Buscar

Semiologia da Hipertensão Arterial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Semiologia da Hipertensão Arterial 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: 
A HAS é uma condição clínica multifatorial que 
se caracteriza pela elevação sustentada dos 
níveis pressóricos (igual ou maior que 
140x90mmHg). 
A HAS, apesar de assintomática, costuma 
evoluir com alterações estruturais e funcionais 
em órgãos-alvos como o coração, o cérebro, 
os rins e os vasos sanguíneos. 
A HAS é o principal fator de risco modificável 
para doenças cardiovasculares, doença renal 
crônica e morte prematura. 
FATORES DE RISCO: 
Os principais fatores de risco para a 
hipertensão arterial são a idade avançada, a 
raça negra, a genética (hereditariedade) e o 
consumo excessivo de álcool. 
EPIDEMIOLOGIA: 
No Brasil, cerca de 32,2% dos adultos têm 
hipertensão, sendo a prevalência maior em 
homens. 
A prevalência de HAS no país também aumenta 
conforme a idade, chegando a até 71,7% para 
os indivíduos acima de 70 anos. 
Cerca de 50% das mortes por doenças 
cardiovasculares têm contribuição direta ou 
indireta da hipertensão arterial sistêmica. 
Em termos de custo ao SUS, a HAS tem custos 
atribuíveis maiores do que os da obesidade e do 
DM, com muitos internamentos e emergências 
hospitalares. 
O percentual de óbitos por HAS, IAM, AVE e 
insuficiência renal crônica no país é de: 
¨ HAS = 10% 
¨ AVE = 22% 
¨ IAM = 39% 
¨ Insuficiência Renal Crônica = 29% 
PREVENÇÃO DA HAS: 
A HAS pode ser prevenida a partir do estímulo 
à participação da população em mutirões e 
ações sociais e com a aferição da PA 
esporadicamente. 
As complicações da HAS também podem ser 
prevenidas com o diagnóstico precoce, o 
tratamento contínuo, controle adequado da 
condição e mudanças no estilo de vida. 
TRIAGEM E DIAGNÓSTICO: 
Para pacientes normotensos, o indicado é a 
repetição anual das medidas (MRPA ou MAPA). 
No caso dos pacientes pré-hipertensos e em 
estágio 1 e 2, é importante sempre avaliar os 
casos de hipertensão mascarada ou de 
hipertensão do avental branco. 
Em casos de hipertensão de estágio 3, após a 
aferição da pressão com resultado alto, inicia-
se o tratamento. 
ANAMNESE E EXAME FÍSICO: 
Na anamnese de um paciente com HAS ou 
suspeita dela, é necessário obter as 
informações de: 
¨ Raça; 
¨ Idade; 
¨ Sexo; 
¨ Tempo de diagnóstico da HAS; 
¨ Tempo de evolução da doença; 
¨ Comorbidades associadas; 
¨ Hábitos de vida; 
¨ Aspecto socioeconômico; 
¨ Medicações de uso e dosagens (todas); 
¨ Histórico familiar; 
Durante o exame físico é importante que o 
examinador realize: 
¨ Aferição de PA nos dois braços; 
¨ Medição de peso, altura, IMC e FC; 
¨ Busca por déficits motores ou 
sensoriais; 
¨ Lesões à retina na fundoscopia; 
¨ Ausência, assimetrias ou reduções de 
pulso; 
¨ Lesões cutâneas; 
¨ Sopro cardíaco; 
¨ Desvio do ictus cordis; 
¨ Presença de B3 ou B4; 
¨ Arritmias; 
¨ Edema periférico; 
¨ Crepitações pulmonares; 
¨ Rins aumentados; 
¨ Pulsos femorais diminuídos 
TRATAMENTO E ESCOLHA DA DROGA: 
Para o tratamento adequado é importante que 
se estabeleçam metas pressóricas a serem 
atingidas através de medicação e alterações 
nos hábitos de vida. 
Para a escolha correta do medicamento, é 
importante sempre individualizar o paciente, 
avaliar facilidade da posologia da droga, custo 
e comorbidades associadas que o paciente 
possa apresentar. 
É de extrema importância que os 
medicamentos sejam ajustados da forma 
correta para que não causem hipotensão ao 
paciente.

Outros materiais