendizagem. Mais do que instrumentalizar para o uso de novas ferramentas, os professores em formação podem tornar-se mais tecnologicamente letrados à medida que descobrem o valor da tecnologia para aprender, criar e compartilhar conhecimentos. A partir de um entendimento amplo de tecnologia abrangendo objetos, conhecimento, atividades, 28 processos e sistemas sociotécnicos, neste relato de experiência, descrevo uma atividade desenvolvida na disciplina de Linguística Aplicada do primeiro ano do curso de Letras Inglês da UEL que agrega aos fundamentos da Aprendizagem Baseada emTarefas (PRABHU 1987; WILLIS 1996) a estratégias de Sala de Aula Invertida (BERGMANN & SAMS, 2012). A fim de trabalhar o conteúdo “Abordagens de ensino de línguas estrangeiras e teorias subjacentes”, integrante do programa da disciplina, foi proposta uma tarefa de simulação de seleção de professores para três escolas de idiomas que adotavam abordagens distintas. Para que os alunos conhecessem as diferentes abordagens, foram disponibilizados vídeos e textos para serem estudados e discutidos a partir de estratégias de sala de aula invertida. Os resultados evidenciam que tais estratégias favoreceram a descentralização do papel do professor, com participação dos alunos através de explicações entre colegas do grupo, e levantamento de questionamentos à professora. Além disso, a tarefa de simulação funcionou como propulsora de discussões e de iniciativas de negociação de papéis por parte dos alunos, bem como de materialização de interpretações dos futuros professores acerca de abordagens de ensino. Conclui-se que a experiência demonstra potencial de vir a compor o repertório pedagógico dos futuros professores sobre o papel de tecnologias no processo de ensino-aprendizagem. Palavras-chave: formação de professores de línguas; ensino baseado em tarefas; sala de aula invertida; tecnologia. LINHA TEMÁTICA Formação de professores de línguas A serial killer among us: Relato de uma atividade de produção escrita com alunos de licenciatura em Letras/inglês Autor: Elerson Cestaro Remundini Modalidade: Relato de Experiência RESUMO O presente relato trata de uma atividade de wiriting desenvolvida com alunos da licenciatura em Letras/inglês da UEM, com turmas de 2012, 2013 e 2015. Trata-se da escrita coletiva de um romance policial, por ocasião do Halloween, em que os personagens são os próprios alunos. Na trama a ser escrita, um serial killer inicia uma sequência de assassinatos misteriosos. Para a execução da atividade, os alunos receberam um esquema com a função de cada autor. A ordem dos autores foi definida por sorteio e cada aluno tinha sete dias para redigir seu capítulo de acordo com o esquema, enviar ao professor para correção e possível devolução para alterações e, uma vez que o texto estivesse adequado, o aluno seguinte o recebia para continuar a narrativa. Ao final, todos leram o romance juntos em sala, mas apenas o professor e o último autor tinham conhecimento do desfecho. Os objetivos deste relato são: compartilhar a ideia da atividade e sua forma de funcionamento com outros docentes; expor e refletir sobre os percalços vivenciados pelos alunos e o professor aplicador durante sua execução; e divulgar os benefícios que ela representou para os envolvidos. Palavras-chave: Produção Escrita; Escrita Coletiva; Romance Literário; Licenciatura em Letras. LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras 29 Watch me: as expressões idiomáticas de filmes no ensino de Língua Estrangeira Autor: Erydyvaldo Tupyharo / orientadora: Cláudia Cristina Ferreira Modalidade: Comunicação Individual RESUMO As expressões idiomáticas (EIs) são construções utilizadas por falantes da língua em contextos sociais os quais, mesmo carregando um sentido metafórico próprio, dispensam explicações devido ao fato de estarem embasadas na cultura nativa daquela sociedade. Assim como apresentam a Sociolinguística (LABOV, 1972) e a Sociolinguística Interacional (GUMPERZ, 1982), essa cultura provém de várias relações entre os membros de uma sociedade e podem ser influenciadas por: comunicação, estudos, religião, descendência, “encontros interculturais”, literatura, músicas, filmes etc. Com o objetivo de explorar a cultura-alvo e a importância das Expressões Idiomáticas, a luz da Fraseologia (DURÃO, 1999, 2002; FERREIRA, 2007, 2015; IANUSKIEWTZ, 2002; RIBEIRO e MARIANO, 2011, XATARA, 1998, WELKER, 2011), no ensino de Língua Inglesa, LI, priorizando as que são provenientes de filmes, este trabalho, por meio de pesquisa empírica, apresentará ferramentas para auxiliar o professor em sala de aula no que tange a habilidade comunicativa de seus aprendizes. Retomando o conceito de “competência comunicativa” (ALMEIDA FILHO, 2009; HYMES, 1972), o presente trabalho enfatiza a necessidade do contato dos aprendizes com a cultura-alvo i.e. idiomatismos e busca apresentar resultados de desenvolvimento dessa competência a partir do ensino intercultural. Palavras-Chave: Expressões idiomáticas; Ensino de LE; Léxico; Filme. LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Ambientes virtuais e ensino de língua inglesa: o uso do whatsapp como Estratégia interativa Autora: Eva Cristina Francisco Modalidade: Relato de Experiência RESUMO O ensino de língua estrangeira tem ultrapassado limites e fronteiras por meio do uso das mais diversas tecnologias, especialmente as de cunho virtual. Diante das dificuldades e/ou impossibilidades de ensino totalmente presencial, pesquisas mostram que a utilização de ambientes virtuais para o ensino/aprendizagem de idiomas pode ser tão eficaz quanto o meio tradicional. Assim, o objetivo desse trabalho é disseminar o uso do aplicativo whatsapp como ferramenta de ensino de línguas por meio da interatividade entre alunos e professores de línguas no idioma alvo. A metodologia utilizada para esta pesquisa é de cunho bibliográfico baseado em autores como Levy (1999), Franco (2010), Leffa (2001), entre tantos outros. Ademais, unem-se tais referências a uma experiência realizada com a criação de um grupo no aplicativo em pauta, cujos integrantes são alunos do primeiro ano do ensino médio 30 que interagem com a professora e com os colegas somente em língua inglesa. Os resultados têm sido: maior interesse pela aprendizagem da língua inglesa, melhora no comportamento da classe em geral, maior atenção nas tentativas de comunicação em língua inglesa, além da motivação dos não integrantes do grupo para melhorar o conhecimento em inglês a fim de poder interagir tal como os colegas participantes. Palavras chave: Ensino; Tecnologias modernas; Língua inglesa LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras Ensino de Língua inglesa e tecnologia: o que pensam os alunos? Autor/a e Co-Autores: Felipe Sousa Adati; Juliana Cristini Moreira Sanches / orientadora: Michele Salles El Kadri Modalidade: Relato de Experiência RESUMO O uso de tecnologia para o ensino de línguas tem sido um tema recorrente na atualidade. Diversos autores têm discutido sua utilização e suas implicações para o ensino de língua inglesa, seja através do uso da internet, computadores ou até mesmo de vídeo games (KERN, 2006; GEE, 2006, 2008a, 2008b; COLIN, 2006; RAMA et al, 2012; VIDAL, 2011; PETERSON, 2012; SANTOS, 2011). Apesar do grande interesse na diversificação do ensino, pouco tem se observado sobre as formas e maneiras que os alunos já utilizam a tecnologia para aprendizagem de línguas. Diante do supracitado, objetivamos analisar as representações de alunos sobre o uso de tecnologias para o ensino de línguas, Os dados foram coletados por meio de produções de tecnobiografias (BARTON; LEE, 2013; KENNEDY, 2003) desenvolvidas por alunos de uma turma de oitavo ano. Os resultados deste trabalho em andamento orientarão nossas intervenções com uso de tecnologia nas aulas de língua inglesa das escolas públicas. Esperamos que este trabalho apresente novos panoramas acerca do ensino de língua ao evidenciar a visão dos alunos. Palavras-chave: Visão dos alunos; Tecnologia e ensino; Tecnobiografia. LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de línguas estrangeiras A abordagem do inglês como língua franca (ILF) na unidade didática “traveling around Brazil”, do livro didático Way to go! – volume 1 Autora: Fernanda de Cássia Miranda Modalidade: Comunicação Individual RESUMO A Língua Inglesa na contemporaneidade tem chamado a atenção de muitos teóricos da Linguística Aplicada, nomeando seususos em diversos contextos multiculturais e multilíngues conhecidos por Inglês como Língua Franca (ILF). Nesse sentido, a contextualização da presente pesquisa, de caráter documental, se deu na busca dos livros didáticos indicados pelo PNLD – LEM 2015, numa escola estadual do município de Jacarezinho – PR, a fim de verificar, como objetivo geral, se a perspectiva do ILF tem sido apresentada nos livros didáticos. Como se trata de uma pesquisa inicial referente 31 às coleções de livros didáticos indicados pelo PNLD – LEM 2015, apresento a amostra de uma unidade didática, chamada Traveling around Brazil, do livro didático Way to Go! – Volume 1, voltado para o Ensino Médio, e por ser uma unidade que sugere atividades que consideram a perspectiva do ILF, e não apenas uma perspectiva enfatizada no Inglês como Língua Estrangeira (ILE). Essa análise se deu por meio de uma lista de verificação, abrangendo os seguintes critérios organizadores: 1) Atividades de compreensão escrita; 2) Atividades de produção escrita; 3) Atividades de produção e compreensão oral; 4) Sistematização gramatical; 5) Sensibilização intercultural; 6) Recursos Semióticos. Para a elaboração dessa lista, baseei-me nos aportes teóricos sobre o ILF (SEIDLHOFER, 2001; 2004; 2011; GIMENEZ et al, 2015), na perspectiva intercultural para o ensino de inglês (SIQUEIRA, 2008; SIQUEIRA; BARROS, 2013), em propostas de listas de verificação de livros didáticos (OLIVEIRA, 2010; MIRANDA, 2015) e em algumas perguntas do Guia supracitado, que parecem direcionar-se à perspectiva do ILF. A análise da referida unidade didática mostrou, por exemplo, que a abordagem do ILF foi contemplada, principalmente no que se refere à sensibilização intercultural, por meio de textos e atividades que buscaram promover no aprendiz sua consciência crítica, relacionados ao estereótipo cultural e aos grupos sociais. PALAVRAS-CHAVE: Análise de livros didáticos; Implicações pedagógicas; Inglês como Língua Franca. LINHA TEMÁTICA Material didático e ensino de língua Conhecimentos empíricos e teóricos na formação inicial de uma aluna de Letras Autor/a e Co-Autores: Fernando Silvério de Lima Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Numa perspectiva histórico-cultural, o desenvolvimento conceitual do professor tem sido entendido na relação entre conceitos cotidianos e científicos. Essa terminologia proposta por Vygotsky (1934/2012) considera a relação entre a generalização da experiência a partir da relação do sujeito com a realidade concreta (cotidianos), bem como a generalização da experiência mediada por abstrações, geralmente em situações de instrução (científicos). Na perspectiva do ensino desenvolvimental, Davydov (1990) propôs os termos conhecimento empírico e teórico, ressaltando que, tradicionalmente, as disciplinas escolares promovem o ensino do conteúdo de forma muito abstrata e descontextualizada, o que afeta a qualidade do desenvolvimento do pensamento teórico do aluno. Esta comunicação analisará o caso de uma aluna de Letras em situação de conflitos entre conhecimentos teóricos e empíricos. Amanda está matriculada em uma disciplina de estágio supervisionado de inglês que introduz conceitos teóricos e atividades práticas para aproximá-la da realidade escolar. Enquanto isso, já trabalha como professora de inglês na educação infantil. Os dados fazem parte de uma investigação qualitativa (Processo Fapesp 2013/04431-6) com desenho longitunidal de quatro anos e a apresentação focalizará as narrativas orais geradas no terceiro ano. As transcrições completas foram analisadas a partir dos 32 pilares básicos da estrutura da pesquisa narrativa: cena, roteiro, sujeitos e eventos. Os resultados mostram o caráter ilusório das experiências cotidianas como fonte exclusiva do conhecimento do professor, ressaltando a importância do desenvolvimento do conhecimento teórico que acontece especificamente no curso de Letras. Palavras-chave: Conceitos cotidianos; Conceitos científicos; Teoria; Prática; Formação. LINHA TEMÁTICA Formação de Professores de línguas Constituição da identidade docente no contexto do Pibid Letras-Inglês Autora: Flávia Meneguel Fogaça /orientadoras: Josimayre Novelli e Luciana Cabrini Simões Calvo Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Este trabalho objetiva apresentar um recorte de um estudo que está sendo desenvolvido com alunos pibidianos egressos, que fizeram parte do subprojeto Letras- Inglês do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), em uma universidade estadual paranaense. O objetivo do estudo é investigar os impactos e/ ou as influências, se alguma, na constituição identitária e na permanência ou não na carreira docente dos alunos-professores que participaram do referido subprojeto, bem como, identificar os contextos de atuação desse profissional de línguas. Nossa pesquisa é de natureza qualitativa e de base interpretativista, e configura-se um estudo de caso. Os dados foram gerados por meio de aplicação de questionários enviados por meio de correspondência eletrônica aos sujeitos da pesquisa. Para essa comunicação contemplamos as seguintes perguntas: “Em qual contexto você atua?”, “O PIBID teve alguma influência na escolha do seu contexto de atuação profissional?” e “Qual a influência, se alguma, do programa na sua permanência na profissão professor de língua inglesa? Comente”. Com base na análise inicial, evidenciamos que: o Pibid influencia, na maioria dos casos, na escolha do contexto de atuação; faz parte de uma das vozes constituintes apresentadas por Bohn (2005), influenciando na formação da identidade profissional/docente de seus participantes, como apresentado em outros estudos. (SIMIÃO; 2012; ANJOS E COSTA; 2012; FELÍCIO; 2014). Palavras-chave: Pibid; Língua Inglesa; Identidade docente; Egressos. LINHA TEMÁTICA Formação de professores de línguas Formação docente inicial em foco: bases de conhecimento de alunos pibidianos de língua inglesa Autor/a e Co-Autores: Gabriela Cristina Negreiros Cesar e Jaqueline Mayumi Ikeda Loureiro / orientadoras: Josimayre Novelli e Luciana Cabrini Simões Calvo Modalidade: Comunicação Individual RESUMO Na presente comunicação temos por objetivo investigar a visão de alunos-professores sobre os conhecimentos adquiridos por eles dentro do Programa Institucional de Bolsa 33 de Iniciação à Docência - (PIBID), o qual está inserido no contexto do subprojeto de Letras- Inglês da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A pesquisa tem natureza qualitativa e caracteriza-se como um estudo de caso. Como referencial teórico, apoiaremos-nos em Shulman (1987), Coradim (2015), dentre outros autores que tratam das bases de conhecimento do professor em formação inicial. Os dados serão gerados por meio de aplicação de um questionário de cunho dissertativo para os 22 pibidianos do referido projeto, com as seguintes questões: “Como você vê o papel do Pibid na sua formação docente inicial?”; "Quais conhecimentos foram mobilizados nas suas atuações no Pibid- Inglês?”; "Como tais conhecimentos contribuíram (ou não) para sua formação docente inicial?"; "Comente sobre outros tipos de conhecimentos que você gostaria de ter adquirido durante sua vivência no projeto". Esperamos contribuir com os estudos voltados para a atuação e o papel do Pibid-Inglês na formação docente inicial. Palavras- Chave: Pibid; Língua Inglesa; Formação docente inicial; Bases de conhecimento. LINHA TEMÁTICA Formação de professores de línguas A temática das relações étnico-raciais via gêneros textuais na concepção do letramento crítico: subsídios para a produção de um caderno pedagógico com práticas pedagógicas para o ensino da língua espanhola como língua estrangeira Autor: Gilson Rodrigo Woginski / orientadora: Simone Reis Modalidade: Produto Educacional RESUMO O objetivo deste trabalho é o de oportunizar aos Professores de Língua Espanhola o acesso à (in)formação e
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