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Acidente Vascular Encefálico · Sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal da função encefálica, de suposta origem vascular e com mais de 24 horas de duração (oms). Irrigação sanguínea do encéfalo · Carotidas E e D artérias cerebrais anterior e média parte anterir do encéfalo: lobo frontal, temporal e parietal. · Artérias vertebrais arteria basilar artérias posteriores do cérebro lobo occipital. · Artéria basilar ponte, bulbo, cerebelo e mesencéfalo. AVE Isquêmico · 85% · Obstrução de uma das artérias cerebrais importantes (anterior, média ou posterior) ou de seus ramos menores. · Sintomas: · Dor de cabeça · Hemiparesia e/ou disfasia rapidamente. · Dificuldade para enchergar · Desvio da boca · Acometimentos: · Artéria cerebral média: 34% membro inferior,face e mebro superior. · Artéria cerebral posterior: 24%, lobo occipital (visual), lobo temporal e tálamo ( memória e modalidades sensoriais contralateral), tronco encefálico (muito grave). · Artéria cerebral anterior: 17% lobo frontal (anormalidades do comportamento), faixa parassagital do cortex ao occipital (monoplegia contralateral de MI). · Artérias profundas: 25%, infartos lacunares, pequenos. AVE hemorrágico · 15% · Hipertensão crônica, degeneração lipo hialinose (hipertrofia da camada média e deposição de material fibrinóide na parede da artéria) nas pequenas artérias penetrantes do cérebro. · Sintomas: · Forte cefaleia e vômitos · Perda de consciência (50% casos) · Aumento da PIC · Hematoma- boa recuperação após fase inicial. HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE · Ruptura de aneurisma no círculo de willis ou próximo dele. · Sintomas: · Cefaleia súbita e intensa com vômitos e rigidez cervical; · 10% vão a óbito e 40% morrem nas primeiras duas semanas; · Grande risco de sangramento nas 6 semanas seguintes. Ataque isquêmico transitório · Disfunção cerebral temporária com duração inferior a 24h. o AIT é devido a uma deficiência no suprimento de sangue ou oxigênio. · Pode servir como um aviso de AVE. · Recuperação em 24h, 10% evoluem a AVE. Consequências de um AVE · Hemiplegia/ hemiparesia · Problemas perceptuais, sensoriais, cognição e comunicação. Pós lesão · Grande melhora dentro de 6 meses: · Recuperação da área de penumbra (tecido neural em risco, na qual essa zona circunda o tecido isquêmico central. · Resolução das Diásquises (choque ou depressão funcional em regiões relacionadas a zona de lesão). · Melhora do fluxo dos neurotransmissores ao redor da área infartada. · Melhora tardia: · Neuroplasticidade tardia, brotamento colateral de novas conexões sinápticas. Fases do AVE: Aguda: 1 a 3 meses Subaguda: 3 a 12 meses Fase crônica: após 12 meses. FISIOTERAPIA Danos físicos : · Plegias ou paresias, espasticidade, rigidez, padrões anormais de movimento, alteração do balance e coordenação, tremorres, déficit na habilidade motora grossa e fina, alterações sensoriais, etc. Danos cognitivos: · Problemas de memória, atenção e concentração, alterações da linguagem e de funções executivas, dificuldade no planejamento de ações, déficit perceptual. · Quadros de ansiedade, depressão, agressividade Disgnóstico fisioterapêutico sindrômico: · Hemiplegia ou hemiparesia · Tetraplegia ou dupla hemiparesia · Ataxia · Distúrbios extrapiramidais · Mistos (piramidais + extra-piramidais) Escalas funcionais: · Escala de impacto do AVE · Escala de Barthel · Motor Assessment scale-MAS · Escala de comprimento do Tronco · Wolf motor function test · Escala de equilíbrio de Berg · Escala de Ashworth modificada para tonus. Achados da avaliação: · Assimetria corporal · Não faz descarga de peso no lado plégico · MS em flexão-espasticidade-possível ombro doloroso. · Pé equino- espasticidade em tríceps surral · Déficit de Força M. · Déficit de equilíbrio e reações de equilíbrio · Déficit perceptual, sensorial e planejamento · Limitações funcionais. Antes do movimento vem a estabilidade Espasticidade elástica: hiperatividade do reflexo miotático e é diretamente proporcional a velocidade do movimento. Espasticidade elástica hipertonia hiperrreflexia postura viciosa deformidades. Cognitivo e perceptual: DISFUNÇÃO CORTICAL SUPERIOR · Alterações Cognitivas e Perceptuais – Extremamente limitantes para a reabilitação · Memória – dificultará o (re)aprendizado · Resolução de problemas · Distúrbios de linguagem · Déficit de Planejamento e execução (dispraxias) · Percepção – relacionado com áreas gnósicas · Atenção e concentração · Disfasias ou Afasias: · Lesões da Art. Cerebral Média – Hemisfério Esquerdo. · Disfasia de Brocca: disfasia de expressão; quebra da comunicação verbal, com dificuldade para expressar-se, porém compreende o que lhe é falado. (entende o que é falado mas não consegue expressar/falar) · Disfasia de Wernicke: disfasia de compreensão; déficit na compreensão do que lhe é falado. Fluência pode estar presente, porém sem significado claro (estereotipias). · Dispraxias ou Apraxias: · Déficit na realização de gestos ou ato motores aprendidos. Lesões dos lobos parietais. · Ideomotora: Incapaz de executar um ato motor aprendido. Desconexão funcional entre a ideia e o ato; · Ideatória: Inabilidade em realizar sequências de movimentos ou movimentos complexos – ex: servir um café, colocar açúcar e mexer; · Membros: Inabilidade de imitar ou realizar gestos; · Marcha: Incapacidade em realizar a sequência de movimentos da marcha. Apraxias: planejamento Agnosia: percepção Afasia: linguagem Déficit atencional Déficit de memória Estrategias de tratamento do cognitivo: · Usar tarefas funcionais e relacionadas com o dia-a-dia do paciente; · Demonstrar e realizar o movimento ou atividade antes do paciente executar; · Ordem simples e fragmentação da tarefa; · Utilizar referências e pistas (cores, marcas coloridas, som); · Repetir a tarefa (Aprendizado). Imaginar a tarefa antes de fazer ajuda mt no cognitivo Balance:Treinar as reações de equilíbrios e as antecipatórias Engloba habilidades de: · Manter uma posição estável · Recuperar-se de uma perturbação · Manter-se estável durante movimentos vol · Usar escala de Berg Tratamento global · Alongamentos musculares; · Estimulação sensorial; · Evitar fixações/ posicionamento; · Ativação muscular (ativo, FES); · Balance; · Alinhamento, equilíbrio de FM do tronco; · AVD’s Atividades funcionais – LEMBRAR DO DNPM · Trocas posturais no leito · Passagem para sentado · Permanecer sentado com apoio – sem apoio · Transferências · Passagem para ortostase · Marcha: Terapêutica; Domiciliar; Comunitária; Diminuir auxílio; Melhorar a velocidade; Melhorar a fase de apoio; Melhorar o balanço. Joice Duz - @jojodafisio
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