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III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias “Tecnologia, Pesquisa e Ensino” 09 de julho de 2016 Londrina - Paraná CADERNO DE RESUMOS ISSN 2447-4150 Entidade Publicadora Universidade Norte do Paraná Diretoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa da Kroton Hélio Hiroshi Suguimoto Programa de Pós-Graduação em Metodologias para Ensino de Linguagens e suas Tecnologias Samira Fayez Kfouri da Silva Organização Universidade Norte do Paraná Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias Comissão Organizadora Prof. Dr. Anderson Teixeira Rolim Prof. Dr. Celso Leopoldo Pagnan Prof.ª Dr.ª Eliza Adriana Sheuer Nantes Prof.ª Dr.ª Luciane Guimarães Batistella Bianchini Prof.ª Dr.ª Rosemari Bendlin Calzavara Prof.ª Dr.ª Samira Fayez Kfouri da Silva Prof. Dr. Antonio Lemes Guerra Junior Prof.ª Ms. Ednéia de Cássia Santos Pinho Prof.ª Ms. Juliana Fogaça Sanches Simm COPYRIGHT © 2016 BY UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ Todos os direitos reservados. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Selma Alice Ferreira Ellwein – CRB 9/1558 S621a SELITEC - Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias (3 : 2016 : Londrina,PR) Anais: resumos dos trabalhos [do 3º Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias] / Universidade Norte do Paraná. – Londrina: Unopar Editora, 2016. 1 CD-ROM. ISSN 2447-4150 1. Linguagens - Ensino. Seminários. 2. Tecnologias – Ensino- Seminários. 3 Ensino e Educação. I. SELITEC – Seminário de Linguagens e Tecnologias (1, : 2014 : Londrina, PR). CDD 371.12 O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade de seus autores. SUMÁRIO Apresentação ........................................................................................................... 19 Resumos dos pôsteres ........................................................................................... 20 Sala de aula invertida .............................................................................................. 21 Fernanda Tedeschi Maria Helena Mattosinho Letramento no Ensino Fundamental: professores e estratégias ........................ 22 Maiza Batista de Oliveira Duarte Construção de modelos didáticos para o ensino de Ciências: planetas do sistema solar....................................................................................... 23 Franciely Ap. Vaz Dantas Leal O Facebook na educação ....................................................................................... 24 Cintia Cristina Cervejeira Jéssica Fernanda de Siqueira Fórum, ensino e aprendizagem .............................................................................. 25 Sandra Valéria Dalbello Mesquita Regiane Alice Brignoli Moraes Blog: diálogo entre universidade e sociedade ..................................................... 26 Luciane da Silva Barbosa Fukui Maicon Depieri Hipertexto na Educação Básica: registros de aprendizagem ............................. 27 Luciana Ribeiro Salomão Rosangela Martins Cabral Um estudo sobre a utilização do aplicativo Duolingo para aquisição de uma segunda língua - Inglês/Espanhol ............................................................ 28 Lucinalva Rosangela Panuci Carla Mancebo Esteves Munhoz Eliza Adriana Sheuer Nantes Photomath: uma calculadora câmera como ferramenta para o ensino de Matemática ............................................................................................................... 29 Valdeci da Silva Araújo Tirza Cosmos dos Santos Hirata O uso da tecnologia no auxílio de pessoas com deficiência física .................... 30 Wesley Orsini Ria José Carlos da Cruz Marcos Nicácio Fascina A utilização de ferramentas tecnológicas em sala de aula .................................. 31 Simone Cristina de Castro Wojcicki Dayane Verginia Batista Bessa Eliza Adriana Sheuer Nantes Aplicativos educacionais para smartphone e sua integração com o ensino de Química .................................................................................................. 32 Marcella Cristyanne Comar Gresczysczyn Paulo Sérgio de Camargo Filho Eduardo Lemes Monteiro Simuladores online aplicados ao ensino de física e sua interação com alunos que apresentam ranstornos específicos de aprendizagem: dislexia e discalculia ............................................................................................... 33 Eduardo Lemes Monteiro Paulo Sérgio de Camargo Filho Marcella Cristyanne Comar Gresczysczyn Alunas com deficiência no curso de graduação em enfermagem: um relato de experiência docente ................................................................................ 34 Maicon Depieri Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves Professores na Educação de Jovens e Adultos na modalidade Especial no município de Londrina: um retrato dos dados do censo escolar .................. 35 Rosangela Martins Cabral Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves Jardim Botânico de Londrina: uma possibilidade para a educação científica ................................................................................................................... 36 Giovana Medeiros dos Santos José Roberto Ferraz A Iniciação científica como ação e prática para o processo de ensino- aprendizagem de Botânica ..................................................................................... 37 José Roberto Ferraz Giovana Medeiros dos Santos Professores com deficiência que trabalham na educação básica no município de Londrina com a disciplina de Arte .................................................. 38 Cristiane Kelly Takahara de Lima Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves O teatro como recurso pedagógico na escola ...................................................... 39 Rosemari Bendlin Calzavara Erick Souza Santos Gracielle Cristina Selicani Barbosa Nayra Cristina Furtado de Carvalho Rodolfo Barroso A perspectiva dos alunos a respeito da eficácia de estratégias utilizadas por professores para o ensino de História e Geografia ..................... 40 Isabella Ferreira João Pedro Cunha Silva Ana Luíza Silva Suzuki Fábio Luiz da Silva Fabiane Tais Muzardo Professores do atendimento educacional especializado (AEE) no Paraná e município de Londrina: uma análise do censo escolar ....................... 41 Luciana Ribeiro Salomão Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves Metodologias Ativas no ensino de Ciências ......................................................... 42 Fernanda Tedeschi Maria Helena Mattosinho Andréia De Freitas Zompero Uma análise das metas em andamento do Plano Nacional de Educação 2014-2024 ............................................................................................... 43 Maicon Depieri Maria Helena Mattosinho Samira Fayez Kfouri da Silva Metodologias Ativas na Educação Básica ............................................................ 44 Ana Claudia Cernach Brandalize Cileide Teixeira da Silva Polli O uso do seminário como facilitador no processo de aprendizagem da história da Química/Química Orgânica ............................................................ 45 Renata Aparecida Rossieri Alcides Goya O tutor na modalidade de ensino a distância ....................................................... 46 Edmarcos Carrara de Souza Lissandro de Sousa Falkowiski Estratégias de aprendizagemutilizadas por educandos do Curso Técnico em Massoterapia ....................................................................................... 47 Juliana Gomes Fernandes Luciane Guimarães Batistella Bianchini Paula Mariza Zedu Alliprandini Sustentabilidade na faculdade ............................................................................... 48 Raul Matheus Silva Belarmino Marcos Nicácio Fascina Diogo Fernando Saturno Flipped Classroom como estratégia instrucional para introdução à medição no laboratório de Física .......................................................................... 49 Paulo Sérgio de Camargo Filho João Paulo Camargo de Lima Carlos Eduardo Laburú A percepção de qualidade dos alunos de Ensino Superior ................................ 50 André Fernando dos Reis Trindade Adriano Rosa Alves Lissandro de Sousa Falkowiski Rosana Geabarde Da Silva O uso do programa Sony Vegas para edição de vídeos na aprendizagem de conceitos de nanotecnologia e nanociências para alunos do Ensino Médio ........................................................................................................................ 51 Julia Helena Rossieri Renata Aparecida Rossieri O uso da Webquest no ensino de Química: a necessidade de uma formação em serviço .............................................................................................. 52 Beatriz Haas Delamuta Marlize Spagolla Bernardelli A compreensão das funções dos nutrientes de alimentos por alunos do nono ano do Ensino Fundamental ................................................................... 53 Andréia de Freitas Zompero Tiago Henrique Garbin Quando a avaliação é avaliação no Ensino Superior ........................................... 54 Ana Claudia Cernach Brandalize Maicon Depieri Resumos das comunicações orais ........................................................................ 55 Aprendizagem colaborativa online: multiletramentos na aula de língua estrangeira ............................................................................................................... 56 Caroline Vieira Rodrigues Gêneros digitais em livros didáticos de Espanhol para o Ensino Médio ........... 57 Alessandra Pires Gutierrez Letícia Jovelina Storto Utilização de dinâmicas a fim de desconstruir tabus e preconceitos em âmbito acadêmico ............................................................................................. 58 Nathália Hernandes Turke Virgínia Prado Xavier Virgínia Iara de Andrade Maistro Concepções de conhecimentos no ensino escolar ............................................. 59 Natalia da Silva Queiroz Rogério da Costa Claudia Oliveira Chueire Adriana Regina de Jesus Santos O RPG como alternativa metodológica para o ensino da leitura literária nas aulas de Língua Portuguesa: considerações iniciais ................................... 60 Franciela Silva Zamariam Sociologia e relações raciais: o jornal escolar e a diversidade étnica na escola .................................................................................................................. 61 Andreia Aparecida Cavalheiro Giseli Gontarski Literatura Infantil: um estudo sobre as concepções e práticas de professores da Educação Infantil para a formação de leitores ........................... 62 Andreia Aparecida Cavalheiro Siderly do Carmo Dahle de Almeida Barbosa Tecnologia e sala de aula: a formação docente em foco..................................... 63 Zuleica Aparecida Cabral Psicomotricidade e a formação do educador da infância: uma proposta para o desenvolvimento integral da criança ......................................................... 64 Silvia Fernanda De Souza Lordani Ensino em saúde: desafios para a formação docente na área da Enfermagem ............................................................................................................. 65 Silvane Marcela Mazur Annecy Tojeiro Giordani Lucken Bueno Lucas Desafios tecnológicos como processo educativo ............................................... 66 Marlene Sczibor A influência da percepção de qualidade dos alunos de Ensino Superior na captação das IES ................................................................................................ 67 André Fernando dos Reis Trindade Lisandro de Souza Falkowiski Adriano Rosa Alves A construção do sujeito-aluno a partir de suas leituras no livro didático de Língua Portuguesa: uma aplicação do Método Recepcional ......................... 68 Guilherme Primo de Mendonça Evandro de Melo Catelão Reflexões acerca da formação de professores no contexto da sociedade contemporânea ........................................................................................................ 69 Luane Bertolino Adriana Regina de Jesus Santos Natalia da Silva Queiroz Isabela Aparecida Rodrigues Costa Rogério da Costa Currículo e a práxis pedagógica: pressupostos e implicações no campo educacional .............................................................................................................. 70 Adriana Regina de Jesus Santos Luane Bertolino Natalia da Silva Queiroz Isabela Aparecida Rodrigues Costa Rogério da Costa Claudia Chueire de Oliveira Patrícia de Souza Caldas Marta Osana Rodrigues Caetano Helio José Luciano A formação do professor pesquisador na Educação de Jovens e Adultos ....... 71 Luisa Miyuki Yoshikawa Rosemari Bendlin Calzavara Contaí: uma maneira interativa para a prática da leitura e da escrita ................ 72 Eder Diego de Oliveira Célio Iyama Marcelo Bolfe Maurício Campano Cesário Luiz Fernando da Silva Assistência técnica comunitária: uma nova forma de associar teoria e prática com fortalecimentos dos vínculos educacionais, sociais e ambientais ................................................................................................................ 73 Eder Diego de Oliveira Célio Iyama Marcelo Bolfe Maurício Campano Cesário Luiz Fernando da Silva Semelhanças hipertextuais em World of Warcraft ............................................... 74 Douglas Garcia dos Santos Zuleica Aparecida Cabral Material didático de Espanhol e o letramento digital na Educação Básica brasileira .................................................................................................................. 75 Marcos Aurélio Ariatti O papel da Web Semântica no desempenho das pesquisas realizadas na web ...................................................................................................................... 76 Marcos Aurélio Ariatti Gestão da sala de aula, autoridade e ensino ........................................................ 77 Fábio Luiz da Silva Estou no caminho certo ou não há mais nada a fazer? Dicotomia nas percepções do pedagogo sobre si ao interagir afetivamente com o aluno na escola .................................................................................................................. 78 Luciane Guimarães Batistella Bianchini Rosana de Sousa Pereira Lopes Mario Sergio Vasconcelos Cleonice Jose de Souza Jaqueline de Brito Silva Elisandra Nathalia Pereira Tonasse Elisangela Cardoso Kiara Maria Paes Munhão Pronatec: desafios e oportunidades para o ensino técnico ................................ 79 Adriano Rosa Alves Maria José Silva Práticas de gestão em sala de aula: uma análise comparativa ........................... 80 Fabiane Tais Muzardo O desenvolvimento de competências profissionais em curso superior de tecnologia ........................................................................................................... 81 Márcia Cristiane Canguçu Rodrigues de Souza Rosemari BendlinCalzavara Aplicando as variações linguísticas no ensino de base com o auxílio da tecnologia no espaço online .................................................................................. 82 Luiz Paulo Corso Zuleica Aparecida Cabral Jogos na escola: uma investigação dos jogos como ferramenta a favor do ensino de Matemática ........................................................................................ 83 Merris Mozer Da recepção à produção de fábulas: uma proposta de letramento mediado pelo uso de tecnologias móveis ............................................................. 84 Rejane Aguiar da Silva Evandro de Melo Catelão A possibilidade de ensino por meio das histórias em quadrinhos .................... 85 Kleverson Fernando de Araújo Celso Leopoldo Pagnan Multiletramentos e tecnologias: um processo em construção ........................... 86 Maurício Campano Cesário Eder Diego de Oliveira Marcelo Bolfe Michael dos Santos Mendes Luiz Fernando da Silva Gêneros discursivos e prática social: intersecções possíveis entre a academia e a Educação Básica ........................................................................... 87 Eliza Adriana Sheuer Nantes Themis Farias de França Desiderio Jardel Alcântara de Negreiros Renata Leão Vanzo O uso das novas tecnologias na profissão do Secretariado Executivo: necessidades prementes ........................................................................................ 88 Maria da Conceição Oliveira Eliza Adriana Sheuer Nantes Interações em grupos de WhatsApp: proposta pedagógica para despertar o interesse pelo conhecimento em atividades escolares .................. 89 Lucinalva Rosangela Panuci Luciane Guimarães Batistella Bianchini Geometria esférica: possibilidades para o ensino com aplicações no dia a dia .................................................................................................................... 90 Rebecca Lourenço Fernando Volpe Mariany Layne de Souza Educação ambiental e resíduos sólidos: intervenções com estudantes de dois cursos técnicos da cidade de Londrina ................................................... 91 Everton Carlos dos Anjos Larissa Chaline Lopes-Lima Robson Francisco Pedrozo Patrícia de Oliveira Rosa-Silva Análise de currículo do curso de Ciências Contábeis: conhecimentos matemáticos ............................................................................................................ 92 Helenara Regina Sampaio Figueredo Regiane Alice Brignoli Moraes Formação para o uso das novas tecnologias no contexto escolar .................... 93 Alessandra Dedéco Furtado Rossetto Alessandra Dutra Ensino e tecnologias: ações pedagógicas que enriquecem a aprendizagem .......................................................................................................... 94 Claudia Valéria Govêa Formação de professores e novas tecnologias: a jornada do herói .................. 95 Inês Aparecida Ferreira Patrícia Soares Alves da Silva Samira Fayes Kfouri da Silva Letramento digital e ensino de línguas: visão e prática docente ....................... 96 Caroline Vieira Rodrigues Análise do gênero textual seminário presente no livro didático de Português do Ensino Médio a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais ................................................................................................................. 97 Vanessa Santos Fonteque Letícia Jovelina Storto Contribuições de uma unidade didática para o ensino de Química na perspectiva CTS ...................................................................................................... 98 Samila Jacinto Zenaide de Fátima Dante Correia Rocha Alessandra Stevanato E-book: o uso de uma ferramenta tecnológica mediadora para inserção do surdo nas práticas sociais ................................................................................ 99 Tirza Cosmos Dos Santos Hirata Em preto e branco: prosa, poesia e tecnologias no ensino de Geografia ....... 100 Lilian Gavioli de Jesus Flávia da Silva Bortoloti Letramento digital ante a EJA de União da Vitória-PR....................................... 101 Daiana Varela Cristiane Alves do Amaral Competência digital de ingressantes no Ensino Superior ................................ 102 Flávio Aparecido Antonio Franco de Moura Práticas de letramento e multiletramento na esfera escolar via gêneros discursivos ............................................................................................................ 103 Eliza Adriana Sheuer Nantes Antonio Lemes Guerra Junior Ednéia de Cássia Santos Pinho Juliana Fogaça Sanches Simm As múltiplas representações em uma tarefa de proporção direta .................... 104 Renata Aparecida de Faria Carlos Eduardo Laburú O neoliberalismo e as políticas educacionais .................................................... 105 Lorena Mariane Santos Rissi Soraia Kfouri Salerno O discurso de alunos sobre sua posição-sujeito no ensino presencial .......... 106 Everton Lima Camargo Eliana Maria Severino Donaio Ruiz Formação inicial de professores para inclusão: das exigências aos subsídios teóricos e práticos ............................................................................... 107 Jacqueline Lidiane de Souza Prais Vanderley Flor da Rosa Revisão sistemática sobre Desenho Universal para a Aprendizagem entre 2010 e 2015 no Brasil .................................................................................. 108 Jacqueline Lidiane de Souza Prais Vanderley Flor da Rosa Direito ao conhecimento: leis e legislação na Educação Básica ...................... 109 Jéssica Fernanda Siqueira O microblog e a sala de aula: uma proposta docente via Twitter ..................... 110 Andressa Aparecida Lopes O uso do tema corantes como facilitador do ensino de funções orgânicas oxigenadas ........................................................................................... 111 Renata Aparecida Rossieri Alcides Goya O discurso dos professores acerca do aluno leitor contemporâneo ............... 112 Maria Regina de Jesus Nascimento Eliana Maria Severino Donaio Ruiz Letramento jurídico, letramento acadêmico e leitura: possíveis implicações no exame da Ordem dos Advogados do Brasil ............................. 113 Lisiane Freitas de Freitas Silvia Regina Tacla Formação de professores: uma experiência lúdica com a literatura infantojuvenil no curso de Pedagogia ................................................................. 114 Tatiane Mota Santos Jardim Patrícia Alzira Proscêncio A formação de professores pedagogos e uma reflexão sobre o conhecimento dos conteúdos para os anos iniciais do Ensino Fundamental .......................................................................................................... 115 Janaina Carvalho Valentini A utilização de metodologia investigativa no ensino de carências nutricionais ............................................................................................................ 116 Karen Mayara Vieira Andréia de Freitas Zompero Divulgação científica e partilha docente: a experiência com o website PLANPED ............................................................................................................... 117 Rosangela Maria de Almeida Netzel Marilu Martens Oliveira O jogo no ensino de Matemática .........................................................................118 Valdeci da Silva Araújo Professor formador de leitores: algumas representações ................................ 119 Eloisa Graziela Franco de Oliveira Hamasaki Eliana Maria Severino Donaio Ruiz Objetos virtuais de aprendizagem para literatura: escola interativa no portal Dia-a-Dia Educação ............................................................................... 120 Marcelo Francisco de Araújo Anderson Teixeira Rolim Comunicação e interatividade em AVEA (Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem): do texto escrito à motivação dos alunos ................................ 121 Creuza Martins França Juliana Irani Villanueva dos Reis Formação inicial de professores no curso de Pedagogia a distância: olhares e vozes de quem está neste processo ................................................... 122 Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro Okçana Battini Extensão e integração estudantil: um caso no marketing ................................ 123 Fabio Rogério Regioli Supervalorização do discurso ecológico oficial em representações audiovisuais do 6º Circuito Tela Verde ............................................................... 124 Julio Cesar Feliciano Gleisson Kallarran Sales Everton Carlos dos Anjos Patrícia de Oliveira Rosa-Silva O podcast no ensino de Inglês: contribuição para a prática oral de estudantes do Ensino Médio ................................................................................ 125 Alessandra Dutra Cíntia Pereira dos Santos Givan José Ferreira dos Santos Jéssica Eluan Martinelli Bell'aver Luciana Idalgo A convergência necessária entre formação docente, Educação Em Direitos Humanos (EDH) e o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) ................................................................................................ 126 David da Silva Pereira Jacqueline Hartmann Armindo Jacqueline Lidiane de Souza Prais Adriana Martini Tavano da Silva Graciliano da Silva Santos Nazor dos Santos Junior Graziele Maria Freire Yoshimoto Formação docente e a Educação em Direitos Humanos (EDH): uma proposta interativa de aprendizado ..................................................................... 127 Adriana Martini Tavano Silva David da Silva Pereira Jacqueline Lidiane de Souza Prais Nazor dos Santos Junior Graciliano da Silva Santos Aspectos motivacionais que influenciam na permanência dos acadêmicos no curso de Secretariado Executivo .............................................. 128 Rosana Geabarde da Silva Adriano Rosa Alves Lissandro Sousa Falkowiski A compreensão de professores pedagogos sobre Metodologias Ativas no ensino de Matemática .......................................................................... 129 Cileide Teixeira da Silva Polli Helenara Regina Sampaio Figueiredo Serviço Social e educação: relações sociais e o processo de ensino- aprendizagem ........................................................................................................ 130 Patricia Soares Alves da Silva Campos Fábio Luiz da Silva Ambientes de ensino e aprendizagem de cálculo diferencial e integral pautados em episódios de resolução de tarefas: uma proposta de caracterização ....................................................................................................... 131 Maycon Odailson dos Santos da Fonseca André Luis Trevisan Nélvia Santana Ramos Criação de jogo educacional digital: Geometria Show para o ensino de Matemática ........................................................................................................ 132 Alisson Lucas de Souza Aline Moraes Alves André Luís Machado Martinez Cristiane Aparecida Pendeza Martinez Jacqueline Lidiane de Souza Prais O uso de tecnologias digitais na produção de gêneros textuais jornalísticos por estudantes ................................................................................. 133 Daniel José Ribeiro Givan José Ferreira dos Santos Educação financeira por meio de uma sequência didática elaborada à luz da Educação Matemática Realística ........................................................... 134 Daniela Harmuch Marcele Tavares Mendes O texto: elemento articulador entre o adolescente e a cidadania; trabalho com gêneros textuais da esfera jornalística ........................................ 135 Esmeri Malagute Pereira Regina Maria Gregório O uso do hipergênero textual filme em sala de aula: possibilidades metodológicas ....................................................................................................... 136 Alessandra Dutra Givan José Ferreira dos Santos Jéssica Bell’aver Mariana A. Bologna Soares Andrade Pedro Henrique de Freitas Enem: avaliação de competências e habilidades no processo de aprendizagem ........................................................................................................ 137 Tânia Belizario Mastelari Andréia de Freitas Zompero Reflexões em relação às construções de gêneros: desmistificando tabus e estereótipos ............................................................................................. 138 Fábio Augusto Joinhas Virginia Iara de Andrade Maistro Lucyana Nayara Afonso Silva Maria Lúcia Corrêa Raquel Emi Suwa Jogos de regras em tabuleiros: instrumento para a análise da cooperação nas interações interindividuais e afetividade em alunos do Ensino Fundamental ........................................................................................ 139 Carla Mancebo Esteves Munhoz Luciane Guimarães Batistella Bianchini O imaginário discursivo de docentes de ensino a distância acerca do professor contemporâneo .................................................................................... 140 Celso Daltin Filho Eliana Maria Severino Donaio Ruiz Crenças e atitudes linguísticas: o que dizem os discentes de Letras ............. 141 Wéllem Aparecida de Freitas Semczuk Mapa conceitual como instrumento de avaliação em um curso introdutório de eletricidade .................................................................................. 142 Patrícia Beneti de Oliveira Alcides Goya Marcas abertas: uma nova perspectiva de ensino ............................................. 143 Claudir Sales de Lima O contexto das novas tecnologias aplicadas à educação ................................ 144 Adriana Giarola Ferraz Figueiredo Os jogos na sociedade contemporânea: as influências dos avanços tecnológicos .......................................................................................................... 145 Gabriel Gonçalves Freire Daniel Guerrini Mapas e gráficos no ensino de Geografia: possibilidades para o ensino e a aprendizagem ...................................................................................... 146 Alaíde Mateus de Souza Elaine Cristina Mateus Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): proposta de formação inicial e continuada .............................................................................. 147 Idelma Maria Nunes Porto Sequência didática sistêmica: uma ação tecnológica da prática docente....... 148 Graciliano da Silva Santos Alecsandro Michael de Andrade Gestão da sala de aula em turmas do 6° ano do Ensino Fundamental ............ 149 Thiago Silva Prado Manifestações religiosas no espaço acadêmico: interferências no processo pedagógico ........................................................................................... 150 Claudia Neves da Silva Alessandra Tosti da Silva Júlia Mirian Teruel A inserção do serviço social na área da educação: possíveis contribuições para o processo de ensino ...........................................................151 Lorena Ferreira Portes Claudia Neves da Silva Flávia Silva de Oliveira Patrícia Aparecida Peixoto Literatura, ensino e tecnologia na sala de aula .................................................. 152 Eliana Cristina Scheuer Rosemari Bendlin Calzavara A obra Guernica, de Picasso, sob o ponto de vista da Linguística, da História e da Arte ............................................................................................. 153 Elias Machado Lilian Salete Alonso Moreira Lima Formação continuada de professores para o uso de tecnologias: as contradições do sistema escolar ......................................................................... 154 Okçana Battini Cyntia Simioni França Análise das tecnologias utilizadas por alunos de 9º ano de colégios de Londrina-PR ........................................................................................................... 155 Denise Batista Pinto Sabino Letícia Jovelina Storto Educação em Direitos Humanos: a escola como espaço privilegiado na formação e no desenvolvimento do ser humano ............................................... 156 Graziele Maria Freire Yoshimoto Jacqueline Hartmann Armindo David da Silva Pereira O processo de produção de vídeos na construção de conceitos sociológicos na sala de aula a partir do protagonismo juvenil ........................ 157 Graziele Maria Freire Yoshimoto Contribuições do filme “Capitão América - O Primeiro Vingador” (2011) para a cultura histórica e o ensino de História ................................................... 158 Giovana Maria Carvalho Martins Raquel de Medeiros Deliberador Rebecca Carolline Moraes da Silva Formação continuada do coordenador pedagógico em Educação em Direitos Humanos (EDH) com utilização de uma comunidade colaborativa online ................................................................................................ 159 Nazor dos Santos Junior Adriana Martini Tavano Silva Alecsandro Michael de Andrade Graciliano da Silva Santos David da Silva Pereira Um olhar sobre a educação a distância: o caso do Programa Educa Mais Brasil ............................................................................................................. 160 Rosana Peres Fabiana Antunes Machado O ensino de Ciências por investigação e o trabalho com gêneros textuais: contribuições para o fazer pedagógico do professor ........................ 161 Maria Regina da Costa Sperandio Zenaide de Fatima Dante Correia Rocha Engajamento escolar, estratégias de aprendizagem e compreensão de leitura no Ensino Médio ................................................................................... 162 Rosana Peres Katya Luciane de Oliveira Autorregulação, compreensão de leitura e o uso das tecnologias em universitários ......................................................................................................... 163 Elaine Cristina Mateus Alaíde Mateus de Souza Katya Luciane de Oliveira A ausência de domínio de linguagens nas dimensões social e individual: relações e desafios ............................................................................ 164 Simone Regina Oliveira Valéria Veríssimo Gomes Aprendizagem conceitual, procedimental e atitudinal em educação alimentar e nutricional, por meio de programa jornalístico e pesquisa em internet: um caso do Ensino Fundamental ................................................... 165 Fernanda Frasson Carlos Eduardo Laburú Imagens de Chris Jordan para significações sobre resíduos sólidos além da urbanidade: um estudo feito com uma turma do Curso Técnico em Meio Ambiente .................................................................................. 166 Patrícia de Oliveira Rosa-Silva Juliana de Mello Tambani As novas faces da compreensão de leitura e da produção textual em Língua Inglesa: multimodalidade e produção de sentido.................................. 167 Eliane Provate Queiroz As novas tecnologias em sala de aula: o que dizem os alunos? ..................... 168 Rosana Peres Fabiana Antunes Machado Elaine Cristina Mateus Mídias móveis no curso superior em Administração: a perspectiva discente .................................................................................................................. 169 Fernando Lino Junior Olhares para o ensino híbrido .............................................................................. 170 Vitor de Ramos Carneiro de Campos Mestre Zuleica Aparecida Cabral O papel da escola no ensino de questões referentes à sexualidade do deficiente intelectual........................................................................................ 171 Matheus Vitor Andréia de Freitas Zompero Maluquinhos Contra a Dengue, de Ziraldo: uma prática com as TIC nos Anos Iniciais do Ensino Público Fundamental ........................................... 172 Catharina Helena Salviatto Depieri Esther Blum Explorando as tecnologias e motivando os alunos a aprender Matemática no Ensino Fundamental I ................................................................. 173 Elaine Cristina Mateus Esther Blum Alaíde Mateus de Souza A literatura afro-feminina brasileira como um meio de reflexão sobre as afetividades de jovens negras ........................................................................ 174 Amanda Crispim Ferreira Débora Maria Proença O texto descritivo e o WhatsApp: um diálogo possível e uma dinâmica que funciona .......................................................................................................... 175 Rogério Nascimento Bortolin Rejane Aguiar da Silva Evandro Melo Catelão A importância da Matemática e as dificuldades apresentadas pelos alunos no curso de Ciências Contábeis.............................................................. 176 Marianne Sayuri Fukuda Batista Helenara Regina Sampaio Figueiredo Incluir ou não incluir iPads em sala de aula: relação entre cursos de formação docente e sentidos atribuídos às novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem ................................................................... 177 Cleonice José de Souza Luciane Guimarães Batistella Bianchini Professores com cegueira na Educação Básica no Estado do Paraná: uma análise do censo escolar de 2013 ............................................................... 178 Aline Cachione Ferreira Leão Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves Silvia Márcia Ferreira Meletti Formação de professores: um olhar para a realidade e possibilidades .......... 179 Mari Clair Moro Nascimento Adriana de Araújo Carla Mancebo Esteves Munhoz APRESENTAÇÃO Neste ano, com o tema “Tecnologia, Pesquisa e Ensino”, o III SELITEC - Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias configurou-se como um espaço para apresentações de trabalhos acadêmicos e para o debate sobre a formação docente e o uso das tecnologias digitais em situações de ensino e pesquisa. Buscou-se, assim, favorecer o diálogo entre professores e pesquisadores, a fim de oportunizar subsídios pedagógicos e tecnológicos voltados para o aprimoramento da prática docente e do fazer pedagógico. Com a presença especial do Prof. Dr. Lafayette Batista Melo, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), que proferiu a palestra "Ferramentas e estratégias de busca na internet para a aprendizagem", foram trazidas contribuições para a reflexão sobre a busca de informações, envolvendo a tecnologia, e o impacto disso na aprendizagem. Além disso, o evento vivenciouum crescimento importante no número de participantes, oriundos de diversas instituições de ensino (básico e superior), que expuseram suas ideias e suas pesquisas em mais de 30 pôsteres e mais de 120 comunicações orais, promovendo discussões que contribuíram de forma direta para a consolidação do evento no cenário acadêmico regional. A seguir, são apresentados os resumos de todos os trabalhos inscritos e apresentados no evento, de modo que diferentes olhares sobre o ensino, as linguagens e as suas tecnologias sejam disseminados. Boa leitura! Comissão Organizadora do III SELITEC Pôsteres III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 21 Sala de Aula Invertida Fernanda Tedeschi (UNOPAR) Maria Helena Mattosinho (UNOPAR) Resumo O avanço no ensino representa um extraordinário desafio, principalmente devido ao uso das novas metodologias de Ensino. Na disciplina “Ensino, Tecnologia e Linguagens: aspectos teóricos e Metodológicos”, teve-se o objetivo de proceder a um estudo bibliográfico sobre a Sala de Aula Invertida, método que inverte a lógica de organização da sala e abre a possibilidade de uma educação dinâmica na organização dos tempos e espaços de ensino, na qual o estudante seja colocado no papel de sujeito ativo de seu conhecimento. Enquanto metodologia de pesquisa, procedeu-se à revisão integrativa de literatura, a qual nos permitiu sumarizar as pesquisas anteriormente realizadas, de forma a obter delas conclusões que possibilitaram analisar o conhecimento científico sobre o assunto investigado. Bacich e Moran (2015) apresentam o modelo de Sala de Aula Invertida como novo jeito de aprender, na qual os alunos são proativos, integram espaços e tempos, sendo a tecnologia o meio para sua eficácia. Nessa perspectiva, o professor define o que se espera que os alunos aprendam, tendo o desafio de mobilizar as competências desejadas, pesquisar e avaliar as situações, fazer escolhas, caminhar do simples para o complexo. Para isso se efetivar, é preciso o uso e o domínio de tecnologias que incorporem dinâmicas de participação, colaboração e comunicação, a fim de engendrar uma formação que ajude os alunos a acreditarem em si e serem mais autônomos frente às rápidas transformações da sociedade. Palavras-chave: Tecnologia. Metodologia de Ensino. Sala de Aula Invertida. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 22 Letramento no Ensino Fundamental: Professores e Estratégias Maiza Batista de Oliveira Duarte (UNOPAR) Resumo O processo de alfabetização nos anos iniciais do Ensino Fundamental possibilita ao educando uma gama de fatores que o levarão à construção de conhecimentos que possibilitarão a este seu desenvolvimento sociocognitivo. Dessa forma, o processo de aquisição de leitura e escrita não poderá reter-se meramente a uma decodificação de símbolos, sendo necessário oferecer à criança oportunidades de participação ativa e de reflexão que possibilitarão ao educando o desenvolvimento de estratégias para solução de problemas. Nessa perspectiva, defendemos a proposta do letramento no Ensino Fundamental, que, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, está alicerçado na seguinte tríade: aluno, Língua Portuguesa e ensino. Dentro desse contexto, o professor será essencial no que se refere à mediação e planejamento da ação pedagógica, oportunizando atividades que respeitem os conhecimentos prévios, os níveis de representação e a faixa etária. Essa ação deve oferecer ao aluno diferentes recursos e textos que oportunizem leitura e escrita em uso real, proporcionando assim a interação social necessária para a construção de conhecimentos. Sendo assim, este trabalho tem o intuito de investigar como os professores dos primeiros anos do Ensino Fundamental concebem o letramento e quais estratégias utilizam para desenvolver a leitura e escrita da criança neste período de aprendizagem. Para tanto, foi realizada uma entrevista semiestruturada com oito professores do município de Londrina-PR que lecionam entre o primeiro e o terceiro ano do Ensino Fundamental. A partir dos dados coletados, observa-se a importância de estratégias diversificadas de ensino, o acesso a diferentes formas de texto bem como uma educação alicerçada no diálogo e discussão, na qual o educando seja instigado a pensar sobre sua realidade e agir sobre ela, concretizando assim uma educação voltada para a formação integral do indivíduo. Palavras-chave: Construção do Conhecimento. Letramento. Professor. Mediação. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 23 Construção de Modelos Didáticos para o Ensino de Ciências: Planetas do Sistema Solar Franciely Ap. Vaz Dantas Leal (SEED-PR) Resumo Observa-se que, na maioria das vezes, as aulas de Ciências estão centradas nas aulas expositivas, com a utilização do livro didático como único recurso didático. Nesse sentido, há a necessidade da implantação de recursos alternativos que despertem o interesse dos alunos aos conteúdos apresentados, de forma a assegurar a efetiva aquisição de conhecimento científico. O ensino de astronomia é uma das áreas do conhecimento que desperta a curiosidade da maioria dos alunos, contudo, por ser um estudo macroscópico da Ciência, em que sua escala não é vista no dia a dia, alguns conceitos são difíceis de serem compreendidos pelo senso comum. Sendo assim, diante da dificuldade apresentada por alunos de 6° ano do Ensino Fundamental em assimilar o conteúdo de Sistema Solar, foi proposta aos discentes a construção de modelos que ilustrem o sol e os planetas. Os alunos de quatro turmas do 6° ano foram divididos em grupos de 4 alunos, aos quais foi apresentado um modelo já construído, como ilustração, e proposta a elaboração de maquetes que ilustrem: o sol, os planetas do sistema solar e suas órbitas. Além disso, os alunos deveriam incorporar aos modelos informações como o nome dos planetas, diâmetro e distância do Sol. Foi sugerida a utilização de materiais alternativos como caixa de papelão, jornal, massa de modelar, biscuit, entre outros, de acordo com a criatividade de cada grupo. Todo o trabalho foi realizado extraclasse, sendo que 70% dos alunos realizaram a atividade. A construção dos modelos permitiu aos alunos melhor compreensão de quais planetas fazem parte do sistema solar, o tamanho de cada planeta e como eles estão se movimentando entorno do sol, o que para a maioria era algo abstrato. Palavras-chave: Sistema Solar. Modelos Didáticos. Ensino. Ciências. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 24 O Facebook na Educação Cintia Cristina Cervejeira (UNOPAR) Jéssica Fernanda de Siqueira (UNOPAR) Resumo O presente trabalho tem por escopo analisar o uso da rede social Facebook como ferramenta de auxílio para o ensino/aprendizagem. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa de cunho bibliográfico, buscando compreender como essa rede social pode ajudar no processo de ensino, colaborando para a melhora do desenvolvimento do aluno fora e dentro da sala de aula, através da inserção do contexto escolar em sua realidade cotidiana. Além disso, também foram analisados os benefícios que essa ferramenta proporcionaria na relação entre aluno e professor, aluno e sociedade, e aluno e aluno, em que se pode concluir que a utilização do Facebook no ensino os aproximaria,diminuindo as distâncias hierárquicas, bem como estimulando a participação coletiva. Dessa forma, destacou-se a importância das tecnologias para o ensino, pois elas fornecem maior dinamismo e comunicação com seus pares, o que possibilita a criação de diálogos coletivos, colaborando para o desenvolvimento das práticas discursivas e argumentativas, propiciando discussões e instigando a inteligência coletiva por meio da aprendizagem colaborativa. Palavras-chave: Facebook. Ensino. Tecnologia. Aluno. Professor. Aprendizagem. Colaboração. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 25 Fórum, Ensino e Aprendizagem Sandra Valéria Dalbello Mesquita (UNOPAR) Regiane Alice Brignoli Moraes (UNOPAR) Resumo Com o crescimento do uso das tecnologias como recursos pedagógicos no ensino/aprendizagem, ressaltam-se os Fóruns de Discussão, que se caracterizam pela interlocução assíncrona com o suporte de discurso de vários participantes democraticamente, onde os participantes intensificam sua participação ao notarem estar contribuindo no processo de aprendizagem, assim como reforçando a sua própria aprendizagem a respeito do assunto discutido. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo verificar os resultados de pesquisas que agregaram o uso de fóruns de discussão como instrumento pedagógico de diversas esferas de conhecimento. Os fóruns analisados oportunizaram a participação dos alunos em discussões dos tópicos com a prática da escrita. Observou-se, como resultado dos três artigos analisados, que utilizaram os fóruns de discussões como instrumento pedagógico, a participação dos alunos com respostas examinadas e congruentes sobre o tópico, mostrando uma preparação prévia e assim desenvolvendo uma autonomia de estudo e maturidade em relação ao conhecimento adquirido e a possibilidade de análise dos tipos de interação comunicativa através da escrita. Foi possível constatar que os fóruns de discussão são formas eficientes de oportunizar os alunos a coadjuvar com as discussões sobre assuntos direcionados da área de conhecimento estudada. Com isso, percebeu-se que, além de os alunos participarem com respostas aprofundadas sobre o assunto, mostraram autonomia de aprendizagem e maturidade para utilizar essa ferramenta. Também, percebeu-se que a participação em fóruns estimula outros conhecimentos que o participante necessita, como desenvolver as habilidades comunicativas e linguísticas concomitantemente em que reitera seu conhecimento na área proposta (MONTERO et al., 2007). Palavras-chave: Fórum de Discussão. Ensino-Aprendizagem. Comunicação Assíncrona. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 26 Blog: Diálogo Entre Universidade e Sociedade Luciane da Silva Barbosa Fukui (UNOPAR) Maicon Depieri (UNOPAR) Resumo O presente resumo é resultado do trabalho final desenvolvido na disciplina “Ensino, tecnologia e linguagens: aspectos teóricos e metodológicos”, que teve como objetivo geral apresentar um estudo bibliográfico constituído a partir de artigos científicos. Os autores utilizados no presente estudo tratam de temas como ensino, tecnologia, internet e redes sociais (blogs) e se apoiam na ideia da interação de educadores com as novas tecnologias da informação e comunicação, tendo em vista a disposição de docentes e alunos. Os objetivos da pesquisa foram promover a aproximação acadêmica entre aluno e professor, criar cenários interativos entre alunos, professores e comunidade, disseminar o conhecimento, difusão cultural e proximidade através desse projeto. A metodologia aplicada foi, além da revisão bibliográfica de obras relevantes ao recorte temático proposto, uma pesquisa que se apropria de metodologias qualitativas através de entrevistas não estruturadas e/ou depoimentos envolvendo educadores que publicam em blogs e interagem em redes sociais online. Quanto aos resultados e discussões, torna-se relevante intensificar o uso das novas tecnologias em sala de aula pelo fato de existir poucos projetos desenvolvidos no segmento E/A. Através desse estudo, espera-se ainda oportunizar reflexões a respeito das possíveis mudanças no programa de projetos de extensão, que vise a uma adequação de postura na pratica docente, novas possibilidades educativas na realidade atual e, por fim, uma aproximação interativa entre universidade, acadêmico e sociedade por meio de blogs. Segundo Soares (2002), a sociedade vivencia um momento de novas modalidades de práticas de leitura e escrita com as recentes tecnologias digitais, e o blog é uma escolha que aproxima educadores e educandos. Palavras-chave: Ensino. Tecnologia. Linguagem. Diálogo. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 27 Hipertexto na Educação Básica: Registros de Aprendizagem Luciana Ribeiro Salomão (UNOPAR/PPGENS) Rosangela Martins Cabral (UNOPAR/PPGENS) Resumo A LDB - Lei de Diretrizes e Bases (9394/96), Art. 35, sugere como um dos objetivos para o Ensino Médio “o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”. A autonomia se constitui através dos conhecimentos do aluno em utilizar as diferentes fontes de pesquisa e tecnologias, bem como ser capaz de proceder à leitura de diferentes gêneros textuais e, sobretudo, de construir relações entre os diferentes conhecimentos. Nesse sentido, nossa proposta – Hipertexto na educação básica, registro de aprendizagem – tem por objetivo geral investigar os conhecimentos dos alunos sobre hipertexto, enquanto produção de suas aprendizagens e, por conseguinte, investigar a capacidade de relacionar os conteúdos das diferentes disciplinas. Lançamo-nos a uma proposta de avaliação qualitativa, pautadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN, 2013) as quais propõem estratégia de acompanhamento “de progresso individual e contínuo” (p. 25). Sendo assim, cada aluno e aluna são agentes da sua aprendizagem e construtores de hipertextos, com a finalidade de organizar suas aprendizagens e interesses. A pesquisa apontou, em uma sala de 42 alunos, no 3º ano do Ensino Médio, que a maioria considera relevante a construção de hipertextos, enquanto processo avaliativo. Destacaram a riqueza que o hipertexto traz para a sala de aula com sua não linearidade, vindo ao encontro dos estudos de Lévy (1999). Diante disso, reafirmamos, a partir das orientações para o Ensino Médio, que a “leitura de hipertextos, nessa proposta, desafia as noções anteriores de escrita e leitura, no sentido de que, se o texto “lido” no fim das contas resultou da escolha do leitor de páginas díspares entre si, então, de certa forma, o leitor adquire o papel de “autor” do texto lido” (p. 106). Desse modo, o estudo apontou que ele assume o seu papel de agente da sua aprendizagem, e o estudo do caminho pelo aluno percorrido atua como registro dessa aprendizagem. Palavras-chave: Ensino. Hipertexto. Educação. Aprendizagem. Educação Básica. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 28 Um Estudo Sobre a Utilização do Aplicativo Duolingo para Aquisição de uma Segunda Língua - Inglês/Espanhol Lucinalva Rosangela Panuci (UNOPAR) Carla Mancebo Esteves Munhoz (UNOPAR) Eliza Adriana Sheuer Nantes (UNOPAR/PPGENS/FUNADESP) Resumo O objetivo desta pesquisa é investigar as possibilidades de utilização do aplicativo Duolingo para smartphones na aquisição de uma segunda língua. Trata-se de uma plataforma colaborativa que possibilita o aprendizado de línguas estrangeiras.Justificamos a relevância da temática tendo em vista que a tecnologia encontra-se presente no cotidiano dos jovens e os atrai. Assim, o uso de plataforma colaborativa é uma forma de auxiliá-los na aprendizagem. Ancoramo-nos, epistemologicamente, nos estudos de Moran (2012), que defende o uso dos dispositivos móveis na escola e reconhece que eles implicam desafios, pois fazem com que a gestão do conhecimento seja descentralizada, podendo a aprendizagem acontecer de diferentes formas, horários e locais. Após realização de um estudo bibliográfico e testagem do aplicativo, pelas pesquisadoras, observou-se que há várias possibilidades de uso dele, tais como fórum, traduções, jogos e interações entre aplicativo/usuários e usuário/usuário. Ademais, Vesselinov e Grego (2012) realizaram uma pesquisa sobre o aplicativo, com jovens que tinham como língua materna o inglês, não tinham descendência hispânica e eram maiores que 18 anos, cujo resultado constatou que há grande eficácia, visto que o desempenho foi maior para os alunos que iniciaram a aprendizagem da língua através do aplicativo. Os dados apontaram que eles foram se desenvolvendo cada vez mais através do jogo. A média geral constatada na pesquisa foi de 9.1, apontando uma melhora significativa na aprendizagem desses alunos. Sendo assim, a pesquisa pôde concluir que o aplicativo Duolingo pode ser uma ferramenta importante na aquisição de uma segunda língua, porém nossa prática nos aponta que o usuário só terá o resultado esperado se cumprir a meta diária de estudo estabelecida inicialmente com o aplicativo. Acredita-se que o estreitamento e o compartilhamento de conhecimento entre usuários, associado ao formato do aplicativo, são os fatores responsáveis pelo êxito constatado. Palavras-chave: Ensino. Aplicativo Duolingo. Aprendizagem. Línguas. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 29 PhotoMath: uma Calculadora Câmera como Ferramenta para o Ensino de Matemática Valdeci da Silva Araújo (UNOPAR/PPGENS) Tirza Cosmos dos Santos Hirata (UNOPAR/PPGENS) Resumo Este trabalho se propõe a analisar a utilização pedagógica do aplicativo (app) PhotoMath como ferramenta de apoio na construção do conhecimento matemático para a Educação Básica. A escolha desse aplicativo pautou-se na relevância de integração das tecnologias na educação, tendo como referencial teórico Tajra (2001) e Weiss (2001). Ademais, de acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, é importante incentivar os alunos a desenvolverem a autonomia intelectual. Em busca desse objetivo, este trabalho permite o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação em sala de aula, incentivando a interação de alunos e professores, a fim de potencializar o interesse e a criatividade dos alunos como uma estratégia para se alcançar essa autonomia. Ademais, a empresa MicroBlink, desenvolvedora do app, defende que o PhotoMath foi criado para ajudar nos estudos, principalmente de quem não tem acesso a um professor ou precisa de reforço na matéria. Após experimentação do aplicativo, observamos que é de fácil manuseio, pois fornece não só o resultado de equações fotografadas, mas também demonstra de forma detalhada sua resolução. Enquanto etapas de pesquisa tivemos: seleção do aplicativo; realização da pesquisa bibliográfica; interpretação e avaliação dos resultados fruto das testagens com os professores. Concluiu-se que a sua utilização, prioritariamente, deve ser na conferência de resultados e na compreensão da lógica por detrás das operações. Palavras-chave: Ensino. Matemática. Ferramenta. PhotoMath. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 30 O Uso da Tecnologia no Auxílio de Pessoas com Deficiência Física Wesley Orsini Ria (UTFPR-CP) José Carlos da Cruz (Faculdade Dom Bosco) Marcos Nicácio Fascina (Faculdade Catuaí) Resumo A tecnologia como acesso à informação e ao conhecimento é uma das formas ordenadoras da sociedade contemporânea, numa era em que as informações fluem em quantidade e velocidade sem precedentes na história. Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais Educacionais (PPNEEs) podem fazer uso dessa tecnologia com o intuito de facilitar sua aprendizagem; isso diminuiria as desvantagens advindas de suas limitações, ascendendo-os a informações e conhecimentos anteriormente não alcançáveis. O presente artigo apresenta uma reflexão sobre a Tecnologia Assistiva (TA) para a acessibilidade, mostrando algumas tecnologias que podem ajudar na inclusão digital das pessoas com deficiências físicas. Inicialmente, foi apresentado um referencial teórico abordando as deficiências e suas características, sendo também pesquisado sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e as Tecnologias Assistivas (TA), além de serem encontradas informações sobre software e web indicadas para PPNEEs. Constatou-se que as TA ampliam o espaço para sua formação em cursos formais, alcançando formação profissional mais adequada à sua realidade, porém de forma geral ainda são bastante desconhecidas, tanto da população em geral como de centros de pesquisas, e, por isso, estão quase ausentes nas políticas públicas. No entanto, há possibilidade de prover a interação em Ambientes Digitais de Aprendizagem, favorecendo a supercompensação da defectologia apresentada. Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Deficiência Física. Tecnologias da Informação e Comunicação. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 31 A Utilização de Ferramentas Tecnológicas em Sala de Aula Simone Cristina de Castro Wojcicki (UNOPAR) Dayane Verginia Batista Bessa (UNOPAR) Eliza Adriana Sheuer Nantes (UNOPAR/PPGENS/FUNADESP) Resumo A tecnologia tem estado cada vez mais presente no dia a dia da sociedade contemporânea, e, consequentemente, os avanços tecnológicos têm permeado também o âmbito escolar e exigido do profissional da educação um repensar sobre sua prática, pois as novas tecnologias da informação e comunicação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico, e criam necessidades de vida e convivência que precisam ser analisadas no espaço escolar. Diante disso, justificamos a relevância deste trabalho, tendo como objetivo mapear quais ferramentas tecnológicas estão sendo utilizadas pelos professores da Educação Básica na escola pública. Para tanto, recorremos à pesquisa qualitativa, realizamos uma pesquisa de campo, por meio do instrumento questionário, elegendo como sujeitos os professores do Ensino Médio, a fim de identificar o uso da tecnologia como apoio didático nas aulas e mapear quais são, neste momento, as ferramentas tecnológicas de maior utilização entre os professores. Os resultados obtidos evidenciam o uso de ferramentas tecnológicas por todos os sujeitos investigados, dentre as quais se destacam, como as mais utilizadas, o PDF Creator, seguido de Power Point, Movie Maker, Skype, Prezi, Gimp, dentre outros. Vale ressaltar, por um lado, que grande parte dos pesquisados elencou mais de uma ferramenta tecnológica como recurso utilizado em sala de aula, mostrando que os professores estão atentos às mudanças e têm, cada vez mais, buscado novos métodos didáticos para o ensino, transformando, assim, o processo de aprendizagem dos alunos. Por outro, o uso da tecnologia no âmbito educacional também apresentou desafios, tais como a questão de falta de computador e conexão adequados. Contudo, destacamos que os professores devem buscar referências positivas para o uso dessas ferramentas no ambiente escolar, a fim de incentivaremos pares mais reticentes a trilharem novos caminhos. Palavras-chave: Ensino. Tecnologia. Ferramentas Tecnológicas. Professor. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 32 Aplicativos Educacionais para Smartphone e sua Integração com o Ensino de Química Marcella Cristyanne Comar Gresczysczyn (UTFPR-LD) Paulo Sérgio de Camargo Filho (UTFPR-LD) Eduardo Lemes Monteiro (UTFPR-LD) Resumo Sugere-se amplamente que o uso da tecnologia digital é uma grande promessa para o ensino de Química na escola. Tal sugestão é congruente com crenças mais amplas de que a implementação das novas tecnologias é a chave para melhorar a educação. No entanto, pouco se sabe sobre a articulação coordenada dos aplicativos para smartphone propostos para este fim e as demais representações semióticas mais tradicionais da Ciência e seus efeitos sobre a aprendizagem dos alunos. É importante acrescentar que a escola ainda não conseguiu integrar todas as mudanças da sociedade com a rápida evolução das tecnologias, afastando-se cada vez mais dos nossos jovens, tão inseridos nessa evolução. Ao professor, também se exige um esforço para a readaptação a essa integração, visto o alto grau de acessibilidade e entretenimento por parte dos alunos. O papel desse educador deverá ser ativo e responsável no enquadramento pedagógico das tecnologias, para que estas possam tornar-se um meio de renovação do ensino e não apenas um mero reforço de práticas tradicionais. Atualmente, na área da Educação Química, observa-se que a informatização e os aplicativos, tão acessíveis a qualquer classe da população, podem proporcionar situações de aprendizagem que acabavam sendo restritas, em razão do alto custo. Nesse contexto e com o objetivo de conhecer os aplicativos para a Educação Química e o crescimento de sua oferta para incentivar sua adoção na educação, trazemos, nesse artigo, os resultados de uma pesquisa sobre aplicativos para Android® relacionados à área, realizada a partir da busca de aplicativos em repositórios livres, tais como Free and Open Source Software - FOSS®, o Google Play® e o App Store®, disponíveis em um período de 2012 a 2016, apresentando a evolução do número de aplicativos disponíveis, os temas mais recorrentes e indicando aplicativos para a Educação Química. Palavras-chave: Ensino. Química. Aplicativos. Smartphone. Tecnologia Digital. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 33 Simuladores Online Aplicados ao Ensino de Física e sua Interação com Alunos que Apresentam ranstornos Específicos de Aprendizagem: Dislexia e Discalculia Eduardo Lemes Monteiro (UTFPR-LD) Paulo Sérgio de Camargo Filho (UTFPR-LD) Marcella Cristyanne Comar Gresczysczyn (UTFPR-LD) Resumo Um crescente número de pesquisas sugere que alunos com transtornos específicos, como a dislexia e discalculia, apresentam um perfil de aprendizagem diferente, tendo estes seus próprios modos de pensamento e de estratégias para a resolução de problemas. Normalmente, esses alunos têm de fazer esforços adicionais para acompanhar o modelo tradicional do Ensino de Física, que enfatiza determinados modos representacionais, em detrimento de outros. Muitas vezes, esse esforço adicional não é reconhecido pelos docentes, porque não é facilmente evidenciado. Considerada como um dos possíveis motivos para o desinteresse e fracasso escolar, a Física, enquanto disciplina, tornou-se uma matéria de difícil compreensão sob o olhar desses alunos. Juntamente a esse fato relevante, a escola ainda se mantém alheia aos avanços tecnológicos vivenciados pela sociedade nas últimas décadas. Com o desenvolvimento de recursos digitais, novos ambientes tecnológicos de aprendizagem podem ser utilizados pelas escolas regulares, uma vez que podem apresentar resultados eficazes no processo de ensino-aprendizagem, sobretudo no trabalho pedagógico com a discalculia e a dislexia. Nessa direção, este estudo propõe examinar a interação entre professor, aluno e o uso de simuladores online, o qual permite ao professor fazer simulações de situações experimentais. Para nosso estudo, tomamos por base o repositório PHET® Interactive Simulations, da Universidade de Colorado, o qual contém vários aplicativos e apresenta materiais para Física, Matemática, Química e Biologia. Essa proposta pedagógica apresenta algumas vantagens, dentre elas interatividade e participação mais efetiva dos alunos, baixo custo e pouco tempo de duração de modo a corroborar na aprendizagem dos alunos em geral. Palavras-chave: Ensino. Física. Aplicativos. Dislexia. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 34 Alunas com Deficiência no Curso de Graduação em Enfermagem: um Relato de Experiência Docente Maicon Depieri (UNOPAR/PPGENS) Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves (UNOPAR/PPGENS) Resumo Os dados censitários revelam que apenas 9,3% da população brasileira concluíram o Ensino Superior (IBGE, 2010). Ao tratar do Ensino Superior para pessoas com deficiência, a situação pode ser ainda mais complexa ao conhecer a história da Educação Especial (JANNUZZI, 2004; KASSAR, 2013). Ao encontrar duas alunas com deficiência, uma com surdez e outra com deficiência física, no Ensino Superior de Enfermagem, questões foram suscitadas: Como ensinar? Qual atendimento educacional especializado favorecerá a permanência e o processo de ensino- aprendizagem? Desse modo, este estudo trata de um relato de experiência vivenciado no início da vida profissional de um professor de Graduação em Enfermagem. Durante as aulas no curso, o professor tentou utilizar alguns recursos para a aluna surda, que tinha como intérprete informal uma colega de classe, mas todas as tentativas foram sem sucesso, dentre elas trazer a aluna para frente da sala e falar pausadamente, uma vez que a aluna fazia leitura labial, no entanto, por se tratar muitas vezes de termos técnicos, ocorreu um insucesso. Outra situação bastante desafiadora foi a de uma aluna com deficiência física, sem o antebraço. Nesse caso, o que intrigou o professor era como a aluna iria desempenhar as atividades técnicas como administrar injeções, realizar curativos, entre outras habilidades de um egresso em Enfermagem, mas, diferentemente do primeiro, o sucesso foi alcançado. A aluna concluiu seu curso e, hoje, oito após sua formação, exerce atividade de gestora por meio de concurso público. Além disso, realiza palestras abordando a temática Inclusão na Enfermagem. Conclui-se que, por um lado, a vinda dos alunos com deficiência para o Ensino Superior representa um avanço educacional no Brasil. Por outro, as Universidades, assim como todas as instituições escolares, precisam apresentar uma proposta pedagógica concreta para possibilitar a apropriação dos conhecimentos científicos para o desempenho profissional desses sujeitos. Palavras-chave: Enfermagem. Ensino Superior. Deficiência. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 35 Professores na Educação de Jovens e Adultos na Modalidade Especial no Município de Londrina: um Retrato dos Dados do Censo Escolar Rosangela Martins Cabral (UNOPAR/PPGENS) Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves (UNOPAR/PPGENS) Resumo Estudos mostram a ampliação do atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na modalidade Especial (classes ou instituições especiais) e sob a dependência administrativa privada, sobretudoa filantrópica. Com esse breve panorama, o objetivo deste estudo foi realizar um mapeamento sobre os professores que trabalharam na EJA Especial no estado no Paraná e no município de Londrina, lócus do nosso estudo, no período de 2012 a 2014. A coleta foi realizada com base nos microdados de docentes, disponibilizados pelo censo escolar da Educação Básica, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), com base no software IBM SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) para leitura e tratamento estatístico. Os resultados mostram que, no ano de 2012, a quantidade de professores que trabalhavam na EJA Especial correspondia a 1.873 docentes no Paraná (1,55% do total de professores da Educação Básica do estado). Em 2013, o total era de 624 docentes (2%), e em 2014 correspondeu a 1.820 docentes (1,39%) na EJA Especial. Com relação ao município de Londrina, em 2012, verifica-se a presença de 61 professores que trabalhavam na EJA Especial, o que correspondia a 10% do total de professores que trabalhavam na Educação Básica no município. Em 2013, a representação era de 15 professores (0,02%) que trabalhavam na EJA Especial. Em 2014, houve um acréscimo, 45 professores trabalhavam na EJA Especial (0,65%) em Londrina. Conclui-se que a EJA Especial está presente no contexto educacional no estado do Paraná, contudo ainda há um grande percurso a percorrer com relação a essa modalidade, pois existem várias questões que precisam ser elucidadas, como as condições de trabalho, a formação específica para atendimento de alunos com NEE e a escolarização desses sujeitos. Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Educação Especial. Formação Docente. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 36 Jardim Botânico de Londrina: uma Possibilidade para a Educação Científica Giovana Medeiros dos Santos (UEL) José Roberto Ferraz (UEL) Resumo A escola é um espaço onde as ações devem ter como objetivo despertar uma consciência crítica em relação à exploração dos recursos naturais, estabelecendo relações entre o conhecimento científico e o cotidiano. Dessa maneira, o presente trabalho visa discutir as possibilidades de utilização do Jardim Botânico de Londrina como uma alternativa para a promoção da alfabetização científica. Tem como objetivo analisar as dificuldades e potencialidades para exploração de conteúdos didáticos de ecologia e botânica no local por meio de uma observação de campo. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Na pesquisa bibliográfica, autores como Chassot (2003), Alcântara e Terán (2010) e Ikemoto (2007) foram importantes para a compreensão da utilização desses ambientes externos à sala de aula como espaços para o ensino de Ciências. A pesquisa de campo ocorreu através de uma visita ao Jardim Botânico de Londrina, onde se levantou as potencialidades para exploração de conteúdos didáticos de ecologia e botânica no local. Os resultados demonstraram que o Jardim Botânico de Londrina é um espaço não formal, onde temas relevantes como biodiversidade, relações ecológicas, fauna e flora da Mata Atlântica podem ser estudados de forma lúdica e prazerosa, além de possuir recursos bióticos e abióticos que podem ser explorados nas aulas práticas de botânica, zoologia e ecologia. Palavras-chave: Jardim Botânico de Londrina. Ensino de Biologia. Educação Científica. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 37 A Iniciação Científica como Ação e Prática para o Processo De Ensino- Aprendizagem de Botânica José Roberto Ferraz (UEL) Giovana Medeiros dos Santos (UEL) Resumo O presente trabalho visa discorrer sobre uma das possibilidades de trabalhar a relação de ensino-aprendizagem de Botânica, mais especificamente na fisiologia vegetal, a partir da Aprendizagem Significativa que é o conceito central da Teoria da Aprendizagem de David Ausbel (1968). O autor chama atenção para que os educadores desenvolvam suas atitudes e procedimentos a partir dos conhecimentos prévios trazidos pelos alunos, diferenciando aprendizagem mecânica de aprendizagem significativa. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver projetos de iniciação científica com temas de fisiologia vegetal como instrumento facilitador nas aulas de Botânica, no Colégio Dr. Gabriel Carneiro Martins, localizado no município de Londrina-PR, com uma turma do 2° ano do Ensino Médio que totalizava 32 alunos. A análise do impacto do projeto de iniciação científica em fisiologia vegetal para o ensino de Botânica foi obtida através de questionários realizados antes e depois de iniciar os projetos. A média aritimética amostral das notas dos alunos no questionário inicial foi de 5,6, enquanto no questionário final realizado após o término dos projetos foi 8,7. Os resultados evidenciaram avanços no aprendizado dos conteúdos de Botânica pelos estudantes, e demonstraram a importância das atividades práticas na promoção de uma aprendizagem mais significativa. Além disso, ficou evidente que existe a necessidade de colocar os estudantes diante de desafios em aulas práticas, para que eles possam buscar através da contextualização da prática com a teoria as respostas aos fenômenos científicos observados. Palavras-chave: Ensino de Botânica. Ensino-Aprendizagem. Iniciação Científica. III Simpósio de Ensino, Linguagens e suas Tecnologias 09 de julho de 2016 Caderno de Resumos - ISSN 2447-4150 Pá gi na 38 Professores com Deficiência que Trabalham na Educação Básica no Município de Londrina com a Disciplina de Arte Cristiane Kelly Takahara de Lima (UNOPAR) Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves (UNOPAR/PPGENS) Resumo Essa pesquisa integra um estudo mais amplo que vem sendo desenvolvido, intitulado: “A trajetória escolar de professores com deficiência que trabalham na educação básica no estado do Paraná”. Os dados analisados são públicos, pertencem ao censo escolar MEC/INEP de 2012 a 2014 e apontam um crescimento de 9,03% no número de professores da rede pública de ensino na Educação Básica no estado do Paraná, não registrando o mesmo crescimento dos professores que lecionam Arte, representados por um decréscimo de 5,44%. Já o número de professores com necessidades educacionais especiais (NEE) cresceu 45,41%, sendo crescente também o número de professores com (NEE) que lecionam Arte, 28,3%. Ao focar a pesquisa em dados municipais, percebe-se também o aumento em três das quatro categorias analisadas, e apenas a categoria professores que lecionam Arte no município registrou decréscimo de 2,32%. Verifica-se que o total de professores no município de Londrina aumentou 11,61%. A ampliação numérica foi de 5 de professores com NEE no município, no mesmo período, e 3 de professores com NEE que lecionam Arte no município. Os professores com NEE que lecionam Arte, sujeitos desta pesquisa, foram precisamente apontados pelo censo. Os dados foram confirmados em visitas e entrevistas realizadas e transcritas na íntegra em abril de 2016. Ainda pelos dados do censo, levantou-se o tipo de deficiência, a licenciatura cursada, as escolas onde lecionam esses professores e etapa da Educação Básica em que atuam, além do ingresso na carreira por concurso. Reafirmando a necessidade da arte para a formação humana e a educação escolar voltada à socialização nas esferas da ciência, arte e filosofia, numa perspectiva materialista- histórico-dialética, a questão central do estudo é a atuação desses professores com deficiência na rede pública de ensino no ensino de Arte. Palavras-chave: Professores com Deficiência. Arte. Censo Escolar. III Simpósio
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