Buscar

NERVO TRIGÊMEO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

NERVO TRIGÊMEO 
- Origem do crânio: fissura orbital superior;
- Origem aparente: entra a ponte e o pedúnculo cerebelar médio (braço da ponte);
- Origem real (saída na face do sistema nervoso): núcleo do nervo trigêmeo.
O nervo trigêmeo tem dois núcleos, um motor e um sensitivo, e esses núcleos ficam no interior do tronco encefálico, na parte anterior, mas mais posterior; vai do mesencéfalo chegando até a porção mais cranial da porção cervical da medula espinal (projeta-se para cima e para baixo), as fibras saem originalmente sensitivas de um núcleo e motoras de outro, e se misturam posteriormente. 
Quais tipos de fibras do nervo trigêmeo? Existem basicamente dois grupos de fibras: as sensitivas – aferentes e motoras – eferentes. As fibras sensitivas do nervo trigêmeo dão aferência geral, ou seja, dá a sensibilidade à pressão, variação de temperatura e a sensibilidade proprioceptiva/mecanocepção. São receptores específicos para cada um destes, mas conduzirão essa informação por meio de fibras sensitivas somáticas gerais. As fibras motoras do nervo trigêmeo dão eferência visceral especial. 
- Eferência: porque é motor
- Visceral: porque o que ele inerva não tem origem somítica, vem dos arcos branquiais. Todo músculo esquelético de origem do arco braquial, vai ser visceral especial. 
Motricidade dada por fibras eferentes viscerais especiais aos músculos de origem dos arcos branquiais, no caso os músculos da mastigação e alguns músculos supra-hioideos que também tem origem dos arcos branquiais. 
Obs.: zona de trabalho do dentista: násio até o osso hioide (variando de acordo com a patologia). 
Obs.: Tipos de sensibilidade:
	- Aferência visceral especial: gustação (papilas gustativas)
	- Aferência somática especial: visão (origem somítica)
	O nervo trigêmeo tem fibras indo e vindo, ele sai de um núcleo motor e sensitivo que se misturam depois. Quando ele chega à superfície do sistema nervoso central tem um tronco que sai entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio e se localiza na fossa cerebral média. Passa por sobre a parte petrosa do osso temporal, especificando: a parte petrosa do temporal é como se fosse uma cordilheira, tem uma vertente anterior voltada para a fossa cerebral média e a vertente posterior onde o trigêmeo sai e passa pela eminência arqueada da parte petrosa do osso temporal e se abre na parte anterior da parte petrosa do osso temporal formando um gânglio, o gânglio trigeminal, que é totalmente sensitivo. 
	O gânglio trigeminal se posiciona numa pequena depressão/fossa que existe na porção mais medial da vertente anterior da parte petrosa do osso temporal, a fossa trigeminal e a partir dele teremos os três ramos do nervo trigêmeo. O ramo superior é o oftálmico, o ramo médio é o maxilar e o inferior é o ramo mandibular. Os dois primeiros são puramente sensitivos, ou seja, eles só têm fibras aferentes somáticas gerais e a parte mandibular carrega junto com ela a parte motora, entenda que são filetes nervosos, e eles podem ir para qualquer direção, então os filetes nervosos da parte motora do trigêmeo se agregam a parte mandibular do trigêmeo – a parte mandibular é originalmente sensitiva, mas como se mistura com fibras motoras se torna misto, com predominância de fibras sensitivas, mas a parte motora acompanha. 
Obs.: o sentido do impulso nervoso é da periferia para o sistema nervoso central. 
O nervo trigêmeo tem uma relação muito próxima à artéria carótida interna (saindo do canal carotídeo, passando pelo sulco carotídeo lateralmente a sela turca), ele está lateralmente disposto à artéria carótida interna. Alteração na artéria carótida interna (aneurismas) pode levar a nevralgias trigeminais, nesse caso por compressão da artéria sobre o nervo (tem viral, degenerativa, inflamatória, tumoral, etc.). 
Um ponto craniométrico que serviria para termos noção (externamente) de onde está o trigêmeo (profundamente) é o ptério. A distribuição topográfica do trigêmeo tem muita relação com a distribuição das estruturas relacionadas ao desenvolvimento da face (oftálmico para frontonasal, maxilar para processo frontal, mandibular para processo mandibular). Filetes nervosos do auricular magno (ramo da alça cervical) que inerva a pele sobre a mandíbula podem passar internamente a mandíbula e pode chegar à cavidade bucal. O tragus (orelha) tem inervação em maior parte pelo trigêmeo e menos pelo auricular magno, e há técnicas anestésicas que chegam até nessa região. 
Obs.: na face há a grande probabilidade de uma região/estrutura ser inervada por mais de um nervo.
Obs.: Intensidade de sensibilidade é a mesma para todos os nervos? Não, varia de acordo com a quantidade de fibras, quantidade de receptores presentes, e o acesso a estrutura/barreira que isola uma região (por exemplo: entre a superfície e uma estrutura submucosa a distância é menor, então há uma SUPERFICIALIZAÇÃO DE ESTRUTURAS).
· Nervo oftálmico (menor):
· Trajeto: se direciona para a fissura orbital superior e cai na região de órbita. 
· Na cirurgia bucomaxilofacial há a intervenção na região de orbita.
Obs.: vírus herpes, após o contagio ele terá uma manifestação aguda com bolhas e úlceras, e após o reestabelecimento da imunidade e produção de anticorpos, o vírus vai se encistar em um gânglio sensitivo, e comumente se fala de herpes labial, mas qualquer parte do nervo trigêmeo, inclusive a conjuntiva ocular vai ter sua direção ao gânglio trigeminal, no entanto no gânglio há os caminhos também para o maxilar e mandibular; ficando encistado o vírus pode ir para globo ocular, lábios... 
· Logo em seu inicio ele libera um filete nervoso fino que é o nervo meníngeo superior, e inerva a dura-máter em sua região retro orbitária dando sensibilidade somática geral (cefaleias relacionadas à inflamação da meninge) e ele não passa pela fissura orbital superior;
· Inerva de modo geral a pálpebra superior, conjuntiva ocular e córnea. 
· Antes de entrar na fissura orbital superior ele emite seus ramos, cuja maioria passa pela fissura. Os ramos são (a localização abaixo é em relação à órbita): 
Obs.: um nervo motor tem basicamente duas funções: promove contração no músculo e liberação de secreção de uma glândula. 
· Nasociliar: mais medial, vai para o nariz. Emite os ramos:
- Infratroclear: 
	- Supratroclear: ele libera dois nervos que entram em dois forames situados na parede medial da orbita, o forame etmoidal anterior e posterior por onde passam o nervo etmoidal anterior e nervo etmoidal posterior. Inerva o terço superior da cavidade nasal, seios etmoidais, pálpebra superior em sua porção mais medial e a porção medial da conjuntiva ocular.
· Lacrimal: mais lateral, vai para a região temporal. NÃO INERVA A GLÂNDULA LACRIMAL, no entanto algumas fibras do gânglio pteripalatino ‘pegam carona’ no nervo lacrimal e chegar à glândula. Ele inerva a pálpebra superior em sua porção mais lateral e a porção lateral da conjuntiva ocular. 
- Dá o ramo comunicante do nervo zigomático
· Frontal: mais central
- Nervo mais mediano em relação a orbita;
- Se bifurca um pouco antes de passar pela margem superior da órbita, e dará um nervo supra-orbital (lateral) e nervo supratroclear (medial).
- Nervo supra-orbital: é maior, ele entra no couro cabeludo e alcança a região da abóbada craniana, inerva a parte mais central da pálpebra.
- Nervo supratroclear: é menor, chegando até a linha de implantação do couro cabeludo.
Obs.: tróclea = por onde os músculos oblíquos passam. 
Obs.: o gânglio ciliar é motor e vem do terceiro par de nervos cranianos, o oculomotor e é parassimpático. Ele está muito próximo ao oftálmico, às fibras pós e pré-ganglionares do gânglio ciliar inervam os músculos ciliares da íris. Os medicamentos que dilatam a pupila (colírios), esses medicamentos permitem que a adrenalina se sobreponha a acetilcolina, quando abre há um estimulo adrenérgico, os músculos radiais se contraem. E quando o efeito é colinérgico as fibras circulares é que se contraem, causando MIOSE. As fibras simpáticas passam por ele, mas suas fibras são do parassimpático. 
 
·Nervo maxilar (médio): 
· Sai do gânglio, vai para o forame redondo e adentra na fossa pterigopalatina dai se distribui, seu trajeto é praticamente reto com uma leve inclinação para baixo e vai ficando mais fino de acordo com que vai emitindo ramos. Após deixar a fossa pterigopalatina passa pela fissura orbitária inferior e se localiza dentro sulco infraorbitário (é o osso maxilar que serve de soalho para a órbita, deixa de ser maxilar quando entra no sulco), passa pelo canal infraorbitário e sairá pelo forame infraorbitário e dá os ramos: palpebral inferior (sobe para inervar a pálpebra inferior), nasal lateral (medial) e labial superior (desce para inervar o lábio superior). 
· Antes de entrar nos forame redondo emite um ramo meníngeo médio. 
· O gânglio pterigopalatino pertence ao S.N.A., portanto não é do trigêmeo, é do facial. Se for parassimpático ou é do encéfalo ou é sacral (encéfalo-sacral), se for do simpático é torácico ou lombar (toraco-lombar). Ele terá fibras passando por ele sem fazer sinapse, e outras farão; algumas fibras saem do nervo maxilar (fibras sensitivas) e entram no gânglio, e todas essas fibras que entram são chamadas de pterigopalatinas, mas não fazem sinapse, entram e depois saem. Isso acontece porque essas fibras pterigopalatinas entram e saem acompanhadas pelas fibras que fizeram sinapse (pós-ganglionares). O nervo sensitivo vai se distribuir e levar com elas as fibras motoras. 
· As fibras do maxilar vão passar pelo gânglio pterigopalatino e saem são: 
- Nervos nasais laterais superiores posteriores e nasais laterais inferiores e posteriores eles inervam a parede lateral da cavidade nasal, o primeiro no terço médio e o segundo na porção inferior. Esses nervos pegam o gânglio e correm para a parede lateral da cavidade nasal.
- Nervo palatino descendente desce verticalmente pelo canal palatino (existem técnicas anestésicas que pode ser dada pelo palato, por meio do forame palatino maior, subir pelo canal palatino chegando à fossa pterigopalatina bloqueando o nervo maxilar). Quando chega à região de forame, dá o nervo palatino maior e o nervo palatino menor.
- Nervo nasopalatino ele sai do gânglio e sobe para entrar no forame esfenopalatino, entra na cavidade nasal pelo teto, desce e vai em direção ao septo nasal para inervar a região do palato por trás dos incisivos. 
- Nervo faríngeo que vai inervar o terço superior da faringe. 
- Nervo do canal pterigoide (o canal pterigoide vem de trás e comunica...) esse nervo, como o nome diz passa pelo canal e pode receber o nome de nervo vidiano. Ele é formado por dois nervos: o nervo petroso maior (ele vem do sétimo par de nervos cranianos – nervo facial, e nasce do gânglio geniculado – está dentro da parte petrosa do osso temporal e é parassimpático) sai do crânio pelo forame petroso maior e o nervo petroso profundo (ele vem do gânglio cervical superior que entrelaça as artérias carótidas e é simpático). O nervo do canal pterigoide carrega fibras pré-ganglionares que vem do facial que é do encéfalo que é parassimpático e é uma fibra grande e se mistura para compor o nervo do canal pterigoide e quando chega ao gânglio pterigopalatino ele faz sinapse (1ª), o nervo petroso profundo vem a partir de fibras que saem do gânglio cervical superior por isso são fibras pós-ganglionares, e é grande para se misturar e compor o nervo do canal pterigoide. Agora ele tem dois tipos de fibras, ambas são do S.N.A. (visceral eferente) sendo que uma é parassimpática ainda pré-ganglionar e outra pós-ganglionar, então passarão pelo gânglio pterigopalatino sendo que só o petroso maior fará sinapse, poiso petroso profundo já fez com o gânglio cervical superior. Depois de se tornarem pós-ganglionares ocorre a situação onde todos os nervos só sensitivos pegam carona. Por exemplo, as glândulas. 
- Nervo zigomático NÃO sai do gânglio, mas ele conduz fibras pós-ganglionares e vai pegar o forame zigomáticofacial, zigomático temporal e zigomático-orbital para inervar toda região de zigoma. Emite o ramo comunicante para nervo lacrimal (é um bom exemplar das mistura das fibras), que sobe na órbita para inerva a glândula lacrimal, então a glândula lacrimal é inervada pelo gânglio pterigopalatino na parte parassimpática e pelo gânglio cervical superior na parte simpática. 
- Localização do gânglio pterigopalatino em dissecção de hemiface: acha o septo nasal, localiza a porção da faringe acha o óstio faríngeo da tuba auditiva, tórus tubário, salpingofaringe e salpingopalatina e começa a dissecção nessa região – destrói, e de dentro para fora alcança o gânglio pterigopalatino. 
- RESUMO: OS NERVOS QUE SAÍRÃO DA PARTE MAXILAR, ENTRARÃO NO GÂNGLIO, MAS NÃO FARÃO SINAPSES, SOMENTE O NERVO DO CANAL PTERIDOIDE ENTRARÁ E FARÁ SINAPSES. 
- Nervo alveolar superior posterior (sai do maxilar, não passa pelo gânglio, na altura do tuber da maxila antes da fissura orbital inferior), inerva dente, polpa e tecido periodontal (polpa é composta por tecido conjuntivo: vasos – artérias (endotélio, adventícia) e nervos) e ele tem parte do S.N.A. Inerva a sensibilidade do terceiro, segundo e primeiro molar, só que no primeiro molar ele inerva principalmente a raiz D-V e P, a raiz M-V tem mais a inervação do nervo alveolar superior médio. Ele entra pelas foramíneas alveolares superiores posteriores situadas no tuber da maxila, o nervo está dentro de duas camadas de osso (cortical interna e externa), o osso da maxila é poroso e isso facilita a aplicação da anestesia. 
- Nervo alveolar superior médio a maioria dos autores diz que ele sai do nervo maxilar, porém, isso não é unanimidade e pode sair do infraorbital junto com o nervo alveolar superior anterior (está atrás da fossa canina). 
- Nervos alveolares superiores posteriores, médios e anteriores inervam toda a arcada superior e eles se misturam, formando uma alça de trás pra frente situada na parede da maxila. 
. NASP: terceiro e segundo molar, e parcialmente o primeiro;
. NASM: parcialmente o primeiro molar e pré-molares, podendo ter participação na inervação do canino;
. NASA: incisivo lateral e centrais superiores, participando da inervação do central do outro lado. 
Múltiplas extrações do ICS ao 1MS, anestesia o nervo maxilar porque facilita, anestesiando todos ao mesmo tempo. Mas no incisivo central você precisa dar um suplemento, mas anestesiar essa região considerando que ele recebe fibras nervosas do outro lado. 
Anestesia para bloquear os incisivos, qual o melhor local? Em nível de incisivo lateral. A fossa canina está entre a cavidade nasal e canino, traduzindo em dentes, entre incisivo central e canino. 
- TÉCNICA PARA ENCONTRAR O FORAME PALATINO MAIOR: se diz que é preciso colocar a seringa em 45 graus a partir dos pré-molares, só que quem melhor oferece essa possibilidade foi entre o canino e o primeiro pré-molar, buscando fazer com que a agulha esteja entre a rafe palatina e a gengiva, para poder bloquear o nervo palatino maior ou buscar o acesso à fossa pterigopalatina para bloqueio do maxilar.
- BLOQUEIO DE ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR: vai ao tuber, se entrar em média 2cm, consegue bloquear, isso para processos como restauração ou canal. No caso de extração, é preciso anestesiar osso, gengiva... Pensa-se em bloquear tudo, há dois caminhos comuns: chegar no nível de tuber e adentrar mais 3cm, mas entenda que o tuber não é reto, se só subir vai correr paralelamente a fossa pterigopalatina. Subir e correr medialmente, pois a fossa se encontra atrás do tuber. E a outra é fazer o bloqueio do infraorbitário, via intraoral: entre os pré-molares subindo verticalmente, outra são as bridas do bucinador, sem estrabismo identificar a pupila descendo verticalmente, e por último identificar a comissura labial. Quando for com a agulha, não ir tão rente ao osso, afasta alguns milímetros e vai subindo para poder sentir, pois é uma fossa. 
- BLOQUEIO DO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR: bloquear dos dois lados. Ou pode ser dado em cada dente. Trabalhos em área extensa ou o paciente com abcesso que não permite disseminar a anestesia,em casos de abcesso não aplicar anestesia próximo a ele, pois não terá efeito, aplicar um pouco mais distante. 
- SERINGAS COM REFLUXO = ajudam a perceber se não estão anestesiando dentro de um vaso. 
- DISTÂNCIA: 
- Entre osso alveolar e forame infraorbital: +\- 3cm. 
- Entre forame infraorbital e borda infraorbitária: 0,5 a 0,7cm. 
- Entre osso alveolar e fissura pterigopalatina: +\-3,5cm
- Entre osso alveolar e foramíneas: +\- 2cm
· Nervo mandibular (maior): 
· Vai para o forame oval, adentra a fossa infratemporal e se distribui. Emite o ramo meníngeo inferior depois que passa pelo forame oval, e ele volta pelo forame espinhoso junto com a meníngea média. 
· Emite o ramo auriculotemporal que pode sair de duas maneiras: uma raiz que se bifurca e depois se une dando passagem para a artéria meníngea média ou então duas raízes distintas depois se unem e vai para região da orelha, junto com ele tem fibras do glossofaríngeo que dão fibras secretomotoras que vão para a glândula parótida. O auriculotemporal inerva a pele anterior a orelha, região temporal.
· Antes de entrar no forame mandibular ele emite o ramo milo-hóideo, que inervará o músculo milo-hóideo, ventre anterior do digástrico e o gênio-hioide. 
· Inerva o músculo masseter, músculos pterigoideos, músculo temporal, ventre anterior do músculo digástrico, músculo milo-hóideo e músculo gênio-hioide (obs.: não confundir o nervo bucal do trigêmeo com o ramo bucal do nervo facial). 
· O nervo alveolar inferior inerva diretamente os dentes inferiores de terceiro molar a primeiro pré-molar depois se bifurca dando o nervo mentoniano e plexo incisivo.
· Nervo mentoniano passa pelo forame mentual e inerva gengiva, pele.
· Plexo incisivo inerva os incisivos inferiores e caninos.
- Anestesia na região de forame mentual ela se difunde pelo canal alveolar inferior e alcança os pré-molares. 
- Quanto maior a potencia do anestésico mais fácil a difusão para os tecidos, porém é maior a toxicidade. Um menos potente precisa de uma ‘mão mais certeira’. 
- Analisar as relações de difusão, tempo.
- O anestésico buco.. que tem efeito de 8h a 12h e se liga a proteínas plasmáticas.
- Pessoas que tomam muito remédio, tem uma dificuldade maior de o anestésico ‘pegar’ porque a proteínas já estão ligadas aos medicamentos. 
- Anestesia no alveolar inferior em adultos tem que lembrar que forame mandibular muda de acordo com o crescimento. 
· Nervo lingual tem trajetória levemente parabólica a frente do alveolar inferior, e mais medialmente e se afasta aos poucos da mandíbula e entra na língua de baixo para cima, e inerva os 2\3 anteriores da língua (pressão, dor, temperatura) e tem fibras do facial que permite ter sensibilidade especial (gustatória) ele tem um gânglio que é do facial, porque o corda do tímpano além e carregar fibras sensitivas para a língua, ele carrega fibras simpáticas e parassimpáticas para as glândulas submandibulares.
· Nervo bucal sai bastante alto, quase na base do crânio ele sai entre os músculos pterigoideos, desce e cruza a margem anterior do ramo da mandíbula e vai para porção jugal da mucosa oral e gengiva e fundo de vestibulo. A gengiva na região de molar é inervada pelo bucal do mandibular, na região de pré-molar é pelo mentoniano e na região de incisivos é pelo plexo incisivo com contribuição do mentoniano. A parte anterior na mandíbula é mais porosa, permitindo a maior difusão do anestésico (de canino a canino). 
· Ramos musculares que saem no alto, esses músculos são de origem dos arcos branquiais: ventre anterior do digástrico, milo-hóideo, masseter, pterigoideos e gênio-hioide. 
· Gânglio ótico que é do glossofaríngeo.

Outros materiais