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CADERNO_DE_RESUMOS_eple_2016

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1 
 
 
2 
 
 
 
 
 
CADERNO DE RESUMOS 
 
 
 
 
XVIII– Encontro dos Professores de Línguas 
Estrangeiras do Paraná (EPLE) 
 
 
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM TEMPOS DE MUDANÇA: 
CELEBRAÇÃO DOS 30 ANOS DA APLIEPAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LONDRINA / 2016 
3 
 
Realização 
Associação de Professores de Língua e Literatura Inglesa do Paraná (APLIEPAR) 
 
Presidente: Ana Claudia Cury Calia Luz 
Vice-Presidente: Taisa Pinetti Passoni 
Tesoureiro: Alexandre Stein 
Secretário: Claudinei Aparecido Canazart 
Relações Públicas: Leonardo Neves Correa 
Conselheira Fiscal: Raquel Gamero 
Conselheira: Samantha Ramos 
 
 
 
Universidade Estadual de Londrina (UEL) 
 
Reitora: Berenice Quinzani Jordão 
Vice-Reitor: Ludoviko Carnasciali dos Santos 
 
 
 
 
Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) 
 
Diretor: Ronaldo Baltar 
Vice-Diretora: Elaine Fernandes Mateus 
 
 
 
 
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (LEM) 
 
Chefe: Juliana Reichert Assunção Tonelli 
Vice-Chefe: Viviane Aparecida Bagio Furtoso 
 
 
 
 
Apoio 
Fundação Araucária 
Proex UEL 
 
 
 
 
4 
 
 
Comissão Organizadora 
 
Alexandre Stein 
Ana Claudia Cury Calia Luz 
Déborah Caroline Cardoso Pereira Rorato 
Leonardo Neves Correa 
Michele Salles El Kadri 
Paula Kracker Francescon 
Raquel Gamero 
Taisa Pinetti Passoni 
 
 
Comissão Científica 
 
Ana Claudia Cury Calia Luz - UEL 
Cláudia Cristina Ferreira - UEL 
Déborah Caroline Cardoso Pereira Rorato - UENP 
Didiê Ana Ceni Denardi - UTFPR 
Josymaire Novelli - UEM 
Juliane D’Almas - UENP 
Lilian Kemmer Chimentão - UEL 
Luciana Cabrini Simões Calvo - UEM 
Mariese Ribas Stankiewicz - UTFPR 
Marcele Garbin Dagios - UTFPR 
Michele Salles El Kadri - UEL 
Mirian Ruffini - UTFPR 
Raquel Gamero - UENP 
Paula Kracker Francescon - UEL 
Taisa Pineti Passoni - UTFPR 
Rayane Isadora Lenharo - UENP 
 
 
 
 
 
 
 
Arte 
Marcelo Maioski 
Marcelo@enjoy.ppg.br 
 
 
5 
 
PROGRAMAÇÃO GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30/11/2016 
Quarta-feira 
9h00 – 10h00 Credenciamento: recepção e entrega de material Frente da 
Sala de 
Eventos/CCH 
10h00 – 12h00 Conferência de Abertura: O papel das associações de professores de 
línguas em tempos de mudança 
Profª Dra Telma Gimenez (UEL) 
 
Sala de Eventos 
CCH 
14h00 – 16h00 
Apresentações de Comunicações Individuais e Relatos de Experiência 
Salas de aula 
CCH/UEL 
103, 104, 105, 
106, 109, 110, 
111, 112. 
16h00 – 16h30 Intervalo 
16h30 – 18h00 Minicursos 
 
1) Dos Palcos à Escola: Técnicas Teatrais para sala de aula com 
professor Leonardo Neves ( UEL/Companhia Boi Voador) 
 
 
2) Ensino de línguas estrangeiras por meio do gênero canção 
com professora Rayane Lenharo (UNESPAR) 
 
 
3) O uso de tecnologias de informação e comunicação em 
escolas públicas: desafios e possibilidades com professores 
Danielly Almeida e Paulo Henrique Espuri (UEL) 
Salas de aula 
CCH/UEL 
103 
 
 
 
 
104 
 
 
 
 
105 
 
19h00 – 21h00 Mesa-redonda 1: “Políticas Públicas para o ensino de línguas: 
demandas e contribuições” 
Prof. Drda. Taisa Pinetti Passoni (UTFPR) 
Prof. Prof. Me. Eliane Provate (NRE) 
Prof. Gilson Rodrigo Woginski (Associação de Professores de Espanhol) 
Mediadora: Prof. Drda. Raquel Gamero (UENP) 
Anfiteatro 
CCH/UEL 
6 
 
PROGRAMAÇÃO GERAL 
 
01/12/2016 
Quinta-feira 
8h00 – 9h45 Mostra de Produtos Educacionais em Desenvolvimento Salas de aula do 
CCH 
103, 104, 106, 
107, 112 
9h45 -10h00 Intervalo 
10h00 – 12h00 Mesa-Redonda 2: “Inglês Para Quê e Para quem?” : Ensino de língua 
inglesa na contemporaneidade 
Prof. Dra. Eliane Segatti Rios Registro (UENP) 
Prof. Dra. Kyria Finardi (UFES) 
Prof. Dr. Francisco Fogaça (UFPR) 
 
Mediadora:profª Dra. Denise Ortenzi (UEL) 
Sala de Eventos 
CCH 
14h00 – 15h15 Conferência: Base Nacional Comum Cirrular: Desafios e Avanços 
Profª Drª Margarete Schlatter (UFRGS) 
Sala 102 
CCH 
15h15 – 16h15 Apresentações de Comunicações Individuais e Relatos de Experiência Salas de aula 
CCH 
103, 104,105, 
106, 110, 112, 
113. 
16h150 – 16h30 Intervalo 
16h30 – 18h00 Minicursos 
 
4) Ludicidade em sala de aula com professora Cláudia Cristina 
Ferreira (UEL) 
 
5) Ferramentas digitais e gamification: ressignificando o ensino 
de inglês com professoras Michelle Vieira e Bruna Dainese 
(UEL) 
 
6) Cinquenta Tons De Pronúncia: Língua Inglesa Em Tempos De 
Inteligibilidade com professora Carla Barcaro (UEL) 
 
Salas de aula 
CCH 
103 
 
 
 
104 
 
 
 
105 
19h00 – 20h30 Conferência de Encerramento: "Ensino de Línguas em tempos de 
mudanças" 
 
Profª Dra Fernanda Liberali (PUC-SP) 
Sala de Eventos 
CCH 
20h30-21h00 APLIEPAR 30 anos: homenagens com diretoria da Associação Sala de Eventos 
CCH 
21h30 Jantar por adesão Restaurante 
Brasiliano 
7 
 
 
 
Profª Drª Telma Gimenez 
Universidade Estadual de Londrina (UEL) 
 Em contextos de intensificação das relações mediadas por tecnologias digitais e 
interconectividades potenciais, as línguas exercem papel cada vez mais central nos 
processos de transformação das práticas sociais. Demandam, portanto, que 
profissionais envolvido(a)s com seu ensino-aprendizagem articulem conceitos e 
desenvolvam conhecimentos sobre as inter-relações entre línguas e sociedade. Na 
tarefa de construir novos entendimentos sobre os desafios em um mundo de 
incertezas, as estratégias centradas no indivíduo são colocadas em xeque pela 
necessidade de formação de coletividades fortes. É nessas tensões que operam as 
associações de professore(a)s de línguas, chamadas a rever suas formas de atuação em 
virtude do esvaziamento de algumas de suas funções. O que cabe a uma associação de 
professore(a) de línguas fazer no momento atual da sociedade brasileira? Qual seu 
papel frente os avanços de uma agenda que ameaça direitos linguísticos e desvaloriza 
o professor? O que podem os associado(a)s contribuir para que as associações sejam 
fortes? A partir das propostas da TESOL International e da publicação de 2006 de 
Falcão e Szesztay (Developing an association for language teachers – an introductory 
Handbook), aventarei possibilidades. 
Palavras-chave: Direitos Linguísticos; Línguas; Associações; TESOL. 
 
 
 
 
 
A Organização Pedagógica do Trabalho do Professor de Inglês na Educação Básica 
Profª Me. Eliane Provate 
UNOPAR/Núcleo Regional de Educação 
O presente trabalho tem por objetivo analisar os aspectos organizacionais do trabalho 
pedagógico do professor de língua inglesa no contexto da Educação Básica (Ensino 
Fundamental Anos Finais e Ensino Médio) no Brasil, destacando a importância da 
reconfiguração da teoria à luz da legislação e dos documentos oficiais que prescrevem 
e direcionam o trabalho em sala de aula. A prática pedagógica não pode ser entendida 
pura e simplesmente como dom, inspiração ou intuição, mas se alicerçam no exercício 
de organização do tempo e do espaço da aprendizagem, o que demanda 
conhecimento da hierarquia, das normas, das prescrições que a constituem, nesse 
sentido, faz-se necessária uma visão global da organização escolar para que se chegar 
ao entendimento de que a prática na sala de aula de língua inglesa não é isolada, mas 
faz parte de um conjunto de princípios, direitos e objetivos de aprendizagem (dos 
quais o professor é peça-chave) que somados vão produzir os resultados de 
aprendizagem esperados pela educação básica em sua totalidade. 
Palavras-chave: educação. Língua inglesa. Legislação. Organização pedagógica. 
Prescrição. 
 
CONFERÊNCIA DE ABERTURA 
30/11/2016 Quarta-feira 10h00 
O papel das associações de professores de línguas em tempos de mudança 
MESA REDONDA 1 
30/11/2016 Quarta-feira 19h30 
“Políticas Públicas para o ensino de línguas: demandas e contribuições” 
 
8 
 
Políticas Públicas e (Pluri)Linguísticas: o impacto da Medida Provisória 746/2016 e a 
afirmação da ausência da Diversidade Linguística no/do Brasil 
Prof. Gilson Rodrigo Woginski 
Associação de Professores de Espanhol do Estado do Paraná (APEEPR) 
AsPolíticas Públicas e Linguísticas têm sido motivo de estudos e debates em todo o 
Brasil, sobretudo na atual conjuntura, problematizando justamente a organização e 
estrutura do Ensino Médio através da publicação da Medida Provisória (MP) 746/2016. 
A presente exposição objetiva apresentar contribuições da APEEPR ao longo de seus 31 
anos sobre seu envolvimento em discussões acerca da oferta de Línguas Estrangeiras, 
como as contribuições com Emendas Aditivas ao Plano Estadual de Educação do 
Estado do Paraná (PEE-PR), a partir da concepção de uma oferta plurilíngue, bem como 
sobre ações específicas para a oferta da LEM-Espanhol na Rede Pública Estadual do 
Paraná na Matriz Curricular do Ensino Médio e no Centro de Línguas Estrangeiras 
Modernas (CELEM), em funcionamento desde 1986 e mantido pela Secretaria de 
Estado da Educação do Paraná (SEED-PR). Dessa forma, serão apresentadas quais são 
as Políticas Públicas e Linguísticas, como é o caso da LDB 9394/96 e da Lei Federal nº 
11.161/2005, ainda que suprimidas pela MP. No que se refere à MP, supõe-se que é 
aconselhável esta Política Linguística que exclui a Diversidade Linguística no/do Brasil? 
Se está preservando e/ou impondo uma homogeneidade linguística? Se está 
afirmando uma ausência de diversidade linguística? Ainda, que relação existe entre 
política, planejamento e legislação educacional? 
Palavras-Chave: Políticas Públicas; Políticas Linguísticas; LEM-Espanhol; Medida 
Provisória 746. 
 
Políticas Linguísticas e a Internacionalização do Ensino Superior: O Caso do Idiomas 
sem Fronteiras 
Profª. Drda. Taisa Pinetti Passoni 
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 
As práticas de intervenção sobre idiomas parecem ser tão antigas quanto a própria 
humanidade, entretanto a sistematização destes processos, os quais dão base o que 
se denomina política linguística (PL), é relativamente recente, datando da segunda 
metade do século XX (CALVET, 2007). Situada na linha tênue entre o fazer e o 
investigar (CIBULKA, 1995; RICENTO, 2000), a PL orienta-se não apenas por 
regulamentações oficiais, mas também se constitui por meio das influências contextos 
sócios históricos em que se situam, de modo a atuar dialeticamente nas dimensões do 
corpus, do status e da aquisição e das línguas (CALVET, 2007; COOPER, 1989; 
HORNBERGER, 2006). Nesta a apresentação pretendo abordar estes aspectos em uma 
breve caracterização do Programa Federal Idioma sem Fronteiras (IsF) a fim de situá-lo 
no amplo cenário da internacionalização do ensino superior. A análise apresentada 
visa articular o processo de atualização o IsF às demandas concernentes ao ensino de 
línguas no Brasil. 
Palavras-Chave: Políticas Linguísticas; Internacionalização; IsF. 
 
 
 
9 
 
 
 
A Língua Inglesa no espaço universitário: reflexões e impactos 
Profª Drª Eliane Segatti Rios Registro 
Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) 
Com o passar dos tempos, percebe-se cada vez mais um descompasso entre a 
sociedade e o indivíduo que formamos na universidade. Tal fato é decorrente das mais 
diversas visões de línguas e linguagens presentes na academia e que impactam na 
formação do indivíduo e na sua consequente atuação em sociedade. O conhecimento 
puramente linguístico e metodológico abre espaço para o diálogo com outras formas 
de conhecimento, necessárias para o sucesso da integração e interação do indivíduo 
em situações internacionais, interculturais e globais. Diante da problematização 
apresentada, pretendemos abordar o perfil da comunidade universitária no que se 
refere tanto ao ensino quanto à utilização da língua inglesa nos dias atuais, elencando 
variáveis da pertinência da língua inglesa no ensino, na pesquisa, na extensão e na 
gestão universitária. Esperamos contribuir para discussões e reflexões em torno do 
ensino na língua inglesa nos mais diversos espaços da universidade e seu impacto na 
sociedade como um todo. 
Palavras-chave: Contemporaneidade; Universidade; Língua Inglesa. 
 
 
 
Inglês para quê e para quem? 
Profª. Drª. Kyria Finardi 
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 
Qual é o papel do inglês no Brasil? Segundo Finardi (2016a) e Finardi e Archanjo (2015) 
esse papel é o de uma língua estrangeira qualquer no ensino fundamental e o de uma 
língua internacional (Finardi, 2014) no ensino superior. Entretanto, a reforma no 
ensino médio ensejada pela MP 746/2016 sugere uma mudança nessa visão do inglês 
no Brasil. Esta fala tem como objetivo refletir sobre possíveis respostas a essa 
pergunta trazendo ao palco das discussões temas como o impacto da globalização no 
uso e ensino/aprendizado de línguas em geral e do inglês em particular no Brasil, as 
noções de poder em relação às línguas e políticas linguísticas do país, descrevendo não 
só as visões em relação às línguas mas também o panorama histórico do ensino de 
línguas estrangeiras no Brasil, passando por políticas de internacionalização 
concretizadas em Programas como o Ciência sem Fronteiras e o Idiomas sem 
Fronteiras e as tensões nos discursos associados à internacionalização e à visão do 
inglês como língua franca e de instrução no ensino superior brasileiro (Finardi, 2016b). 
Palavras-chave: o papel do inglês, globalização, Brasil, internacionalização, políticas 
linguísticas. 
 
 
 
 
 
MESA REDONDA 2 
01/12/2016 Quinta-feira 10h00 
“Inglês Para Quê e Para quem?” : Ensino de língua inglesa na contemporaneidade 
 
10 
 
Inglês para quê e para quem? 
Profº Dr. Francisco Carlos Fogaça 
Universidade Federal do Paraná (UFPR) 
Esta comunicação tem por objetivo discutir a importância de considerarmos algumas 
questões fundamentais antes de pensarmos para quem e para quê ensinamos inglês: 
a) Como concebemos as finalidades da educação linguística? B) De que conceito de 
língua estamos falando? c) Que teoria de aprendizagem de línguas embasa nossa 
prática? d) Como é o contexto no qual atuamos? Em minha fala, parto do conceito 
discursivo de língua, de uma teoria social de aprendizagem, de uma concepção de 
educação transformadora, e da noção de contexto como constituído de processos 
socioculturais da escola e sua comunidade, seus valores culturais e práticas sociais. 
Dessa forma, discuto a importância de criarmos uma comunidade de prática em sala 
de aula, na qual os alunos possam estabelecer identificações com práticas discursivas e 
de aprendizagem que sejam relevantes para eles, e nas quais possam desenvolver suas 
identidades como aprendizes. Por fim, trago algumas pontos a serem considerados no 
planejamento de atividades em sala de aula. 
Palavras-chave: Língua como prática social; Educação transformadora; Comunidades 
de prática; identidade; Contexto de ensino e aprendizagem. 
 
 
 
 
 
Profª Drª Margarete Schlatter 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 
Nesta fala, apresento o processo de construção da Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC) – segunda versão revista, ocorrido no período de março de 2015 a junho de 
2016, focalizando o documento produzido para a área de Linguagens e, mais 
especificamente, para o componente Língua Estrangeira Moderna (LEM). Alicerçada 
nos princípios expressos na LDB e nas DCNEB, a segunda versão revista da BNCC é 
resultado de uma pactuação interfederativa, que envolveu ampla participação da 
sociedade e uma complexa negociação entre diferentes atores políticos. Concentro a 
análise nos aspectos que unem os componentes da área de Linguagens para, a seguir, 
apresentar a proposta para LEM, discutindo os objetivos gerais de ensino de línguas 
estrangeiras na escola. Explicito os conceitos de linguagem e aprendizagem e o modo 
como esses conceitos foram materializados em objetivos de aprendizagem e de 
desenvolvimento para cada ano escolar, respeitada a diversidade regional, estadual e 
local. Após tecer considerações sobre os avanços da proposta, concluo com uma 
reflexão sobre os desafios relacionados à continuidade do processo democrático para 
a elaboração da versão a ser encaminhada ao CNE,principalmente diante das ameaças 
recentes ao princípio fundamental que orienta a educação: a formação para o 
exercício da cidadania. 
Palavras-chave: Base Nacional Comum Curricular; área de Linguagens; Língua 
Estrangeira Moderna; Objetivos de Aprendizagem; Ensino de Línguas na Escola. 
CONFERÊNCIA 
01/12/2016 Quinta-feira 14h00 
Base Nacional Comum Curricular: Desafios e Avanços 
11 
 
 
 
Profª Drª Fernanda Liberali 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC- SP) 
Nesta apresentação, será discutida uma proposta de currículo de línguas baseado em 
Atividades Sociais (LIBERALI, 2009, 2012, 2016) numa perspectiva multicultural da 
realidade. Esta perspectiva pressupõe que vivemos num contexto sócio-histórico 
marcado pela globalização e pela superdiversidade. Assim, pensar no currículo implica 
um processo de desencapsulação (ENGESTRÖM, 2002), ou seja, uma mudança de foco 
de processos descontextualizados para contextos em que o ensino-aprendizagem se 
realize como ferramenta que permite a participação ativa dos alunos na vida. Nesse 
sentido, o currículo é apresentado como um processo em que diferentes áreas do 
conhecimento são estudadas em articulação com as atividades cotidianas, com a "vida 
que se vive" (MARX, ENGELS, 1845-46/ 2006-p26). Esta perspectiva está relacionada ao 
desenvolvimento de uma ecologia do conhecimento (SANTOS, 2008), que organiza 
atividades humanas que são estudadas, analisadas, realizadas, criticadas e avaliadas 
como base para aprender e ensinar. Para tanto, são considerados quatro pilares: (i) 
aprendizagem desencadeada por situações da vida real; (ii) atitude crítica e 
multicultural; (iii) argumentação como organizadora do discurso em sala de aula e (iv) 
brincar como central para o desenvolvimento humano. Nesta apresentação, estes 
pilares serão exemplificados por meio de projetos desenvolvidos pelo Grupo de 
Pesquisa Linguagem em Atividades no Contexto Escolar (LACE). 
Palavras-Chave: Atividade Social; Multiculturalidade Crítica; Argumentação; Brincar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minicurso 1: Dos palcos à Escola: Técnicas teatrais para a sala de aula. 
Ministrante: Profº Me. Leonardo Neves Correa (UEL / Cia boi Voador) 
Resumo:Todos somos seres essencialmente teatrais - diariamente brincamos de 
alterar o nosso modo de nos portar, de falar, de olhar, gesticular para nos adequar às 
mais diversas situações corriqueiras. De certo modo, essa dinâmica nos torna atores 
do dia-a-dia. Partindo desse pressuposto, Ryngaert (2009) sugere que a prática teatral 
colabora não apenas para o desenvolver das nossas habilidades artísticas mas para o 
desenvolvimento das nossas capacidades humanas. Neste sentido, esta oficina visa a 
colaborar com a prática de sala de aula a partir do exercício teatral. Os professores-
atores participantes serão apresentadas à técnicas teatrais com base nos trabalhos de 
Yioshi Oida (O Ator Invisível, 2007) e Augusto Boal (Exercícios para atores e não-atores, 
1998). 
 
 
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO 
01/12/2016 Quinta-feira 19h00 
Ensino de Línguas em Tempos de Mudanças 
 
MINICURSOS 
 
30/11 Quarta-feira 16h30-18h00 
 
12 
 
Minicurso 2: Ensino de línguas estrangeiras por meio do gênero canção 
Ministrante: Profª Me. Rayane Isadora Lenharo (UNESPAR – campus Apucarana) 
Resumo: Tendo em vista a necessidade da constante atualização do(a) professor(a) de 
línguas face às mudanças impostas pela própria maleabilidade da língua, faz-se 
necessária a investigação de diferentes gêneros de texto que circulam nas esferas 
sociais existentes. Diante do exposto, o objetivo desse minicurso é o de discutir 
questões teóricas e práticas atreladas ao gênero canção e sua transposição didática 
para as salas de aula de língua estrangeira, em diferentes contextos. Serão abordados 
os conceitos de gênero de texto, sequência didática para o ensino de línguas, definição 
do termo “canção”, entre outros temas afins. Além disso, os (as) participantes serão 
convidados a elaborar uma atividade para o ensino tomando por base o gênero 
canção, suas particularidades, e sua relação com a sociedade atual. 
 
 
Minicurso 3: O uso de tecnologias de informação e comunicação em escolas públicas 
- desafios e possibilidades 
Ministrantes: Profª Danielly de Almeida (PPGEL – UEL) e profº Paulo Henrique Espuri 
(PPGEL – UEL) 
Resumo: Este minicurso objetiva apresentar desafios relatados por professoras e 
professores de escolas públicas paranaenses no sentido de promover reflexões acerca 
do uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) em sala de aula. Ademais, 
intenciona, em um segundo momento, abordar possibilidades de uso de TIC de modo a 
propiciar trocas e discussões relativas ao seu uso pedagógico no ensino de línguas. 
 
 
 
 
 
 
Minicurso 4: HOMO LUDENS E HOMO SAPIENS: O SABER EM JOGO NO ENSINO DE 
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS/ADICIONAIS 
Ministrante: Profª Me. Cláudia Cristina Ferreira (UEL) 
Resumo: O componente lúdico é um dos recursos motivadores e estratégicos dos 
quais o docente, sobretudo o de línguas, pode se valer no processo de ensino e 
aprendizagem. A interface conhecimento e ludicidade forma uma parceria 
inquestionável e eficaz, construindo uma ponte profícua entre o aluno e a 
aprendizagem (ALMEIDA, 2009; ANDRADE; SANCHES, 2005; ARAÚJO, 2011; BELLO 
ESTÉVEZ, 1990; DINELLO, 1982; FERNÁNDEZ LÓPEZ, 1997, 1998; FORTUNA, 2000; 
MEJÍA et al., 1990; SZUNDY, 2005; VARELA GONZÁLEZ, 2010). Ademais, fomenta 
aspectos como cooperação, respeito, criatividade e estimula relações cognitivas, 
verbais, psicomotoras e interpessoais. Nesse contexto de análise, esclarecemos que 
nossos objetivos consistem em, a priori, apresentar a conceituação de lúdico e traçar 
um itinerário da temática na seara educacional e, a posteriori, propor sugestões 
pedagógicas pertinentes ao processo de ensino e aprendizagem de línguas 
MINICURSOS 
 
01/12 Quinta-feira 16h30-18h00 
 
13 
 
estrangeiras/adicionais. Como resultado, verificamos que a prática pautada no lúdico 
possibilita avanços, sendo tanto educadores como aprendizes os beneficiados no 
processo, proporcionando um ambiente mais favorável, convidativo e acolhedor à 
assimilação e ao desenvolvimento de conhecimentos diversos. 
 
Minicurso 5: Ferramentas digitais e gamification: ressignificando o ensino de inglês 
Ministrantes: Profª Bruna Danielly Dainezi (MEPLEM – UEL) e profª Michelle 
Andressa Vieira Ramos (MEPLEM – UEL), orientadora Michele Salles El Kadri 
(MEPLEM – UEL) 
Resumo: As crianças e adolescentes que frequentam a educação básica na conjuntura 
atual falam fluentemente as línguas dos computadores, da internet e dos jogos, sendo 
essas ferramentas digitais parte integrante de suas vidas (PRENSKY, 2001). Para que a 
escola seja atrativa e promova um real processo de ensino-aprendizagem para esses 
alunos, pesquisas têm sugerido que docentes incorporem ferramentas digitais no 
ensino de língua como uma das maneiras de se ressignificar o modo de se aprender e, 
de fato, favorecer um ensino de línguas pautado na interação (MOITA LOPES, 1996; 
MOITA LOPES E ROJO, 2004; PAIVA, 2010; 2011; PEREIRA, 2006; PIZZOLATO, 2008; 
SOUZA, 2010; TERRA, 2008; VYGOTSKY, 1998). Desse modo, o minicurso tem como 
base teórica os estudos sobre tecnologia no ensino de Línguas (GENSE, 2011; MOITA 
LOPES, 2005; 2010; OLIVEIRA, 2009; PAIVA, 2011; SEBBA, 2013; SOUZA, 2010) e sobre 
a “gamificação”, conceito baseado em princípios como colaboração, engajamento, 
motivação e outros encontrados nos jogos, mas que podem ser aplicados em outros 
ambientes educativos que se almeje a aprendizagem (FARDO, 2013; GEE, 2005). Nessa 
perspectiva, esse minicurso, voltado a professores de línguas e demais interessados, 
tem por objetivo (1) apresentar um breve panorama de teorias e estudos que tenham 
por base a gamificação e a inserção tecnológica em aulas de inglês; (2) apresentar 
algumas ferramentas tecnológicas para esse contexto, promovendo oportunidade de 
prática entre os participantes e (3) produzir uma atividadedidática com base nos 
conceitos discutidos. 
Atenção: Para melhor desenvolvimento das atividades, traga seu dispositivo móvel - 
celular, notebook ou tablet. 
 
 
Minicurso 6: Cinquenta tons de pronúncia: língua inglesa em tempos de 
inteligibilidade 
Ministrante: profª Me. Carla Fabiana Barcaro (PPGEL – UEL) 
Resumo: Estudos sobre o inglês como língua franca (ILF) demonstram que, 
atualmente, a maior parte das interações em língua inglesa acontecem entre falantes 
não nativos dessa língua (CRYSTAL, 2008). Esse novo status da língua inglesa desponta 
como solo profícuo para o desenvolvimentos de pesquisas diversas, como aquelas nas 
áreas da fonologia, da gramática, da pragmática, bem como em domínios que 
exploram questões de identidade, de aspectos (inter)culturais e de implicações 
pedagógicas (COGO; PITZL, 2014). O objetivo deste minicurso é propiciar um espaço 
14 
 
para reflexões acerca das implicações do ILF no ensino de pronúncia. Em um primeiro 
momento refletiremos sobre o ensino tradicional de pronúncia, cujo foco está no 
modelo linguístico do falante nativo. Em um segundo instante, socializaremos 
atividades práticas voltadas ao desenvolvimento da inteligibilidade da língua sob o 
paradigma do ILF. 
 
 
 
 
 
 
 
Diversidade na escola: uma proposta de ensino de língua inglesa com base no 
desenvolvimento de letramento crítico 
Autora: Adriana Aoki Amazonas Cruz / orientadora: Michele Salles El Kadri 
Modalidade: Produto Educacional 
 
RESUMO 
Este trabalho objetiva apresentar o produto educacional fruto das intenções e as ações 
a serem implementadas no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) do 
projeto que aborda o tema diversidade no currículo escolar. O objetivo do projeto é 
desenvolver o respeito às diferenças e atitudes cidadãs por meio da língua inglesa, 
abordando, desse modo, questões étnico-raciais, culturais e inclusivas. O trabalho está 
em consonância com as DCEs (PARANÁ, 2008), considerando o ensino e aprendizagem 
de língua inglesa por meio de gêneros textuais e letramento crítico. A temática 
diversidade procura atender as exigências atuais na educação por meio das políticas e 
leis vigentes. A fundamentação teórica da proposta engloba estudos sobre o ensino da 
língua inglesa superando fins utilitaristas (BARCELOS, 2011; SCHLATTER, 2009; 
MICCOLI, 2011; LEFFA, 2012; El KADRI; GIMENEZ, 2013) e a abordagem de letramento 
crítico (JORDÃO E FOGAÇA, 2007; RABONE, 2009). A implementação deste projeto 
acontecerá no primeiro semestre de 2017, em uma turma do 9º ano do ensino 
fundamental, através da unidade didática em desenvolvimento. Espera-se que as 
intervenções possam contribuir para a promoção de novos valores e atitudes nos 
alunos. 
Palavras-chave: PDE; Diversidade; Gênero textual; Letramento crítico. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de Línguas estrangeiras 
 
 
Representações Sobre O Ensino De Inglês Em Escolas Públicas: Visões De Professores 
Em Formação 
Autor/a e co-autores: Alex Egido, Rafaela Fles Mazuquin, Andressa Molinari, Michele 
Salles El Kadri 
Modalidade: Relato de Experiência 
RESUMOS DAS APRESENTAÇÕES DE 
COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS, RELATOS DE EXPERIÊNCIA E PRODUTOS 
EDUCACIONAIS 
 
15 
 
 
Pesquisas inseridas na Linguística Aplicada (LA) têm voltado seus olhares às questões 
relativas ao processo de ensino-aprendizagem de línguas na Educação Básica e suas 
particularidades na contemporaneidade (LIMA, 2011; MENEZES DE SOUSA, 2011). 
Adicionalmente, tais pesquisas assemelham-se a outras, tais como: Street (2014 
[1995]) e Freire (2015 [1974]), ao proporem uma prática pedagógica que considere – e 
seja guiada pelo - o contexto sócio-histórico-cultural em que os alunos estão inseridos. 
Nesse sentido, temos como objetivo compreender as representações inicias de 
professores em processo de formação inicial quanto ao ensino de Língua Inglesa (LI) 
em escola pública do Município de Londrina em contexto de vulneralibidade social. Os 
participantes são professores em formação do curso de Letras-Inglês da Universidade 
Estadual de Londrina (UEL) enquanto participantes do Projeto de Iniciação à Docência 
(PIBID). Utilizamos formulário do Google drive para coleta de dados. Composto de 5 
campos abertos, este ficou disponível a respostas por 7 dias. Inserindo esta pesquisa 
no paradigma qualitativo (DENZIN; LINCOLN, 2006) e lançando mão de uma ética de 
cuidado com o outro e que lhe dá voz (COHEN; MANION; MORRISON, 2011), 
procedemos a análise dos dados por meio de leitura indutiva. Como resultados 
preliminares, salientamos a consciência crítica dos participantes quanto as 
necessidades tanto linguísticas quanto sociais dos alunos. 
Palavras-chave: xxxx; xxxx; xxxx. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
 
The contribution of phonetic and phonological aspects in the development oral 
production/comprehension in English language 
Autor: Alexandre Stein 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Nowadays, a lot has been discussed on how oral production and comprehension has 
been dealt with in English language classrooms. According to Goh and Burns (2012, p. 
30), “Learners are often encouraged to focus on talking. They communicate their 
meaning using whatever linguistic resources they have, because communicative 
language teaching places a high premium *…+ among language learners”. We believe 
there is nothing wrong with that as long as teachers cater for the quality of what is 
being produced. The aim of this study is to bring up discussions on how teachers can 
foster their students’ oral production/comprehension through the exposition of 
phonetic and phonological aspects. Many authors (FRASER, 2000; GODOY, CONTOW, 
MARCELINO, 2006; ROACH, 2009; ASHTON, SHEPHERD, 2012; SILVA, 2012) state the 
importance of raising learners’ linguistic awareness on this level in order to get them 
produce more intelligible language and be able to understand spoken English 
satisfactorily. The different aspects of English phonetics and phonology approached in 
this presentation are the result of a compilation of various features appointed by 
researchers as of paramount importance for leaners of this language to succeed in 
16 
 
communicating without being misunderstood or not being able to understand their 
interlocutor. 
Keywords: English phonetics and phonology; linguistic awareness; oral 
production/comprehension. 
LINHA TEMÁTICA: Descrição e Análises linguísticas 
 
Data-driven learning, tradução e secretariado executivo: proposta de abordagem de 
auto-estudo para aprendizes de inglês 
Autoras: Aline Cantarotti e Paula Tavares Pinto 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
O contexto de ensino de línguas estrangeiras para a graduação em Secretariado 
Executivo tem características específicas. Tais características diferem do ensino de 
línguas estrangeiras geral por ter fins específicos, uma vez que usam a língua para 
finalidade profissional, ou comunicação empresarial internacional. Considerando tal 
contexto, o objetivo de nosso estudo é apresentar uma proposta de ensino com o uso 
de DDL (Data-Driven Learning) em exercícios direcionados de compreensão de leitura e 
produção de tradução de textos disponibilizados a alunos do secretariado em uma 
abordagem de auto-estudo. Tal proposta complementa o ensino em sala de aula uma 
vez que a aprendizagem movida a dados considera o aluno um pesquisador, pois, de 
acordo também com a atividade dirigida pelo professor, buscará e analisará a língua 
com um foco específico: estrutura da língua, contexto etc. Dessa forma, de acordo com 
Sardinha (2010), o aluno observará padrões que poderão inclusive responder questões 
importantes do aprendizado de língua estrangeira, como, por exemplo, os aspectos 
lexicogramaticais. 
Palavras-Chaves: Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras; Data-Driven 
Learning; Tradução; Secretariado Executivo. 
LINHA TEMÁTICA Tradução 
 
 
Be UEL: projeto multidisciplinar com foco na recepção e no acompanhamento deestrangeiros vinculados a atividades acadêmicas na Universidade Estadual de 
Londrina 
Autora: Amanda de Camargo Mendes 
Modalidade: Produto Educacional 
 
RESUMO 
Não é de hoje que os acordos internacionais e a mobilidade acadêmica têm sido 
praticados no âmbito do ensino superior. Se a internacionalização das universidades 
não é algo novo, o mesmo não pode ser afirmado em relação à forma com que ela se 
fomenta nas últimas décadas. Dados da UNESCO mostram que o movimento 
circunscrito a poucos milhares tem atingido milhões de acadêmicos em mobilidade 
internacional (aprox. 4.1 milhões em 2013). No Brasil, os números revelam os 
significativos esforços à expansão da prática ao longo dos últimos anos – com 
17 
 
destaque para os programas Ciências Sem Fronteiras e PEC-G/PEC-PG. Mas será que a 
internacionalização das universidades brasileiras se institucionaliza em via de mão 
dupla? Recentes dados e pesquisas revelam que não só o país envia (32 mil em 2013) 
mais alunos para o exterior do que os recebe (15 mil em 2013), como também 
demanda ainda maiores investimentos no recebimento e acompanhamento de 
estrangeiros nas IES brasileiras. A escassez de informações institucionais em línguas 
estrangeiras e a pouca integração entre estudantes brasileiros e estrangeiros têm sido 
constatados por nós a partir de um levantamento recente. Considerando esse cenário, 
idealizamos o projeto Be UEL: uma proposta de pesquisa, elaboração de material de 
divulgação e implementação de práticas inclusivas com foco no recebimento e no 
acompanhamento de alunos estrangeiros na Universidade Estadual de Londrina (UEL). 
Para que seja alcançado seu objetivo maior, qual seja a melhoria no acesso às 
informações e na integração sociocultural, entendemos ser essencial a participação 
ativa de alunos estrangeiros em todas as fases do projeto; assim como a de estudantes 
brasileiros matriculados nos diversos cursos da instituição. Somente a presença de 
ambos, segundo nossa percepção, possibilitaria o intercâmbio de experiências e a 
aquisição de competência linguístico-cultural, sem os quais o processo de 
internacionalização e a mobilidade acadêmica não se sustentam e nem se justificam. 
Assim, este trabalho tem como objetivo apresentar um projeto inicial de pesquisa 
proposto como atividade acadêmica no âmbito do Mestrado Profissional em Letras 
Estrangeiras Modernas da UEL. 
Palavras-chave: Internacionalização das Universidades Brasileiras; Mobilidade 
Estudantil Internacional; Diversidade Cultural; Inclusão Social; Português para Falantes 
de outras Línguas. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
 
O que este contexto tem de particular? 
Autoras: Amanda De Camargo Mendes, Ana Carolina Moreira Salatini e Leila Miyuki 
Saito 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
O ensino de línguas estrangeiras em contexto de aulas particulares constitui um 
desafio peculiar para o professor: desenvolver cada aula de modo a atender às 
necessidades e objetivos do aluno. Sem a necessidade de seguir um material didático 
ou uma abordagem em específico, cabe ao profissional escolher, adaptar e avaliar 
atividades e essa liberdade pode ser problemática tendo em vista as inúmeras 
possibilidades. Para que essas escolhas não sejam baseadas apenas nas impressões do 
professor, é importante fazer uso de instrumentos de avaliação “que incorporam 
critérios avaliativos relativos ao LD de LE” (DIAS; CRISTÓVÃO, 2009, p. 203). Desse 
modo, o presente trabalho objetiva apresentar uma ficha de avaliação que foi 
desenvolvida com base nos trabalhos de Dias e Cristóvão (2009) no que tange a 
aspectos gerais e às quatro habilidades linguísticas, e no de Tomlinson e Masuhara 
(2005), considerando que o conteúdo da aula é definido a partir das necessidades 
18 
 
comunicativas do aluno. Espera-se que este material auxilie o professor na tarefa de 
preparação e avaliação de suas aulas, não no sentido de criticar os materiais 
existentes, mas no de fomentar a reflexão acerca das razões que o levam a selecionar 
determinadas atividades para suas aulas. 
Palavras-chave: Ensino de línguas estrangeiras; Aulas particulares; Avaliação de 
materiais didáticos; Ficha de avaliação. 
LINHA TEMÁTICA: Material didático e ensino de línguas 
 
 
Acompanhando os egressos do PIBID de Letras-inglês da UEL 
Autora: Ana Beatriz Maehashi Ferreira/ orientadora: Michele Salles El Kadri 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Este trabalho teve objetivo de acompanhar os egressos do PIBID de Letras-Inglês da 
Universidade Estadual de Londrina. Desse modo, buscou coletar ideias/visões dos 
alunos de alunos egressos sobre sua experiência no programa, conhecer onde estão 
atuando, qual o mercado profissional encontrado e suas relações com a formação que 
tiveram. Os dados foram coletados por meio de questionários e analisados pela análise 
de conteúdo. Os resultados apontam que (a) há um forte engajamento e identificação 
com o setor público; (b) embora a prática em sala de aula seja vista pela maioria como 
desgastante e cansativa, estão satisfeitos com seus contextos de ensino; (c) o PIBID é 
apontado como um programa que tem efeito positivo na prática atual dos 
respondentes, tornando-os mais confiantes, preparados e conscientes quanto ao 
ensino em escolas públicas; (d) há diferença com relação a pesquisa, ensino e extensão 
nos diferentes subprojetos do programa e (e) o primeiro contato da maioria com a sala 
de aula é via PIBID. 
Palavras-chave: Egressos; Letras-Inglês; Currículo. 
LINHA TEMÁTICA Formação de professores de línguas 
 
 
Novos Tempos para a Extensão Universitária no Brasil :História, implicações e 
orientações aos docentes da Universidade Estadual de Londrina 
Autora: Ana Carolina Moreira Salatini / orientadora: Valdirene F. Zorzo-Veloso 
Modalidade: Produto Educacional 
 
RESUMO 
A exemplo do que já acontece em outras instituições de nível superior estrangeiras, os 
universitários brasileiros terão em seu currículo obrigatório a prática de atividades 
extensionistas. Segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), a partir de 2020, todos 
os cursos de graduação ofertados em universidades brasileiras deverão assegurar, no 
mínimo, 10% de sua carga horária para atividades de extensão, um dos tripés da 
universidade, porém ainda pouco valorizada. Tendo em conta esta curricularização e o 
escasso contato da comunidade universitária com essa prática, o presente trabalho 
tem como objetivo apresentar uma breve análise sobre a extensão no Brasil, suas 
19 
 
implicações sociais e contribuições tanto para universidade como para a sociedade 
(NOGUEIRA, 2005; ROCHA, 2001; SANTIN, 1988), e também apresentar uma proposta 
de um guia direcionado aos docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no 
intuito de dar-lhes suporte e orientá-los nesta nova fase extensionista. Com isso, 
pretendemos contribuir com a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) na implementação e 
divulgação de tais práticas, bem como elevá-la ao um patamar igualitário com os 
outros dois pilares da universidade, ensino e pesquisa. 
Palavras-chave: Extensão; Curricularização; Guia do professor; UEL. 
LINHA TEMÁTICA Políticas linguísticas e educacionais 
 
Animal Farm e o letramento crítico no ensino de inglês 
Autora: Ana Flávia de Oliveira / orientadora: Vera Helena Gomes Wielewicki 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
A literatura como ferramenta de aproximação intercultural no ensino de língua inglesa 
como língua estrangeira para aprendizes brasileiros RESUMO Esta comunicação 
individual – que surge a partir de uma pesquisa de iniciação científica – tem como 
objetivo apresentar uma proposta de atividade com o livro Animal Farm (1945), de 
George Orwell. As atividades apresentadas são baseadas nas teorias de 
multimodalidades e letramentos críticos de Cope, Kalantzis e Mattos entre outros. A 
proposta é voltada para alunos de Ensino Médio de escolas oferece possibilidades de 
atividades nas aulas de língua inglesa cujo foco nãoseja unicamente o texto escrito e 
ainda haja interdisciplinaridade, ou seja, são atividades que propõem o contato com a 
língua inglesa e a literatura por meio do contexto histórico de produção do livro, 
ilustrações e filmes. Por isso, além do romance, as atividades que sugerimos – com 
base nas teorias citadas anteriormente – contemplam o filme de animação Animal 
Farm (1954), dos diretores Joy Batchelor e John Halas, e as ilustrações de Ralph 
Steadman (1995) a fim de abranger diferentes meios de ensino, aprendizado e 
avaliação nas aulas de língua inglesa e literatura. As atividades propostas seguem as 
Orientações Curriculares do Ensino Médio, visando assim ampliar o conhecimento dos 
alunos a partir de artifícios que extrapolem o código escrito. 
Palavras-chave: Animal Farm; Letramento; Ensino de Língua Inglesa. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
 
As Expressões Idiomáticas e o fomento da consciência ambiental no ensino de 
Espanhol como Língua Estrangeira/Adicional 
Autora: Ana Paula Mantovani Vieira / orientadora: Claudia Cristina Ferreira 
Modalidade: Produto Educacional 
 
RESUMO 
Este trabalho tem por objetivo fomentar o uso das expressões idiomáticas e a prática 
sustentável nas aulas de espanhol como língua estrangeira/adicional. As unidades 
fraseológicas (provérbios, expressões idiomáticas) compõem a língua oral e a 
identidade de uma comunidade linguística. Estudos apontam a imprescindibilidade da 
20 
 
inserção dos conteúdos fraseológicos no ensino tanto da língua materna como das 
estrangeiras/adicionais (FERREIRA, 2015; MONTEIRO-PLANTIN, 2008; ORTIZ ALVAREZ; 
UNTERNBÄUMEN, 2011; SCANDOLA, 2006; TIMOFEEV, 2013; XATARA, 1998). O Marco 
Común Europeo (MCER) de referência para as línguas também adverte sobre sua 
relevância. A Ecologia, tema de especial importância para a sociedade, deveria, 
igualmente, fazer parte do processo de ensino e aprendizagem. Teóricos alertam sobre 
o cenário degradante em que se encontra o meio ambiente, devido à falta de 
consciência da sociedade com o meio natural (AMANCIO 2010; NOVAES, 2016; VIEIRA 
2014). A partir do exposto e de constatações em meu ambiente de trabalho, considero 
de grande relevância a proposta de um produto educacional, que conste de um 
caderno de atividades para o professor que abranjam as duas temáticas: expressões 
idiomáticas e sustentabilidade. 
Palavras-chave: Ensino de Língua Espanhola; Consciência Ambiental; Expressões 
Idiomáticas. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
Considerações a respeito do léxico: análise da unidade léxica PAZ no período 
franquista 
Autora: Andréia Cristina Roder Carmona Ramires 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Entendemos que a partir da análise do léxico de uma língua natural também podemos 
conhecer a cultura e as mudanças sociais pelas quais passaram as diferentes 
sociedades, pois “língua e cultura estão intrinsecamente interligadas de modo que 
uma não pode se separar da outra sem a perda do significado da língua ou da cultura” 
(BROWN, 1994, p. 167). Destarte, ao entendermos a língua como expressão de 
acontecimentos históricos, temos aqui o objetivo de analisar uma unidade léxica 
representativa de um período de confronto e resistência na Espanha ditatorial: PAZ. 
Metodologicamente, por meio de análises quantitativas e qualitativas, essa unidade 
léxica foi escolhida num montante de 100 unidades selecionadas e, primeiramente 
coletadas por meio do programa computacional, o Léxico 3. Assim, o recorte histórico 
que faremos neste texto se refere a dois anos do período franquista, 1940 e 1975, 
respectivamente o início da concretização do poder do regime ditatorial militar do 
general Francisco Franco, e o ano de sua morte e recomeço da transição do regime 
político do país. Portanto, nosso estudo categoriza-se como uma pesquisa lexicológica 
sobre registro escrito (a partir de BIDERMAN (2001)), de textos jornalísticos dos anos 
citados, sobre a sociedade espanhola de Franco. 
Palavras-chave: Cultura; Léxico; Língua Espanhola. 
LINHA TEMÁTICA Descrição e análise linguísticas 
 
 
 
 
21 
 
English Club e Sala de Inglês: Uma proposta de um curso de línguas em escolas 
públicas Via PIBID 
Autor/a e Co-Autores: Andressa Cristina Molinari, Atef El Kadri, Michele Salles El Kadri, 
Nadine Vizú Brenzan, Tacimila Mondeck da Silva. 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
O ensino de inglês em escolas públicas apresenta inúmeros desafios (LIMA, 2014). 
Entre eles a falta de recursos e a falta de condições para desenvolver propostas 
voltadas a oralidade. Visando suprir essa lacuna e propiciar aos alunos contatos 
diferenciados com a língua inglesa, propomos o “English Club e a Sala de Inglês”. Este 
artigo objetiva apresentar a proposta de um grupo do PIBID de Letras Inglês que atua 
em uma escola pública na região de Londrina. Desse modo, pretende apresentar os 
parâmetros que têm guiado nossas práticas e as ações específicas realizadas no 
“English Club”, um curso de língua ofertado aos alunos da escola em horário de contra-
turno e a caracterização de uma sala própria para as aulas de língua. O referencial da 
proposta são as teorias sócio-culturais para o ensino de línguas. Os dados coletados 
partem das impressões dos professores em formação atuantes no curso. Os resultados 
preliminares das ações desenvolvidas indicam que (a) é necessário discutir com os 
alunos o que significa aprender essa língua nos dias de hoje, (b) conscientizar os pais e 
a comunidade sobre as oportunidades que estão sendo oferecidas e, (c) os alunos 
participantes do curso relatam motivação para o ensino de línguas. 
Palavras-chave: Língua Inglesa; PIBID; Escola Pública. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
Da teoria à prática: estratégias de leitura e compreensão textual em língua 
estrangeira nas oficinas do PIBID/Inglês 
Autoras: Bianca Grela e Fernanda Trevizan e Silva / orientadoras: Josimayre Novelli e 
Luciana Cabrini Simões Calvo 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
Este trabalho tem como objetivo principal apresentar um relato de experiência de 
duas docentes em formação inicial, alunas do curso de Letras – Português/Inglês da 
Universidade Estadual de Maringá, a respeito das oficinas de leitura em língua inglesa 
(LI) proporcionadas pelo subprojeto Pibid/Letras–Inglês da UEM, do qual são 
participantes. Tais oficinas duraram cinco semanas e tinham como foco trabalhar com 
estratégias de leitura e compreensão de texto com alunos do Ensino Médio. Para isso, 
foram utilizados textos do vestibular e do PAS da UEM, a fim de exemplificar, vivenciar 
e praticar as estratégias abordadas. Conforme Mikulecky (2008 apud Calvo; Freitas; 
2015), as chamadas estratégias de leitura (reading strategies) são processos cognitivos 
utilizados pelo leitor para compreender um texto. Sendo assim, as estratégias 
estudadas nas oficinas foram: predicting, skimming, scanning, reading for detail e 
guessing. Durante as aulas, foi possível notar a participação e interesse dos alunos 
participantes e, em conclusão, com base neste desempenho positivo, pode-se afirmar 
22 
 
que houve significativa melhora na capacidade de compreensão de textos em LI dos 
mesmos. 
Palavras-chave: Ensino de leitura em língua inglesa; Estratégias de leitura; Pibid/Inglês. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. 
 
Desenvolvimento de um jogo educacional digital para o ensino-aprendizagem de 
língua inglesa – uma proposta em andamento 
Autora: Bruna Danielly Dainezi / orientadora: Michele Salles El Kadri 
Modalidade: Produto Educacional 
 
RESUMO 
Os videogames são letramentos multimodais engajadores que possuem princípios que 
promovem aprendizagem (GEE, 2007) devido à combinação de uma série de fatores 
que estes proporcionam, como por exemplo, diversão para engajar, regras para 
estruturar, feedback e resultados para proporcionar aprendizado e resolução de 
problemas para despertar a criatividade(PRENSKY, 2001). Neste sentido, o objetivo 
desta comunicação é apresentar o percurso do desenvolvimento de um jogo 
educacional digital para o ensino de língua inglesa. Este jogo – que está em fase de 
produção - será apresentado como produto educacional para a conclusão do Mestrado 
Profissional em Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Estadual de Londrina. 
Tal produto tem como pressupostos teóricos teorias de multiletramento e de 
multimodalidade (THE NEW LONDON GROUP, 1996), vídeo games e aprendizagem 
(GEE 2007, 2014; MCGONIGAL, 2011; PRENSKY, 2007;) serious games design (ARNAB 
ET AL., 2015) e jogos e o ensino/aprendizagem de línguas (RAMA ET AL., 2012; 
PETERSON, 2012; SILVA, 2014; BUTLER, 2015). Até o momento, a proposta apresenta 
as etapas de criação e alguns elementos do jogo em funcionamento. 
Palavras-chave: Jogos digitais; Ensino e aprendizagem de inglês; Desenvolvimento de 
jogo. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
 
 
Representações sobre jogos educacionais no ensino de línguas: o que pensam 
professores em formação? 
Autora: Bruna Danielly Dainezi / orientadora: Michele Salles El Kadri 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Os jogos digitais, além possibilitarem aprendizado e diversão, provocam interesse e 
criatividade, fortalecem a conectividade social e ensinam a manter o foco para atingir 
objetivos (MCGONIGAL, 2011). Neste sentido, o objetivo desta comunicação é 
investigar as representações de professores em formação sobre o uso de jogos digitais 
no ensino de inglês. Este trabalho faz parte de uma pesquisa que objetiva desenvolver 
um jogo educacional digital para o ensino de LI, a ser apresentado como produto 
educacional para a conclusão do Mestrado Profissional em Letras Estrangeiras 
23 
 
Modernas da Universidade Estadual de Londrina. O referencial teórico dessa pesquisa 
está ancorado em estudos relacionados a jogos e o ensino/aprendizagem de línguas 
(RAMA et al., 2012; SILVA, 2014; BUTLER, 2015.). Portanto, trata-se se de uma 
pesquisa qualitativa que tem como coleta de dados as respostas de um questionário 
analisado por meio da análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados preliminares 
demonstram que professores em formação (a) acreditam no potencial de jogos no 
ensino, (b) tem pouca experiência em relação ao uso de jogos para fins educacionais, 
(c) demonstram interesse nesta perspectiva e (d) apresentam hipóteses e sugestões 
para o desenvolvimento de jogos. 
Palavras-chave: Jogos para Ensino/Aprendizagem de Língua Inglesa; Representações 
de Professores em Formação. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. 
 
O insólito nas aulas de espanhol como língua estrangeira: propostas pedagógicas 
Autor/a e Co-Autores: Caio Vitor Marques Miranda e Amanda Montañez Pérez 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Trabalhar a literatura e as suas funções nas aulas de Espanhol como língua estrangeira, 
sem usá-la como pré-texto para conteúdos linguísticos e/ou estruturais, tornou-se 
uma prática esquecida nesse contexto. Percebe-se, sobretudo nos dias atuais, que a 
literatura tem sido um empecilho ao aluno, devido à sua falta de interesse pela leitura, 
e também ao professor, pela de ciência de conteúdo sobre ela e por seu papel 
enquanto estimulador do ato de ler. Diante dessa perspectiva, objetiva-se, neste 
trabalho, ater-se à problemática apresentada e expor propostas de atividades nas 
quais seja possível o trabalho eficiente e significativo do texto literário nas aulas de 
espanhol como língua estrangeira, angariando novos leitores a este “mundo paralelo” 
da literatura, pela vertente do insólito. Para cumprir com o objetivo proposto, este 
estudo fundamenta-se nos conceitos de Cereja (2005), Colasanti (2005), Jouve (2012), 
Sanches Brun (2004), Sanches Neto (2013), Brait (2013), Souza (1986), Todorov (1992) 
e Zilberman (2012), referências dessa área. 
Palavras-chave: Insólito; Literatura e ensino; Propostas pedagógicas. 
LINHA TEMÁTICA Linguagem e Literatura 
 
 
Inglês por meio de músicas e vídeos 
Autor/a e Co-Autores: Camila Ribas Stankoski, Claudia Marchese Winfield, 
e Gustavo Lucas Barbosa 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
O presente trabalho relata a experiência de uma professora de Inglês no contexto de 
curso de Licenciatura em Letras Português – Inglês e dois professores em formação 
com experiências no PIBID, bem como contextos variados tais quais, rede pública de 
ensino e escolas de Idioma em Pato Branco, Paraná. Os trabalhos levam em 
24 
 
consideração as reflexões acerca do ensino de inglês na era pós-metodo (ALMEIDA, 
2008; IZIDRO, 2007; LEFFA, 1988; 2012 entre outros) e as teorizações acerca da 
aprendizagem implícita e explícita de línguas estrangeiras (DEKEYSER, 1995; 1998; 
2000; KRASHEN, 1982; 2000). Parte-se do princípio que embora exista uma diferença 
conceitual entre aquisição e aprendizagem estabelecidas por Krashen (1982; 2000), a 
professora de línguas estrangeiras pode combinar estratégias que possam levar à 
aprendizagem de modo implícito e explícito por meio de canções. Além, disso, os 
relatos levam em consideração a motivação como fator relevante na aprendizagem de 
língua estrangeira e discutem a diferença entre motivação extrínseca e intrínseca 
(DORNEY, 1998). As experiências apontam para relatos positivos referentes a 
aprendizagem de língua inglesa para na sala de aulas de ensino de língua inglesa em 
participantes e contextos variados de ensino e aprendizagem de língua inglesa e 
apontam para utilização de estratégias e abordagens combinadas no ensino de língua 
inglesa, conforme sugerido por Leffa (1988). 
Palavras-chave: Pós-Método; Músicas; Cognição; Processos de Compreensão. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de Línguas estrangeiras 
 
 
As múltiplas abordagens do gênero música no ensino de Língua Inglesa: Relato de 
experiência realizada em um colégio de Pato Branco 
Autor/a e Co-Autores: Camila Ribas Stankoski, Claudia Marchese Winfield e Renan 
Cesar Venazzi Foschiera. 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
O presente relato de experiência tem como objetivo trazer para discussão a 
multiplicidade de abordagens que o professor de línguas possui ao trabalhar com o 
ensino a partir do gênero música. Assim sendo, o ensino de língua inglesa pode 
abordar diferentes âmbitos desde o contexto social e cultural, como apresentado por 
Lima (2004), até as capacidades de listening, speaking, reading e writing. Além das 
abordagens das capacidades da língua que são trabalhadas através do ensino com 
música, esta atividade com música também proporciona aos alunos motivação e um 
ambiente seguro e dinâmico para que eles se expressem e desenvolvam as habilidades 
linguísticas, principalmente a oralidade, foco principal das nossas aulas. 
Palavras-chave: música, língua Inglesa, capacidades, habilidades linguísticas. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
Língua inglesa e globalização: relatos sobre um projeto do programa Novos Talentos 
Autora: Carla F. Barcaro 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Os desafios inerentes ao fenômeno da globalização se manifestam em diversas áreas e 
impactam iniciativas educacionais que visam novas demandas da sociedade atual. Esta 
comunicação, recorte de uma pesquisa de doutorado em andamento, tem como 
25 
 
contexto o projeto institucional Formação de professores e alunos da educação básica: 
oportunidades, prática, troca de saberes/ vivências, estímulo à criatividade e à 
aproximação com os desafios postos por problemas da sociedade globalizada 
apresentado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em resposta ao primeiro 
edital do programa Novos Talentos lançado em 2010. O objetivo desta comunicação é 
compartilhar a forma como a temática da “inclusão em um mundo globalizado” foi 
percebida em textos acadêmicos produzidos sobre o subprojeto Para inserção em um 
mundo globalizado: utilizando recursos tecnológicos no ensino e aprendizagemde 
inglês que se materializou na UEL sob a forma de oficinas e cursos de imersão para 
estudantes e professores da rede pública da região de Londrina entre os anos de 2011 
e 2013. 
Palavras-chave: Língua inglesa; Globalização; Inclusão. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
 
Ensino de Jovens e Adultos: um relato de experiência sobre o trabalho com a 
ludicidade na sala de aula de língua inglesa 
Autor/a e Co-Autores: Carolina Ravaneda Kovalczuk e Jaqueline Mayumi Ikeda Loureiro 
/ orientadora: Luciana Cabrini Simões Calvo 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
No decorrer da graduação do curso de Letras-Inglês, ofertado pela Universidade 
Estadual de Maringá, o ensino de língua inglesa vem sendo desenvolvida em diferentes 
âmbitos de atuação profissional, como no caso do Ensino para Jovens e Adultos (EJA). 
Nesse sentido, essa comunicação traz um relato de experiência de duas professoras 
em formação docente inicial, vivenciada durante a disciplina de Estágio Supervisionado 
II, sobre o ensino de língua inglesa nesse contexto. Nessa disciplina, os acadêmicos 
observam e colaboram em aulas de língua inglesa em que, durante o período de 
colaboração, foram desenvolvidas atividades lúdicas para a revisão do conteúdo 
estudado. Sendo assim, essa comunicação traz uma reflexão sobre esta experiência, 
primeiramente, abordando uma descrição das atividades realizadas, em seguida, 
trazendo nossas considerações a respeito do envolvimento dos alunos e sua visão 
sobre tais atividades. Para discutirmos a visão dos alunos, embasar-nos-emos em um 
questionário de cunho dissertativo respondido por eles, o qual aborda questões 
envolvendo a ludicidade no processo de ensino-aprendizagem de línguas para o EJA. 
Portanto, este relato contribui para análise das atividades aplicadas e poderá favorecer 
o ensino e aprendizagem da língua estrangeira no contexto do EJA. 
Palavras-chaves: Ludicidade; Formação docente; Ensino língua inglesa; Ensino jovens e 
adultos. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. 
 
 
 
26 
 
Construção identitária e aprendizagem do professor de inglês: perspectivas de 
formandos do curso de Letras 
Autor/a e Co-Autores: Célia Regina Lessa Aleixo Devico, Luciana Cabrini Simões Calvo e 
Josimayre Novelli 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
A presente comunicação tem o intuito de apresentar e discutir dados oriundos do 
projeto de pesquisa institucional “Formação de professores de línguas: aprendizagem 
e desenvolvimento da identidade docente”, o qual investiga “a representação de 
oportunidades de aprendizagem docente e o desenvolvimento da identidade 
profissional de acadêmicos do curso de Letras em atividades e/ou espaços 
(extra)curriculares” (CALVO, 2015). Os dados foram gerados por meio da aplicação de 
um questionário de cunho dissertativo a alunos formandos dos cursos de Letras-
Português/Inglês e Letras-Inglês de uma universidade estadual paranaense. A análise 
dos dados tem como foco as motivações iniciais dos alunos quanto à escolha pela 
licenciatura; a contribuição do curso no que tange à sua formação docente em língua 
inglesa e a identificação com essa profissão; bem como os espaços e/ou atividades 
vivenciadas como meio de desenvolvimento da aprendizagem docente. Espera-se que 
esse estudo contribua com o campo de formação docente inicial, especificamente com 
as investigações voltadas para a construção e consolidação da identidade profissional 
(NÓVOA, 1995; FLORES, 2003; BOHN, 2005; REIS; VEEN; GIMENEZ, 2011, dentre 
outros), além daquelas com vistas à aprendizagem docente (LORTIE, 1975; SHULMAN, 
1986; JOHNSON, 2009, CORADIM, 2015, dentre outros). 
Palavras-chave: Formação docente inicial; Língua inglesa; Identidade; Aprendizagem; 
Formandos do curso de Letras. 
LINHA TEMÁTICA Formação de Professores de línguas 
 
O ensino de fonética da língua inglesa com o uso de material digital 
Autora: Cíntia Pereira dos Santos / orientadores: Prof. Dra. Alessandra Dutra , Prof. 
Dr. Givan José Ferreira dos Santos 
Modalidade: Produto Educacional 
 
RESUMO 
O ensino da fonética do inglês pode colaborar para uma melhora na oralidade do 
aluno através de uma comunicação condizente entre o falante e o interlocutor. Assim, 
os objetivos deste estudo são apresentar e analisar os resultados da aplicação de um 
material didático com foco em aspectos fonéticos do Inglês e mostrar resultados da 
produção do gênero oral limerick. Desta forma, o aspecto fonético da Língua Inglesa 
terá um papel importante no produto educacional elaborado uma vez que ele irá guiar 
as aulas para a produção oral dos alunos. O referencial teórico utilizado conta com as 
contribuições de Cristófaro-Silva (2005) e Brinton et. al. (2010), que discutem o ensino 
da fonética do inglês, e Marcuschi (2010) e Cristóvão(2005), que discorrem sobre o uso 
de gêneros textuais. Como metodologia são utilizados os tipos de pesquisa de campo, 
bibliográfica, descritiva, experimental e analítica. As implicações deste estudo 
27 
 
mostram que os alunos puderam fazer uso da organização sonora do inglês para sua 
aplicabilidade oral. Apesar das dificuldades encontradas durante a aplicação do 
material, como falta de estrutura e poucas aulas para aplicação, os alunos 
participantes da pesquisa tiveram condições de produzir o limerick de forma mais 
adequada às características desse gênero. 
Palavras-chave: Fonética da Língua Inglesa. Material Online. Ensino Médio. Limerick. 
Produção de gênero textual oral. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. 
 
 
Elaboração de jogo digital para telefones celulares e/ou tablets como suporte no 
ensino-aprendizagem de língua espanhola 
Autor/a e Co-Autores: Dayane P. de Souza Silva / orientadora: Samantha Ramos 
Modalidade: Produto Educacional 
 
RESUMO 
O objetivo deste trabalho é apresentar o processo de criação de uma ferramenta de 
ensino de Língua Espanhola e suas Literaturas destinada aos alunos do Ensino 
Fundamental das escolas públicas estaduais de Londrina. Tal Produto Educacional (em 
desenvolvimento no MEPLEM/UEL) se refere a um software aplicativo para 
dispositivos móveis, smartphones e tablets, que está sendo criado sob os princípios de 
mobilidade e interatividade da aprendizagem móvel com o propósito de estimular os 
alunos ao pensamento estratégico, à resolução de desafios, além de desenvolver a 
autonomia frente a aprendizagem de uma LEM. Nesta comunicação, exponho o 
processo inicial de criação do aplicativo tendo como base as discussões a partir das 
teorias de Alda (2013) e Leffa (2006) que abordam a teoria de mobile-learning e 
gamificação, Costa (2013) no que se refere às competências dos alunos e Fardo (2013) 
ao apontar como os recursos de jogos via o processo de gamificação fomentarão o 
letramento digital. 
Palavras-chave: Mobilidade; Jogos; Mobile-Learning; Gamificação; Língua Espanhola. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
Uma experiência de ensino baseado em tarefas e sala de aula invertida na formação 
de professores de línguas 
Autora: Denise Ismênia Bossa Grassano Ortenzi 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
A formação inicial de professores de línguas se constitui numa experiência com 
potencial para construir e reconstruir as percepções que esses futuros profissionais 
têm do papel da tecnologia nos processos de ensino-aprendizagem. Mais do que 
instrumentalizar para o uso de novas ferramentas, os professores em formação podem 
tornar-se mais tecnologicamente letrados à medida que descobrem o valor da 
tecnologia para aprender, criar e compartilhar conhecimentos. A partir de um 
entendimento amplo de tecnologia abrangendo objetos, conhecimento, atividades, 
28 
 
processos e sistemas sociotécnicos, neste relato de experiência, descrevo uma 
atividade desenvolvida na disciplina de Linguística Aplicada do primeiro ano do curso 
de Letras Inglês da UEL que agrega aos fundamentos da Aprendizagem Baseada emTarefas (PRABHU 1987; WILLIS 1996) a estratégias de Sala de Aula Invertida 
(BERGMANN & SAMS, 2012). A fim de trabalhar o conteúdo “Abordagens de ensino de 
línguas estrangeiras e teorias subjacentes”, integrante do programa da disciplina, foi 
proposta uma tarefa de simulação de seleção de professores para três escolas de 
idiomas que adotavam abordagens distintas. Para que os alunos conhecessem as 
diferentes abordagens, foram disponibilizados vídeos e textos para serem estudados e 
discutidos a partir de estratégias de sala de aula invertida. Os resultados evidenciam 
que tais estratégias favoreceram a descentralização do papel do professor, com 
participação dos alunos através de explicações entre colegas do grupo, e levantamento 
de questionamentos à professora. Além disso, a tarefa de simulação funcionou como 
propulsora de discussões e de iniciativas de negociação de papéis por parte dos 
alunos, bem como de materialização de interpretações dos futuros professores acerca 
de abordagens de ensino. Conclui-se que a experiência demonstra potencial de vir a 
compor o repertório pedagógico dos futuros professores sobre o papel de tecnologias 
no processo de ensino-aprendizagem. 
Palavras-chave: formação de professores de línguas; ensino baseado em tarefas; sala 
de aula invertida; tecnologia. 
LINHA TEMÁTICA Formação de professores de línguas 
 
A serial killer among us: Relato de uma atividade de produção escrita com alunos de 
licenciatura em Letras/inglês 
Autor: Elerson Cestaro Remundini 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
O presente relato trata de uma atividade de wiriting desenvolvida com alunos da 
licenciatura em Letras/inglês da UEM, com turmas de 2012, 2013 e 2015. Trata-se da 
escrita coletiva de um romance policial, por ocasião do Halloween, em que os 
personagens são os próprios alunos. Na trama a ser escrita, um serial killer inicia uma 
sequência de assassinatos misteriosos. Para a execução da atividade, os alunos 
receberam um esquema com a função de cada autor. A ordem dos autores foi definida 
por sorteio e cada aluno tinha sete dias para redigir seu capítulo de acordo com o 
esquema, enviar ao professor para correção e possível devolução para alterações e, 
uma vez que o texto estivesse adequado, o aluno seguinte o recebia para continuar a 
narrativa. Ao final, todos leram o romance juntos em sala, mas apenas o professor e o 
último autor tinham conhecimento do desfecho. Os objetivos deste relato são: 
compartilhar a ideia da atividade e sua forma de funcionamento com outros docentes; 
expor e refletir sobre os percalços vivenciados pelos alunos e o professor aplicador 
durante sua execução; e divulgar os benefícios que ela representou para os envolvidos. 
Palavras-chave: Produção Escrita; Escrita Coletiva; Romance Literário; Licenciatura em 
Letras. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras 
29 
 
 
 
Watch me: as expressões idiomáticas de filmes no ensino de Língua Estrangeira 
Autor: Erydyvaldo Tupyharo / orientadora: Cláudia Cristina Ferreira 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
As expressões idiomáticas (EIs) são construções utilizadas por falantes da língua em 
contextos sociais os quais, mesmo carregando um sentido metafórico próprio, 
dispensam explicações devido ao fato de estarem embasadas na cultura nativa 
daquela sociedade. Assim como apresentam a Sociolinguística (LABOV, 1972) e a 
Sociolinguística Interacional (GUMPERZ, 1982), essa cultura provém de várias relações 
entre os membros de uma sociedade e podem ser influenciadas por: comunicação, 
estudos, religião, descendência, “encontros interculturais”, literatura, músicas, filmes 
etc. Com o objetivo de explorar a cultura-alvo e a importância das Expressões 
Idiomáticas, a luz da Fraseologia (DURÃO, 1999, 2002; FERREIRA, 2007, 2015; 
IANUSKIEWTZ, 2002; RIBEIRO e MARIANO, 2011, XATARA, 1998, WELKER, 2011), no 
ensino de Língua Inglesa, LI, priorizando as que são provenientes de filmes, este 
trabalho, por meio de pesquisa empírica, apresentará ferramentas para auxiliar o 
professor em sala de aula no que tange a habilidade comunicativa de seus aprendizes. 
Retomando o conceito de “competência comunicativa” (ALMEIDA FILHO, 2009; 
HYMES, 1972), o presente trabalho enfatiza a necessidade do contato dos aprendizes 
com a cultura-alvo i.e. idiomatismos e busca apresentar resultados de 
desenvolvimento dessa competência a partir do ensino intercultural. 
Palavras-Chave: Expressões idiomáticas; Ensino de LE; Léxico; Filme. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. 
 
 
Ambientes virtuais e ensino de língua inglesa: o uso do whatsapp como Estratégia 
interativa 
Autora: Eva Cristina Francisco 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
O ensino de língua estrangeira tem ultrapassado limites e fronteiras por meio do uso 
das mais diversas tecnologias, especialmente as de cunho virtual. Diante das 
dificuldades e/ou impossibilidades de ensino totalmente presencial, pesquisas 
mostram que a utilização de ambientes virtuais para o ensino/aprendizagem de 
idiomas pode ser tão eficaz quanto o meio tradicional. Assim, o objetivo desse 
trabalho é disseminar o uso do aplicativo whatsapp como ferramenta de ensino de 
línguas por meio da interatividade entre alunos e professores de línguas no idioma 
alvo. A metodologia utilizada para esta pesquisa é de cunho bibliográfico baseado em 
autores como Levy (1999), Franco (2010), Leffa (2001), entre tantos outros. Ademais, 
unem-se tais referências a uma experiência realizada com a criação de um grupo no 
aplicativo em pauta, cujos integrantes são alunos do primeiro ano do ensino médio 
30 
 
que interagem com a professora e com os colegas somente em língua inglesa. Os 
resultados têm sido: maior interesse pela aprendizagem da língua inglesa, melhora no 
comportamento da classe em geral, maior atenção nas tentativas de comunicação em 
língua inglesa, além da motivação dos não integrantes do grupo para melhorar o 
conhecimento em inglês a fim de poder interagir tal como os colegas participantes. 
Palavras chave: Ensino; Tecnologias modernas; Língua inglesa 
LINHA TEMÁTICA Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
 
Ensino de Língua inglesa e tecnologia: o que pensam os alunos? 
Autor/a e Co-Autores: Felipe Sousa Adati; Juliana Cristini Moreira Sanches / 
orientadora: Michele Salles El Kadri 
Modalidade: Relato de Experiência 
 
RESUMO 
O uso de tecnologia para o ensino de línguas tem sido um tema recorrente na 
atualidade. Diversos autores têm discutido sua utilização e suas implicações para o 
ensino de língua inglesa, seja através do uso da internet, computadores ou até mesmo 
de vídeo games (KERN, 2006; GEE, 2006, 2008a, 2008b; COLIN, 2006; RAMA et al, 
2012; VIDAL, 2011; PETERSON, 2012; SANTOS, 2011). Apesar do grande interesse na 
diversificação do ensino, pouco tem se observado sobre as formas e maneiras que os 
alunos já utilizam a tecnologia para aprendizagem de línguas. Diante do supracitado, 
objetivamos analisar as representações de alunos sobre o uso de tecnologias para o 
ensino de línguas, Os dados foram coletados por meio de produções de 
tecnobiografias (BARTON; LEE, 2013; KENNEDY, 2003) desenvolvidas por alunos de 
uma turma de oitavo ano. Os resultados deste trabalho em andamento orientarão 
nossas intervenções com uso de tecnologia nas aulas de língua inglesa das escolas 
públicas. Esperamos que este trabalho apresente novos panoramas acerca do ensino 
de língua ao evidenciar a visão dos alunos. 
Palavras-chave: Visão dos alunos; Tecnologia e ensino; Tecnobiografia. 
LINHA TEMÁTICA Ensino e Aprendizagem de línguas estrangeiras 
 
A abordagem do inglês como língua franca (ILF) na unidade didática “traveling 
around Brazil”, do livro didático Way to go! – volume 1 
Autora: Fernanda de Cássia Miranda 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
A Língua Inglesa na contemporaneidade tem chamado a atenção de muitos teóricos da 
Linguística Aplicada, nomeando seususos em diversos contextos multiculturais e 
multilíngues conhecidos por Inglês como Língua Franca (ILF). Nesse sentido, a 
contextualização da presente pesquisa, de caráter documental, se deu na busca dos 
livros didáticos indicados pelo PNLD – LEM 2015, numa escola estadual do município 
de Jacarezinho – PR, a fim de verificar, como objetivo geral, se a perspectiva do ILF tem 
sido apresentada nos livros didáticos. Como se trata de uma pesquisa inicial referente 
31 
 
às coleções de livros didáticos indicados pelo PNLD – LEM 2015, apresento a amostra 
de uma unidade didática, chamada Traveling around Brazil, do livro didático Way to 
Go! – Volume 1, voltado para o Ensino Médio, e por ser uma unidade que sugere 
atividades que consideram a perspectiva do ILF, e não apenas uma perspectiva 
enfatizada no Inglês como Língua Estrangeira (ILE). Essa análise se deu por meio de 
uma lista de verificação, abrangendo os seguintes critérios organizadores: 1) 
Atividades de compreensão escrita; 2) Atividades de produção escrita; 3) Atividades de 
produção e compreensão oral; 4) Sistematização gramatical; 5) Sensibilização 
intercultural; 6) Recursos Semióticos. Para a elaboração dessa lista, baseei-me nos 
aportes teóricos sobre o ILF (SEIDLHOFER, 2001; 2004; 2011; GIMENEZ et al, 2015), na 
perspectiva intercultural para o ensino de inglês (SIQUEIRA, 2008; SIQUEIRA; BARROS, 
2013), em propostas de listas de verificação de livros didáticos (OLIVEIRA, 2010; 
MIRANDA, 2015) e em algumas perguntas do Guia supracitado, que parecem 
direcionar-se à perspectiva do ILF. A análise da referida unidade didática mostrou, por 
exemplo, que a abordagem do ILF foi contemplada, principalmente no que se refere à 
sensibilização intercultural, por meio de textos e atividades que buscaram promover 
no aprendiz sua consciência crítica, relacionados ao estereótipo cultural e aos grupos 
sociais. 
PALAVRAS-CHAVE: Análise de livros didáticos; Implicações pedagógicas; Inglês como 
Língua Franca. 
LINHA TEMÁTICA Material didático e ensino de língua 
 
 
Conhecimentos empíricos e teóricos na formação inicial de uma aluna de Letras 
Autor/a e Co-Autores: Fernando Silvério de Lima 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Numa perspectiva histórico-cultural, o desenvolvimento conceitual do professor tem 
sido entendido na relação entre conceitos cotidianos e científicos. Essa terminologia 
proposta por Vygotsky (1934/2012) considera a relação entre a generalização da 
experiência a partir da relação do sujeito com a realidade concreta (cotidianos), bem 
como a generalização da experiência mediada por abstrações, geralmente em 
situações de instrução (científicos). Na perspectiva do ensino desenvolvimental, 
Davydov (1990) propôs os termos conhecimento empírico e teórico, ressaltando que, 
tradicionalmente, as disciplinas escolares promovem o ensino do conteúdo de forma 
muito abstrata e descontextualizada, o que afeta a qualidade do desenvolvimento do 
pensamento teórico do aluno. Esta comunicação analisará o caso de uma aluna de 
Letras em situação de conflitos entre conhecimentos teóricos e empíricos. Amanda 
está matriculada em uma disciplina de estágio supervisionado de inglês que introduz 
conceitos teóricos e atividades práticas para aproximá-la da realidade escolar. 
Enquanto isso, já trabalha como professora de inglês na educação infantil. Os dados 
fazem parte de uma investigação qualitativa (Processo Fapesp 2013/04431-6) com 
desenho longitunidal de quatro anos e a apresentação focalizará as narrativas orais 
geradas no terceiro ano. As transcrições completas foram analisadas a partir dos 
32 
 
pilares básicos da estrutura da pesquisa narrativa: cena, roteiro, sujeitos e eventos. Os 
resultados mostram o caráter ilusório das experiências cotidianas como fonte exclusiva 
do conhecimento do professor, ressaltando a importância do desenvolvimento do 
conhecimento teórico que acontece especificamente no curso de Letras. 
Palavras-chave: Conceitos cotidianos; Conceitos científicos; Teoria; Prática; Formação. 
LINHA TEMÁTICA Formação de Professores de línguas 
 
 
Constituição da identidade docente no contexto do Pibid Letras-Inglês 
Autora: Flávia Meneguel Fogaça /orientadoras: Josimayre Novelli e Luciana Cabrini 
Simões Calvo 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Este trabalho objetiva apresentar um recorte de um estudo que está sendo 
desenvolvido com alunos pibidianos egressos, que fizeram parte do subprojeto Letras- 
Inglês do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), em uma 
universidade estadual paranaense. O objetivo do estudo é investigar os impactos e/ ou 
as influências, se alguma, na constituição identitária e na permanência ou não na 
carreira docente dos alunos-professores que participaram do referido subprojeto, bem 
como, identificar os contextos de atuação desse profissional de línguas. Nossa 
pesquisa é de natureza qualitativa e de base interpretativista, e configura-se um 
estudo de caso. Os dados foram gerados por meio de aplicação de questionários 
enviados por meio de correspondência eletrônica aos sujeitos da pesquisa. Para essa 
comunicação contemplamos as seguintes perguntas: “Em qual contexto você atua?”, 
“O PIBID teve alguma influência na escolha do seu contexto de atuação profissional?” 
e “Qual a influência, se alguma, do programa na sua permanência na profissão 
professor de língua inglesa? Comente”. Com base na análise inicial, evidenciamos que: 
o Pibid influencia, na maioria dos casos, na escolha do contexto de atuação; faz parte 
de uma das vozes constituintes apresentadas por Bohn (2005), influenciando na 
formação da identidade profissional/docente de seus participantes, como apresentado 
em outros estudos. (SIMIÃO; 2012; ANJOS E COSTA; 2012; FELÍCIO; 2014). 
Palavras-chave: Pibid; Língua Inglesa; Identidade docente; Egressos. 
LINHA TEMÁTICA Formação de professores de línguas 
 
 
Formação docente inicial em foco: bases de conhecimento de alunos pibidianos de 
língua inglesa 
Autor/a e Co-Autores: Gabriela Cristina Negreiros Cesar e Jaqueline Mayumi Ikeda 
Loureiro / orientadoras: Josimayre Novelli e Luciana Cabrini Simões Calvo 
Modalidade: Comunicação Individual 
 
RESUMO 
Na presente comunicação temos por objetivo investigar a visão de alunos-professores 
sobre os conhecimentos adquiridos por eles dentro do Programa Institucional de Bolsa 
33 
 
de Iniciação à Docência - (PIBID), o qual está inserido no contexto do subprojeto de 
Letras- Inglês da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A pesquisa tem natureza 
qualitativa e caracteriza-se como um estudo de caso. Como referencial teórico, 
apoiaremos-nos em Shulman (1987), Coradim (2015), dentre outros autores que 
tratam das bases de conhecimento do professor em formação inicial. Os dados serão 
gerados por meio de aplicação de um questionário de cunho dissertativo para os 22 
pibidianos do referido projeto, com as seguintes questões: “Como você vê o papel do 
Pibid na sua formação docente inicial?”; "Quais conhecimentos foram mobilizados nas 
suas atuações no Pibid- Inglês?”; "Como tais conhecimentos contribuíram (ou não) 
para sua formação docente inicial?"; "Comente sobre outros tipos de conhecimentos 
que você gostaria de ter adquirido durante sua vivência no projeto". Esperamos 
contribuir com os estudos voltados para a atuação e o papel do Pibid-Inglês na 
formação docente inicial. 
Palavras- Chave: Pibid; Língua Inglesa; Formação docente inicial; Bases de 
conhecimento. 
LINHA TEMÁTICA Formação de professores de línguas 
 
A temática das relações étnico-raciais via gêneros textuais na concepção do 
letramento crítico: subsídios para a produção de um caderno pedagógico com 
práticas pedagógicas para o ensino da língua espanhola como língua estrangeira 
Autor: Gilson Rodrigo Woginski / orientadora: Simone Reis 
Modalidade: Produto Educacional 
 
RESUMO 
O objetivo deste trabalho é o de oportunizar aos Professores de Língua Espanhola o 
acesso à (in)formação e

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