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Hipertensão arterial

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Quem é o herói da história?
Preparo do paciente: repouso de 3-5min;
esvaziar bexiga;
evitar exercícios físicos 60min antes; não
ingerir café, álcool
ou fumar 30min antes; braço na altura do
coração
Técnica padronizada: manguito adequado;
centralizar
manguito sobre artéria braquial; estimar
PA sistólica pelo
método palpatório. Realizar pelo menos
duas medidas, com
intervalo em torno de um minuto.
Equipamento: calibragem regular do
aparelho.
Idosos → atentar para rigidez dos vasos e
pseudohipertensão
arterial (utilizar manobra de Osler para
confirmar: artéria radial continua
palpável, após insuflação do manguito e
desaparecimento do pulso radial).
Obesos → manguito apertado
superestima; manguito largo
subestima.
Diagnóstico: média das aferições da PA,
em duas ou mais consultas, acima do valor
adotado como normal pelas diretrizes.
Tipos de hipertensão
› Primária (idiopática ou essencial):
90-95%.
› Secundária: 5-10%.
Métodos auxiliares 
› MAPA (médias anormais): (24h) ≥
130 x 80; (vigília) ≥ 135 x
85; (sono) ≥ 120 x 70.
› MRPA (média em cinco dias): ≥ 135
x 85.
NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL
PERSISTENTEMENTE ELEVADOS QUE
CONFEREM MAIOR RISCO DE
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES.
SEMIOLOGIA 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
@tmcantinho
Definição
Quem é o herói da história?
Fisiopatologia: isquemia glomerular
crônica.
Histologia: lesões vasculares
(arterioloesclerose hialina – BENIGNA;
arteriolosclerose hiperplásica "em
bulbo de cebola" e necrose fibrinoide –
MALIGNA), glomerulares (GEFS) e
tubulares (nefrite intersticial).
Evolução: lentamente progressiva, com
sedimento urinário inocente e
proteinúria geralmente subnefrótica.
Exames na 1ª consulta
EAS; K+; Cr; glicemia de jejum e HbA1c;
colesterol total e HDL-colesterol;
triglicerídeos; ácido úrico; ECG.
Lesões de órgão-alvo
(1) Cardiopatia hipertensiva: HVE,
disfunção diastólica, cardiopatia dilatada
com disfunção sistólica, arritmias
cardíacas.
(2) Doença coronariana.
(3) Doença cerebrovascular.
(4) Nefropatia hipertensiva.
(5) Retinopatia hipertensiva.
(6) Aortopatia e doença arterial periférica.
Retinopatia hipertensiva (classificação de
Keith- Wagener)
Grau 1: estreitamento arteriolar.
Grau 2: cruzamento arteriovenoso
patológico.
Grau 3: hemorragias e/ou exsudatos
retinianos.
Grau 4: papiledema
Nefroesclerose hipertensiva
*Principal causa de doença renal crônica
no Brasil e segunda no mundo. Mais
comum em negros (risco oito vezes maior).
› Efeito do jaleco branco: PAs 20
mmHg e/ou PAd 10 mmHg maiores
no consultório que fora dele.
› Hipertensão do jaleco branco:
hipertensão apenas quando PA é
aferida no consultório e normal fora
dele.
Hipertensão mascarada: inverso da
hipertensão do jaleco branco – no
consultório a PA é normal, apesar de
alterada fora dele 
AVALIAÇÃO GERAL Situações especiais 
Quem é o herói da história?
› Terapia inicial deve incluir droga de
primeira linha monoterapia.
Medidas farmacológicas
(1) Estágio 1 que não controlou PA com
mudanças no estilo de vida por 3-6
meses*.
(2) Estágio 2.
(3) Alto risco (pela AHA: risco
cardiovascular acima de 10%, doença
cardiovascular conhecida, diabetes
mellitus ou doença renal crônica).
› Se não houver resposta: maximizar
dose da droga ou acrescentar uma
segunda droga antes de atingir a dose
máxima da primeira.
› Estágio 2: iniciar com duas medicações.
 Há dados que sugerem que a
associação IECA + Ant. cálcio poderia ser
uma combinação com mais benefícios.
IECA + tiazídico mostrou-se mais eficaz
no pós-AVE e nos pacientes acima de 79
anos. A combinação IECA + AA II não
deve ser utilizada.
› Nos que ainda não responderam:
otimizar doses/associar terceira droga.
Na ausência de controle, define-se a
hipertensão resistente (ver a seguir).
*Pelas Diretrizes Brasileiras, a terapia
farmacológica já poderia ser indicada
também se o paciente estágio 1
apresentar um fator de risco adicional.
**Pelas Diretrizes Brasileiras, pacientes
de alto risco cardiovascular também já
deveriam receber duas medicações.
Diretriz AHA/ACC
Alvo geral: < 130 x 80 mmHg.
Alvo geral: < 140 x 90 mmHg.
Alto risco (doença cardiovascular; doença
renal crônica; três ou mais fatores de
risco adicionais*; diabetes ou lesão de
órgão-alvo): < 130 x 80 mmHg.
Alvos
VII Diretrizes Brasileiras
* Fatores adicionais: tabagismo,
dislipidemias colesterol total > 190; LDL >
115; HDL < 40 (H) ou < 46 (M); triglicerídeo
> 150, idade ≥ 55 (H), idade ≥ 65 (M),
história de doença cardiovascular prematura
[idade < 55 (H) e < 65 (M)], obesidade
(aumento do IMC ou circunferência
abdominal), resistência à insulina (pré-
diabetes).
Medidas não farmacológicas
(Mudanças no Estilo de Vida – MEV)
Indicadas em todos os pacientes, podendo
ser a única terapia nos casos de HAS estágio
1 com risco cardiovascular baixo (< 10%).
(1) Restrição sódica: 6 g de sal ou 2,4 g de
sódio.
(2) Dieta DASH: rica em potássio (vegetais e
frutas) e cálcio (laticínios não gordurosos).
(3) Correção de obesidade.
(4) Moderar consumo de álcool.
(5) Exercício físico regular.
Tratamento

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