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Dermatopatologias 
 
Sistema tegumentar - Histologia 
 
O sistema tegumentar é composto por pele (espessa e delgada/fina) 
e seus anexos (unhas, folículos pilosos, glândulas sebáceas e 
glândulas sudoríparas), a tela subcutânea (hipoderme – tecido 
conjuntivo frouxo e adipócitos) não compõe o tegumento! 
 
Funções: 
• Excreção de íons 
• Barreira protetora 
• Recepção sensorial 
• Manutenção da temperatura corporal 
Epiderme 
 
 
Células: 
• Melanocitos produzem o pigmento da epiderme e estão 
presentes em todas as camadas 
• Células de Merkel são células mecanorreceptoras 
associadas as terminac ̧ões nervosas sensíveis na camada basal 
• Células de Langerhans são apresentadoras de antígeno 
envolvidas na sinalizac ̧ão do sistema imune, na camada 
espinhosa, são a primeira barreira da pele (pode vir a degradar 
invasores via fagocitose). 
• Queratinócitos são células epiteliais altamente 
especializadas, produtoras de queratina, em todas as camas, 
principalmente basal, desenvolvidas para desempenhar a 
separac ̧ão do organismo de seu meio externo 
Especificação das camadas: 
 
A camada lúcida 
A pele grossa é encontrada em regiões plantares, como palma das 
mãos e pés e é mais expeça por ser muito queratinizada. A pele 
grossa possui a camada lúcida: 
• camada delgada de células achatadas translucidas com 
núcleos e organelas digeridos por lisossomos, possui 
filamentos de queratina compactada. 
 
A camada granulosa 
• de 3 a 5 fileiras de células poligonais achatadas, com núcleo 
central e citoplasma com gla ̂ndulas basófilas àquerato-hialina 
- histidina osforilada 
- àgra ̂nulos lamelares para impermeabilizac ̧ão 
 
A camada córnea 
• possui queratinócitos mortos que barram a entrada de 
bactérias e vírus, além de barrar a evaporac ̧ão de água. 
Derme 
 
Camada papilar: 
+ próxima a epiderme 
tecido conjuntivo frouxo 
colágeno tipo I e III e fibras elásticas 
são encontrados vasos sanguíneos e corpúsculos de Meissner 
(receptores táteis) 
 
Camada reticular: 
+ próxima da tela subcutânea 
tecido conjuntivo denso não modelado, com colágeno tipo I 
• Gla ̂ndula sudoríparas: tubo enovelado por onde há 
passagem de secrec ̧ão serosa (suor), presente na pele grossa. 
• Gla ̂ndula sebácea: + mucosa, associada a folículos pilosos, 
onde se localiza um pelo. 
- espinha é um processo inflamatório da gla ̂ndula sebácea 
devido ao entupimento da mesma ao passar pelo folículo. 
 
 
Obs: 
2. lúcida só em pele grossa 
5. concentra melanina 
 
Lesões elementares 
Lesões elementares macroscópicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões elementares microscópicas 
 
Acantose Hiperplasia difusa da epiderme 
Hiperqueratose Hiperplasia da camada córnea 
Acantólise Perda de coesão entre as células epidérmicas 
Espongiose Edema intracelular da camda de Malpighi (epiderme) 
Paraqueratose Queratinização com retenção dos núcleos na camada córnea 
Tumefação/ 
Balonização 
Edema intracelular dos queratinócitos (infecções virais) 
Disqueratose Queratinização prematura e anormal das células abaixo da camada 
granulosa 
Papilomatose Elevacao da superfície por hiperplasia e aumento das papilas 
dérmicas contíguas 
Exocitose Infiltração da epiderme por células inflamatórias 
Lentigo Padrão linear de proliferação de melanócitos na camada basal 
Hipergranulose Hiperplasia da camada granulosa (devido a quantidade de queratina 
anormal) 
Erosão Descontinuidade da pele, perda completa de epiderme expondo 
derme ou tecido subcutâneo 
Vacuolização Formação de vacúolo ou adjacentes às células, relacionado a área das 
células basais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões elementares primárias 
 
Planas: 
Eritrema vasodilatação 
Telangiectasia vasodilatação dos capilares maior que 2mm 
(permanente) 
Púrpura presença de hemácias extravasculares (gera 
petéquias e esquimoses) 
Mancha angiomatosa neovascularização (hemangiomas de pele) 
Mancha anêmica hipogenesia vascular ou vasocontrição intensa 
 
Manchas de pigmento: 
• Leucodermia: ausência (acromia) ou diminuição de 
melanina (hipocromia) 
• Hipercromia: depósito de pigmento 
 
Sólidas: 
• Pápula: < 1 cm, elevada 
• Placa: > 1cm, elevada e plana 
• Goma: apresenta um foco de necrose central 
• Nódulo: infiltrado profundo (derme ou hipoderme), 
persistente, palpável, de 1 - 3 cm 
• Vegetac ̧ão (vegetante): pápula pediculada ou não, crostosa e 
sangrante 
 
Alterações de espessura: 
• Queratose: espessamento da camada córnea 
• Liquenificação: acentuação dos sulcos e coloração da pele 
(pode ser causada pelo ato de coçar, em dermatites atópicas) 
• Esclerose: pele espessa e rígida com coloração brilhante e 
lisa, perda total dos sulcos 
 
Conteúdo líquido: 
• Vesícula: cavidade (< 1 cm) formada na epiderme, elevada e 
circunscrita, ex: catapora 
• Bolha: elevada e circunscrita (>1 cm), pode ser superficial 
(epiderme) ou profunda (entre a derme e epiderme); conteúdo 
seroso. Podem ser flácidas e fugazes (pe ̂nfigo); tensa e 
duradoura (dermatite herpetiforme). Se formadas por 
queimaduras = flictenas 
• Pústulas: semelhante a vesícula com conteúdo purulento 
(séptica= acne; asséptica= psoríase) 
• Abscesso: colec ̧ão de pus localizada na derme e ou tecido 
subcuta ̂neo, pode surgir por foliculite profunda ou presenc ̧a 
de corpos estranhos 
• Cistos epidermóides: cavidade revestida por epitélio com 
conteúdo líquido ou pastos derivados dos anexos cuta ̂neos 
• Hematoma: colec ̧ão de sangue localizada na derme e tecido 
subcuta ̂neo 
Lesões elementares secundárias 
 
Lesões pigmentares que podem se manifestar difusamente ou 
localizadas 
 
• Mácula hipercrômica: nevo juncional, coloração 
acastanhada, juncao dermo-epidérmica 
 
• Nódulo: 
- 1. nevo azul, coloração azulada, melanina na derme 
- 2. queratoacantoma (epidérmico) 
- 3. tofo gotoso (mais profundo) 
1. 2. 3. 
• Máculas avermelhadas: 
- eritrema (localizado) 
- exantema ou eritrodermia (difuso) 
• Pápula – pequena e Placa – grande (xantoma) 
 
• Doenças bolhosas: a bolha subepidérmica é mais tensa, vista 
em epidermólises bolhosas, a bolha intraepidérmica é 
chamada pênfigo. 
 
• Úlcera: perda de tecido com consequente solução de 
continuidade, que pode ser superficial (exulceração) ou 
profunda (ulceração) 
Doenças Neoplásicas 
 
O câncer de pele não melanoma é o mais frequente em todo 
mundo em ambos os sexos, porém com risco de óbito menor em 
relação ao câncer melanoma, com prevalência maior em mulheres 
e acima dos 40 anos. 
 
Os raios UVA são responsáveis pelo envelhecimento (quebra de 
elastina) e pelo câncer de pele (possui efeito acumulativo com 
perda de mecanismos de reparo de DNA ao longo do tempo), já os 
raios UVB são responsáveis pelo processo infamatório após a 
exposição solar em alta taxa. 
Carcinoma basocelular – 75% 
 
• Neoplasia de crescimento lento e raramente metastático 
associado a exposição UV contínua ou relacionado a 
imunossupressão, com cura por excisão (remoção) 
• Temos aumento de risco em indivíduos portadores de 
alterações hereditárias em mecanismos de reparo de DNA 
como Xeroderma pigmentoso 
 
Carcinoma escamocelular – CEC – 20% 
 
• Associado a exposição solar continua, infecções pelo HPV 5 
e 8 (imunossupressão), exposição a carcinógenos químicos, 
arsênicos e hábito de mascar folha do tabaco 
• Apenas 5% dos casos têm metástase para linfonodo regional, 
podendo ser procedido para ceratose actínica 
 
 
 
Doenças Neoplásicas Melanocíticas 
Nevos melanocíticos 
 
• Neoplasias benignas sem caráter de progressão para 
malignidade, podendo ser juncionais ou compostos 
• Apresentam mutação com ganho de função em via de 
sinalização de RAS e BRAF 
 
Nevos Displásicos 
 
• Lesões precursoras de melanomas (50%) 
• Apresentam mutação com perda de função do gene CDKN2A 
(transcriçãopara a p16 e p14) que controla a via das cinases 
CDK 4/6 (meloma) 
• Morfologia microscópica: atipia citológica (núcleos 
hipercromáticos e irregulares) com fibrose na derme 
• Morfologia macroscópica: máculas planas, grandes, 
ligeiramente elevadas de superfície áspera e bordas 
irregulares 
 
Melanoma – 5% 
 
• Possui alto potencial proliferativo e metastático, responsável 
pelo maior índice de mortalidade por câncer de pele, é 
associado a exposição UV esporádica 
• Mutações em vias de sinalização geram ganho de função de 
RAS, BRAF e TERT (promotor de telomerase), gene 
CDKN2A e inibição de PTEN (supressor de via) 
• Morfologia: as células são maiores, com bordas irregulares, 
grandes núcleos, cromatina densa na periferia e nucléolos 
proeminentes, podem apresentar variação de cor e áress 
hipopigmentadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores prognósticos 
 
Um modelo utilizado para predizer a evolução: 
1. Profundidade do tumor (espessura de Breslow) 
2. Número de mitoses 
3. Evidência de regressão do tumor (presumivelmente 
devido a resposta imune do hospedeiro) 
4. Presença e número de linfócitos intratumorais 
5. Sexo (mulheres tem melhor prognóstico) 
6. Localização (extremidade ou parte central do corpo) 
 
Classificação de Clark e Breslow: 
 
Nível de Clark Profundidade da infiltração 
I Confinado a epiderme 
II Na derme papilar 
III Na junção da derme papilar e reticular 
IV Na derme reticular 
V Na gordura subcutânea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dermatopatias inflamatorias 
 
Resposta inflamatória 
 
Lesões agudas 
• Dias ou semanas 
• Neutrófilos, linfócitos, macrófagos 
• Edema, lesão vascular ou subcutânea 
• Infiltrado infamatório polimorfonucleares 
Lesões crônicas 
• Meses a anos 
• Linfócitos, macrófagos, plasmócitos 
• Infiltrado inflamatório mononucleares 
• Edema, fibrose, hiperplasia, atrofia (altera crescimento) 
 
Dermatoses inflamatórias agudas 
Urticária 
 
Características 
• Acomete locais onde há pressão (tronco, extremidades) 
• Degranulação de mastócitos + aumento da permeabilidade 
vascular = vergões (placas edemaciadas e puriginosas) 
 
Patogenia 
• Resulta da liberação induzida por antígeno de mediadores 
vasoativos a partir de mastócitos 
 
Morfologia 
Macroscópica: 
• Pápulas pequenas e pruriginosas a placas edemaciadas 
• Lesões indivisuais – coalescer – configurações anulares, 
lineares ou aceriformes 
Microscópica: 
• Infiltrado perivascular superficial com células mononucleares 
e poucos neutrófilos 
• Fibras colágenas mais espessas edema na derme e vasos 
linfáticos dilatados 
 
 
Quadro clínico 
• Edema + Eritema + Prurido + Pápulas + Placas 
 
Dermatite Eczematosa Aguda 
 
Patogenia 
 
 
 
Morfologia 
• Sino ̂nimo de dermatite espongiótica 
• Lesões papulovesiculares avermelhadas, produzem placas 
sobre-elevadas 
• Acantose e hiperceratose 
• Lesões sujeitas a infecc ̧ão bacteriana - crosta amarelada 
(impetiginizac ̧ão) 
• Espongiose - caracteriza a dermatite eczematosa aguda 
• Edema espac ̧os intercelulares da epiderme separando os 
queratinócitos particurlamente encontrado no estrato 
espinhoso 
 
Dermatite por contato 
• Reação inflamatória da pele causada por produto exógeno 
(causa doença cutânea laboral) geralmente nos pés, mãos e 
couro cabeludo 
• Pápulas, lesões crostosas, liquefação, secura da pele e prurido 
Aguda Subaguda Crônica 
Vermelhidão e edema, 
formação de bolhas, 
coceira intensa 
Vermelhidão e 
pequenas bolhas, 
coceira mediana 
Pele escamativa, escoriações e 
formação de crosa, coceira 
 
Dermatite atópica 
• 20% crianc ̧as e 1 a 2% adultos, costuma ter início em idade 
precoce (história familiar ou pessoal), caso tenha evoluc ̧ão 
cro ̂nica ou recorrente gera prurido intenso 
• Bebês --> erupc ̧ões cuta ̂neas vermelhas, exsudativas e com 
crostas na face, couro cabeludo, mãos, brac ̧os, pés ou pernas 
• Crianc ̧as mais velhas e os adultos --> um ou alguns pontos, 
geralmente nas mãos, brac ̧os, na parte frontal dos cotovelos 
ou atrás dos joelho 
• Fatores desencadeantes: estresse emocional, mudanc ̧as de 
temperatura, umidade, presenc ̧a da bactéria Staphylococcus 
aureus na pele, certas partículas no ar (como ácaros de poeira, 
bolores, pelos de animais), produtos para cuidados da pele 
suor e contato com roupas de tecidos irritantes (lã) 
 
Dermatite foto eczematosa 
• Apresentadas a partir de um alérgeno que necessita ser 
ativado pela luz ultravioleta, agravadas com o sol, lúpus 
eritromatoso 
• Lesões papulovesiculares, eczematosa ou exsudativa que 
ocorre principalmente nas áreas da pele que foram expostas a 
luz 
 
Eritema multiforme 
 
• Reac ̧ão de hipersensibilidade incomum e autolimitada a 
certas infecc ̧ões e medicamentos: 
- fármacos comuns de gerarem reação: penicilina, 
sulfonamidas, barbitúricos, antimaláricos, hidantoínas 
- herpes, micoplasma, histoplasmose, hanseníase, neoplasias 
malignas (carcinomas e linfomas), doenc ̧as vasculares do 
colágeno - lúpus, poliartrite nodosa, dermatomiosite, enxertos 
de pele 
 
Patologia: 
 
 
Morfologia: 
• Leque diversificado de lesões: máculas, pápulas, vesículas, 
bolhas e lesões características que parecem alvos 
• Síndrome de Stevens-Johnson: pele, mucosa oral, 
conjuntivas, uretra, áreas genitais e perianais 
• Outra variante - necrólise epidérmica tóxica 
 
 
Dermatoses inflamatórias crônicas 
Psoríase 
 
• Dermatose inflamatória crônica de base autoimune 
• Afeta pessoas de todas as idades, porem acomete mais idosos, 
15% associado a artrite, afeta pele e articulações 
• Prurido, ardência, descamação 
• Fatores desencadeantes: queimaduras solares, piercing, 
tatuagem, produtos químicos, influência genética, HIV... 
 
Patogenia 
 
 
Fenômeno de Koebner 
• Aparece quando um paciente diagnosticado com doenças de 
pele crônica sofre um trauma em região de pele sadia, 
principalmente cotovelos, joelhos e couro cabeludo 
 
Morfologia 
Macroscópica 
• Placas bem delimitadas de coloração rósea e salmão cobertas 
por escamas lamelares prateadas (branco-prateadas, lesões 
típicas), eritrodermia 
• Psoríase de couro cabeludo + Psoriase ungueal (unha 
descoloração amarelo-amarronzada/ onicólise) 
Microscópica 
• Acantose, Hiperceratose, Paraqueratose 
• Sinal do orvalho sangrento ou sinal de Auspitz 
• Raspagem da camada córnea com paraceratose da origem a 
escamas que lembram cera de vela (sinal de vela) 
 
Psoríase Pustulosa 
• Disseminação eritromatosa escura 
• Manchas com pústulas estéreis que se unem para formar 
grandes lagos de pus 
• As lesões de pele podem progredir rapidamente e a doença é 
potencialmente fatal 
 
 
Dermatite Seborreica 
 
• Inflamação da epiderme com alta densidade em glândulas 
sebáceas 
 
Morfologia 
Macroscópica 
• Pápulas e máculas com base eritematosa amarelada, extensas 
escamas e crostas, com prurido 
Microscópica 
• Lesões espongótics e acantóticas 
• Focos de paraquematose, neutrófilos, liquido seroso, 
espongiose, infiltrado inflamatório de linfócitos e neutrófilos 
Líquen plano 
 
• Doença inflamatória crônica imuno-mediada 
• Autolimitado (resolvido espontaneamente 1 a 2 anos após o 
inicio) 
 
Morfologia 
• Lesões se distribuem de forma simétrica, preferencialmente 
nas superfícies flexoras dos antebraços, perna, tronco, glande 
do pênis e mucosa vaginal e oral 
 
Doenças inflamatórias Bolhosas 
Pênfigo 
 
• Causada por autoanticorpos, resulta na dissolução das 
ligações intercelulares dentro da epiderme e do epitélio da 
mucosa, possui diversas variantes, sendo as mais comuns 
pênfigo vulgar (bolhas suprabasal) e pênfigo foliáceo, 
(bolhas subcórneas) é mais prevalente da 4ª a 6ª década de 
vida. 
• Presença de desmossomos e hemidesmossomos que garantem 
respectivamente adesão celular e ligação da célula a matriz 
extracelular MEC (proteínastransmembrana – integrinas) 
 
Pênfigo vulgar 
• Autoanticorpo desmogleína 1 e 3 – bolha suprabasal 
• Lesões primarias: vesículas e bolhas que se rompem, erosões 
sero crostosas, úlceras orais persistentes (antes do 
comprometimento cutâneo) 
o Pênfigo Vegetante: 
- variante do pênfigo vulgar 
- não manifesta bolhas, mas sim placas vegetantes 
grandes e úmidas e verrucosas formando pústulas 
sobre virilha, axila e superfícies flexoras 
 
Pênfigo foliáceo 
• Autoanticorpos dermogleína 1 – bolhas sub córneas 
• Forma benigna endêmica no brasil 
• Morfologia 
- macroscópica: áreas de eritrema e crostas, erosões 
superficiais (gera prurido e sensação de queimação), acomete 
couro cabeludo, face, tórax e costas 
- microscópicas: acantólise sub córnea superficial e 
disqueratose 
o Pênfigo eritematoso 
- derivação do foliáceo 
- forma localizada menos grave que acomete área 
malar da face 
 
Pênfigo Paraneoplásico 
• Raro – bolhas intradérmicas 
• Ocorrência concominante de neoplasia sistêmica oculta ou 
confirmada – Linfoma de Não Hodgking 
• Deposição de IgG e complementos nos espaços intercelulares 
epidérmicos, diagnostico por imunofluorescência 
 
Pênfigo Bolhoso 
• Autoanticorpo BPAG2 – bolhas em camada lúcida -
hemidesmossomos 
• Placas de urticária e prurido intenso (neutrófilos e eosinófilos 
geram infamação), bolhas tensas de líquido claro de 2 a 8 cm 
de diâmetro que não se rompem facilmente, bolhas 
subepidérmicas não acantolíticas, edema dérmico superficial, 
vacuolização da camada basal 
Dermatite herpetiforme 
• Urticária e vesículas agrupadas – pruriginosas 
• Mais prevalente em homens da 3ª a 4ª década, pode ser 
associada a doença celíaca e IgA contra gliadina (glúten) 
• Os anticospos reagem contra um componente das fibrilas de 
ancoragem que fixam a membrana basal epidérmica a derme 
resultando na formação de bolha subepidérmica 
 
Morfologia 
• Lesões bilaterais, simétricas e agrupadas - joelhos, cotovelos, 
nádegas, superior das costas 
• Acúmulo de fibrina e neutrófilos nas extremidades das papilas 
dérmicas - pequenos microabcessos 
• Imunofluorescência : depósitos granulares descontinuados de 
IgA nas papilas dérmicas

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