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O Salto - História aplicada à redação

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1º e-book do podcast “Salte no Ar”
HISTÓRIA 
APLICADA À 
REDAÇÃO
http://osalto.com.br/
Apresentação ........................................................................................3
Quem somos nós ................................................................................5
Grandes invenções da história ........................................................8
Políticas públicas ...............................................................................21
Como aplicar tudo isso na redação do ENEM?....................... 34
Redação-Modelo .............................................................................. 38
Contatos .............................................................................................. 45
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Apresentação
Apre
senta
ção
BEM-VINDO AO PRIMEIRO E-BOOK 
DO NOSSO PODCAST!
Neste material, vamos falar dos inventos que mudaram 
completamente o rumo da nossa história e das políticas 
públicas que, mesmo implantadas há anos, impactam as 
nossas vidas até hoje. Além disso, trouxemos uma lista 
com mais de 10 possíveis temas de redação em que 
você pode aplicar os repertórios aprendidos. Quer mais? 
Então, encerre a sua leitura com uma redação-modelo 
maravilhosa que nossa teachtuber, Amanda Kimie, 
preparou pra você. Bora saltar juntos!
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Apresentação
VOCÊ JÁ CONHECE O 
PODCAST DO SALTO?
No início do ano, inauguramos o 
podcast “Salte no Ar”, que trabalha a 
interdisciplinaridade aplicada à redação do 
ENEM. Já falamos dos nossos repertórios 
de infância, de temas de redação nos 
filmes indicados ao oscar 2020 e, no 
terceiro e no quarto episódio, contamos 
com a presença especial da professora 
de história e amiga, Fernanda Barbosa. Os 
temas envolvem as grandes invenções da 
história e as políticas públicas implantadas 
ao longo do Brasil republicano.
Não deixe de conferir esse material de 
primeiríssima qualidade que, além de tudo, 
é gratuito! Nosso podcast é filmado para que 
você possa assistir pelo Youtube. Além disso, 
você pode nos ouvir no Spotfy.
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Quem somos nós?
Quem 
somos 
nós?
Aline 
Layoun
Fernanda 
Barbosa
Amanda 
Kimie
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Quem somos nós?
AMANDA KIMIE 
Amanda é formada em Letras pela UFMG. Já trabalhou 
com correção de textos, monitorias individualizadas e, 
atualmente, leciona como professora de redação em seu 
próprio cursinho pré-ENEM, a Salinha Contexto. Amanda 
sempre acreditou que o próprio conhecimento do aluno 
deve ser explorado em sala de aula, desmistificando a ideia 
de que só referências formais são válidas nas redações de 
vestibular. Não é à toa que ela ensina aos alunos como tirar 
1.000 na redação do ENEM utilizando repertórios pops de 
todos os tipos. Você vai amar estudar com as dicas dela!
ALINE LAYOUN 
Aline é redatora publicitária, roteirista e coidealizadora 
da plataforma de ensino @osalto. Ela adora literatura, 
bossa nova, programa de culinária e é a loka dos gatos. 
Além disso, Aline saca tudo de língua portuguesa, 
escreve redações-modelo e comanda o quadro Salte 
em 1 minuto na plataforma. Quer mais? Então, não 
deixe de acompanhar as enquetes que ela faz pelo 
instagram. Lá, você vai aprender um monte de coisas 
para dar um show na redação do ENEM, e na vida! 
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Quem somos nós?
FERNANDA BARBOSA 
Fernanda Barbosa é formada 
em História pela UFMG e 
tem o seu próprio cursinho 
em Belo Horizonte, a Salinha 
Revolução. Além do ensino 
pré-vestibular, ela é famosa 
pelos aulões conjugados com 
outros professores, em que 
mostra como a História anda 
conjugada com as demais 
disciplinas. Fê, como gostamos 
de chamá-la, é fã número 
1 da interdisciplinaridade, é 
mãe dos pugs Frodo e Amora, 
detesta tomar injeção (mas 
não foge da vacina), tem 
o mapa-mundi tatuado no 
braço e a história no coração. 
Simplesmente, não tem como 
não se apaixonar por ela.
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Grandes Invenções da História
Grandes 
invenções 
da história
Ao longo da história da humanidade, homens e mulheres 
desenvolveram uma série de inovações que facilitaram 
o cotidiano ou que geraram algum tipo de progresso – 
nos mais diversos sentidos que essa palavra pode ter. O 
domínio do fogo, a agricultura, os sistemas de irrigação, 
os instrumentos de metal, a pólvora, a filosofia, as armas 
químicas... São infinitos os exemplos que a gente pode dar.
No entanto, algumas dessas invenções não foram 
só inovadoras mas, também, revolucionárias! Aqui, 
falaremos de duas delas: a imprensa e a indústria.
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Grandes Invenções da História
A INVENÇÃO DA PRENSA
No século XV, ocorreu o que é considerado por muitos 
a maior invenção do segundo milênio da nossa era: o 
surgimento da Imprensa. Ao criar a prensa, Johannes 
Gutenberg, um comerciante nascido no Sacro Império 
Romano-Germânico, iniciou uma verdadeira revolução, 
mudando completamente o paradigma relacionado à 
forma de se disseminar conhecimento no mundo.
Antes da criação da prensa, na Europa Ocidental, os livros 
eram predominantemente produzidos manualmente pelos 
monges copistas, ou seja: era superdemorado e supercaro. 
Além disso, como era uma produção vinculada à Igreja 
Católica, os livros eram escritos em latim – o problema 
disso é: a população comum não falava latim, e sim 
línguas vernáculas (português, inglês, espanhol, francês, 
alemão...). Resumindo: o acesso ao livro era muito, muito, 
mas muiiito restrito! Vale lembrar que, nesse período, a 
produção de conhecimento como um todo era controlada 
pela Igreja Católica. Só pra você ter uma ideia, até as 
universidades foram criadas por essa instituição.
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Grandes Invenções da História
Desse modo, a invenção de Gutenberg chegou para 
revolucionar o mundo, transformando o processo de 
produção de livros em algo mecânico. Basicamente, o 
que ele criou foi um carimbão. Ele usava uma prensa 
de madeira, tinta a óleo e pronto: produzia-se livros 
muito mais rapidamente. Assim, os livros se tornaram 
mais baratos. Além disso, começaram a ser escritos em 
línguas comuns e eram fisicamente menores, o que 
facilitava o transporte. Com isso, rolou uma mudança 
radical na forma de se disseminar informações, já 
que o conhecimento começou a se espalhar mais 
rapidamente e de forma mais abrangente.
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Grandes Invenções da História
A questão é que a prensa 
não foi apenas uma 
revolução em si mesma. 
Graças a ela, foi possível 
que outras e inúmeras 
revoluções acontecessem, 
como o Renascimento, a 
Revolução Científica e a 
Reforma Protestante. 
Só pra você ter uma 
ideia da força dessa 
invenção, muitos 
outros reformadores 
surgiram antes 
do Lutero. 
A bíblia, por exemplo, já 
tinha sido traduzida várias 
vezes, inclusive por um 
teólogo inglês chamado 
John Wycliffe.
Isso rolou na Inglaterra 
do século XIV e esse tal 
de John inspirou muitos 
reformadores do século 
XVI. Daí você nos pergunta: 
“como é que eu nunca ouvi 
falar desse cara?” O que 
acontece é que nenhuma 
dessas pessoas teve o 
mesmo privilégio que 
Lutero, que já contou com 
meios muito modernos 
para disseminar suas ideias. 
A prensa de Gutenberg 
e, consequentemente, a 
Imprensa que surge a partir 
dela, foram fundamentais 
para a propagação das 
ideias revolucionárias que 
surgiram na Europa pós 
século XV. 
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Grandes Invenções da História
REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS
A PrimeiraRevolução Industrial ocorreu na 
Inglaterra, na segunda metade do século 
XVIII, e, na França, no início do XIX (durante 
a Era Napoleônica). Para compreender 
melhor esse período tão importante da nossa 
história, vamos começar falando sobre três 
das principais mudanças causadas por ele?
1. Transição da força motriz humana/animal 
(que é inconstante) para a força motriz 
mecânica (que trabalha ininterruptamente, 
se necessário);
2. Deslocamento do eixo populacional do 
meio rural para o meio urbano;
3. A lógica de poder deixou de estar 
baseada na posse da terra e passou a ser 
representada pela riqueza monetária.
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Grandes Invenções da História
Para continuar, precisamos, também, compreender os 
motivos que levaram a Inglaterra a ser pioneira!
 ʝ Lei dos cercamento: gentry (nobreza aburguesada) e 
burguesia expulsaram os camponeses e cercaram terrenos, 
que passaram a ser utilizados para criação de ovelhas. Com 
isso, houve aumento da disponibilidade de matéria-prima (lã) 
e de mão de obra (devido ao êxodo rural);
 ʝ Atos de navegação (1651): política de Oliver Cromwell que 
incentivou o consumo de mercadorias internas;
 ʝ Revolução gloriosa (1689): consolidou a burguesia no poder 
ao encerrar o absolutismo na Inglaterra. Consequentemente, 
ela contribuiu para acentuar a acumulação de capital e para 
direcionar os investimentos para o setor industrial;
 ʝ Geografia insular: o fato de a Inglaterra ser uma ilha facilitou 
o escoamento das mercadorias produzidas;
 ʝ Grandes reservas de carvão mineral: alta disponibilidade de 
matriz energética.
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Grandes Invenções da História
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SALTE MAIS ALTO!
A principal inovação tecnológica da Primeira 
Revolução Industrial foi a máquina a vapor que, ao 
substituir a inconstância da tração humana/animal, 
aumentou consideravelmente a produção. Além 
disso, ela não foi aplicada apenas na máquina 
de tear, mas também em locomotivas e navios, 
acelerando o escoamento de mercadorias.
Para além de todas essas questões mais técnicas, 
precisamos sempre nos lembrar que a Revolução 
Industrial teve consequências muito profundas 
em diversos aspectos socioeconômicos. Vamos 
conversar sobre algumas delas?
Máquina 
a vapor
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Grandes Invenções da História
A RELAÇÃO ENTRE 
CAPITAL E TRABALHO
O período anterior à Revolução Industrial, em 
quesitos econômicos, resumia-se a uma transição 
entre o feudalismo e o capitalismo. Por mais que 
as manufaturas já existissem, a grande maioria da 
produção estava em meios familiares. Isso significa 
que o ritmo do trabalho era definido pela mesma 
pessoa que o realizava, que era também quem 
cuidava do capital relacionado aos produtos.
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Grandes Invenções da História
Com a ascensão das fábricas, no entanto, há 
uma separação entre o capital e o trabalho. 
Nesse momento, os burgueses ascendem à 
condição de patrões e, ao mesmo tempo, 
surge uma nova classe: o proletariado. Essa 
divisão faz com que a força de trabalho já não 
seja a mesma que recebe e utiliza o capital. 
Assim, a burguesia passa a ditar o ritmo de 
trabalho do proletariado que, apesar de ser 
o responsável pela produção, fica com a 
minoria dos lucros.
Nessa época, os salários pagos ao 
proletariado eram baixíssimos, mas o medo 
do desemprego ditava as regras. Devido 
à existência do exército de trabalhadores 
de reserva, qualquer reclamação, por 
menor que fosse, poderia resultar em uma 
demissão. Afinal, havia um grande número de 
desempregados disponíveis para assumir o 
posto de quem não estivesse disposto a aceitar 
as normas impostas pelos donos das fábricas.
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Grandes Invenções da História
A NOVA VISÃO DO TEMPO E A 
MUDANÇA DO RITMO DE VIDA
Anteriormente à Revolução Industrial, o tempo 
era ditado pela própria natureza: o nascer e o pôr 
do sol, as fases da lua e as estações do ano. Com 
a nova necessidade de se produzir cada vez mais, 
há a disseminação de um importante elemento: o 
relógio mecânico, que estava presente em todas 
as partes das fábricas para marcar os horários de 
entrada e saída dos funcionários e garantir que 
nenhum segundo fosse desperdiçado.
Nesse momento, o proletariado chegava a 
trabalhar de 16 a 18 horas por dia, sem direito 
a fins de semana, e havia exploração da mão 
de obra feminina e infantil. Essas mudanças 
tão radicais no ritmo de trabalho afetaram 
diretamente o ritmo de vida fora das fábricas. 
Afinal, com tanto tempo de trabalho, não 
sobrava tempo para o lazer, para a família e 
para assuntos pessoais de maneira geral.
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Grandes Invenções da História
O trabalho árduo de homens, 
mulheres e crianças gerou uma 
enorme desestruturação da instituição 
familiar típica da época. Isso ocorreu 
porque as mulheres já não estavam 
mais em casa o tempo todo para 
realizar as tarefas domésticas que lhes 
eram destinadas.
Assim, podemos entender que o 
ritmo frenético e estressante que 
vivemos hoje em nosso cotidiano 
vem diretamente das transformações 
causadas pela Revolução Industrial. 
Afinal, foi a partir desse momento que 
o homem deixou de decidir sobre 
o seu próprio tempo de trabalho e, 
principalmente, que todo o lucro 
gerado pelo seu rendimento deixou 
de vir diretamente para suas mãos.
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Grandes Invenções da História
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
E A CRIMINALIDADE
Como já foi dito anteriormente, um dos fatores 
determinantes da Revolução Industrial foi a Política dos 
Cercamentos, que gerou um significativo êxodo rural e 
uma urbanização forçada nos entornos da fábrica. 
Entretanto, justamente por terem sido construídas de 
maneira compulsória, as cidades não tinham estrutura 
para comportar todos aqueles que vieram.
Dessa forma, houve o surgimento de uma significativa 
população moradora de rua e de índices de 
criminalidade altíssimos, já que cometer roubos, furtos 
e assaltos passou a ser a única maneira que muita gente 
encontrou para conseguir o básico para sobreviver.
É interessante observar como essa realidade imposta pela 
Revolução Industrial perdura até hoje: a desigualdade 
social existente entre aqueles que possuem tudo e aqueles 
que não possuem nada leva muitas pessoas a cometerem 
crimes para conseguirem o sustento de sua família.
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Grandes Invenções da História
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
E A OBESIDADE
Anteriormente à Revolução Industrial, os alimentos 
consumidos pela população eram advindos ou da produção 
de subsistência, ou das trocas entre produtores. Entretanto, 
a partir da urbanização, o tempo restante não era mais 
suficiente para se produzir o que era necessário.
Somado a isso, havia a necessidade de vender por parte dos 
burgueses, que passaram a investir não apenas na indústria 
têxtil, mas também na indústria alimentícia. Surgiram então, 
produtos químicos que auxiliavam a conservação dos 
alimentos, mas que não eram benéficos à saúde das pessoas.
O combo vida corrida + alimentos industrializados abriu 
portas para diversos problemas, sendo o principal deles a 
obesidade. Essa doença, fruto do período da Revolução 
Industrial, acomete grande parte da população até hoje e 
está cada vez mais difícil de se reverter. Afinal, o ritmo de 
vida das pessoas é muito mais intenso e a demanda por 
alimentos industrializados aumenta exponencialmente.
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Políticas públicas
Políticas 
públicas
Agora, vamos falar um pouco das políticas 
públicas? Ao longo da nossa história 
republicana do Brasil, muitas ações 
importantes foram colocadas em prática e 
impactam as nossas vidas até hoje. Bora 
conhecer um pouco mais sobre elas?
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Políticas públicas
REVOLTA DA VACINA
Ocorrida durante o mandato do presidente 
Rodrigues Alves, a Revolta da Vacina foi um 
movimento inserido no inicinho da PrimeiraRepública, período que também chamamos 
de Belle Époque brasileira. Nessa época, 
ocorreu a modernização do Rio de Janeiro 
(e do Brasil como um todo). O objetivo era 
buscar, por meio da Campanha Higienista 
liderada pelo médico sanitarista Oswaldo 
Cruz, tornar a capital brasileira mais próxima 
das cidades europeias. A oligarquia cafeeira 
acreditava que a situação higiênica precária 
do Rio afastava os investimentos na região.
Nessa época, a cidade de Belo Horizonte 
também começou a ser construída, inspirada 
em grandes centros urbanos, como Paris. 
A capital de Minas Gerais é considerada a 
primeira cidade planejada da história do país 
e foi inaugurada no ano de 1897.
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Políticas públicas
AS CAUSAS DO MOVIMENTO
A Campanha Higienista atingiu, principalmente, 
a população mais pobre que, até então, era 
predominantemente formada por negros e pardos. 
Trata-se de um contexto no qual a ciência se 
desenvolvia em torno de conceitos como darwinismo 
social (ideia de que os brancos eram evolutivamente 
superiores aos negros) e eugenia (prática de “purificar” 
uma determinada sociedade que, no caso brasileiro, 
ocorreu através do branqueamento da população). 
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Políticas públicas
Nesse sentido, não era 
possível permitir que as 
classes mais marginalizadas 
morassem nos centros 
urbanos. Afinal, o objetivo 
era que o Rio de Janeiro se 
tornasse uma nova Paris. 
O povo era 
diretamente 
associado à 
proliferação 
de doenças e à 
ausência de beleza 
da arquitetura 
da capital.
Tudo começou com um 
movimento chamado 
“Bota-abaixo”, em que 
o governo realizava a 
destruição de cortiços.
Tal ação acabou deixando 
uma quantidade enorme 
de pessoas sem moradia, 
provocando o processo 
de favelização da cidade. 
Afinal, uma grande 
parcela da população foi 
impossibilitada de viver 
nos centros urbanos e se 
deslocou para os morros.
Em seguida, ocorreram as 
chamadas “brigadas mata-
mosquitos”, na tentativa 
de conter o avanço da 
febre amarela. Porém, a 
campanha foi bastante 
violenta, pois as casas 
eram invadidas para que se 
realizasse a “desinfecção”. 
Além das inúmeras 
internações compulsórias. 
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Políticas públicas
Assim, na tentativa de conter o avanço da peste bubônica, 
o governo incentivou uma campanha de caça aos ratos, 
na qual a população, ao entregar um rato morto, recebia 
uma quantia em dinheiro como recompensa. Deu certo? 
Não, né! Afinal, pra tirar vantagem, muitos brasileiros 
começaram a criar ratos só pra receber a recompensa e 
acabaram sendo descobertos. BR é BR, né? 
No fim, com o 
desenrolar dos 
fatos, houve uma 
grande revolta da 
população que, 
devido à falta de 
informação, não 
acreditava na 
possibilidade de 
que seres invisíveis 
aos olhos fossem capazes de causar moléstias tão grandes. 
Pra completar, foi aprovada em 31 de outubro de 1904 uma 
lei que tornava a vacinação contra a varíola obrigatória. 
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Políticas públicas
A partir dessa data, as casas mais uma vez 
foram invadidas por agentes sanitários, 
que aplicavam a vacina de forma forçosa, 
causando ainda mais revolta na população.
Vale ressaltar que não houve nenhum 
tipo de preocupação do governo em 
informar a população sobre o que estava 
acontecendo e sobre os procedimentos 
que seriam feitos. Dessa forma, obviamente, 
as pessoas iriam reagir, uma vez que tinham 
sua privacidade e sua intimidade violadas.
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Políticas públicas
O DESENROLAR DO MOVIMENTO
Após essa série de fatores que, gradualmente, fizeram 
crescer o sentimento de revolta da população contra 
o governo, o movimento eclodiu. Entre os dias 10 e 18 
de novembro, a cidade do Rio de Janeiro presenciou 
a que foi chamada pela imprensa de “a mais terrível 
das revoltas populares da república”. Cerca de 3 
mil revoltosos arrancaram calçamentos, tombaram 
bondes, destruíram trilhos, entre outros atos de 
vandalismo. Um cenário verdadeiramente avassalador 
se instaurou na capital federal. 
Durante os confrontos, a lei da vacinação 
obrigatória foi revogada, mas isso não 
parou os revoltosos, já que o comprovante 
de vacinação continuou sendo exigido para trabalho, 
viagens, casamentos, etc... Como foi que tudo acabou 
então? Do mesmo jeito que acabaram todas as 
revoltas populares da nossa história. O movimento foi 
sufocado e foram empreendidas as modernizações 
desejadas no Rio de Janeiro.
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Políticas públicas
OS EFEITOS DO MOVIMENTO
Apesar de toda a problematização em torno da postura do 
governo nessa Campanha Higienista, é preciso ressaltar que, 
após as ações de Oswaldo Cruz, o número de casos de 
varíola caiu drasticamente, aproximando-se de zero. Desde 
1980, a varíola é considerada erradicada em todo o mundo.
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Políticas públicas
JK E O RODOVIARISMO
Bora fazer mais um salto temporal? Agora, vamos 
pro governo JK, considerado um dos grandes 
presidentes da nossa história. 
Sobre Juscelino Kubitschek: 
JK nasceu em Diamantina em 1902, 
mudou-se pra BH e se formou em Medicina 
na UFMG. Especializou-se em urologia em 
Paris (chique, né?). Ele ingressou na PM como 
médico e chegou a trabalhar na Revolução 
Constitucionalista de 1932. Com o passar do 
tempo, acabou se aproximando de alguns 
políticos e, aos poucos, foi entrando nesse meio. 
Na década de 30, Juscelino se tornou deputado 
federal, mas o mandato foi cassado no Estado 
Novo. Depois disso, foi prefeito de BH e iniciou 
a construção do complexo da Pampulha. Logo, 
se tornou governador de Minas Gerais, até 
que, em 1956, foi eleito presidente do Brasil.
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Políticas públicas
O contexto do governo do 
JK era muito complexo. 
Enquanto a Guerra Fria 
rolava, os Estados Unidos 
pressionavam, exigindo 
uma postura mais decisiva 
dos presidentes brasileiros 
do período. Nesse sentido, 
JK tinha uma postura muito 
mais progressista do que 
Getúlio Vargas. Enquanto 
Getúlio procurou investir 
na criação de indústrias 
estatais, JK abriu o nosso 
mercado para a entrada de 
indústrias estrangeiras – em 
sua maioria, americanas.
O governo de Juscelino 
Kubitschek (1956 a 
1960) trouxe inúmeras 
novidades para o país. 
A base de todas elas foi o 
projeto desenvolvimentista 
de integração nacional, que 
teve impactos nas atividades 
econômicas, comerciais e 
territoriais. É por isso que 
surgiu aquela clássica ideia 
de JK, que dizia que o Brasil 
cresceria 50 anos em 5. Seu 
plano de governo consistia 
em trazer para o país uma 
série de inovações que 
antes dele nunca estiveram 
nas prioridades dos nossos 
presidentes.
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31
Políticas públicas
O primeiro passo que JK deu foi transferir a capital nacional 
para o centro-oeste. Para ele, essa decisão reforçaria a ideia 
da integração, fazendo com que o centro político do país 
não estivesse mais no litoral, e sim no (literal) centro do país, 
como ponto de conexão de todas as regiões.
Entretanto, não foi apenas isso que marcou o governo 
de Juscelino. Durante o processo de modernização da 
economia, ele se envolveu ao máximo com a promoção 
da indústria automobilística, demonstrando o quanto 
o capital internacional estava se expandindo no Brasil. A 
opção pelo rodoviarismo, no entanto, acabou promovendo 
o sucateamento de outros modais de transporte.
Em suma, JK foi o presidente que mais 
defendeu e investiu em estradas. 
Para ele, a existência de uma malha rodoviária atrairia 
as indústrias automobilísticas para o Brasil e ampliaria a 
existência do capital externo no país. No entanto, uma de 
suas principais consequências foi o baixo investimento na 
infraestrutura de portos e ferrovias.
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32
Políticas públicas
O QUE PODERIA SER DIFERENTE SE JK NÃO 
TIVESSE OPTADO PELO RODOVIARISMO?
A resposta é que, provavelmente,estaríamos 
trabalhando mais por meio de ferrovias e hidrovias. 
Talvez você não saiba, mas o modal rodoviário 
é um dos mais caros e com maiores índices de 
desperdício do mundo. Possuímos um litoral 
enorme, a imensa maioria da nossa população vive a 
até 200 km da costa e temos uma infinidade de rios 
navegáveis. Por que não utilizar hidrovias? E por que 
não utilizar as ferrovias? Só pra você ter uma ideia, 
os trens possuem um índice de acidentes muito 
menor do que os caminhões.
Para perceber a disparidade entre os modais, você só 
precisa saber que, enquanto um caminhão transporta 
30 toneladas de carga, um trem transporta 125 
toneladas com o mesmo custo. Já as hidrovias podem 
transportar até 575 toneladas pelo mesmo valor. Quer 
mais? Então, saiba que as ferrovias e hidrovias também 
causam muitos menos danos ao meio ambiente.
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Políticas públicas
E COMO ESSA POLÍTICA DO JK NOS AFETA HOJE?
Ao atrair as indústrias automobilísticas para o Brasil, 
JK também teve que investir em propagandas que 
incentivassem a compra de carros. Até então, os automóveis 
ainda eram uma novidade para a população brasileira. 
Foram as propagandas que fizeram com que, a longo prazo, 
o carro se tornasse sinal de status dentro da sociedade. 
A história culminou no que vemos hoje: uma infinidade 
de carros que causam quilômetros e mais quilômetros de 
congestionamento, atrapalhando o cotidiano das pessoas e 
diminuindo a nossa qualidade de vida.
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Como aplicar tudo isso na redação do ENEM?
Como 
aplicar 
tudo 
isso na 
redação 
do 
ENEM?
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Como aplicar tudo isso na redação do ENEM?
Fatos e períodos históricos são, para o Enem, um tipo de 
repertório sociocultural, ou seja, uma área do conhecimento 
legitimada. O repertório é uma exigência da competência II, 
que pode ajudar você a dar um salto na nota final. Não vamos 
deixar essa possibilidade escapar, né? Também é importante 
você saber que, as áreas do conhecimento, inclusive a história, 
funcionam como uma forma de fundamentar, comprovar e 
contextualizar a argumentação. Mas, pra isso dar certo, vale 
saber que apenas usar o repertório não é argumentação. 
Qualquer fato – seja ele histórico, filosófico, jornalístico, etc – 
exige uma interpretação em relação à temática e um juízo de 
valor. Só assim ele poderá ser valorado dentro do texto.
SALTE MAIS ALTO!
Seu repertório histórico deve ser bem relacionado ao 
presente. Pense que os temas trabalhados pela prova 
e os seus argumentos envolvem questões atuais e, 
por isso, a história deve contribuir para a intenção 
argumentativa. Nada de ficar preso no tempo, hein? 
Saia da história e salte para o cenário contemporâneo!
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Como aplicar tudo isso na redação do ENEM?
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Possíveis temas de redação:
• Adequação do jovem ao futuro 
do mercado de trabalho
• A rotina exaustiva do trabalhador 
brasileiro
• A obesidade como um problema 
de saúde brasileiro
• Criminalidade urbana em destaque
REVOLTA DA VACINA
Possíveis temas de redação:
• O impacto das notícias falsas na 
área da saúde
• O desconhecimento da população 
sobre a saúde
• O cenário contemporâneo da 
vacinação no Brasil
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Como aplicar tudo isso na redação do ENEM?
JK E O RODOVIARISMO
Possíveis temas de redação:
• O cenário da mobilidade urbana 
no Brasil do século XXI
• O trânsito caótico das metrópoles 
brasileiras
• O alto número de acidentes com 
motociclistas nas vias brasileiras
• O efeito das propagandas nos 
hábitos populacionais
INVENÇÃO DA PRENSA
Possíveis temas de redação:
• A tecnologia como instrumento 
da educação
• O fenômeno das notícias falsas no 
Brasil contemporâneo
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modelo
Dentre os temas sugeridos, escolhemos um para 
produzir a nossa redação-modelo: o impacto 
das notícias falsas na área da saúde brasileira. 
Leia os textos motivadores, siga as instruções e 
tente fazer a sua própria redação utilizando os 
repertórios que acabou de aprender.
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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
 1. O rascunho da redação deve ser feito no 
 espaço apropriado.
 2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na 
 folha própria, em até 30 linhas.
 3. A redação que apresentar cópia dostextos da 
 Proposta de Redação ou do Caderno de 
 Questões terá o número de linhas copiadas 
 desconsideradas para efeito de correção.
 4. Receberá nota zero, em qualquer das situações 
 expressas a seguir, a redação que:
 4.1 tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo 
 considerada “texto insuficiente” 
 4.2 fugir ao tema ou que não atender ao tipo 
 dissertativo-argumentativo 
 4.3 apresentar partes do texto deliberadamente 
 desconectadas do tema proposto.
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TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I [Disponível aqui]
As fake news, como o boato de que uma receita natural 
poderia garantir proteção contra a febre amarela, podem ter 
influenciado as metas de vacinação no Brasil. Essa é a opinião 
da epidemiologista franco-americana Laurence Cibrelus, chefe 
da estratégia de combate à doença dentro da Organização 
Mundial da Saúde (OMS). 
De acordo com a técnica da OMS, o ideal seria que atualmente 
cerca de 80% da população brasileira estivesse vacinada. 
O número, contudo, está em torno de 55%. Segundo a 
epidemiologista, as fake news podem ser um dos fatores que 
influenciaram essa meta. 
TEXTO II [Disponível aqui]
Vendida como cura milagrosa para autismo, ‘MMS’ gera 
alerta entre pais e governo. Mães criam rede de alerta sobre 
riscos do alvejante vendido como cura.
Uma substância usada em produtos de limpeza como alvejante, 
conhecida como MMS (sigla em inglês para “solução mineral 
milagrosa”), tem sido vendida e indicada, de forma enganosa, 
como cura do autismo à revelia das autoridades sanitárias, de 
entidades médicas e de alertas internacionais sobre seus riscos. 
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https://g1.globo.com/bemestar/noticia/fake-news-tiveram-influencia-na-vacinacao-contra-a-febre-amarela-no-brasil-diz-chefe-da-oms.ghtml
https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/05/vendida-como-cura-milagrosa-para-autismo-mms-gera-alerta-entre-pais-e-governo.shtml
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Sites como o Mercado Livre, vídeos nas redes sociais 
e grupos no WhatsApp atrelam o dióxido de cloro a 
promessas de supostas curas para ludibriar pais que estão 
desesperados para ajudar seus filhos. Em muitos casos, 
as mães são apontadas como culpadas pelo transtorno – 
que não tem cura – como estratégia de venda. 
Para ajudar a conter a disseminação de notícias falsas 
a respeito do autismo e da MMS, um grupo de mães de 
filhos com autismo se organizou para denunciar vendas 
irregulares, livros e vídeos com informações falaciosas 
e também orientar outros pais que já caíram ou ainda 
podem cair no conto da MMS.
TEXTO III [Disponível aqui]
Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da 
Saúde, de forma inovadora, está disponibilizando um número 
de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale 
destacar que o canal não será um SAC ou tira dúvidas dos 
usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações 
virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas 
oficialmente se são verdade ou mentira. 
Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens 
com imagens ou textos que tenha recebido nas redes 
sociais para confirmar se a informação procede, antes de 
continuar compartilhando. O número é (61)99289-4640.
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http://saude.gov.br/fakenews
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PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e 
com base nos conhecimentos construídos 
ao longo da sua formação, redija um texto 
dissertativo-argumentativo em modalidade 
escrita formal da língua portuguesasobre 
o tema O impacto das notícias falsas 
na área da saúde brasileira. Apresente 
propostas de ações que respeitem os direitos 
humanos. Selecione, organize e relacione 
coerentemente argumentos e fatos para 
defesa de seu ponto de vista.
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EXEMPLO DE TEXTO
O impacto das notícias falsas 
na saúde brasileira
Em 1904, eclodiu a Revolta da Vacina, um motim popular que 
ocorreu, entre outras causas, devido à falta de informação da 
sociedade da época em relação ao método da vacina e devido 
também às consequentes notícias falsas que surgiram a partir 
disso. Infelizmente, o cenário de desinformação permanece 
na contemporaneidade e provoca graves impactos para a 
população brasileira. Tal fato é afirmado tendo em vista que 
conteúdos sem veracidade transformam o brasileiro em um 
cidadão alienado e irresponsável com a saúde, prejudicando até 
mesmo o Estado. Logo, é evidente a necessidade de debater 
sobre o problema com intuito de evitá-lo.
Em primeira análise, é relevante mencionar a Alegoria da Caverna, 
elaborada pelo filósofo Platão, o qual desenvolveu a história de 
prisioneiros acorrentados no fundo de uma caverna que só têm 
acesso a sombras do mundo externo e não à realidade de fato, 
sendo, pois, alienados. A metáfora de Platão relaciona-se ao fato 
de que informações inverídicas associadas à saúde podem tornar a 
população alienada e negligente. Isso foi observado diante do caso 
do médico que publicou um artigo cujo conteúdo afirmava que as 
vacinas contra sarampo causavam autismo.
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A situação em questão infelizmente fez com que diversas mães 
deixassem de imunizar seus filhos. Em suma, fica claro que as 
notícias falsas são como as sombras da caverna, que distorcem a 
realidade e deixam as pessoas presas em sua ignorância.
Em segunda análise, cabe afirmar que a irresponsabilidade da 
população que confia em informações falsas pode aumentar a 
probabilidade de surgirem epidemias capazes de prejudicar a verba 
governamental. Esse cenário ocorre, já que, sem vacinação, por 
exemplo, doenças como rubéola e sarampo serão facilmente 
espalhadas entre os brasileiros, o que provavelmente exigirá um 
gasto elevado para tratar as pessoas enfermas. A partir do contexto 
mencionado, é importante citar que, de acordo com o médico 
Dráuzio Varella, em uma entrevista publicada pelo Youtube, os 
indivíduos devem ter mais responsabilidade sobre o próprio corpo, 
não sendo a saúde apenas uma preocupação do Estado. Nesse 
sentido, percebe-se a necessidade de a sociedade ser menos 
alienada e agir conforme a fala de Dráuzio.
Portanto, a fim de combater as notícias falsas na área da 
saúde, médicos voluntários – devido à responsabilidade que o 
profissional da saúde possui com a qualidade de vida populacional 
– necessitam proporcionar debates sobre o tema por meio de 
campanhas, as quais devem ocorrer nas redes sociais e precisam 
desmentir as informações sem veracidade. Essas campanhas 
devem também ter o apoio de referências como o médico 
Dráuzio Varella. Assim, será possível evitar a desinformação, que é 
aparentemente histórica na área da saúde.
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