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Imagenologia do Sistema Músculo-Esquelético O RX convencional é usado para avaliação inicial com 2 incidências ortogonais, pode ter papel limitado devido a sobreposição de estruturas, outras incidências podem ser pedidas. Suas indicações são: trauma, infecção, doenças degenerativas, reumatológicas, controle pós-cirúrgico, controle de fraturas. Na avaliação dos tumores é necessário saber se existe metástase ou bilateralidade, ela pode ser feita por TC, que faz uma avaliação bem detalhada, ela é indicada também para fraturas ocultas ou em locais sensíveis (pés e mãos) que não podem ser vistas no RX, avalia bem partes moles, feixes vásculo-nervosos, também é indicada em clínicas que demonstram impotência ou encurtamento. É uma boa forma de estadiamento para pacientes que não podem usar RM ou são claustrofóbicos, é superior a RM em identificar pequenas áreas de destruição cortical e fraturas. A RM é o padrão ouro para estadiamentos tumorais e lesões em geral, possui excelente visualização de partes moles, é contraindicada a pacientes que possuem placas e próteses já que estas “bagunçam” o campo magnético em volta da prótese ou pode até causar deslocamento da mesma, seu ponto negativo é o tempo de demora a ser feito, assim como seu preço. O US pode ser utilizado para fazer a avaliação de partes moles, lesões tendíneas, musculares, meniscais e ligamentares, guiar biópsias drenagens, avaliar também a situação dos líquidos sinoviais (importante em doenças reumáticas), as lesões do sistema músculo esqueléticos podem ser separadas em: 1. Fratura: é uma descontinuidade cortical, pode ser completa quando atinge duas corticais ou incompleta, quanto atinge apenas uma delas; 2. Luxação: é a perda de contato entre duas superfícies; 3. Subluxação: perda de parte do contato entre duas superfícies. As lesões devem ser avaliadas quanto: 1. Direção (transversal, diagonal, sagital…); 2. Relação entre os fragmentos (deslocamento, angulação, encurtamento e rotação), convencionalmente sempre descritas em relação ao fragmento DISTAL; 3. Número de fragmentos; 4. Exposição dos Fragmentos (Fratura aberta ou fechada). Ocorrência Exame Motivo e Indicação Trauma RX US RM MN Sempre; Quando há suspeitas de lesão em tecidos moles; Quando há clínica persistente e RX e US limpos; Só usar se não tiver RM. Tumor ósseo Metástases? RX RM TC MN RM RX Sempre; Para investigação e estadiamento especializado; Melhor definição óssea. Sempre; Para investigação e estadiamento especializado. Inútil. Tumor em partes moles RM US Melhor delimitação e densidade, assim como resolução; Utilizado na definição (líquido/sólido) Não delimita bem. A RM é preferível à TC na exclusão, detecção e possivelmente tumoral ou estadiamento dos tumores das partes moles (melhor devida a recidiva contraste, planos múltiplos, demarcação do feixe neurovascular e envolvimento de músculo/compartimento). A TC é mais sensível às calcificações. Está a verificar-se um aumento do interesse pela eco em relação a determinadas localizações anatómicas. Considera-se que a RM é o exame de primeira escolha em caso de possível recidiva, embora haja também defensores da eco, que pode ser usada para guiar biópsias. Considerar MN (por exemplo: TEP). Osteomielite RX MN Sempre usados concomitantemente. Dor óssea RX MN ou RM Apenas para a visualização local das zonas sintomáticas; Clínica persistente e RX limpo.
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